Época 2015/16

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Assembleia muito importante

A Assembleia-Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional que está a decorrer hoje é, ou pode ser, muito importante para o futuro do futebol português. Nada será como dantes!
Discute-se o modelo competitivo dos campeonatos nacionais da 1ª e da 2ª Liga que irá vigorar a partir da época 2014/15 porque irá entrar o Boavista no principal campeonato.
Será aprovado o modelo actual com o alargamento de 16 para 18 clubes, ou a proposta meio complicada de campeonatos de inverno e de verão, onde nem todos jogarão contra todos?

Resultado da Assembleia de hoje:
A Liga aprovou esta quinta-feira, em Assembleia-Geral, o aumento do número de equipas para 18 na edição 2014/15 do principal campeonato português.

Fruto da reintegração do Boavista, a competição passará a ter mais duas formações em relação ao que sucede atualmente. A prova será, assim, disputada a duas voltas com 34 jornadas.

A dúvida, neste momento, passa por saber de que forma se irá processar esse alargamento: se aumentando o número de formações que descem do primeiro para o segundo escalão; ou aumentando o total de clubes que ascenderão da 2.ª Liga.

Na mesma AG, foi chumbada a proposta de alteração do modelo competitivo por larga maioria, que previa mudanças de fundo na estrutura atual.

Um aliado inesperado

O presidente da Liga de Clubes está a afrontar o "sistema". Quem diria?

«Só o Benfica conseguiu romper posição abusiva da Olivedesportos»
«O presidente da Liga, Mário Figueiredo, denunciou hoje, na Comissão Parlamentar de Ética, Cidadania e Comunicação, o que considera ser «uma operação de concentração no mercado audiovisual», «posição abusiva de mercado» e «violação das regulamentações comunitárias da ocorrência» no que às transmissões televisivas dos jogos da Liga e 2.ª Liga diz respeito.

Este tema deu já origem a uma queixa à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), em Outubro último, e a contestação subiu de tom com a anúncio da intenção da ZON e PT partilharem 50 por cento do capital da Sport TV.

«A ZON e a PT, através da Meo, controlam 90 por cento do mercado de distribuição de televisão. No acordo existente, existe uma cláusula de confidencialidade em que se prevê a não concorrência entre ambos os operadores. Uma espécie de Tratado de Tordesilhas aplicado ao audiovisual. E a Olivesdesportos de Joaquim Oliveira tem uma posição de monopólio de mercado, já que compra direitos televisivos dos clubes e tem posição acionista relevante nos mesmos», frisou.

Segundo Mário Figueiredo, os contratos celebrados com os clubes são suscetíveis de serem anulados, com base na «longa duração dos mesmos - oito a dez anos - e direito de preferência para o futuro, o que na prática perpetua a situação dominante e abusiva da Olivedesportos, ao arrepio de todas as normativas europeias da Concorrência». O problema é que, mesmo que sejam anulados, não há alternativa. E o único a encontrá-la foi o Benfica.

«O Benfica foi o único clube com capacidade financeira para romper com este abuso de posição determinante da Olivedesportos. Não quis renovar o contrato e não tinha com quem negociar, pelo que não lhe restou outra opção que não incluir os seus jogos no seu próprio canal televisivo», diz Mário Figueiredo.

O presidente da Liga defende a concentração na Liga da venda dos direitos televisivos dos clubes, «por pacote, a mais do que um operador, com regras claras e que otimizem as receitas». «Segundo um estudo que encomendámos, numa situação de concorrência e mercado livre, com venda em concurso e por pacotes de jogos, os direitos televisivos poderiam render entre 120 e 147 milhões de euros, o dobro dos 60 milhões atuais».

Queixa para Bruxelas
Face a este quadro, Mário Figueiredo anunciou que o departamento jurídico da Liga está a preparar uma queixa às autoridades de concorrência da União Europeia e que espera apresentar na Assembleia da República uma proposta de Lei para que os direitos televisivos sejam negociados de forma centralizada pelas Ligas, «à semelhança do que acontece em Itália».

«Mas isso só avançará se a ERC se opuser a esta fusão de PT e ZON na Sport TV e existir concorrência. De nada adianta termos direitos centralizados se depois temos apenas um possível comprador, que exerce monopólio e dita as regras».»

Sorteio das competições 2013/14

O sorteio das competições profissionais da próxima época, nomeadamente das 1ª e 2ª Liga e ainda da 1ª fase da Taça da Liga, realizar-se-à no dia 4 de Julho no Porto.

Estou curioso

Mário Figueiredo, presidente da Liga de Clubes, concedeu uma extensa entrevista ao Record.
Dos vários temas abordados, achei mais interessantes os que reproduzo abaixo.

«R – O Benfica é um novo player no mercado, pelo que poderá financiar outros clubes se lhes comprar os direitos de TV. Isso não levanta questões de transparência?

MF – Compreendo a pergunta mas, como imagina, não vou criticar o comportamento de um filiado da Liga. A questão é que o Benfica não tinha alternativa. Face à cláusula de direito de preferência da PPTV, a única hipótese de não assinar contrato era pôr os direitos no seu próprio canal. Isso sustenta empiricamente a nossa queixa.

R – Concorda com a nomeação de árbitros estrangeiros para jogos mais importantes do nosso campeonato?

MF – Isso é uma falácia. Temos árbitros de nível mundial e devemos trabalhar sempre na ótica da transparência. É preciso profissionalizar um quadro fixo de 12 árbitros de topo que deve fazer uma experiência na 1.ª Liga durante um ciclo de quatro anos. Assim, apitam sem constrangimentos, como é a ameaça de descida de categoria. Por outro lado, um árbitro de top não pode terminar a carreira aos 45 anos só porque atingiu a idade limite. Se tiver condições, deve continuar a arbitrar.

JOAQUIM EVANGELISTA – Apesar de a Liga alargar para três os momentos de controlo financeiro, o incumprimento salarial continua a ser recorrente. Ao admitir como comprovativo de pagamento as “declarações de quitação assinadas pelos jogadores”, a Liga coloca o ónus no jogador e aceita ser “driblada”. Quando pretende acabar com este expediente e exigir os recibos de vencimento ou comprovativo de transferência?

MF – Faço minhas as palavras do presidente do Sindicato e tomo a pergunta como um desafio: iremos colocar essa solução em AG, pois também acho que os jogadores são o elo mais fraco e não posso receber declarações de quitação sabendo ou intuindo que haja contradeclarações a dizer que o valor em dívida irá ser pago em data posterior. Não pode ser. Os clubes têm passado por muitas dificuldades – e devo tirar o meu chapéu ao Sindicato, uma vez que temos procurado resolver em conjunto muitos problemas –, mas é preciso moralizar o futebol. Vou propor essa alteração ao regulamento, exigindo mais documentos e não apenas a declaração de quitação.»

O presidente da Liga tem um novo desafio pela frente: a reformulação dos quadros competitivos para a época 2014/15. Sobre a mesa está um modelo inovador que o dirigente, de 46 anos, vai apresentar aos clubes em AG que se realiza no final do mês...

RECORD – Trouxe a Portugal o guru dos modelos competitivos. O que vai mudar nas ligas profissionais?

MÁRIO FIGUEIREDO – Temos pela frente o desafio da reintegração do Boavista e pretendo aproveitar esse momento para promover uma mudança que seja sobretudo uma oportunidade para desenvolver o nosso futebol. Por isso convidei a Hypercube – empresa holandesa que se dedica há muitos anos ao desenvolvimento de quadros competitivos com base em análises científicas da performance global – para nos ajudar a criar um novo modelo de competições.

R – E então que trazem de novo?

MF – Pedi uma solução que tivesse em conta um conjunto de princípios. O primeiro, manter o efeito locomotiva dos clubes grandes no futebol português; o segundo, permanecer no top do ranking da UEFA; o terceiro, criar condições para uma melhor performance das nossas equipas nas provas da UEFA e se possível até diminuir o quadro competitivo, de forma a reduzir o número de jogos destas equipas no campeonato nacional. Simultaneamente, aumentar o número de jogos das equipas que não vão às competições europeias. Outro dos pilares essencial é aumentar o número de adeptos nos estádios.

R – Mas neste momento o que está sobre a mesa é o alargamento e não o emagrecimento da 1.ª Liga...

MF – Não dei essa questão como fechada. O que pedi foi uma solução para as nossas competições de acordo com os pilares que enunciei.

R – No entanto, parece ser consensual que a redução para 16 clubes não trouxe vantagens...

MF – A principal crítica que se faz quando se fala no alargamento é que podemos estar a trazer para a 1.ª Liga clubes mais fracos – não é o caso do Boavista, que até pode ser considerado do “quadro europeu”, pelo que só corremos o “risco” de ter um clube que não é do top ten.

R – Mas a sua convicção é de alargar, manter ou reduzir?

MF – A soberania sobre esta decisão é dos clubes. A mim compete-me fornecer aos clubes o maior número de elementos com base científica que lhes permitam tomar uma decisão ponderada e sustentada.

R – O modelo proposto é replicado do holandês?

MF – Não. A Hypercube propôs vários modelos, até aqueles já existentes – entre os quais o holandês, é verdade, assim como o escocês com 12 equipas a 3 voltas –, e deu conta das performances que têm a vários níveis: desportivo, financeiro, comercial. E apresentou um modelo inovador.

R – Pode levantar a ponta do véu?

MF – É um modelo em que beneficiamos das vantagens de ter 18 equipas e não sofremos os consequentes inconvenientes. Quero dizer com isto que os clubes de topo jogam mais vezes entre eles; permite que esses mesmos clubes joguem só 28 jornadas em vez de 30; permite-lhes também que beneficiem de uma pausa em janeiro – entre 15 dias a três semanas, à semelhança do que acontece na Alemanha –, o que faz com que quando se entra na fase mais importante das competições europeias as equipas tenham mais reservas de energias. Foi o que se verificou esta época com o Bayern e o B. Dortmund, que aniquilaram completamente os espanhóis. Aliás, nessa altura será possível saber já o nome de uma das equipas que irá à Liga dos Campeões da época seguinte, podendo investir nesse sentido. Ou seja, com este modelo os nossos melhores clubes poderão jogar mais vezes entre eles e com as melhores equipas do nosso campeonato, mas também permite que os emblemas do meio da tabela tenham mais jogos – em vez de 30 passam a fazer 36 ou 38 jornadas.

R – Explique lá como se saberá em janeiro o apurado para a Champions da época seguinte?

MF – Isso não posso dizer. É algo inédito e que acaba por ser uma grande vantagem em relação a todas as outras ligas. Eu próprio fiquei surpreendido. No dia 19 (quarta-feira) voltaremos a ter um encontro no qual, em função dos “inputs” que os clubes deram e dos formulários que preencheram e nos quais atribuem percentagens a vários itens (desportivo, comerciais, assistências) de acordo com os seus interesses, ser-nos-á apresentado o modelo final.

R – Os adeptos torcem o nariz a paragens no campeonato. Acha que essa proposta vai ser bem acolhida?

Os clubes de topo jogam 28 jornadas em vez de 30 e beneficiarão de uma paragem no início do ano

MF – O campeonato não vai parar, apenas aqueles que estão nas provas europeias terão uma pausa. Aliás, nesse quadro, os clubes que não se encontram na UEFA farão 36 a 38 jornadas.

R – Admite promover competição no Natal e no Ano Novo, a exemplo de Inglaterra?

MF – Desde que estou na Liga que tentei introduzir jogos a 28 e 29 de dezembro e era meu objetivo que se disputassem jogos no Natal. Isso vai ser ponderado. Uma das ideias que estamos a preparar para apresentar na assembleia geral vai no sentido de podermos oferecer um produto novo e atrativo ao adepto que vive no estrangeiro. Assim, a seguir aos sorteios da nossa Liga e das provas da UEFA, poderemos definir o calendário com exatidão, isto é, saber quem joga com quem e em que datas. Desta forma, será possível oferecer um pacote viagem/jogo que permita a um adepto do Benfica ou do FC Porto que vive em Londres ou Genebra poder comprar atempadamente um bilhete “low cost” de avião e um bilhete “low cost” para um jogo do clube da sua preferência. Nesse sentido estamos a trabalhar com as autoridades de turismo nacionais.

R – O alargamento surge em resultado da necessidade de reintegrar o Boavista. Acredita que o clube do Bessa vai reunir condições?

MF – Vai depender de muitos fatores. É a chamada “one million dólar question”. Sabemos que o Boavista, fruto de ter sido relegado para as competições não profissionais, ficou numa situação financeira muito complicada. Mas tem uma oportunidade para se ajustar em termos económico-financeiros e poder discutir com os seus credores uma política de recuperação da SAD, de maneira a que dentro de um ano consiga cumprir os requisitos. Estou convencido que se todos os credores e parceiros do futebol tiverem boa vontade de ajudarem na reestruturação financeira, haverá condições para receber na 1.ª Liga um clube centenário como o Boavista.

R – Há também um modelo novo para a 2.ª Liga. Como é?

MF – Na última época passámos de 16 para 22 clubes, com a incorporação das equipas B, e de 240 para 462 jogos. Houve um aumento de 96 por cento de jogos!

R – Que custos teve esse salto?

MF – Em termos de arbitragem foi mais 1 milhão de euros e 1,5 milhões de custos de realização de jogos.

R – Desequilibrou muito o orçamento da Liga?

MF – Todos os custos duplicaram e afetaram as contas da Liga. Mas vemos a situação como um investimento e não como um custo.

R – Voltemos ao modelo...

MF – Verificámos que ter 460 jogos por época é demasiado e dispendioso. Um dos problemas é também as fracas assistências. E essa é uma das nossas preocupações. O futebol para ser sustentável tem de ser uma pirâmide. O problema é que não é isso que temos. O que temos são 16 equipas na 1.ª Liga, seguido de um alargamento exagerado para 22 e outro exageradíssimo para 80 clubes na base. Temos que transformar esse desenho. Assim, e de acordo com o consenso que gerou, iremos ter uma 2.ª Liga com 24 clubes, divididos em duas fases. Uma primeira de cariz mais regional dividida em Norte e Sul – Coimbra será a divisória, atendendo à distribuição geográfica dos clubes.
As equipas a partir do meio da tabela classificativa terão mais jogos, podendo realizar 36 ou 38 jornadas


R – E as ilhas?

MF – Os clubes da Madeira entram no Sul e os dos Açores no Norte.

R – Segue-se então uma 2.ª fase...

MF – Passam os melhores de cada uma das zonas para discutir os lugares cimeiros e os restantes para lutar pela permanência na 2.ª Liga. A prova terminará com playoffs, de forma a manter o interesse até final e também de modo a incentivar a performance positiva dos clubes. Isto é, pretende-se que as equipas entrem em campo sempre para ganhar. Não podemos promover uma prova que beneficie as equipas que metem o autocarro à frente da baliza. Quero acabar com isso. Se houver esse incentivo ao longo de toda a competição – o que se traduz também a nível económico e de assistências –, também teremos um melhor futebol e mais competitivo, com as equipas a jogarem para a frente e com mais incerteza no resultado. Teremos assim duas ligas altamente competitivas e interessantes até ao fim.

R – O objetivo imediato é tornar viável a 2.ª Liga já esta época...

MF – Pois, temos de aguentar mais um ano.

R – E o último já foi muito penoso para os clubes...

MF – Sim, mas está também em discussão a reformulação da fase inicial da Taça da Liga. Ultimamente já não havia grupos mas sim eliminatórias no arranque da competição. Estamos a tentar reduzir ao mínimo o número de jogos das equipas da 2.ª Liga nessa fase da prova para contrabalançar o excesso de desafios no campeonato. Parece-me evidente que o aparecimento das equipas B foi benéfico. Repare que o título de campeão da 1.ª Liga foi decidido por um rapaz que o FC Porto repôs na sua equipa tirando partido da sua utilização nos B.

Como dizia em título, estou curioso sobretudo em saber como será o modelo do campeonato da 1ª Liga na época 2014/15. Isto porque ele diz que em Janeiro pode ser conhecido um dos representantes na edição seguinte da Liga dos Campeões, diz que os "grandes" podem jogar mais vezes entre eles, apesar da Liga ser composta por 18 clubes sem o consequente aumento de jogos. Disse ainda que a Taça da Liga também pode estar em perigo e que poderá haver uma paragem de 2/3 semanas em Janeiro para as equipas que estão nas competições europeias.

Zangaram-se as comadres

«O suposto golo de Óscar Cardozo - que originou o falso 3-2 - no recente Benfica-FC Porto ainda não está esquecido.
Depois de, nesta segunda e terça-feira, dois jornais terem escrito que o "golo-fantasma" do paraguaio consta nas estatísticas no portal da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, a entidade reagiu.
A Liga critica a postura da Olivedesportos, empresa ligada aos dois jornais em causa, e explica que Cardozo já marcou 14 golos (número que aparece no site) nesta época, quando somados os jogos de campeonato e Taça da Liga.
Comunicado da LPFP:
"Na sequência da notícia “Site da Liga insiste no golo de Cardozo”, divulgada no site do jornal O JOGO, no dia 14 de Janeiro de 2013, e da notícia “Golo-fantasma de Cardozo continua a contar para a Liga”, publicada na página 33 da edição de dia 15 de Janeiro de 2013 do Jornal de Notícias, vem a Liga Portugal esclarecer:
De acordo com os relatórios de jogo, até à 14ª jornada da Liga Zon Sagres, o jogador Óscar Cardozo marcou treze golos nesta competição. No jogo da 2ª jornada da 3ª fase da Taça da Liga, Cardozo marcou um golo. Deste modo,  em ambas as competições, o jogador totaliza catorze golos marcados esta época.
Esta campanha caluniosa de desinformação e mentira contra a Liga Portugal tem sido levada a cabo pelos meios de comunicação social pertencentes ao grupo Controlinveste, do mesmo grupo da Olivedesportos.
Sem princípios éticos, apreço pela liberdade, respeito pela verdade e independência jornalística, esta campanha apenas serve os interesses monopolistas e anti-concorrenciais da Olivedesportos, colocando em causa a liberdade de imprensa.
Órgãos de comunicação social detidos por quem não respeita a verdade, a ética e a independência jornalística perdem credibilidade, leitores e ameaçam a democracia. 
A Liga Portugal rege-se pelos princípios da transparência, verdade e liberdade, denunciando veementemente este tipo de campanhas mentirosas."» (in Relvado)

Com a Liga e a Olivedesportos em guerra é caso para dizer que as comadres se zangaram!

Cumpram-se os regulamentos

O Sporting só jogará esta 6ª feira com o Videoton e por isso quer adiar o jogo da próxima 2ª feira com o Benfica.
Segundo eles, não se cumprem as 72 horas entre o final do jogo de 6ª e o início do jogo de 2ª feira.
O regulamento da Liga diz, "Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo dessa competição à quinta-feira em território nacional tem direito a que o jogo seguinte na competição nacional não se realize na sexta-feira e sábado seguintes à realização daquele jogo internacional".
Se o Sporting tivesse jogado esta 5ª feira, o jogo com o Benfica poderia ser jogado no domingo, aliás à semelhança do que aconteceu no jogo Sporting-Sp. Braga, mas a Liga optou por marcá-lo para 2ª feira. Agora querem o quê? O Benfica tem culpa da má drenagem de Alvalade?

Investiguem tudo por favor

Oxalá a LPFP investigue tudo e não apenas as declarações de Rui Gomes da Silva.
Investiguem o porquê das declarações e por favor investiguem também a arbitragem toda.
Mas  sei que infelizmente isso não acontecerá porque não têm coragem.

Duvido que passe na FPF

A medida que a Liga aprovou ontem sobre o empréstimo de jogadores terá de ser ratificada pela FPF.
Todos sabemos que é uma boa medida para moralizar as competições, no entanto, o timing da mesma é muito discutível porque alguns clubes já assumiram compromissos com jogadores antes de saberem que esta medida iria ser aprovada.
Concordo com ela mas acho mais justo que só entre em vigor na época 2013/14 e não já na próxima.
Será que irá "passar" pelo crivo da Federação?
Sempre me bati pela verdade desportiva, mas acho que a proibição dos empréstimos a clubes do mesmo escalão teria de ter sido conhecida mais cedo.
Vamos aguardar para ver.

E agora, o que fazer com os excendentários?

Já a partir desta época que se vai iniciar em Agosto (2012/13) não serão autorizados empréstimos de jogadores a clubes do mesmo escalão.
Não sou contra a medida porque ela visa moralizar as competições profissionais, o timing é que talvez não seja o melhor.
Concretamente no caso do Benfica já se falava na cedência de alguns jogadores excedentários a clubes da principal Liga portuguesa. E agora, o que fazer com eles, já que nem todos cabem e alguns nem estão interessados em jogar na equipa B.
A solução é emprestá-los a clubes estrangeiros.

Árbitros estrangeiros na Liga?

Foi dado o primeiro passo ao aprovarem na Assembleia Geral Extraordinária da Liga de Clubes a vinda de árbitros estrangeiros para apitar jogos das competições profissionais.
Vamos ver é se a Federação do presidente Gomes aprova!
Tenho sérias dúvidas, mas a esperança é a última a morrer.

É uma coincidência do caraças

Existem milhões de benfiquistas, mas os dirigentes dos principais orgãos desportivos são sempre, ou têm ligação com o mesmo clube.
E depois ainda dizem que a corrupção e o sistema são invenções de invejosos pelo sucesso desportivo que obtêm.

O poder do futebol volta para Lisboa

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional fica esvasiada de poder com as alterações provocadas pelo novo regime jurídico das Federações. Abaixo podem ler o porquê de algumas associações terem boicotado até ao limite a aprovação das alterações.

Mudança da disciplina e arbitragem para a federação obriga a uma alteração nas competências da entidade que organiza os campeonatos profissionais.
Os novos estatutos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) implicam que as decisões sobre castigos de jogadores/clubes e a nomeação/classificação dos árbitros passe novamente para a esfera federativa, o que obriga a liga de futebol profissional a assumir um novo papel que passa essencialmente pela defesa genérica dos interesses dos clubes profissionais e pela exploração dos direitos comerciais.
...
“A generalidade das ligas ocupa-se principalmente de estratégias comuns enquanto organizadoras dos campeonatos e da comercialização de direitos comerciais e de media, e tem as vestes de entidade patronal”, acrescenta Emanuel Medeiros, director executivo da Associação das Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL). Um relatório da EPFL a que o PÚBLICO teve acesso indica que, nas épocas de 2009-10, só na Áustria, França, Suíça e Sérvia é que as ligas assumiam todo o poder disciplinar.

Na questão da arbitragem, só mesmo em Portugal, Inglaterra, Alemanha, Escócia e Rússia é que as ligas tinham alguns poderes na nomeação e classificação de árbitros, sendo que em todas as outras essas funções cabem à federação no caso inglês, aliás, todas as questões de arbitragem são tratadas por um organismo independente, onde há representantes da liga e da federação.

A mudança que agora ocorreu em Portugal e que entrou em vigor com a tomada de posse de Fernando Gomes como líder da FPF é baseada na ideia de que é necessário que os clubes não sejam juízes em causa própria, devolvendo à Liga um papel mais próximo de entidade patronal. “Penso que a Liga fica muito esvaziada. Vai passar a ser outra coisa”, diz Cunha Leal, antigo director executivo deste organismo, para quem o modelo ideal seria todas as competências do futebol profissional estarem centradas num único organismo, independentemente de estar dentro ou fora da Federação.

“Há um esvaziamento da esfera de competências, mas isso não significa que a Liga passe a ser irrelevante, enquanto responsável pelas competições de topo”, contrapõe Emanuel Medeiros, argumentando que “não se pode dizer que a liga inglesa ou alemã sejam ligas irrelevantes na influência e capacidade de definir estratégias para valorizar o espectáculo”.

A mudança de Fernando Gomes da Liga para a Federação acentua ainda mais a sensação de que o poder se muda para a sede federativa. Mas afinal o que fica na Liga?

O organismo sedeado no Porto continuará a ser o responsável pela organização da I e II Liga, bem como pela final da Taça da Liga, a definição das datas dos jogos, as alterações dos regulamentos e o registo de contratos, embora sempre em articulação com a FPF, onde viu aumentado o seu poder: no anterior modelo tinha 100 em 500 votos na assembleia geral e agora tem 21 dos 84 delegados, passando de uma representação de 20 para 25%. “A Liga continuará a ser responsável pela verificação dos requisitos dos estádios e deverá fiscalizar todos os aspectos financeiros dos clubes e, na minha opinião, até deverá reforçar esse papel”, salienta Guilherme Aguiar, também antigo director-executivo deste organismo.

A obtenção de patrocínios é também vista como um aspecto fundamental do trabalho da Liga, assim como um papel activo na exploração de todos os direitos comerciais e de media dos clubes. A centralização da venda dos direitos televisivos tem sido um caminho em praticamente toda a Europa (Espanha e Ucrânia são as excepções), algo que Portugal só experimentou ainda com a Taça da Liga e poderá vir a alargar à II Liga.

A evolução da Liga, desde que em 1995 assumiu a organização dos campeonatos profissionais, notou-se também no perfil dos dirigentes que a lideraram. Numa primeira fase havia presidentes dos clubes (como Valentim Loureiro, Manuel Damásio e Pinto da Costa) que acumulavam a função com a presidência da Liga, algo que se alterou nos mandatos mais recentes: Hermínio Loureiro, vindo da política, e Fernando Gomes, que já tinha experimentado a liderança da Liga de basquetebol e sido responsável financeiro pela SAD do FC Porto, marcaram uma nova era no perfil da presidência, aproximando-a do que acontece na Europa, onde só excepcionalmente os líderes destes organismos são simultaneamente presidentes de clubes. (in Público)

Distracção ou propositado?

Alertado por um leitor benfiquista fui consultar o painel de espectadores da Liga. 
E então não é que já lançaram no painel a assistência do Sporting-Nacional da 12ª jornada (3º lugar, com 40.405 espectadores) e a do Benfica-Rio Ave de ontem (35.996) e não lançaram a do Benfica-Sporting da 11ª que é a melhor assistência desta edição da Liga e por isso devia estar em 1º lugar, em vez do FC Porto-Benfica (49.511) da 6ª jornada.
Curiosamente a 11ª jornada foi esquecida por completo. Além de não aparecer no ranking das melhores assistências,também não consta no item das assistências por jornada.
Distracção, esquecimento, falha humana ou propositado? A LPFP que responda!
Não sei se a referida assistência estará contabilizada no total de espectadores do estádio da Luz.

A "presidenta" da Liga

Utilizando uma palavra inventada pela presidente do Brasil, e que detesto diga-se de passagem, em vez dum presidente vamos ter uma "presidenta" na Liga.
Licenciada em direito, 37 anos, a irmã do Fernando Couto, está em alta no mundo do futebol. Durante dois meses, pelo menos, será a mulher mais poderosa do futebol português.
De que clube será a moça?

Que credibilidade tem esta Liga?

Quando o presidente da mesma, em vez de se manter equidistante e neutro, vem falar em nome do presidente dum clube, que credibilidade tem?
Imaginemos que o Benfica apresentava queixa à Liga para se apurarem responsabilidades pelo que se passou ontem em Braga. Certo que quem resolvia a questão era a Comissão Disciplinar, mas que isenção poderia ter depois do seu chefe máximo ter vindo a público desculpabilizar o Sporting de Braga.
É esta a isenção que temos na Liga de Clubes?

O esclarecimento que faltava sobre inscrição de jogadores

Muito se falou hoje na blogosfera benfiquista sobre as limitações na inscrição de jogadores estrangeiros a propósito duma notícia publicada no jornal A Bola.
Um comentador deste Blog a quem desde já agradeço, contactou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e obteve a seguinte resposta que me autorizou a publicar para conhecimento geral.

«No que respeita à sua questão, permita-me desde já informar que os Regulamentos de Competições foram alterados para a época 2011-2012, pelo que sugiro a consulta dos mesmos através do site oficial da Liga Portugal (Comunicado Oficial nº 2 - http://www.lpfp.pt/pages/inicio.aspx).

Regulamento de Competições (2011/2012)
- Nos termos do art.º 57, n.º 2, encontra-se estabelecido que "Sem prejuízo do disposto no número anterior, os clubes têm de incluir no seu plantel pelo menos oito jogadores formados localmente.".

- Estabelece o n.º 3, do referido artigo a "definição" de jogador formado localmente - "Considera-se como jogador formado localmente aquele que tenha sido inscrito na Federação Portuguesa de Futebol, pelo período correspondente a três épocas desportivas, entre os 15 e os 21 anos de idade, inclusive."

Ora, atenta a definição acima mencionada e o estabelecido no n.º 2 do artigo 57.º do Regulamento de Competições da LPFP, e sendo o documento de plantel constituído por jogadores de diferentes categorias, nomeadamente (seniores e juniores), a contabilização a realizar deverá considerar todos os jogadores que integram o plantel do Clube, independentemente da sua categoria, sendo certo que só poderão ser considerados para esse efeito os jogadores que cumpram com o estabelecido no n.º 3 do mesmo artigo.

Em suma, o plantel é composto por 50 jogadores no máximo (com as limitações por categoria que decorrem do artigo referido). Na medida em que se obriga a que haja no plantel oito jogadores formados localmente, está-se a falar de 8 em 50, e não de 8 em 27 (categoria do plantel relativa aos seniores).

Com os melhores cumprimentos,

Maria João Quintela
Liga Portugal»

Apoio a proposta

Finalmente a LPFP quer castigar mais a sério o arremesso de objectos para dentro do rectângulo de jogo.
Propõe-se no que diz respeito ao arremesso de objectos, a interdição imediata do estádio ou a realização de um a três jogos à porta fechada e multa para os casos em que daquele acto resulte uma interrupção do jogo superior a cinco minutos.
Se a interrupção for inferior a cinco minutos é proposta a aplicação de uma multa no primeiro jogo e, em caso de reincidência, a realização de um a três jogos à porta fechada ou a interdição do estádio. Se o arremesso de objectos não tiver reflexos no jogo, é proposta apenas uma multa.
O presidente da Liga pretende ainda que seja criada uma comissão de inquérito para tratar de toda a inquirição. O objectivo é separar quem julga de quem faz o inquérito, para tornar o processo mais célere e reservar a Comissão Disciplinar para decidir perante a prova que lhe for apresentada.
Fernando Gomes propõe ainda penalizar com maior dureza as declarações prestadas antes dos jogos, mas já depois de os juízes terem sido nomeados, que ponham em causa a imparcialidade e a competência técnica dos árbitros.
Muito bem, eu apoio. Só é pena que esta proposta surja no final desta época, pois já devia ter sido apresentada há um ano, depois do episódio das bolas de golfe no Dragão na época 2009/10. Mas, mais vale tarde que nunca!
Episódios como os que ocorreram no Dragão (2 vezes), no Axa e na Luz talvez não tivessem acontecido.
 

E eu a pensar que tinha sido o Benfica

Como a Liga de Clubes é tão nossa amiga e os árbitros pelam-se todos para mostrar cartões aos jogadores do Benfica, pensava que seriamos o clube com mais multas. Afinal não!
Se em multas aos jogadores fomos mesmo os primeiros, o que já esperava, o que levou os portistas ao 1º lugar e o Sp. Braga ao 2º, no que se refere a multas aos clubes, foi o comportamento exemplar dos seus dirigentes e adeptos.
Curioso o facto do Braga ser o clube que pagou mais multas (excluindo as aplicadas aos jogadores) depois do Porto.
Total das multas:
1º FC Porto -60.606 euros (clube: 51.241)
2º Benfica - 58.525 euros (clube: 37.850)
3º Sp. Braga - 52.500 euros (clube: 42.200)
Como se pode ver pelos números acima, os treinadores e jogadores do FC Porto pagaram 9.365 euros, os do Braga 10.300 e os do Benfica 20.675!!!
Indisciplinados demais os treinadores e jogadores do Benfica!

Fernando Gomes, só agora?

O presidente da Liga de Clubes pela primeira vez desde que está no cargo, apelou à calma entre os adeptos do futebol.
«O meu repto aos adeptos vai no sentido de que vão, calmamente, assistir aos espectáculos de futebol e nada mais do que isso», disse Fernando Gomes.
Pois bem, concordo, aliás todos os verdadeiros desportistas concordam, só estranho porque motivo nunca o fez antes. Não foi por falta de oportunidades.
Creio que já era presidente, embora ainda não tivesse tomado posse, quando o Benfica foi ao Porto no final da época passada e todos sabiamos que estava sendo preparado um ambiente de terror para esse jogo. Aqui na blogosfera soube-se que haviam sido compradas dezenas de bolas de golfe por adeptos portistas.
Em Novembro, novo clássico no Dragão, mais apedrejamentos, mais bolas de golfe, galinhas até no campo e nem uma palavra, nem antes nem depois. Quem tem cú tem medo não é sr. presidente?
Eu espero e desejo que não aconteça nada, para bem do futebol e dos que gostam verdadeiramente deste desporto, mas sobretudo para bem do Benfica que não quer ser punido por actos de vandalismo dos seus adeptos ou dos outros.

Regulamento não está a ser cumprido

A contratação do central Jardel levantou uma onda de contestação, sobretudo por parte de portistas e imprensa afecta ao clube azul. Porém, quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras para o ar.
A regulamentação da Liga de Clubes e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) é omissa no que diz respeito a casos de jogadores que assinem por clubes que a sua anterior equipa se prepara para defrontar. No entanto, o regulamento disciplinar das duas instituições (o artigo 53.º, no caso da Liga e o artigo 49.º, no caso da FPF), é apenas mencionada a possibilidade de um clube ser castigado se se verificar que apresentou uma equipa "notoriamente inferior ao habitual"
O castigo pode dar descida de divisão (se o jogo for da Liga) ou de eliminação (se o jogo for da Taça de Portugal ou da Taça da Liga).
O que é que aconteceu à União de Leiria? Nada, nem inquérito houve!
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