Na verdade tudo teve a ver com a entrada em vigor em França da proibição de utilização do véu muçulmano nas escolas.
Considero que sob a capa igualdade dos direitos das mulheres existe aqui um completo equívoco do que são os direitos das mulheres, para além duma xenofobia que vem crescendo do Norte para o Sul da Europa.
A igualdade dos direitos das mulheres faz-se pelo seu direito à educação à cultura e pelo seu direito a viver de acordo com os seus ppróprios valores, inclusive as suas crenças religiosas - nunca pela imposição de regras exteriores mas pela assunção de ideais intrínsecos, pelo assumir do seu ser único. A proibição do uso do véu irá criar infelicidade naquelas mulheres que o usam com gosto e com vaidade, raiva nos patriarcas que defendem o seu uso e afastamento da comunidade onde se inseriam e algumas mulheres não irão progredir nos estudos, ficando diminuídas na sua capacidade de trabalho e de desenvolvimento pessoal aumentando a sua dependência... Deve lutar-se é para que as mulheres muçulmanas tenham direito ao ensino ao conhecimento e ao emprego, para que as mulheres muçulmanas que forem contra o uso do véu fiquem munidas de meios para libertar-se dele... Porque não usar na escola e ter que usá-lo à saida da porta e em casa é um contra senso.
E de que é uma medida xenófoba não tenho qualquer dúvida - a cruz pendurada não tem qualquer significado, nem a proibição da mini-saia em certas escolas ocidentais ou empregos públicos e privados, nem a obrigatoriedade do fato, a proibição de pircings e tatuagens vistosas, a cor da pele, as dimensões da silhueta, os concursos públicos e as cunhas, o exercício constante do assédio sexual, as horas para além do horário não pagas, os despedimentos na gravidez, a chantagem emocional... tudo isto são condutas virtuosas e respeitadoras do igual direito das mulheres nos países ocidentais, por exemplo em França.
E até parece que a barba dos judeus não tem significado religioso nem outros símbolos de religiões ou culturas menores, de seitas... E até parece que os políticos franceses estão mais preocupados com a felicidade e igualdade das mulheres muçulmanas do que em prevenir a influência da cultura muçulmana no mundo cristão, leia-se no mundo em que do feudo são senhores.
Se enquanto seu domínio não está em perigo abrirem brechas na cultura muçulmana, o inimigo irá perdendo a força e mesmo que se torne maioritária a sua força bruta de trabalho não terá cabecilhas à altura de disputarem o castelo.
Quero ser livre e quero que todos o sejam.
Não quero que me imponham regras no vestir, costumes que não são meus e respeito os dos outros.
Quando os outros povos, nomeadamente o mundo árabe, se começava a habituar e a aceitar o modo de vestir das mulheres ocidentais, os calções, a cabeça descoberta os ombros destapados etc. a Europa regride no tempo e decide interferir na sua vestimenta. E logo a França, lugar inspirador de tantas revoluções positivas para a modernidade.
Sei que este assunto não é pacífico nem tem que o ser.
Eu vejo a questão deste modo e penso que a aproximação entre muçulmanos e cristãos não se faz deste modo, crendo que a sua aproximação seria benéfica para a humanidade, tornando mesmo os respectivos cultos mais autênticos.
Considero que sob a capa igualdade dos direitos das mulheres existe aqui um completo equívoco do que são os direitos das mulheres, para além duma xenofobia que vem crescendo do Norte para o Sul da Europa.
A igualdade dos direitos das mulheres faz-se pelo seu direito à educação à cultura e pelo seu direito a viver de acordo com os seus ppróprios valores, inclusive as suas crenças religiosas - nunca pela imposição de regras exteriores mas pela assunção de ideais intrínsecos, pelo assumir do seu ser único. A proibição do uso do véu irá criar infelicidade naquelas mulheres que o usam com gosto e com vaidade, raiva nos patriarcas que defendem o seu uso e afastamento da comunidade onde se inseriam e algumas mulheres não irão progredir nos estudos, ficando diminuídas na sua capacidade de trabalho e de desenvolvimento pessoal aumentando a sua dependência... Deve lutar-se é para que as mulheres muçulmanas tenham direito ao ensino ao conhecimento e ao emprego, para que as mulheres muçulmanas que forem contra o uso do véu fiquem munidas de meios para libertar-se dele... Porque não usar na escola e ter que usá-lo à saida da porta e em casa é um contra senso.
E de que é uma medida xenófoba não tenho qualquer dúvida - a cruz pendurada não tem qualquer significado, nem a proibição da mini-saia em certas escolas ocidentais ou empregos públicos e privados, nem a obrigatoriedade do fato, a proibição de pircings e tatuagens vistosas, a cor da pele, as dimensões da silhueta, os concursos públicos e as cunhas, o exercício constante do assédio sexual, as horas para além do horário não pagas, os despedimentos na gravidez, a chantagem emocional... tudo isto são condutas virtuosas e respeitadoras do igual direito das mulheres nos países ocidentais, por exemplo em França.
E até parece que a barba dos judeus não tem significado religioso nem outros símbolos de religiões ou culturas menores, de seitas... E até parece que os políticos franceses estão mais preocupados com a felicidade e igualdade das mulheres muçulmanas do que em prevenir a influência da cultura muçulmana no mundo cristão, leia-se no mundo em que do feudo são senhores.
Se enquanto seu domínio não está em perigo abrirem brechas na cultura muçulmana, o inimigo irá perdendo a força e mesmo que se torne maioritária a sua força bruta de trabalho não terá cabecilhas à altura de disputarem o castelo.
Quero ser livre e quero que todos o sejam.
Não quero que me imponham regras no vestir, costumes que não são meus e respeito os dos outros.
Quando os outros povos, nomeadamente o mundo árabe, se começava a habituar e a aceitar o modo de vestir das mulheres ocidentais, os calções, a cabeça descoberta os ombros destapados etc. a Europa regride no tempo e decide interferir na sua vestimenta. E logo a França, lugar inspirador de tantas revoluções positivas para a modernidade.
Sei que este assunto não é pacífico nem tem que o ser.
Eu vejo a questão deste modo e penso que a aproximação entre muçulmanos e cristãos não se faz deste modo, crendo que a sua aproximação seria benéfica para a humanidade, tornando mesmo os respectivos cultos mais autênticos.