Mudando pra ser feliz

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

2012/2013

2012 veio me consumindo.
Não foi tempo só de coisas ruins, eu seria injusta com ele.
Foi tempo de muitas realizações, como a reconquista do ballet e a conquista no zouk.
Foi tempo de boas novas, de saber, há muito pouco, da volta de alguém que quero muito bem.
Foi tempo de me reconhecer alegre, especial e querida por muitas pessoas.
Mas também foi tempo de mágoas, de dores, de separações, de decepções e quebra de confiança.
Doeu e dói tudo que está acontecendo. Machuca pela sensação de incompetência que tantas vezes já descrevi aqui.
Mas quero continuar a crer que o melhor ainda está por vir.
E para reforçar, em mim mesma, esta ideia, vou deixar neste post as fotos daquilo que me trazem, ainda que tímida, esta esperança.

Rio das Ostras,  o meu eterno paraíso e refúgio...

Meu reencontro com o ballet rendeu...


Uma Rainha Má no espetáculo de final de ano... DESAFIO MASTER.

O anjo que nasceu para completar e iluminar minha vida... 
Faz um ano que Deus me fez tia deste Arthur...


De volta às corridas em 2013...

E também à natação com os Melhores da Madrugada...


 

Em 2012 além do Zouk e do Ballet, mais um ano de apresentações no aniversário do EDCP - 6 anos!


Vou voltar a recarregar as energias no lugar mais especial que minha Cidade Maravilhosa oferece...

 Projeto iniciado em 2012: taekwondo. Que renderá frutos de disciplina e autocontrole com o meu novo Mestre...

 Viagens que me trarão momentos de alegria e paz em meio aos dias de caos que podem acontecer em 2013...

 Não me abandonar mais em 2013, porque isto também faz parte da minha qualidade de vida...


E continuar acreditando SEMPRE nisso:  O MELHOR AINDA ESTÁ POR VIR.

Bjs
Mima D.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O abismo não tem fundo

E porque eu caí, e continuo caindo, é que eu percebo isso.
Mas não importa, sei que uma hora isso acaba, e como o mar é meu lugar, sei que este abismo tem água no fundo.
E é nesta água que vou me recompor, ressurgir, afundar e de novo emergir, revigorada, plena, realizada, forte.
E mostrarei a quem amarrou a pedra ao meu pescoço para que eu afundasse, que eu sou mais que isso.
Não gosta do que eu escrevo? Acha que são as minhas palavras que prejudicam uma imagem deturpada que acredita ser perfeita de um negócio que não é o mesmo de 30 anos atrás? OK.
Fique com a imagem, com o negócio, com os clientes errados, com os funcionários displicentes.
Mas não me humilhe, como fez, na frente de todos, só para impor sua posição.
Porque eu sei das minhas falhas, mas também sei da minha capacidade. E se as minhas palavras lhe incomodam, acredite, minha ausência para fazer as coisas acontecerem será muito mais danosa.
O que os clientes pensam? Sinceramente, hoje eu não dou a mínima.
Infelizmente do sobrenome eu não posso me livrar, mas a partir daquela segunda feira que fui tratada como alguém que só traz prejuízo, que é imatura, infantil, e que expõe ao ridículo um lugar perfeito, eu me livrei deste lugar que me fez mal.
É complicado não trabalhar, principalmente pra mim, que dediquei 16 anos da minha vida àquilo. Mas certamente é menos doloroso que a lembrança do que me foi dito, em voz alta para impor uma autoridade sem sentido.
Não desejo mal, porque infelizmente ainda amo muito duas pessoas que deixo ali. Mas de mim não contem mais com o apoio. Não contem mais com a boa vontade, muito menos com a dedicação, e nunca mais com o trabalho.
Se acha que o que eu escrevo denigre a imagem perfeita do seu trabalho, vejamos se a falta do meu trabalho em silêncio, sem sorrisos, sem ser sociável, mas sempre competente e prestativa não trará muito mais prejuízos.
Muita coisa vai mudar. Pra mim sobretudo. Dinheiro, casa, padrão de vida, ritmo...
Mas se tiver que ser, vai ser.
Nunca pensei que teria que ser assim, mas foi. E hoje tem quatro frases que precisarão virar lemas na minha vida:
O que é pra ser, vigora.
Há males que vem para o bem.
O melhor ainda está por vir.
Eu quero, eu posso, eu consigo.

Bjs
Mima D.

PS: Também tem muitas coisas boas que me aconteceram nos últimos tempos, e como a decisão de voltar a escrever aqui permanece, vou atualizando aos poucos isso...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Das muitas coisas em pouco tempo - Atualizado

"Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo."

Tive que abrir este post com Clarice Lispector porque senti uma necessidade enorme de ter minha companheira solidão de volta. E esta é uma vontade que tem se tornado dia a dia mais intensa, mais massacrante, mais insistente em mim.

Tem muita coisa me devorando por dentro e gritando no meu ouvido "como você pode ser tão estúpida e deixar que a sua felicidade dependa dos outros, mesmo que estas pessoas sejam importantes pra você? NINGUÉM é mais importante que você mesma!!!" E ainda assim eu me vejo repetindo os mesmos erros, por medo de decepcionar as pessoas, de não ser aceita, de me criticarem pelos meus atos e minhas decisões.

E com isso volto a me esquecer e adoecer aos poucos, envenenando a alma e o corpo com a apatia, a auto piedade, a irritação constante.

O três de maio deste ano foi atípico:
Ignorei o trabalho, simplesmente não fui. Já que ninguém se importa de fato comigo, a não ser se consigo ou não fazer o que esperam de mim, então qualquer
coisa podia esperar para o dia seguinte.
Ganhei meu perfume favorito de quem não esperava.
Desliguei o telefone de casa e não atendi nenhuma chamada no celular.
Recebi muitas mensagens, muito carinho das mais diversas pessoas, e me senti feliz com isso.
A Lilly retribuiu um gesto simples meu com um um post adorável. A Ana Martins não me deixou esquecer que tudo passa. A Amélie me fez uma grata surpresa, voltando a tempo de me dar parabéns! A Priscilla fez coro no meu desejo de aniversário.
Fiz a minha terceira tatuagem, minha árvore da vida, com meu número sagrado e minhas triskles de proteção e invocação à Deusa.
Levei bolo pra aula de dança e fui muito festejada por todos que ali estavam. Me senti mais uma vez querida.
E terminei o dia jantando comida japonesa, cansada, mas com a sensação de que vivi um dia para mim e não para os outros.


Nova tattoo, em 3/5/2011

Claro que a vida tem que voltar ao normal, e apesar de ter prometido pra mim mesma, depois de começar a segunda feira com um stress enorme no trabalho, que iria tirar estes dias de folga e me cuidar, voltei ao trabalho na quarta.
Deixei de lado os bailes depois de um fim de semana de aborrecimentos em casa. Já que esperam de mim a máscara. Ela será usada. Que seja por um tempo enquanto os pensamentos e as ações não se organizam dentro de mim. Que seja apenas para não ser constantemente recriminada. Que sirva apenas de escudo para que eu possa me fortalecer e enfrentar o novo caminho.
Mas assim terá que ser por um tempo. Vou sentir muita falta. Porque assim como nas aulas, ali eu me sentia livre, podia ser eu mesma. Mas se for para me aborrecer menos, assim será.


Sandálias para dançar, e parecer um pouco menos 'menino'...


Escrever. Fazer as aulas. Malhar. Correr.
Minhas válvulas para os dias de pressão.
E que tudo se resolva dentro do prazo que determinei.
Que EU resolva o que me incomoda dentro dos próximos 115 dias.

Atualizando:
Neste sábado me permiti praticar um ritmo diferente na dança: zouk. Pra quem dizia que nunca iria querer fazer, porque há muita torsão, muitos cambrès, muita sensualidade, me saí muito bem no aulão.
Quem sabe me anime a fazer estas aulas que o Garrido (um encanto de professor, por sinal) denominou de 'zouk light'.
Pra quem, como eu, criou um pré conceito sobre a aula, vale a pena experimentar esta.

Alunos, bolsistas e ao centro o professor Diego Garrido, no aulão lançando sua novidade: Zouk Light

Bjs

domingo, 3 de abril de 2011

Dias que não acabam

Sem posts por pura falta de disposição, vontade, ânimo e tempo.
Assunto não falta, é verdade. Mas me parecem tão confusos e tão sem solução momentaneamente que eu nem quero falar sobre eles.
Eu volto em breve, porque preciso.
Bjs

quarta-feira, 16 de março de 2011

Faz sentido...

Ainda em momentos tensos - muito tensos - no trabalho e na vida.
Triste por algumas coisas e pessoas.
Mas tentando me equilibrar numa corda bamba, como diz um amigo.

E a frase de hoje veio a calhar:

Egoísmo não é viver como a pessoa deseja; é pedir que os outros vivam como ela.

Talvez meu grande erro consista em estar realmente sendo egoísta. Chances are.

Bjs

PS: Muito obrigada pelo carinho, Flor de Lótus, Cinthya, Verônica, Ana Martins, Long Haired Lady, Nathy... saber que vocês estão por aí torcendo por mim já faz toda diferença.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A felicidade, o incômodo, a impossibilidade momentânea - Post longo

Invertendo a ordem do título, a impossibilidade momentânea é de escrever tudo que preciso, com a frequência que me faria bem, me aliviaria.
Mas o trabalho, o cansaço e o desânimo me impedem. Mas isso é temporário. TEM-PO-RÁ-RIO. Vou tomar as rédeas da minha vida. Desta vez de forma definitiva, porque não posso mais continuar assim.

O incômodo ainda se dá pelo conflito dentro de mim. Onde há momentos em que me sinto bem, em que acho que mereço ser feliz, que sou uma pessoa que faz bem aos outros e que tenho todo direito de viver a minha vida do jeito que eu quero. E momentos em que vejo as pessoas me olhando, me criticando por não conseguir sorrir o tempo todo, por estar chateada com coisas que eu não consigo resolver (mas sequer tentando perceber meus motivos para isso), pessoas que são importantes para mim me cobrando que eu seja quem elas querem, mas sem me darem espaço para ficar bem, nem me ajudarem a conseguir isso. Por mais que eu tente, não tenho conseguido descobrir solução para essa situação na minha vida. E os efeitos são visíveis, a alergia não melhorou, muito pelo contrário, e isso me enlouquece.

A felicidade é por um motivo que comecei a falar no post anterior, e que tem a ver com uma pessoa que, apesar de todas as brigas desde muito novas, eu AMO DEMAIS: minha irmã mais nova vai ter um bebê! Vou ser TIA!!!!

É o tal conflito porque eu a amo e estou numa alegria sem tamanho por ela realizar um sonho, mas angustiada porque sempre houve comparação entre nós (ela é muito extrovertida, sempre de bom humor, alegre, falante, linda, loira de olhos azuis... e eu justamente o oposto!) e agora ainda mais, porque as pessoas vão cobrar de mim que eu demonstre estar feliz por isso, e esqueça todos os meus problemas porque afinal, minha irmã vai me dar um sobrinho...

E por causa deste amor que tenho por ela é que estou me esforçando para não ficar tão azeda. Nem de cara amarrada. Pelo visto será mais uma das máscaras que terei que usar, antes, durante e depois do Carnaval.

No entanto a alegria é verdadeira.
E vou desejar que sempre que eu estiver ao lado dela, seja mais um daqueles meus 'momentos fora do mundo real', como tem sido minhas aulas de dança e as aulas voluntárias. Porque ela merece.

Bjs

PS:

- Minhas metas estão no buraco, na gaveta. Quer sejam as físicas, as relacionadas ao lado profissional, ao lado pessoal, ao lado espiritual. O arquivamento delas não foi proposital, mas aconteceu e tenho que reverter este quadro, antes que seja tarde demais. Vou aproveitar o Carnaval pelo menos para (re) relacioná-las e poder visualizar melhor onde estou, o que já consegui e onde ainda quero, posso e vou chegar em todos os campos.

- Há muitas fotos que quero colocar aqui, principalmente as que mostram que sou, sim, uma pessoa que sabe sorrir. Também vou usar o Carnaval pra isso.

- Quando digo que as pessoas me veem como alguém constantemente de mau humor, preciso explicar que são aquelas que convivem comigo sobretudo no ambiente de trabalho, ou nos momentos logo após sair dele. No trabalho tenho sido alguém que não existe, só cumpre um papel que está me consumindo. Mas sei que não sou desta forma porque desde que me entendo por gente, sou considerada por quem quer que se aproxime de mim com dificuldades, alguém que está disposta a ajudar, não importa como. E ontem, uma vez mais, tive duas manifestações doces deste carinho que demonstram por mim. Só tenho a agradecer ao Marco por ter sido o autor da frase da semana e ao Alan por continuar insistindo em mim, apesar de tudo.

- A noite terminou em brigadeiro. Meu atual, antigo, imemorial vício. De microondas, feito pelo Bruno. Como ele mesmo disse, uma das suas 'especialidades' desde os tempos do teatro. Agradeço a ele também pela noite mais doce.





terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Um colo e duas decisões

Hoje tudo que eu mais queria era um colo. Daqueles que a gente não precisa dizer nada, só deitar e se sentir aconchegada, querida, segura.
Há muito tempo venho adiando duas decisões, em duas esferas distintas da minha vida. E volta e meia sou confrontada por mim mesma, e acusada de uma covardia sem limites por não tomar nenhuma delas.
Hoje foi um dia assim, de confronto e incômodo.

Olho ao meu redor e percebo que minha insatisfação e impaciência só fazem aumentar, por um motivo mais que justo, afinal não tomo a decisão de mudar aquilo que sei que não funciona mais para mim. Isso é ruim para mim, mas pior ainda para os que me cercam: família, amigos, colegas de trabalho ou de aula. É a nuvem negra que insiste em pairar sobre mim e que consequentemente afasta os outros.

Nem no lugar onde me sinto bem fui capaz de ter sorrisos verdadeiros. E olha que foram mais de três horas rodeada de pessoas que considero demais, algumas se esforçando bastante para arrancarem um sorriso deste corpo. E conseguindo em alguns momentos.

Mas de fato, por mais que eu adore estas pessoas, isto é apenas um cicatrizante temporário. A sutura definitiva e que estancará o sangue que teima em sair destes cortes só virá com a tomada das decisões neste dois campos.

E mais uma vez me convenço de que o tempo delas serem tomadas já passou faz tempo, e que se eu não fizer isso o quanto antes, vou viver presa àquilo que me dói, me angustia e me deixa assim como hoje. Mais uma vez, me fazendo sentir uma pessoa muito, muito pior do que eu sei que sou, e que sou capaz de ser.

Preciso ter um pouquinho só de tempo para ordenar os pensamentos que estão mais confusos que nunca. Um tempo comigo, para mim, de egoísmo puro, mas necessário.
E preciso que isto seja o mais breve possível, antes que os momentos ruins se tornem regra e não exceções, e que algo menos saudável se manifeste na minha vida novamente.

Hoje peço mais coragem e determinação que paciência ou calma. E muita ajuda a Deusa, porque sozinha tem sido impossível.

Bjs

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Fé em Deus

Muito, muito, muito trabalho. E a agonia de sempre em achar que nada vai dar tempo, mas ralar até o último segundo pra poder dar conta.
E me estourar (por dentro e por fora) por causa disso. É fogo, mas POR ENQUANTO é a minha vida.
Mas isso um dia vai passar. vai acabar. Tenho fé que vai.
E como a fé não me abandona, a trilha musical é dele, que ao menos a voz me acalma e me alegra:

Fé em Deus
(Diogo Nogueira)
Composição: Flavinho Nogueira

A luta está difícil, mas não posso desistir
Depois da tempestade, flores voltam a surgir
Mas quando a tempestade demora a passar
A vida até parece fora do lugar
Não perca a fé em Deus, fé em Deus
Que tudo irá se acertar
Pois o sol de um novo dia vai brilhar
E essa luz vai refletir na nossa estrada
Clareando de uma vez a caminhada
Que nos levará direto ao apogeu
Tenha fé, nunca perca a fé em Deus

Pra quem acha que a vida não tem esperança
Fé em Deus
Pra quem estende a mão e ajuda a criança
Fé em Deus
Pra quem acha que o mundo acabou
Pra quem não encontrou um amor
Tenha fé, vá na fé
Nunca perca a fé em Deus

Pra quem sempre sofreu e hoje em dia é feliz
Fé em Deus
Pra quem não alcançou tudo que sempre quis
Fé em Deus
Pra quem ama, respeita e crê
E pra aquele que paga pra ver
Tenha fé, vá na fé
Nunca perca a fé em Deus

Aquilo que não mata só nos faz fortalecer
Vivendo aprendi que é só fazer por merecer
Que passo a passo um dia a gente chega lá
Pois não existe mal que não possa acabar
Não perca a fé em Deus, fé em Deus
Que tudo irá se acertar
Pois o sol de um novo dia vai brilhar
E essa luz vai refletir na nossa estrada
Clareando de uma vez a caminhada
Que nos levará direto ao apogeu
Tenha fé, nunca perca a fé em Deus

Pra quem acha que a vida não tem esperança
Fé em Deus
Pra quem estende a mão e ajuda a criança
Fé em Deus
Pra quem acha que o mundo acabou
Pra quem não encontrou um amor
Tenha fé, vá na fé,
Nunca perca a fé em Deus

Pra quem sempre sofreu e hoje em dia é feliz
Fé em Deus
Pra quem não alcançou tudo que sempre quis
Fé em Deus
Pra quem ama, respeita e crê
E pra aquele que paga pra ver
Tenha fé, vá na fé, nunca perca a fé em Deus


Quando tudo acalmar eu volto.
E mantendo a fé pra não cair no meio desta caminhada difícil...


Bjs


domingo, 26 de dezembro de 2010

Ocupar a mente e o corpo para esquecer o que maltrata a alma e o coração

Baile do branco hoje. Se eu me diverti? Bastante. Dancei muito, ri muito, mais uma vez me senti bem entre pessoas que gosto e que, quero acreditar, gostam de mim. A cada dia que passa, a certeza de ter feito a escolha certa ao buscar a dança como uma forma de me conectar ao mundo, só faz aumentar.

Olhar todos dançando, fazer parte daquilo, me superar aos poucos, e quem sabe um dia ter isso no sangue, como meu atual professsor, alguns dos bolsistas, ou como estes dois aqui embaixo, não me deixa qualquer dúvida...



(Despedida do meu antigo professor, Drack, com a professora dele, Ana Paula, em outubro/2006)


Mas confesso que as aulas, e os bailes ainda são uma fuga para o que não tenho resposta, e aí me pego olhando meu perfil em uma das redes sociais, e relembro que ainda tenho assuntos sem solução:

"Aquilo que não me mata só me faz mais forte."

"Nichts anderes macht aus."

"Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma.
As pessoas esquecem umas das outras com tanta facilidade.
Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado.
Longe dos olhos, longe do coração. Pois é." (Caio F. Abreu)

"Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade.
Interrompidas.
Um passo para a frente e cem para trás.
Retrocessos.
Descaminhos.
E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro." (Caio F. Abreu)


Hoje o banho de mar logo cedo me ajudou a deixar boa parte do que me incomodava ser levado pelas ondas. E percebi que devo estar perto dele bem mais vezes, para me sentir mais leve.

Mas nem isso foi o suficiente. A chegada da segunda feira, a volta à rotina no trabalho, o incômodo daquilo que não consigo ainda mudar, tudo isso dificulta manter o efeito dos bons momentos.
Sei que uma única coisa neste instante ajudaria a me sentir em paz. Mas quanto a isso, não há nada que eu possa fazer. Não pelo menos hoje, agora.

Enquanto isso, vou enganando a mim mesma, fingindo que sou feliz, como diz a música.

Bjs

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Às vezes é mais difícil

Dias bons, dias ruins, dias mais ou menos.
Hoje é um destes.
Num esforço mais que humano, tentando me manter de pé com todas as contrariedades aos meus planos de menos trabalho.

“Na minha opinião, existem dois tipos de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar”. Érico Veríssimo

“A saudade é a presença dos ausentes”. Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac

Bjs

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Há felicidade, sim. Mas o luto é essencial.

De tudo que tem acontecido ultimamente, não posso ser completamente ingrata e negar aquilo que me dá alguma esperança em dias melhores.
Que a ausência e o silêncio, postos a contragosto no lugar onde deveriam existir palavras e presença, ainda incomodam, não resta dúvida. Machucam, magoam, ferem por dentro. Mas contra isso não há como seguir lutando, então creio sinceramente que o luto, o assimilar a perda, o deixar a ficha cair, serão fundamentais.
Li há pouco tempo um texto que tratava desta fase.
Muitas pessoas tentam ocupar o tempo ou o coração, para não precisarem pensar ou sentir algo com uma perda. E assim passam de um momento ao outro sem lapsos, mas também sem aprendizado, pois geralmente nestes lapsos é que se encontram os ensinamentos que precisamos.
O luto nunca é fácil.
Neste mesmo texto li algo sobre prazos para viver este luto, algo em torno de nove meses, segundo a cultura oriental. Para nós, nove meses é o tempo de gerar uma nova vida.
Avaliando estes dois pensamentos, hoje parei e fiz uma escolha para conseguir seguir adiante depois da decepção com quem eu jamais acreditei que pudesse ser capaz de agir como tem agido. O luto vai servir para crescer, durante nove meses, uma nova vida. Nove meses para aceitar, entender, chorar, sofrer. Depois, parir esta amargura, revolta, tristeza, decepção. E deixar ir sem olhar pra trás.
Processo iniciado, vida que segue atrás de pequenos prazeres. Dias difíceis merecem compensações, e já que de todos os lados tem surgido mais e mais abismos, vale construir pontes: novos companheiros de caminhada que tragam luz para dias sombrios.
Estes eu tenho encontrado quando escrevo aqui (obrigada a cada uma das meninas que dedica um tempo para me ler), e nas tão faladas aulas de dança de salão.
Aulas que tem sido muito especiais, todas elas, pois mesmo nos dias em que a vontade é de me enfiar no mais profundo buraco e dele nunca mais sair, é nelas que encontro os sorrisos - de todos, incondicionalmente - e as palavras de incentivo que faltam em tantos outros momentos do dia, e da vida.
Cansativo? Muito - saio de todas as aulas derretida pelo calor da Cidade Maravilhosa, pela proximidade com o outro, pelo cansaço do corpo ao final de um longo dia.
Difícil? E como! Aulas de segunda a quinta e mais uma aula extra duas vezes por semana são só pra quem ainda tem menos de 20 anos, o que não é meu caso faz teeeempo... Fora isso os passos, coreografias e tudo mais que exigem a concentração e paciência que, admito, estão bem escassas em mim. Mas é uma questão de treino e perseverança...
Se eu quero sair ou abandonar? Nunca mais. A alegria (e a massagem no ego, claro) ao ser 'disputada' pelos bolsistas, mesmo sendo apenas uma dama iniciante, o prazer de receber elogios de progresso do próprio professor, o bem estar que sinto naquele lugar, isso faz esquecer qualquer pensamento em desistir.
O que acontecerá de agora até setembro do próximo ano, quando luto acabará? Não faço idéia.
Mas uma coisa é certa: vou manter em mente que sempre poderei viver instantes de experimentar a sensação de liberdade e felicidade plenos.
E são estes momentos que me darão forças para não desistir nos meses que virão.
Bjs

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Volta... e nova ida

Terça de madrugada cheguei de Bs.As., pegada forte essa de ter que ir trabalhar no mesmo dia...
Mas não tinha jeito então fui, trêbada de sono, e aguentei até as 22h acordada (quer dizer, mais ou menos acordada).
Quarta e hoje não tive trégua no trabalho - só pra constar, eu deveria estar DE FÉRIAS - e ontem não consegui ouvir sequer o despertador para ir a academia. Hoje já um pouco melhor, consegui nadar bem, e encarar o trabalho menos lerda.
Ainda não consegui parar pra organizar as fotos e os fatos pré, durante e pós viagem, e depois de amanhã pego outro vôo rumo ao segundo destino. Nem a mala está arrumada.
Vida que segue, não consegui desligar do trabalho, mesmo sabendo que meu esforço não significa nada pra ninguém, e assim estou deixando de fazer algo que me daria prazer, que é me preparar para a viagem, e estou me consumindo num trabalho que só me causa desgaste. Vá entender o porque faço isso comigo mesma...
O que de bom tem acontecido é que ando ganhando mais e mais o carinho dos e das bolsistas da dança. E me divertindo muito! Acho que em dezembro já vou encarar o desafio de fazer aulas de também terças e quintas, na turma de iniciantes igual a minha. E amanhã já fui intimada para ir ao baile. Isso é que me dá dor de barriga só de pensar...
Vou contando os dias, mas sem muita animação. Quando voltar aproveito pra por esta 'casa' em ordem.
Bjs

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um bichinho me mordeu...

Claro que nem tudo continua um mar de rosas estes dias - também seria pedir demais não ter TPM nenhum dia do mês - mas se pesar bem, tenho tido bastante coisas para me deixar mais animada que desanimada.

Tive a estreia do meu presente, abrindo a semana passada com série nova na academia. Aliás, que série foi aquela??? Mas tudo bem, é por uma boa causa: rumo ao corpo que me pertence! Só mesmo meu professor pra achar que eu quero ficar sarada igual as meninas de vinte anos, mas vou enganando ele bem: a calça 42 já me serve e estou bem perto da segunda meta física em menos de um mês. Que venham minhas recompensas!!

Minha terceira meta em relação a livros ainda não foi batida porque nem peguei no Símbolo Perdido, mas em compensação li Eu sei que vou te amar do Arnaldo Jabor em menos de uma hora, já que era bem pequeno.

As aulas de dança tem sido ótimas, apesar de ainda estarmos insistindo em um único ritmo que, diga-se de passagem, nem é o meu favorito mas, vá lá, tínhamos que começar por algum. Esta sexta talvez me arrisque a ir no baile, ainda mais se as meninas do trabalho puderem me acompanhar. Comprei uma sapatilha nova para as aulas, quero ver se testo na próxima.

E por falar em atividades físicas, andei indo a umas aulas de tae kwon do, só para acompanhar, e ando pensando seriamente em fazê-las. Amei o jeito do professor, a simplicidade do lugar, a simpatia dos alunos e de todas as pessoas que conheci por lá. Só estou pensando seriamente em entrar por uma questão de tempo, senão vejamos: musculação segunda, quarta e sexta das 5:30 às 6:40 da manhã, com complemento às terças e quintas de 5:30 às 6:00 quando começa a natação que vai até às 7:00, segunda e quarta, dança das 19:00 às 20:00, com bailes às sextas 20:00. Se encaixar o tkd será às terças e quintas das 20:00 às 21:30, e sexta, das 20:00 às 21:00... sei lá, estou achando meio complicado demais, e cansativo também. Quem sabe daqui a mais um mês ou dois...
Circuito MRTKD 2007

Apesar de ter me prometido reduzir o ritmo no trabalho, não tem sido muito fácil cumprir. Hoje saí já passando das 19 horas, e com a irritação no auge por não ter sido um dia tão produtivo quanto eu gostaria, mas enfim, que se há de fazer se nem tudo é como a gente quer.

Mas algumas coisas podem ser sim, e estes dias estive pensando por diversas vezes em reencontros. Reencontros entre amigos que o tempo e a distância afastaram mas que continuam morando nos corações uns dos outros. Este sábado acontecerá um deles, será com três amigos que dizia serem meus 'três mosqueteiros', pois surgiram de repente vida e ficaram tão especiais que hoje não me vejo sem eles na minha vida.
E como uma coisa leva a outra, ando amadurecendo a ideia de provocar um encontro entre dois grupos que também marcaram muito minha vida: a galera da UERJ e os meus loucos apoiadores do TC, os Discípulos de Fazolo.
Com os primeiros será uma nova tentativa no espaço de mais de um ano, já que a primeira reuniu apenas quatro pessoas, apesar da promessa de pelo menos umas dez... Já com os Discípulos, será um bom exercício de convencimento, mas que estou certa, renderá ótimos frutos: se foram loucos o suficiente para embarcar num projeto mais louco ainda como aquele que propus há quase sete anos, um simples reencontro será moleza...

Conversation class, de onde saíram as maiores amizades e amores que tenho até hoje

Os tão famosos Discípulos de Fazolo, com seu mestre, em Um Natal Literário

Alguns dos colegas de UERJ na foto com beca para formatura

Ai, ai... agora falando de coisas nem tão agradáveis assim, nos próximos dois domingos tenho prova. Deveria ter estudado, mas admito que me falta paciência pra resolver os problemas que tenho, que dirá para sentar e estudar. Mas vou botar ordem nesta bagunça e tentar sair mais cedo nos próximos dias do trabalho (como desde o início do mês deveria estar acontecendo) e ver um pouco que seja da matéria para as provas. E claro que o resultado vai ser o melhor possível (pensamento positivo, lembra?).

Bjs,

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

É bom demaaaaais... Muita coisa boa acontecendo!

Faz tanto tempo que não posto e tanta coisa aconteceu meste mês inteiro que estive fora que acho que o post vai ficar E-NOR-ME e se bobear vai até cansar!!

Mas vamos pela ordem inversa das coisas: hoje estou muuuuuuuuuuito feliz comigo mesma!!!
Voltei à aula de dança, conforme tinha prometido e mais uma vez tive a certeza de que AMO MUITO TUDO ISSO!!!Claro que voltei ao básico do básico, ainda estou bem fora do meu corpo ideal pra dançar, mas só de estar ali, sentindo a música e fazendo os passos que parecem morar dentro de mim quando ouço os ritmos já me deram a sensação de bem estar que há muito eu havia esquecido.E como uma criança que ganha um brinquedo novo é que estou me lançando mais uma vez a esta vida... vou começar devagar, duas vezes na semana, mas os planos já estão formigando aqui dentro para voos mais audaciosos.


Minha próxima aquisição, by kerche & kerche

Uma outra coisa boa que aconteceu é que finalmente estou conseguindo levar minha alimentação a sério, e estou cuidando melhor da minha saúde. O diagnóstico médico diz que terei que conviver com certas coisas pela vida afora, então, já que é inevitável, que eu procure ao menos mudar aquilo que me deixou chegar tão perto da beira do abismo.
Tenho ido há mais de 20 dias a academia regularmente, levado almoço e lanches decentes para o trabalho, emagreci um pouco, estabeleci metas práticas x prazos realistas x prêmios por merececimento para minha saúde e estou batalhando por mim mesma, já que se eu não fizer, ninguém fará.



Uma das recompensas pelos objetivos atingidos será passar mais algumas horas quietinha na cadeira do tatuador (by HK9)


E pra coroar as mudanças para melhor, finalmente a partir de hoje consegui a minha redução da jornada de trabalho (claro, isto implica, consequentemente em redução de salário, mas do jeito que eu estava, o salário excelente no fim do mês não adiantava de nada...). Isso veio depois de um momento de profundo desespero, onde eu não encontrava nenhum caminho que pudesse me tirar da mesma beira de abismo que eu estava por causa da saúde.

É um círculo vicioso: trabalho ruim adoece, a doença não me deixa a fim de continuar trabalhando, cada dia que acordava para ir ao trabalho era como se estivesse indo para uma tortura, e aí me tornava cada vez mais e mais amarga e doente, e por aí estava indo minha vida.
Demorou para que eu decidisse exercitar um dos melhores dons que minha Deusa me ofertou e colocasse no papel tudo que estava me fazendo adoecer e como eu gostaria que a situação mudasse, dentro da realidade minha e do escritório.

Não vou dizer que agora eu trabalho no melhor lugar do mundo e que os problemas simplesmente desapareceram, mas a verdade é que eu tirei um imenso peso das costas e me sinto menos sobrecarregada e culpada em não fazer de tudo muito para as coisas não darem errado.
Festa de aniversário do Gabriel, NO TRABALHO! Ele é o funcionário mais alegre e alto astral que já passou pelo escritório: não tem um dia que não chegue sorrindo, dando bom dia pra todo mundo, cantando. Até meu pai se rendeu ao jeito dele, e olha que isso é raro no ambiente de trabalho...


E vamos combinar que algumas horas a menos farão toda diferença para conseguir tempo e me dedicar aos estudos (lembra o alemão, os concursos, o inglês, o espanhol, a engenharia elétrica e por aí vai??), e pra provar que o negócio é sério, até uma escala de atividades diárias eu montei para garantir que vou efetivar as mudanças planejadas.


Além disso mais algumas coisas aconteceram e ainda vão acontecer, não com menos importância, mas que merecerão mais destaque um pouco mais a frente, tais como o replanejamento das minhas aulas voluntárias aos sábados (devo assumir a coordenação do nosso curso junto à professora adjunta do CCS UFRJ e vamos conseguir bem mais infraestrutura e apoio para os alunos), há pelo menos a expectativa de três encontros entre grupos diferentes de antigos amigos (da faculdade, das aulas de conversação e do curso de formação de professores) e quem sabe eu ainda consiga sacudir outros, de outros grupos, para viabilizar mais encontros, estou dando aulas particulares de inglês (exercitando um lado desconhecido meu). E isso são só algumas das coisas...

E claro, tem os detalhes da casa, que por sinal são tantos que às vezes nem sei por onde começar.

Estou pensando em seguir a ordem: comprar guarda roupas novo, tirar as roupas do armário do escritório, chamar um marceneiro para ver se é possível fazer um lugar para o micro DENTRO deste armário, aproveitar a visita do marceneiro e pedir para ele eliminar um dos armários planejados da cozinha e mudar a geladeira de lugar, por o fogão onde hoje está a geladeira, voltar com o botijão de gás para baixo da pia e ganhar mais espaço para a lavanderia, vender a escrivaninha do micro se conseguir montar dentro do armário, comprar estante em nichos para os livros e por tudo no escritório, esvaziando as estantes da sala e vendendo depois, e aí comprar uma TV de 32" pra sala, colocar num rack arrumadinho, e aí estaria tudo mais ou menos ao meu gosto... :)

Exigente? Um pouco, mas já que é pra sonhar, façamos a coisa certa!!!

Vou terminando por aqui, afinal é assim mesmo, ficar tanto tempo sem escrever faz de mim uma locomotiva desgovernada até que tudo volte ao normal... ainda tem muito assunto, mas vou guardando para um próximo post!

Bjs