Benfica arrisca porta fechada
O Benfica arrisca realizar
jogos à porta fechada na Luz, pelos incidentes verificados após a
partida com o Sp. Braga, para a Taça da Liga (2-3, nos penáltis),
realizada a 27 de fevereiro. Segundo apurou o CM, a Comissão de
Instrução e Inquéritos da Liga vai abrir um processo e só o faz agora
porque foi no sábado que teve conhecimento das agressões de que foram
alvo assistentes de recinto desportivo (stewards) por parte de adeptos
do Benfica, através das imagens de videovigilância emitidas pela SIC.
(in CM)O Benfica publicou um comunicado hoje, que transcrevo abaixo.
Onde ficou a deontologia?
Comunicado: Antena de “aluguer”
Ponto
prévio a tudo quanto mais à frente vai ser exposto: o Sport Lisboa e
Benfica condena, como sempre condenou, qualquer tipo de violência.
A SIC apresentou, no passado sábado, um “exclusivo” no seu principal bloco informativo. O exclusivo não resultou de qualquer trabalho jornalístico, resumiu-se apenas à transmissão de imagens que foram “entregues” a um jornalista da redacção da SIC no Porto. A SIC limitou-se a reproduzir imagens que alguém tinha interesse em que fossem difundidas.
Ao contrário do que mandam as normas deontológicas que regem a profissão, a SIC avançou com as imagens sem que de forma idónea pudesse constatar coisas tão básicas como se as imagens tinham sido previamente seleccionadas e editadas, o tempo e as circunstâncias das mesmas. Também teria ficado bem à SIC avisar os telespectadores que as imagens lhes tinham sido facultadas.
Foi pena a SIC não ter querido fazer um trabalho exaustivo sobre a violência nos campeonatos nacionais de futebol deste ano e o seu denominador comum: Braga B-Leixões, Braga B-Belenenses, Vitória de Guimarães B-Braga B, Braga–Paços de Ferreira e, ainda este fim-de-semana, o Braga B-Sporting B.
Posto isto, fica claro para o Sport Lisboa e Benfica que:
a) A SIC prestou no sábado, de forma assumida, um serviço a alguém;
b) Que não quis fazer um trabalho sério sobre a violência no futebol português;
c) Que o Ministério Público deve investigar as imagens difundidas pela SIC em forma de antena de “aluguer”, as suas causas, o enquadramento em que tudo aquilo se verificou, mas também o crime que está por detrás da exibição dessas mesmas imagens.
Mais um frete a alguém. O que eles não fazem para ganhar!
A SIC apresentou, no passado sábado, um “exclusivo” no seu principal bloco informativo. O exclusivo não resultou de qualquer trabalho jornalístico, resumiu-se apenas à transmissão de imagens que foram “entregues” a um jornalista da redacção da SIC no Porto. A SIC limitou-se a reproduzir imagens que alguém tinha interesse em que fossem difundidas.
Ao contrário do que mandam as normas deontológicas que regem a profissão, a SIC avançou com as imagens sem que de forma idónea pudesse constatar coisas tão básicas como se as imagens tinham sido previamente seleccionadas e editadas, o tempo e as circunstâncias das mesmas. Também teria ficado bem à SIC avisar os telespectadores que as imagens lhes tinham sido facultadas.
Foi pena a SIC não ter querido fazer um trabalho exaustivo sobre a violência nos campeonatos nacionais de futebol deste ano e o seu denominador comum: Braga B-Leixões, Braga B-Belenenses, Vitória de Guimarães B-Braga B, Braga–Paços de Ferreira e, ainda este fim-de-semana, o Braga B-Sporting B.
Posto isto, fica claro para o Sport Lisboa e Benfica que:
a) A SIC prestou no sábado, de forma assumida, um serviço a alguém;
b) Que não quis fazer um trabalho sério sobre a violência no futebol português;
c) Que o Ministério Público deve investigar as imagens difundidas pela SIC em forma de antena de “aluguer”, as suas causas, o enquadramento em que tudo aquilo se verificou, mas também o crime que está por detrás da exibição dessas mesmas imagens.
Mais um frete a alguém. O que eles não fazem para ganhar!