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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Justiça poética

Sabe tão bem, não é?

Não tenho que reclamar, contestar, nem escrever carta. É só esperar.

Há quem diga que vem com a volta do correio. Outros falam de pagamentos ou de Karma . . .

Pode levar dias ou anos (é melhor não esperar sentada) mas vêm sempre.

Eu nem quero saber se é o carteiro, o contabilista ou o Chi . . . não falha.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O meu cadilho

Ao contrário do que muita gente possa julgar, a expressão “Quem tem filhos tem cadilhos” não quererá dizer que quem tem filhos tem problemas (Deus nos livre e guarde). Não podiam estar mais longe da verdade. São as crianças que nos salvam de uma vida insípida e rotineira, ou da tragédia de uma vida caída em desgraça, perdida nas noites, com os sentidos ofuscados pelas luzes de néon e pelos vapores de álcool que pairam no ar.
O que declara, e isso será facil de comprovar por quem os tem, é que quem tem filhos tem cadilhos, atilhos, atacadores, baraços, fios, cordéis, cadarços, correntes, linhas, ataduras e muitas fitas e elásticos, cor-de-rosa se for uma filha.

Cadilhos s. m. pl. 1 franjas; 2 preocupações; cuidados (Porto Editora)

Esta reflexão surgiu-me a propósito da auto censura a que estoicamente me submeti. Fosse eu uma pessoa livre e sem amarras, sem preocupações relativamente a brotos que ainda não sabem dizer inconstitucionalidade (quem sabe se algum dia o conseguirão escrever) e estaria eu agora a “malhar em ferro quente” (expressão que analisarei noutra ocasião), como tão bem o sei fazer, sobre tudo o que se tem passado por aqui.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Borbulhas

Aqui às voltas com umas borbulhitas que julgo devidas ao chocolate que tenho comido. Reflectindo com os meus botões, chego a uma brilhante conclusão: O acne juvenil, irreflectidamente atribuído às hormonas, é, nem mais nem menos, consequência das carradas de doces que os adolescentes comem (e quem diz doces diz hamburguers, batatas fritas, pão com manteiga, açucar e canela, etc...).