mundo e vida
O SANTUÁRIO - Conto da Ginjinha Nos alvores da mocidade designou-me a boa fada para um lugar de "barman" numa daquelas casas que já vão caindo em desuso, mas que foram pontos de encontro obrigatórios para boémios desta benquista Lisboa. Algumas ainda existem com o nome de Ginjinhas. O ara do mister situava-se junto do celebérrimo Parque Mayer, outro lugar que as musa jamais deixarão de proteger, pelo que esse cantinho de Lisboa tem sido fonte de inspiração a boémios, poetas, pintores, prosadores e que seu eu?... Talvez mesmo a escroques, numa miscelânea do sagrado com o profano. Acumulando com o afã dos estudos, orgulhosamente servia as ginjinhas, popularizadas em vozes de oiro, como a de Amália ou Hermínia por exemplo. Servia-as a pessoas famosas e não famosas. Ministros, vendedores de jornais, estudantes, pintores, escritores, artistas, turistas, criminosos e criminologistas. Considerava vantajosa experiência de viver rodeado de gente de todas as classes sociais. Ex