Mundo e Vida
SARGENTO PINEDO Há homens que marcam as nossas vidas, pelo lado positivo, chefiando-nos, talvez por uma certa percepção de nos entenderem. Aconteceu com o então Furriel Pinedo, que na vida militar tinha passado a comandar a Secção de Armas Pesadas a que pertencia. Já mobilizados para a Guerra do Ultramar, em 1961, aguardámos ordem de embarque, como adidos, no quartel de Infantaria 4 em Faro. Naturalmente, o trabalho principal era o dos exercícios de adaptação ao conflito armado que nos esperava. Havia-os de toda a ordem, quer físicos ou outros. Aconteceu um dia, nos habituais períodos e 45 minutos, o preenchimento de um foi, tomar conhecimento de como funcionava um novo rádio transmissor. O Furriel Pinedo deu a explicação e depois, fez perguntas sobre a forma como tinha sida apreendida a sua mensagem. Ninguém fora capaz de dar uma definição convincente, até que chegou a minha vez. Muito naturalmente, falei do rádio teoricamente de tal maneira que o próprio Pinedo se entusiasmou. Fique