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17 de fevereiro de 2012

EU O BENY E AS MASTITES...

É minha gente, amamentar um bebê que é aficcionado pelo peito é o máximo, prazeroso, maravilhoso. Porém essa mesma amamentação que já virou até post no MMQD me trouxe alguma"s" mastite"s". Sim, MASTITES. Não 1, nem 2, mas 3, quase 4 mastites. Porque tanto azar meu deus? Porque tanta sorte de ter tanto leite mas tanto azar de ter tantas mastites? Freud não explica. Nem meu médico. Nem ninguém. Eu ouço: "-Que azar, coitada!" e é isso mesmo.
A mastite é uma inflamação nas glândulas mamárias ... quando a pessoa produz muito leite e o neném não mama tudo, os canais ficam com acúmulo de leite e "empedra", este mesmo leite acumulado é um ambiente propício para as bactérias fazerem de lá sua morada, estas que normalmente entram por alguma fissura, escoriação ou outra ziquezira no mamilo (que funciona como porta de entrada para os bichinhos agirem... nos meus mamilos tem uma placa bem grande para as bactérias escrito WELLCOME HOME MY FRIENDS!).
A primeira mastite veio quando o Beny tinha 8 dias. Depois veio uma estomatite, nada a ver com mastite, mas tive que tomar antibiótico pela 2o. vez. Depois veio a 3o. mastite, quando o Beny tinha 2 meses, e tive que tomar antibiótico pela 3o. vez. No reveillon meu peito começou a doer e eu fiquei morrendo de medo de ter outra mastite, aí tomei antinflamatório por 1 semana tirando bastante leite após as mamadas e aí passou. Ufa... desta vez não veio tão forte. E aí, quando já me sentia totalmente livre das mastites, ha 2 semanas tive minha 3o. mastite. Antibiótico pela 4o. vez. Em 4 meses.
Ela, a danada, chega como quem não quer nada, começa com uma dor no peito, que começa a ficar latente e insuportável... depois vem um vermelhão na região dolorida. Quando isso ocorre tomo um analgésico e um antinflamatório... depois vem a dor no corpo, os calafrios e o febrão. E uma sensação de estar muito doente. Fico imprestável, acamada, só parando de "moribundar" para amamentar com muuuuuuuuuuuuuuuuuuita dor. Mas alivia. Amamentar, ao contrário do que todo mundo fala, pra mim alivia o peso do peito dolorido. Dói muito, mas depois com o peito vazio a dor é menor.
E assim como ela vem, ela vai. Em 2 dias de antibiótico estou nova em folha. Com um pouco de dor para amamentar e só. Espero do fundo do coração que esta tenha sido a última. Mas não posso ter certeza. Depois da mastite vou no meu gineco/obstetra pra fazer ultrassom da mama e ver se ficou tudo bem. Porque podem acontecer abcessos e ter que fazer pulsão para tirar o pus. Felizmente (vejam como sou sortuda) nunca tive que fazer isto. Viram que sempre pode piorar né?
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Agora começa meu drama para "desmamar" o Bezerro Beny. Ele tem 5 meses. Eu sei que é super novinho ainda. Mas eu pretendo amamentar ele até perto de 7 meses. Quando ele estiver com 7 meses vou fazer uma viagem com o David e o marri, e o nosso baby Beny não vai. Então obrigatóriamente ele precisa estar desmamado até lá, para sobreviver sem a mamis por perto. Mas como é difícil desmamar um bebê que ama o peito e não aceita nenhum outro tipo de leite. Ninguém nunca me contou quão difícil seria, e eu nunca entendi quando ouvia alguma história sobre isso.
Já ofereci NAN, ENFAMIL E APTAMIL. Ele não aceita nenhum. Ele aceitou apenas 2x o meu leite na mamadeira, mas nem isso ele aceita. Trava a boca. Já introduzi o suquinho e a papa de frutas, mas tudo é bem lento e ele aceita de pouquinho bem pouquinho. Eu sei que ele vai mamar outro leite e que preciso começar a fazer a transição mas tem sido tão difícil. Até pra mim, porque dá um apego ter um bebê que ama o peito...
Com o David nada disso aconteceu porque ele desmamou sozinho. Com 5 meses já tomava 1 mamadeira de complemento por dia e como eu trabalhava fora de casa, as mamadas do meu leite eram na mamadeira durante o dia. Ele só mamava no peito de manhã e a noite. E de 5 para 6 meses ele começou a recusar as mamadas do peito e ficou só na mamadeira. Então foi algo natural, um dia ele simplesmente não mamou mais meu peito e meu leite desapareceu. Sem traumas, sem sofrimento. E tem também a preferência por mamadeiras. Para o David comprei várias da Avents e ele recusou todas. Depois dei a Dr. Browns e ele amou. Com o Beny comprei o enxoval de mamadeiras da Dr. Browns e ele detestou todas. Depois testei a NUK e ele gostou.
Já com o Beny pensar no desmame tem sido algo um pouco difícil, porque ele AMA o peito, é um gigante glutão e vem com uma voracidade de recém nacido ao peito. Sem contar que ele faz um barulhinho tão fofo (disso vou morrer de saudades) que morro de peninha de tirar o peito dele. Assim como é gostoso pra ele, é gostoso pra mim, mesmo com as minhas amiguinhas as MASTITES. Uma amiga me disse para tentar o leite NAN HA porque disse que é um leite que tem um gosto mais parecido com o leite materno e os bebês que não pegam outros leites pegam este... vou testar. Espero que role. Ainda tenho 2 meses pela frente para fazer o desmame, mas não quero fazer nada radical, quero aos poucos ir fazendo a transição para que a gente não sofra. Qualquer dica sobre desmame será bem vinda. Viu mulherada?
Ah, e se vc quer dicas sobre desfralde, a COLCHA DE RETALHOS DO MAMATRACA hoje está imperdível. E eu estou lá contando um episódio hilário que aconteceu com a gente no desfralde do David. Corre!

1 de fevereiro de 2012

A ARTE DE SE DIVIDIR...

Saber se dividir é uma arte. Se doar também. Ser mãe é exercer o amor e a doação diariamente. Ser mãe de dois é exercer além do amor e da doação diárias, a arte de se dividir também. Saber se dividir é uma arte que requer prática e habilidade. E o resultado só é obtido com algum tempo de exercício. Tenho praticado diariamente o exercício da "divisão" minha de mim mesma para os meus filhos. Na maior parte do tempo estou com um deles ou com os dois. E nos momentos em que estou com um deles preciso explicar para o outro (muito mais pro David off course) porque vou estar com o outro naquele momento. No caso do Beny tenho que dizer para o David: "a mamãe vai dar banho no Beny, mamá e colocar para dormir ok?" Algumas vezes ele entende e outras questiona o porque não posso brincar com ele de estacionamento de carros ao invés de dar mamá para o Beny?
Sempre explico que o Beny precisa ser amamentado porque ele não sabe comer uma bisnaguinha sozinho... sempre uso o exemplo da bisnaguinha porque o David ama bisnaguinha...rs E algumas vezes ficamos os 3, ou melhor os 4 (a Twiggy também) enquanto eu amamento o Beny a noite para depois colocar para dormir... ficamos juntos no micro quartinho do Beny: o David brincando no chão com os carros, ou contando histórias e eu na cadeira de amamentar com o Beny (e a Tutu no tapetinho). Esta cena é bonita mas nem sempre ideal. Porque a brincadeira do David é sempre em bom som (gritaria) e acorda ou assusta o Beny SEMPRE. Eu acabo preferindo ter um momento só meu e do Beny amamentando ele tranquilinha no escurinho pra depois ele já cair nos braços de "morfeu". Porque também acho justo eu ter alguns momentos só com ele. Sem culpa. Eu e o Beny. Assim como eu tenho meus momentos (muitos) só eu e o David. Assim explico pra ele, que já ficamos juntos vários momentos e que o Beny tem direito de ficar um pouco com a mamy também. Que é justo.
Assim vou me dividindo entre um e outro, exercendo a arte de não magoar e de não me magoar, afinal também sou pessoa. Estou fazendo tudo em nome do amor maior por eles, para eles, mas é claro que nisso cabe também ensina-los que tenho vontade própria e muito amor para eles, e que alguns momentos são de um, alguns momentos são do outro, alguns momentos são nossos e alguns momentos são só meus. Tudo bem que nos momentos só meus a culpa sempre vai vir, mas eu já aprendi a conviver com ela. A culpa nasce junto com o bebê. E cresce junto com ele também.
O Ensinamento de dividir a atenção para multiplicar o amor é fundamental. Acho que o David tem melhorado porque tem percebido que o mundo não gira somente em torno dele e que as coisas não acontecem imediatamente na hora que ele quer. Ele tem que esperar a vez dele, assim como o Beny (meu pequeno budha) espera tranquilamente pela sua vez. E tenho explicado muitas vezes que agora não dá, que ele vai precisar esperar a mamy terminar isso ou aquilo para poder atendê-lo. Ele acaba desenvolvendo sua criatividade e brincando bastante sozinho (coisa que ele não fazia antes) e falando sozinho no mundinho dele inventando brincadeiras e mais brincadeiras. Isso é super positivo. O David gosta de tudo o que é do Beny. E a gente libera. Sempre. Ele quer os brinquedos do Beny, sentar na cadeirinha treme treme, deitar no play, entrar no berço e por aí vai... o acesso é liberado. Talvez por isso a relação deles seja ótima. É claro que o David tem ciúmes, mas mais da nossa atenção do que do Beny materializado pessoa. Se o Beny da risada o David acha graça. Se o Beny me faz rir ele também acha graça. Se eu faço o Beny rir ele quer fazer também, portanto a felicidade só contagia e não atrapalha. É muito gostoso.
E assim vou provando do sabor de dividir para multiplicar. Todos os dias.
E vc, já se dividiu por amor?

9 de janeiro de 2012

A MORTE E O CALENDÁRIO

E aí o ano começou. Calmo como o ano todo deveria ser. Mas sei que isso muda. Pelo menos por enquanto, no primeiro dia pós férias eu quero manter o clima de calmaria que me acompanhou por essa temporada. Quieta, no meu pequeno paraíso, desconectada de telefone e internet. Bom pra desacelerar. Bom pra curtir as crias e a natureza ao máximo. Bom demais.
Agora força na peruca para não enlouquecer nas férias presa no apartamento com uma criaturinha de 3 anos e meio cheia de energia e muita alergia de picadas de insetos (help!) e amamentando um baby lindo fofo e gordo de 3 meses de mais ou menos 3 em 3 horas ( ou seja não dá pra fugir com o de 3 anos e meio por muito tempo por causa das mamadas do baby).
No meio de toda essa calmaria certo dia todo mundo se depara com o assunto MORTE. Cedo ou tarde ele aparece e infelizmente a morte é a única certeza que existe. Eu sempre tento "florear" um pouco sobre a morte quando o David me faz perguntas de "difíceis" respostas.
Acho que para a criança, lidar com esse assunto é um tanto quanto esquisito ou desnecessário, até que acontece com alguém que a criança conheça ou fique sabendo... então apesar de polêmico, é algo natural da vida, que eu tenho uma grande dificuldade em lidar.
Quando o David me perguntava sobre o meu pai (que faleceu há exatos 29 anos) eu sempre disse que ele "virou estrelinha". E a questão da "estrelinha" foi tomando proporções mais verdadeiras com o passar do tempo e com a evolução do vocabulário do David e das suas perguntas.
Aí este final de semana estávamos no carro indo para a casa da minha avó e ele me perguntou se ela tinha um cachorro. Eu respondi que ela tinha mas que ele já tinha morrido e virado "estrelinha" se ele não se lembrava dele, era o Buckão. Aí ele disse que se lembrava e ficou pensativo... depois me disse"
"_ Mamãe, a gente não quer que ninguém da nossa família vire estrelinha né?"
E eu disse que não. Mas que era inevitável quando as pessoas e bichos ficavam muito velhos isso acontecia. Aí ele me perguntou se a Twiggy (nossa cachorra de 9 anos) era muito velha...
Eu disse que ela era um pouco velha mas que ela ainda iria brincar muito com ele antes de virar estrelinha.
Ele me disse que não queria que ela virasse estrelinha nunca.
Eu disse que ele não precisava se preocupar porque isso demoraria pra acontecer. E que caso acontecesse nós teríamos uma outra cachorrinha pra entrar em nossas vidas e nos acompanhar.
Ele me disse que não queria nenhuma outra cachorrinha, só a Twiggy.
Assim encerramos o assunto. Fiquei pasma com as reflexões daquela cabecinha loira linda.
Eu encarei a morte muito cedo, tinha 4 anos quando meu pai morreu. E posso dizer que é muito chato lidar com isso tão cedo na vida... Eu nunca me recuperei e nunca vou me recuperar do baque da morte do meu pai em um acidente de carro aos 27 anos. Porém eu aprendi a conviver com a dor que vai amenizando a cada ano que passa. Esquecer a gente nunca esquece.
Eu espero bravamente com todo meu coração que meu filho entre em contato com a morte pelas leis naturais da vida, e que as pessoas que ele conhece e ama e os bichos também virem estrelinha só no final de uma vida bem longa e bem vivida. Isso é um desejo.
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Estou participando de um calendário delicioso criado pela Van do blog Coisas Minhas que é o CALENDÁRIO DA MAMÃE BLOGUEIRA. São 10 mães blogueiras que foram escolhidas por ela para falar sobre resoluções para 2012. Eu estarei lá no mês de julho. Passapra saber sobre tudo o que vai rolar nos mínimos detalhes. Vai ser o máximo! E o calendário será ilustrado pelo Cabelo que tem um trabalho lindo.
Feliz 2012 pra todo mundo!

26 de outubro de 2011

OS PRIMEIROS...

Um conhecido me dizia que o pior de quando se acaba de ter filhos são: "a primeira semana, o primeiro mês, o primeiro ano"... ok meio exagerado, mas eu confesso que os primeiros dias são realmente "punk" e até todo mundo se adaptar ao novo integrante da família e ele também, são dias (e noites!) de muita agitação e ansiedade. Confesso que ser mãe de segunda viagem é BEEEEEEEEEEEEEEEEEEM MELHOR! Uau, como é mais fácil! Impressiona como a gente já tá espertinha e mais descolada! Porém o que eu e o meu marri chegamos a conclusão é que o que dá trabalho quando vc tem o segundo filho é o primeiro filho. E não estou falando de crises de ciúme e malcriações não... aqui em casa o David amou o irmão desde o primeiro momento, é super carinhoso, faz carinho, dá beijinho, quer ver sempre, dá oi, tchau, tudo super ok... mas ele solicita nossa atenção o tempo todo, e como as fases são completamente diferentes, de um e de outro, a gente fica se virando nos trinta pra agradar um e atender o outro... A logística muda bastante e antes eu que tinha tempo pra fazer várias coisas minhas quando o David estava sob os cuidados da babá, agora não tenho nenhum tempo pra mim porque quando não estou com o Beny, estou com o David, e agora por exemplo estou aqui porque o Beny está dormindo até a próxima mamada que será daqui alguns minutos... Mas não vou reclamar. Os dois são dois príncipes e sou apaixonada pelos dois. Mesmo com noites insones, mesmo sem tempo pra nada, mesmo após 1 mastite e 1 estomatite, mesmo após a babá que estava com a gente desde os 1 ano e 4 meses do David ter pedido demissão quando o Beny estava com 20 dias e ter me DEIXADO NA MÃO na hora que eu mais precisava... mesmo com todos estes "PORÉNS" só posso agradecer os presentes que a vida me deu, e continua me dando... tenho dois filhos perfeitos e saudáveis, isso é tudo o que uma mãe pode querer não é mesmo? Mas o que passou neste primeiro mês além disso tudo o que eu falei acima? O Beny virou um bebê ruivo bochechudo delicioso cheio de dobrinhas, tiramos a fralda noturna do David e foi um sucesso (no momento que todo mundo falava pra não fazer nenhuma mudança, créditos todos para meu marri que iniciou o processo SOZINHO!), fizemos o Brit Milah do Beny e eu chorei litros, contratei uma babá folguista que estamos apaixonados e nossos finais de semana tem assessoria total, aprendi a dividir a atenção e constatei que o amor se multiplica, o que antes eram as sonecas da tarde do David com a mãe grávida agora são as sonecas do David com a mãe amamentando o Beny na cama... O Beny já fica mais acordado, já sabemos que ele é um bebê com bastante personalidade e que não gosta de ser muito manipulado porque fica irritado, descobri que o balde Tummy Tub é uma beleza para bebês irritados ( na época do David bebê achava esse balde uma palhaçada e hoje vejo que é um ofurô e tanto...rs), estou tentando colocar o Beny no tal do EASY da encantadora de bebês e ainda não funciona mas espero que mais pra frente funcione... E aprendi neste primeiro mês de vida do meu novo filhote que as comparações com o primeiro filho são inevitáveis, porém não fazem diferença... eu e meu marri ficamos o tempo todo relembrando que com o David era assim ou assado e 100% das vezes com o Beny é tudo diferente, então as nossas crenças vão caindo por terra novamente e vamos nos reinventando como pais do Beny. O Beny tem me mostrado coisas totalmente diferentes do que o David, que é muito parecido comigo, me mostrava. Tem me ajudado a fazer uma faxina geral nas coisas que não servem mais pra mim e pra nossa família. Tem sido uma experiência e tanto, com noites melhores e outras piores, mas agora posso dizer que nossa família está completa. Quando tiver um tempo volto de novo! beijos da mais nova mãe de dois!!!!!!

11 de agosto de 2011

RETA FINAL...

É minha gente, posso dizer que estamos, eu e baby Beny na reta final da gravidez. Faltam aí umas 5 semanas para o final da gestação, caso tudo saia como o previsto. Nesta história de gravidez e filhos eu sei que a gente não decide nada, não controla nada. Até assisti um dia um episódio engraçado daquela série "The new adventures of old Christine" e a "new" Christine estava gravidíssima e entrou em trabalho de parto no dia do aniversário da "old" Christine, e aí ela segurou o filho dentro dela até a primeira hora do dia seguinte para que não nascesse no mesmo dia que a "old" Christine... todos impressionados com a capacidade dela de controlar um momento como este e aí enfim ela "pari" o baby na primeira hora do dia seguinte e depois ela descobre que o dia certo do aniversário da "old" Christine era no dia em que o baby dela havia nascido e ela sempre mentia que era um dia antes....kkkkkkkkkk
só ficção mesmo né gente... enfim... posso dizer que agora esta reta final está bem tranquila.
-A reforma aqui de casa acabou...
-O quartinho do Beny está praticamente pronto, falta uma coisinha aqui outra ali mas já está "ok" para a chegada dele. Nossas malinhas estão prontas para a maternidade. Aqui em casa todo mundo já está ansioso pela sua chegada ...
-Eu finalizei todos os freelas que tinha que fazer, a Mamma Mini está em slow motion sem lançamento de new colection mas continuamos vendendo o pouco estoque que restou com 35% de desconto através do site e do blog (tenho ido bastante aos correios...)
-Estou com a glicose um pouco alta, não chega a ser diabetes gestacional, mas está um pouco alta e mesmo não tendo engordado muito e tendo me cuidado bastante estou fazendo uma força para evitar os carboidratos, pelo menos nas refeições. Esta gravidez inteira me deu um pouco de aversão às proteínas, e aí acabava sempre comendo uma massinha que caia melhor... nessa de evitar a carne e focar no carboidrato minha glicose pulou. Na gravidez do David minha glicose era baixinha e minha pressão era mais alta. Nesta gravidez minha pressão é ótima e minha glico tá alta... veja como uma é realmente diferente da outra! Na gravidez do David mesmo passando no amor aos pedaços umas 3x por semana pra comer 2 fatias de bolo bem GORRRRRRRRRRRRDAS eu tinha a glicose baixa e agora comendo frutas e bolos sem açúcar e comendo muuuuuuuuuuuuuuuuita salada, minha glicose ficou alta... dá pra entender?NOT!
Mas tudo bem, falta pouco, não vou estressar e tá tudo bem.
Estou curtindo muito meu filhote, estamos super próximos apesar de não conseguir fazer todos os programas com ele que exijam correr, pular, carregar de cavalinho e afins por causa da mega pança..... estamos curtindo os programas que eu consigo fazer.
Eu ouvi uma frase estes dias da dentista que levei ele que ficará guardada para sempre... ela me disse"nunca fui tão boa mãe do meu primeiro filho, do que quando estava grávida do meu segundo filho"...
Parei pra pensar naquilo e achei que faz todo sentido...
Por mais que seja maravilhoso estar grávida de novo e vivenciar as coisas de forma totalmente diferente com a sua já experiência maternal, vc sente uma necessidade de compensar seu filho pelo filhote que vai chegar, pelas coisas que ele irá dividir para multiplicar... Na minha cabeça ele irá dividir para multiplicar amor, companhia, ter um amigo para a vida toda, alguém que irá ver a família como ele vê, que ele irá partilhar desta intimidade e irá entender perfeitamente o que ele está dizendo... Porque só quem entende vc falar da sua mãe ou do seu pai é seu irmão certo? Só quem irá se lembrar das peculiaridades dos jantares e almoços em casa, dos acontecidos em viagens e eventos de família, das coisas que vc se lembra para dar risada ou chorar é o seu irmão, ou irmãos... Esta relação é única, e apesar das diferenças e infinitas brigas na infância e talvez até na vida adulta, o amor de irmãos é algo genuíno e muito especial. Seu irmão é seu amigo da vida que vc não escolheu, que veio para ficar, e que vai partilhar desta família juntinho com você.
Eu sei que vai demorar anos, uma vida ou talvez muitas vidas para o David perceber tudo isso que eu falei acima (espero que apenas poucos anos) mas estou aproveitando para curtir ele ainda como primogênito, ficar bastante com ele, dar bastante atenção, amor e carinho, para ele ficar seguro de que é amado e pra sempre será mesmo com a chegada do irmão.
Ele está mais sensível. Acho que é normal. E acho que vai ficar mais ainda. Mas espero tirar isso de letra. Quero muito que tudo o que foi difícil pra mim no começo da gravidez, seja fácil no pós parto (sonho meu?)... quero um pós parto mais light do que foi o do David, quando eu fui bombardeada por hormônios durante quase 10 meses e de repente junto com a barriga tiraram tudo de mim junto com o baby causando aquele baby blues por umas 2 semanas.... aquela misturinha de euforia e felicidade com tristeza e medo do que está vindo pela frente... Eu parecia um bicho, no seu instinto de proteção mais puro da espécie... Acho que a gente fica meio assim né?
Agora que logo mais, em 1 mês vou ser mamãe de novo, passar por aquela emoção da maternidade, a surpresa de ouvir o chorinho, de ver a carinha, de contar os dedinhos, de amamentar pela primeira vez, de dar o primeiro banho, de trazer aquele pacotinho pra casa e falar : "meu deus é nosso! inacreditável!" e aquele cheirinho de bebê se espalhando pela casa, me dá uma emoção, uma ansiedade misturada com a calmaria que insiste em ficar aqui comigo, que me faz sentar na cadeira de balanço do quartinho dele, ligar a caixinha de música e ficar ali pensando, olhando, curtindo e imaginando como será quando meu amado baby Beny chegar... querendo que meu amado filhote não sofra nada de ciúmes, nem um tiquinho e ainda me ache a mãe amada dele...
Passa muito rápido, ontem mesmo estava grávida, guardando a notícia numa caixinha até completar as 12 semanas, e hoje faltam poucas semanas pra ele estar aqui com a gente...
Comprei um livro que se chama "Mãe de Dois" estou amando. Quando terminar coloco aqui para vcs, mas está sendo uma delícia ler sobre o tema mais presente na minha vida agora.
Enquanto escrevo o moisés que era do David está aqui no meu pé e adivinhem quem está se aproveitando muito dele? A Twiggy, nossa cachorra... sim, se apossou do Moisés e tem certeza de que é a nova cama dela enquanto eu fico no computador. Figura...
Espero voltar aqui antes de ir para a maternidade, prometo mandar notícias!
Beijos de jajá mãe de dois (né Pri mãe de duas? rs rs rs)

25 de julho de 2011

"MAMMA LET ME GO..."

Você precisa se libertar...
Já ouvi esta frase diversas vezes quando o assunto é meu filhote amado e sempre fico pensando:
"será que preciso mesmo me libertar?"
E vc deve estar pensando do que preciso me libertar... normalmente quando ouço isso é porque estou preocupada com alguma coisa do David e não estou curtindo o momento, por exemplo:
-se ele vai comer alguma coisa num evento ao invés de ficar só brincando com os priminhos ou amiguinhos, se ele está agasalhado o suficiente, se ele vai se machucar em certo lugar que ofereça algum perigo, se ele está bem, como ele está... enfim... sempre que deixo ele mais "solto" digamos assim, me preocupo com o que ele fará com a liberdade dele no auge dos seus 3 anos, e a resposta é que sempre é uma supresa. Eu acho que me preocupo num nível saudável de mãe um pouco superprotetora...rs rs rs... Uma mãe mais desencanada diria que eu me preocupo demais, uma mãe muuuuuuuito encanada diria que me preocupo normal...rs rs rs, depende do ponto de vista...
Mas isso me faz pensar sempre no seguinte: "qual é a dose?" "qual é a medida da preocupação certa tolerada pela sociedade para uma mãe ter com seu filho, e que não o impeça de andar com suas próprias perninhas?"
Porque ok querer cuidar e proteger, mas desde que este cuidar e proteger não atrapalhe o desenvolvimento do seu filho, porque aí eu acho que o "super" proteger pode ser um fiasco e péssimo para ele e para vc.
  • Sempre acho que meu filho é muito novo para certas coisas... ir no estádio... vc acha que 3 anos é a idade adequada para uma criança ir ao estádio? meu filho já foi uma vez.... e até saiu no jornal (modéstia a parte, ele é lindo mesmo...rs rs rs )
  • Dormir fora de casa, vc acha que 3 anos é uma idade boa para dormir fora de casa? não tô falando casa de avô e avó, essa não vale, porque isso ele dorme desde sempre... rs, mas dormir fora de casa, na casa de pessoas queridas da família ou amigos sem supervisão da babá dele, simplesmente fazer a malinha e entregar o pacotinho, rola? (o meu já foi 3x dormir na casa dos tios do meu marido que são incríveis e cuidam dos sobrinho-netos com o maior amor do mundo e ficou super bem nas 3x... em compensação já fui buscá-lo 1 da manhã na minha mãe porque ele simplesmente disse que só iria dormir com a mamãe e com o papai.....eu sempre que o deixo para dormir fora fico preocupadinha com ele de ele ter uma vontade de voltar pra casa no meio da noite ou coisa parecida, mas confesso que ter um tempinho livre principalmente agora com os preparativos do Beny tem sido bom...) Mas não ter ele em casa mesmo que por 3 noites já é estranho... gosto de saber se ele dormiu bem, se está comendo bem, se está feliz e se divertindo...
  • O Mito dos gelados e friagens... já li um milhão de vezes que quem deixa seu filho doente é o vírus e a bactéria e não o vento ou a friagem, ou a água gelada, mesmo assim me preocupo se começa a esfriar e bater aquele ventinho e colocar um casaquinho, ou colocar uma meia no pé gelado e por aí vai... porém pra compensar eu libero sorvete sempre no verão ou inverno, se estiver doente ou sadio, e ele bebe sempre água gelada e com gelo durante o ano todo... assim como a mamma dele... Mas um monte de amigas minhas não deixam os filhos beberem gelado quando estão meio resfriados e tal... o que vc acha do mito dos gelados? e do mito da "friagem"?

Mea culpa, eu fui criada por avó durante o dia e mãe a noite, vc sabe o que é isso? Avó é aquela pessoa que te ama muito e deixa vc fazer o que quiser, porém ela também tem aquelas preocupações baseadas em "crendices populares"... pelo menos a minha é a própria CRENDICE POPULAR... então eu cresci ouvindo:

-leve um casaquinho!

-não coma manga depois de tomar leite

-não lave o cabelo e saia no vento

-não pode olhar no espelho quando terminar de comer

-não pode brincar na piscina depois do almoço

-não pode tomar gelado

-não pode sair do banho e ficar descalço...

e por aí vai... sem falar que minha avó é a pessoa mais superprotetora e amorosa do planeta..... daí que pra pessoa se desapegar destes "ensinamentos" de avó precisa de muitos anos, terapia e de um marido filho de médico com ensinamentos opostos. Aí a pessoa vai ficando digamos que um pouco mais normal. Mas eu me acho normal. Cuidadosa, porém normal. Acho que a minha preocupação maior é o maior medo da minha vida, que anos de terapia infelizmente não levaram ele de mim:

O medo de perder as pessoas que eu amo e as coisas realmente importantes p mim.

Coisa de gente órfã que perde pai ou mãe muito cedo (no meu caso pai) e aí a pessoa feliz nos seus 4 anos de idade, na plenitude de sua loirice e de sua linda infância cor-de-rosa descobre que merdas acontecem e fica com esse "calo" pro resto da vida guardadinho dentro do sapato e que de repente não mais que de repente quando vira mãe potencializa seus cuidados com a cria na insana intenção de que seus cuidados possam proteger aquele ser num cocoon mágico e livrar aquele ser mais amado de toda a galáxia nebulosa de todas as coisas ruins do mundo (wish i could).

Eu me esforço (juro) para deixar meu filho livre para fazer suas escolhas, para deixar ele se aventurar por terrenos desconhecidos, para incentivá-lo a vencer desafios, porém sempre aparando e dando a mão quando ele precisa. E não é uma tarefa mega fácil. Quero estar sempre presente. Sei que não vou estar presente em muitos momentos, mas acho ele tão pequeno ainda....

Não quero ensiná-lo que ele PRECISA fazer isso ou aquilo ser DESTE OU DAQUELE jeito, odeio imposições, ou competições porque se o amiguinho fez isso ele tem que fazer, ou se o primo já sabe fazer isso ele tem que aprender.... nananinanão... não partilho desta idéia de seguir o fluxo... mas sim da idéia de ser vc mesmo e construir quem vc é baseado nos seus desejos e nas suas aptidões...

Gosto de deixá-lo livre para fazer o que se sentir seguro e confortável porque já aprendi que este é o jeito dele. Eu respeito. E a personalidade dele é exatamente assim: ele vai onde se sente seguro, faz o que está pronto e no tempo dele. O que acho simplesmente ótimo. Se ele vai ter algum débito por ser assim? Nós temos débitos e créditos a vida toda por tudo o que fazemos, portanto ele vai dar conta das coisas da vida dele... tenho certeza.

O que eu queria hoje era explicar meu ponto de vista e divir sobre o tema (tks for sharing my friends) porém eu adoraria saber mais sobre o posicionamento da blogosfera materna e leitoras maternas em relação aos cuidados com os filhotes e até onde somos "normais" nesses cuidados?Para fazer um grande caldeirão de experiências, juntar tudo e ver qual o cardápio para nossos filhotes!rs

Beijos de SUPER mãe PROTETORA rs rs rs

13 de junho de 2011

"TIRAR OU ESPERAR, EIS A QUESTÃO..."

Daí que seu filho já fez 3 anos e seu dead line (aquele que vc coloca na planilha do excell que vc jura que seu filho vai seguir a risca todo o seu planejamento para ele, terrible mistake) estourou no dia em que ele fez 3 anos... e vc jurava que bem perto disso ele já estaria maduro o suficiente para abandonar o "bico" tão amado, ou a famosa "pepê" carinhosamente chamada por ele, solicitada nos momentos de soninho e aconchego junto com seu também amado paninho.
E aí vc achou que ele estaria animado com o fato de atirar as poucas chupetas que lhe restam no telhado da casa para ganhar um brinquedo muito desejado em troca disso... ou com a possibilidade de passar as chupetas para outros bebês que precisam delas muito mais que ele, afinal ele já é um mocinho e assim ter a possibilidade de aumentar sua coleção de carros e trens e nada... todos os dias vc ouve um: mas eu ainda não tô grande do tamanho de um elefante....
"-É filho, porque se vc esperar esse dia chegar, vc vai ser o primeiro adulto a chupar chupeta pra sempre..."
Enfim, aí que eu tenho um case no meio do caminho que é : ele vai ganhar um irmãozinho em 3 meses. E isso faz com que todas as novas conquistas do David fiquem em PAUSE, ou seja, seria este o momento perfeito para tirar a chupeta do menino? Claro que não, o momento perfeito seria há 4 meses, antes de ele completar os 3 anos, mas já que não foi, agora o que fazer?
Tirar na marra agora e causar nele essa independência e maturidade forçada sabendo que possivelmente depois que o irmão nasça ele queira tirar a chupeta da boca do baby e pegar pra ele e voltar tudo o que andamos pra frente para trás, ou arrastar mais tempo ele com a chupeta, um hábito que todo mundo sabe que tem hora pra acabar, que estraga os dentes porque ele vai precisar deste "suporte emocional" quando o irmãozinho nascer e passados uns 3 meses a negociação talvez seja mais fácil e conclusiva?
Pedi ajuda aos universitários ou seja, de todo mundo que conheço. E já ouvi de tudo. Tire agora imediatamente, porque se não é só depois que o baby já tiver uns 3, 4 meses.
Já ouvi também pra esperar, que não é o fim do mundo, que ele vai precisar disso, que não devemos fazer mudanças drásticas em rotina das crianças quando algo tão importante está perto de acontecer.
Resolvi coletar mais dados, preciso ouvir mais opiniões, dicas, aquele momento monange de mãe: comigo foi assim... Confesso que o fato de ter ficado grávida e passando mal no começo me tirou forças para concentrar nisso ou naquilo. E sei que estes momentos são momentos CASAS BAHIA TOTAL (dedicação total a você), ou melhor, ao assunto chupeta, que eu não tive... entonces...
Ainda tenho 3 meses, ou seja, ou é RUN FORREST ou KEEP CALM AND CARRY ON...
O próximo tema é a RETIRADA DA FRALDA NOTURNA. Mas este fica para o próximo capítulo... Beijos de mãe em dúvida...

4 de maio de 2011

COMO UMA BARRIGA TRANSFORMA TUDO...

Ando pensando muito em maternidade. Na verdade praticamente só penso nisso. Os assuntos vem e vão e a maternidade continua aqui latente no meu coração e no meu pensamento. Tudo bem que eu estou grávida de 19 semanas, e que meu filhote acabou de fazer 3 anos, portanto os hormônios que estão bombando dentro de mim me deixam mais emotiva e "manteiga derretida" do que eu já sou, mas só consigo pensar em como ser mãe é uma experiência transformadora para todas as mulheres. Parece que vc atravessa a ponte e todo mundo que já atravessou te entende um pouco, tem aquele desejo de dividir experiências... mãe é um ser que tem muita generosidade dentro de si e até um quê de pretensão. A gente acha que como deu certo tal coisa com o fiho da gente tem IMEDIATAMENTE que passar para todas as pobres amigas e familiares que ainda irão passar por isso com o filho delas... acho que quando vc vira mãe, vc aprende a se doar. E se doa de corpo e alma para seu filho e também para o mundo. A experiência da maternidade mudou completamente minha vida pra sempre. Nunca mais serei a mesma pessoa que fui antes de conhecer o David. A gente se sente evoluindo. Uma coisa de evolução da espécie mesmo, e a gente se sente também participando de algo maior: contribuindo para a continuação das suas futuras gerações. Isso é mágico. Tudo bem pra mim se alguém não quiser passar por isso. Mas acho que quando a gente vive a maternidade e prova deste sabor do amor incondicional, quer que as pessoas queridas provem também. Mas super respeito quem não quiser viver isso e não abrir mão de todo o resto... porque tem sim que abrir mão de muuuuuuuuuuuuuuuuuuita coisa quando se tem filhos, em nome de outras. E também a gente não faz idéia do que é ter filho até ter o seu. Por mais que te contem, que você leia nos livros, que você ouça desde a empregada até a sua bisavó contando, a sua experiência materna será ÚNICA e só você irá saber como foi sentir tudo do seu jeito. Acho que este é o grande barato de ser mãe (entre outros). Hoje não é dia das mães, mas sei que não vou conseguir escrever aqui no dia das mães, então este post é inspirado no dia das mães... que pode não significar nada para algumas pessoas, ou ser somente uma data comercial para outras, mas pra mim sempre foi e sempre será um dia importante. Era quando eu era filha e neta. E agora que sou mãe é muito mais. Porque fico refletindo neste dia o quanto sou feliz por ter conhecido você meu filhote e por ser sua mãe e por esta ser realmente a função mais importante da minha vida e talvez a descoberta do meu maior talento. E agora com seu irmãozinho na minha barriga, super emotiva, sensível e curtindo as delícias e as mazelas de ser grávida de novo, totalmente diferente da primeira vez, mas super feliz com este ser amado que cresce a cada dia no meu ventre, e que o David acompanha beijando, perguntando e participando, me sinto mais mãe, me sinto especial, me sinto mais feliz, me sinto mais completa, me sinto maior (e de fato estou...rs). E sei que no dia em que você nascer meu bebê amado, quando eu sentir de novo a emoção de ver um pedacinho de mim e do meu amor nos meus braços, quando você David for conhecer seu irmão e estivermos nós 4 juntos, só vai faltar a Tutu para eu ter certeza de que tudo o que eu mais amo na vida estará ali naquele momento e de que os dois terão sido as melhores coisas que eu já fiz na minha vida. Este é o meu desejo de mãe grávida para o dia das mães.

31 de março de 2011

QUANDO A GENTE ESTÁ PRONTO, TUDO ACONTECE...

Acho que as maiores reflexões da minha vida são sobre o tempo. Em diversos aspectos. Fico pensando hoje que tantas coisas na vida de mãe que foram "perrengue" no momento depois passam pela gente tão tranquilamente e entram tão nos eixos que parece que nunca existiram...
Mas para isso existe a nossa memória né? e Mãe só não tem memória para o que não quer, ou quando está grávida...
Eu me lembro dos dramas que vivi com o David quando ele era apenas um baby e eu tinha que voltar ao trabalho... o primeiro de todos foi ter que fazer ele provar o leite artificial para ver se ele não morreria de fome caso algum dia os vidrinhos de leite da mamma dele (na época vaca leiteira) não dessem conta do recado... sofri, fiquei super mal achando que estava acabando com a vida do meu filho, e deu tudo certo. Ele claro amou o leite artificial e o desmame com ele foi super tranquilo, perto de 6 meses.
Então veio o refluxo, e os remédios para refluxo que ele tomou até 11 meses. Um saco.
Aí veio a introdução ao suco de laranja que ele detestou, eu dava na seringa do remédio de refluxo porque não me conformava que ele tomava remédio super bem e não tomava suco. Mais uma que passou...
Depois teve o case da prisão de ventre por causa do leite artificial... até que ele entrasse nas frutinhas e eu pudesse regular melhor o intestino dele com as frutas, foi um caos....
Depois foi a transição para a papa salgada, logo de cara eu fiz a primeira papa da vida dele com os seguintes ingredientes:
fígado
feijão
espinafre
batata
Ele odiou. Também mamãe não precisava misturar fígado e espinafre na mesma primeira papa né? algo como cenourinha e batatinha tava bom.... Depois deu tudo certo, se tornou um comedor de papinha ADDICTED e tudo deu certo...
Depois a fase dos dentinhos, que demoraram muito pra sair e eu tinha certeza que meu filho ia ser banguela pro resto da vida
No consultório do pediatra: -"Meu filho vai ter dente doutor? Mesmo?"
Depois veio a transição para a comidinha separada, demorou pra caramba pra ele se adaptar a comer a mesma coisa que a gente aqui em casa, foi um loooooooooooooooooooongo processo...
Depois o desfralde que foi um grande MARCO na nossa vida aqui em casa, porque tudo o que vc pode imaginar acontecer aconteceu, ele travou o cocô, ficava dias sem fazer, a gente colocava supositório, ele gritava, esperneava, foi um caos total, eu estava a beira de um ataque de nervos quando descobrimos que ele tinha vermes, e aí ECA depois de tratado tudo ficou perfeito e o desfralde foi concluído com sucesso... enfim....passou...
Depois tiramos as mamadeiras, tão tranquilamente que nem percebi que elas existiram um dia.
Depois foi o apego ao PENICO. Ele não queria passar do penico para o adaptador de assento... em novembro do ano passado tentamos tirar na marra e ele ficou 4 dias sem ir ao banheiro. Voltamos com o PENICO. Eis que este mês de repente eu tirei o penico de circulação falei que ele já era um mocinho e que PENICO era coisa de bebê e pronto! Nunca mais ouvimos falar do dito cujo aqui em casa. Porque ele estava pronto. E por mais Rush que eu e mon marri tenhamos para iniciar as fases do David, elas só acontecem quando ele está preparado para elas.
A gente inicia, dá empurrãozinho, mas o processo só se conclui na hora que ele já vivenciou aquilo, já se adaptou, já está preparado para abandonar o velho e dar espaço para o novo. A gente aprendeu a lidar com nosso filho. E aprendemos todos os dias algo novo sobre ele. E isso é mágico, maravilhoso, um presente dos céus para quem tem oportunidade de ter filhos. Conhecer tanto tanto aquele ser que você ama incondicionalmente que pena, sofre mas faz tudo todos os dias para que ele cresça, amadureça e cumpra seu ciclo da vida... do jeitinho dele, no tempo dele, a gente tá aqui para facilitar, mas não para fazer por eles. E como a natureza é sábia, ela nos mostra o quanto não controlamos o tempo.
Ainda temos muito pela frente: O DESFRALDE NOTURNO que iniciamos de maneira muito muito lenta e tranquila, estudando os habitos noturnos do nosso filho, estudando como ele acorda para fazer xixi, que horas, como é pra ele, e tal... meio período da noite sem fralda meio período da noite com fralda, estou aguardando o tempo dele... mas já demos o empurrãozinho necessário inicial.
Depois vem a chupeta.
E claro, a adaptação com o irmãozinho que vem por aí. Eu sei que não vai ser fácil pra ele. Mas sei que ele dá conta, confio no meu filho. E sei que ao termos outro filho, estamos dando um grande presente para o David: o melhor amigo da vida toda. Assim espero. E claro que mãe de segundo filho fica pensando como o primeiro vai ficar. Então o mais importante pra gente agora, é ter nosso baby amado saudável e perfeito, mas que nosso primogênito do coração veja as vantagens de ter um irmão, de ver a família aumentar e consiga lidar com o ciúme, que inevitavelmente vai aparecer. A gente só espera que o AMOR seja maior. E supere tudo o que virá.
Um beijo de mãe grávida! (gente acabou o mistériooooooooooooooooooooooooooo! rs)

5 de fevereiro de 2011

MUDANÇA DE PERSPECTIVA...

Entre resoluções e decisões eu sempre me questiono se estou indo para o caminho certo. Estou em constante questionamento. E estou sempre disposta a mudar. Poucas coisas, muitas coisas, mudar um pouco, mudar muito, mudar tudo. Mesmo sendo uma taurina com muitas amarras em terra firme, depois de ruminar minhas coisas sempre consigo pensar que é possível mudar alguma coisa: para melhor. E claro que meu perfeccionismo absurdo não me deixa em paz, eu SEMPRE acho que posso melhorar alguma coisa.
Estou super feliz com a minha alteração de rotina e por ter apertado o botão PAUSE, ou melhor SLOW MOTION da minha vida, e atualmente tenho feito o que pode ser feito, e não tenho me desdobrado em mil para conseguir fazer tudo. Simplesmente aceitei viver a partir deste ano com menos velocidade e com mais qualidade. E tá dando certo. Era uma resolução de ano novo, mas não ficou só no papel. Estou tentando aplicar T O D O S os dias aqui na minha vidinha de meu deus. Recomendo. Só não tem receita... porque se tivesse teria feito isso muito antes.
Mas ainda sinto que tenho mais algumas coisas para mudar. E para repensar. E aquele assunto segundo filho é um deles. Ano passado eu simplesmente sabia que não iria "fazer" outro filho. Mais para o final do ano eu tinha "certeza" que não ia querer outro filho jamé. Mas como minhas certezas não duram muito tempo, algumas coisas aconteceram, e aí como na maioria das vezes me acontece, tive um insight! Percebi que minha total "AVERSÃO " ao assunto segundo filho era decorrente de uma dor gigante vivida no aborto que eu tive em dezembro de 2009. Na verdade eu acho que esta situação do aborto que eu já contei aqui, me deixou com um "trauminha". Sabe uma coisa que vc sempre quis fazer e tal, mas aí a vida te prega uma peça e derepente vc consegue se convencer de que não quer mais aquilo de jeito nenhum? Acho que foi isso que me aconteceu. Mas acho que quando resolvi escutar a vozinha dentro de mim, eu só ouvi um eco mais ou menos assim:
vc não superou o que te aconteceu, e por isso não está pronta para partir pra outra.
Bingo!
é isso gente. Por isso que eu não quis "comprar" o irmão do David, pra quem leu o post sabe do que eu tô falando. E por isso eu grito aos 4 ventos do mundo o quanto estou inapta para exercer a maternidade novamente com outro baby. O que é absolutamente verdade.
Então esta semana me aconteceu algo diferente. Fui visitar uma amiga que acabou de ter bebê. A bebê dela é segunda filha. O primogênito dela é mais velho que o David, coisa de 1 ano e pouco... E aí quando fui pegar a baby no colo vi que meu jeito atual para um micro baby é aproximadamente "zero". rs Fiquei com vergonha de mim mesma, tipo, gente parece que a pessoa nem tem filho! Mas a gente esquece.... juro! Eu peguei, nem sabia por onde começar, aquela coisinha tão pequenina, e aí ela ficou super desconfortável no meu colo e eu imediatamente passei para a mãe dela....rs Depois minha amiga ficou me falando o quanto era legal ter o segundo filho, o quanto era mais "fácil" o quanto eu deveria esquecer o passado e "move on" e aí aquilo tudo me fez pensar e repensar na minha decisão de "não ter" outro filho.
Confesso que comecei a flertar novamente com a possibilidade de futuramente dar um irmãozinho para o David. Não sei em qual momento exatamente, mas começo a flertar com a feliz possibilidade de ter mais um bebê na família no futuro. Porque acho que só agora, depois de 1 ano e 2 meses pós aborto, eu superei o que aconteceu. E acho que atravessei a ponte. E deixei pra trás aquele sofrimento retido, contido, pesado, revoltante. Agora consegui realmente olhar para tudo isso e não sofrer mais. Claro que jamais vou esquecer, como todo mundo que já passou por isso sabe. Mas isso não me faz mais sofrer. Não dói mais. Cicatrizou. Tirei isso da minha mochila da vida (sabe aquela que a gente carrega todos os dias da nossa vida?). O peso ficou lá atrás, lá no ano passado... junto com todas as minhas nóias, junto com toda a aversão ao assunto.
Só agora posso dizer que tudo isso ficou para trás de verdade.
E me sinto leve de novo. Pronta para decidir baseado no meu coração e no do amor da minha vida, e não mais em nossos sofrimentos juntos e misturados em relação ao passado. Tenho certeza que decidindo ter ou não nosso segundo filho, o irmãozinho do David, esta decisão será de coração e verdadeira. E validada. Não será para evitar que a gente não viva de novo algo tão ruim quanto o que foi aquele aborto. Será o que tiver que ser. Felizes com nosso filhote único ou felizes com dois filhotes.
E aí eu deixo vcs com a música que me vem a cabeça agora:
-"como será o amanhã?
responda quem puder...
o que irá me acontecer?
o meu destino será como Deus quiser,
como será?"....

24 de janeiro de 2011

BABY BUM E CASULO

Gente que saudades deste blogguinho abandonado durante o período pré e pós feira!
Venho aqui pra mostrar as fotos e contar que a feira Baby Bum foi sucesso.
Abrimos novos clientes de atacado, reafirmamos contato com clientes antigos, fizemos um zilhão de contatos e eu novas amigas. Adoro esse momento trocar figurinhas com gente que faz basicamente a mesma coisa que eu... a gente aprende muito nesses momentos de troca. Sem falar que dá boas risadas. E vive momentos de tensão é claro, muito loby e tal....
Nosso stand continuou na inspiração de Alice no país das maravilhas, porque é o tema da nossa coleção. O espaço tava super lindo. Espero que gostem. E continuamos com as vendas no varejo. Pedidos através do site!
CENÁRIO: De Ponta Cabeça BISCOITOS: Le French Glace PREGADORES LINDOS: Maricota
Lá no Baby Bum conheci queridas como a Dedé e a Karine da A Farofa, a Flávia da Ioio for fun, as meninas da Olenzki, revi as queridas Tati da Bebé Sucré, Bianca do Antonella Fashion, Carol da Baby Basics, Grazi da Laçaroti, Déa da Frappé... foi bacanérrimo... a feira acontecia paralela ao circuito de feiras de moda infantil em sp, feiras como 0 a 12 da Daslu e Opera aconteceram na mesma semana...o mundo infantil estava bombando!
Nem preciso dizer que a versão mãe de mim mesma, sofreu represálias do meu mini amado que não achou a menor graça de me ver fora de casa durante 4 dias FULL FULL TIME. Mas muito me fez feliz os momentos únicos que ele teve com o pai dele chegando super mais cedo em casa para fazer as, no caso, minhas vezes...
Agradeço publicamente o apoio da minha amiga Paty que me ajudou MUITO com tudo, e com as vendas, e com toda a trabalheira, não teria conseguido sem vc querida!!!!! Obrigada mesmo!
E como todo ciclo tem a fase de pico e de calmaria, passada a corredeira que estava minha vida last year e no começo deste ano, uma vida atropelada nos compromissos e nos mil afazeres que eu simplesmente não dou conta mesmo, e já relaxei ao aceitar minha total imperfeição, vivia emendando uma coisa na outra e nunca conseguindo concluir várias coisas, sem tempo para respirar eis que Janeiro veio e com ele uma grande calmaria... Eu despluguei. Não da vida tecnológica porque eu simplesmente não sei viver sem twitter, facebook, blogg e afins... Mas despluguei do fato de que tenho que fazer isso ou aquilo, de que tenho que ligar pra sei lá quem, retornar as mil ligações, estar em todos os eventos...
DESPLUGUEI
Oi?
Mergulhei dentro da minha vidinha, e fiquei casulenta. Resolvi cuidar mais de mim. Pensar mais em mim e esquecer um pouco do mundinho aqui fora. Tenho adiado almoços com minhas queridas amigas (que continuam muito queridas) para comer a comidinha da Jô... reajustei meus horários para almoçar com o pimpas as 12h ao invés de almoçar as 14h como eu sempre fiz... Ando me dando ao luxo, inclusive, de ter uma "siesta" de 10 minutos quando coloco o David pra dormir e ele adormece, e eu fico ali descansando junto com ele.
(aqui preciso de um parêntesis, eu sempreeeeeeeeeeeeeee amei dormir um tico depois do almoço e sempre tive sonho de consumo de morar na espanha pra poder fazer isso sem ser chamada de folgada....porque sempre tenho vontade mas não faço porque não me permito!pronto falei!)
Estou ótiima. E como sou muito fashion peguei carona no bonde do SLOW tudo e tô aqui, super slowwwwwwwwwwwwwwwwwwwww... ah, isso está me fazendo um bem danado.
Estava mesmo nas minhas resoluções de ano novo dar uma desplugada e parar de correr.
Tava cansada!
Acho que estou colocando em prática o que normalmente sempre só fico desejando....
Desacelerei. Uma amiga me contou que tirou agora um ano sabático. Ela é uma super executiva, com um trabalho maravilhoso, seguro e tal... achei o máximo ouvir ela falando sobre o primeiro dia de ano sabático dela:
"_ Vou enviar as filhas para a escola, ficar em casa e não fazer absolutamente NADA." Amei!
Estou hoje por exemplo, véspera de feriado (E MAIS IMPORTANTE DE TUDO VÉSPERA DO MEU NIVER DE CASÓRIO!!!!!) trabalhando all day long.
Mas me dei ao luxinho de descansar semana passada pós feira. E de ficar quietinha. E não me senti culpada por isso.
De vez em quando meu espírito louco por movimentação e novidades precisa de quietude.
E cá estou eu, olhando muito para os umbigos aqui de casa...rs rs rs rs Ocupada demais com a própria vida...
Mas o importante, é que estou feliz. E isso me basta neste momento.
um beijo de mãe no casulo, me aguardem com novidades e minhas assas coloridas powerfull de super butterfly!!!!!

15 de janeiro de 2011

MEMÓRIA AFETIVA

A gente ouve muito falar de "memória afetiva" pra cá e pra lá, mas ela existe mesmo? Eu suuuuuuuuuuper acredito, falou em "afetividade", sentimentos e afins, falou do que eu gosto. Entrou no meu terreno sentou e ficou aqui comigo. Entonces dia desses, meu mini filhote que já está com 2 ano e 7 meses (tudo issa?) sim tudo isso, praticamente um homem formado (kkkkkkkkkkkkk) eis que o pessoinha em questã me pede:
"- Mamãe, poe a música do alequi"...
e eu - "???????????????????????????????????? qual música filho?"
"- A do alequimmmmmmmmmmmmmmmmm..."
Aí fiquei buscando aqui nos meus arquivos mentais e tomei uma susta quando descobri!
A música que ele estava me pedindo era uma música que eu cantava pra ele quando ele era baby e que tem em um CD de canções de ninar que ouvíamos 12345679890987654321vezes quando ele era pituco. Eu sempre ninei ele com a musiquinha do "Alecrim Dourado" cantando pra ele bem baixinho...
... esta música é uma tradição na minha família, minha avó sempre cantou para as crianças, minha mãe também e automaticamente quando eu tive o David a música que mais me lembrava era essa... aquelas coisas que você faz sem perceber e nem sabe o porque está fazendo mas é automático....
Então eu embalava e ninava ele "thousand times" com a música do Alecrim Dourado, no alto da minha super afinação...
Quando ele virou mini pessoa maiorzinho, claro que ninar seria impossível e totalmente desnecessário, a gente tem um ritualzinho: eu ligo o som do quarto dele com um cdzinho gostoso, ultimamente tem sido mais aqueles MPB Baby Pink Floyd, Rolling Stones e afins, aí dou banho, coloco pijama, beijo esmago, falo o quanto ele é lindo, querido, amado e delicioso, faço mil carinhos, penteio as madeixas loiras e vamos fazer o leitinho dele juntos. Mas a hora da musiquinha é sempre essa. Depois eu desligo o som.
Quando ele me pediu para colocar para ele a música do alecrim, fazia milênios que não houvíamos ela juntinhos, e eu fiquei chocada como ele se lembrava dela.
Fiquei super feliz por perceber que de alguma forma aqueles momentos que tivemos quando ele era baby, estavam guardados dentro dele. Como ele se lembrava justamente "daquela" música e não de qualquer outra cantiga de roda ou de ninar... E justamente uma música tão importante pra mim e pra nossa família. Achei o máximo. Procurei o cd no fundo do baú, coloquei e ficamos ouvindo e mais: cantando juntinhos. Nas partes que ele não sabia ele ia completando o final das palavras depois que percebia o que eu estava falando, ia deduzindo e cantava... das coisas mais fofas já vistas até hoje entre todas as galáxias, eu posso afirmar.
Então minha gente, sim, nossos filhotes sentem tudo, assimilam tudo e depois retribuem o BIG LOVE e tudo mais que envolve todos os momentos e cuidados e carinhos com um filho a partir do dia que ele nasce. Na verdade eu acredito que tudo comece muito antes disso, porque o momento barriga é super importante. Eu desde sempre tentei fazer meu filhote se sentir amado e querido, desde que peguei o resultado positivo do Beta HCG. Na verdade até antes disso, antes mesmo de ele existir eu já namorava com a possibilidade de ele existir e ser essa pessoinha amada na nossa vida pequenina.
Deixo vocês com a musiquinha do Alecrim dourado, D U V I D O que alguém não conheça. Aqui em casa a gente conhece suuuuuuuuuuuuper bem.
"Alecrim, alecrim dourado
que nasceu no campo sem ser semeado
Alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado
Foi meu amor
que me disse assim
que a flor do campo é o alecrim
Alecrim, alecrim miúdo
que nasceu no campo perfumando tudo
Foi meu amor
que me disse assim
que a flor do campo é o alecrim
Alecrim, alecrim aos molhos
por causa de ti
choram os meus olhos
Foi meu amor
que me disse assim
que a flor do campo é o alecrim"
Este final de semana tem baby bum para lojistas, estou suuuuuuuuper ansiosa, torçam pela Mamma Mini;
Beijos de mãe

17 de dezembro de 2010

ESTAMOS NO BLOG: "COISAS MINHAS"...

Vim aqui para um Pit Stop diretamente da minha viagem na Flórida (EUA), rapidinho pra contar que estamos lá no blog da queridíssima Van o delicioso "Coisas Minhas".
Se vc não conhece, você PRECISA conhecer o blog dela.
A Van está iniciando o "Working Mom" : será uma série de posts, ou melhor: entrevistas com mães que tentam conciliar trabalho e maternidade...(assim como euzinha)... tks for sharing de mãe é muito bom.
Fui a primeira entrevistada da Van, fiquei super super feliz com o convite e amei o resultado.
Vai lá ver! Espero que gostem.
E Van querida, muuuuuuuuuuuuito obrigada pelo privilégio. Fiquei super, super feliz.

27 de outubro de 2010

TEMPO PERDIDO

Eu amo Legião Urbana. Todas as músicas. Sei todas de cor e salteado. Esses dias estava em uma loja comprando uns cabides e estava tocando Legião. Eu não parava de cantar. E me peguei quase que jogando a bolsa, pegando o microfone e fazendo um karaokê cafona na loja. E aí tocou esta música. Tempo Perdido. Eu adoro a música, a batidinha, e claro a letra. Ela tem ao mesmo tempo uma melancolia e uma agressividade, fala do tempo, de como somos jovens, dos que morreram cedo, enfim, pra mim a melhor simbologia da música é que ela fala sobre o tempo.

Esta semana fiquei muito triste com a história do Theo e da Aline que todo mundo conhece. É inevitável quando vc sabe de histórias assim, não ficar pensando como você tem sorte e como seus problemas são pequenos. E que força tem essa menina. Um exemplo.

Meu problema atual é tempo. Administrar o tempo. Aguardar o tempo do tempo. Compreender que tudo acontece na hora certa. Não me sentir culpada quando trabalho demais e não tenho muito tempo com meu filho, ou com meu marido. Se não tenho tido tempo para ser uma boa neta, uma boa filha, uma boa amiga. TEMPO, TEMPO, TEMPO.

E vejo como é pequeno, minúsculo meu problema TEMPO.

Um grão de areia na imensidão do oceano.

Vamos tratar de sermos felizes hoje, porque o TEMPO não nos pertence, e não sabemos o dia de amanhã, vamos fazer nosso caminho bonito e feliz hoje e todos os dias. E aproveitar nosso TEMPO da melhor maneira.

beijos de mãe sem tempo

16 de outubro de 2010

NÃO VAMOS COMPRAR O IRMÃO...RS

Tá bom que fiquei devendo uma "resposta" porque todo mundo me falou e agora?
referindo-se ao pedido do David que eu registrei no último post de "comprarmos" um irmão pra ele (M E N I N O que fique bem claro...rs) ...
E aí é que nosso veredito é
"não vamos comprar um irmão pra ele"! Pelo menos not now!
Why?
Lots of reasons....
1
Primeiro porque irmão não se compra, se faz né? fazer é fácil, agora cuidar depois....
(como eu expliquei pra ele... sem contar da sementinha do papai e da mamãe e blabláblá porque pra ele isto "AINDA" é desnecessário...)
2
Segundo porque depois de 1 ano patinando com a minha vida profissional, eis que ela caminha, eis que estou LOTADA de coisas para fazer e não tenho tempo para uma barriga e um bebêzinho delicioso no colo mamando de 2 ou 3 em 3 horas...
Se eu resolver viver esta delícia de novo, quero ter tempo para aproveitar e me dedicar...
3
Terceiro porque a cobrança social de que "devo" dar um irmão/irmã pro David a qualquer custo URGENTE me irrita.... (nada pessoal gente, não é com vcs, é com a sociedade mesmo...) essa necessidade do planejamento familiar de ter 2, 3, 4 ou 5 filhos é um saco... a sociedade não tá vivendo a minha vida né? E se eu quiser parar no primeiro filho único? Lembram da matéria da Time? bom, eu lembro...
4
Porque por mais tentador que seja atender ao pedido do nosso amadíssimo filhote que nem sabe porque está pedindo isso no auge dos seus 2 anos e 5 meses, existe uma coisa chamada casal, eu e marido, e nossos planos, nossa vidinha, nossos momentos, e como eu já disse aqui , este assunto segundo filho está em pasta arquivada, e o arquivo ainda não foi reaberto pelo casal aqui de casa, no caso, os pais do David em questão...rs
É minhas amigas, podem me chamar de "devagar", marcha lenta, preguiçosa, mea culpa, sou tudo isso, e sou super mãe, e amo meu filho mais que tudo no mundo, por isso caso eu venha a ter o segundo filho, quero ter tempo pra vivenciar essa maternidade, e no momento estou tão preenchida com tudo o que está acontecendo na minha vida que simplesmente não rola...
Mas tudo, bem, não tem limite entre a idade de um filho e outro né? E nem filho único super problemático né? Então, de um jeito ou de outro, estamos bem e vamos continuar bem.
Tadinho do David? Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao, ele tem um monte de primos dos dois lados, amigos onde mora, amigos na escola, tá com bastante companhia.... ele dá conta...rs
Beijos de mãe de filho único (for now)

11 de outubro de 2010

COISA DE PAI E MÃE...

Como pai e mãe é (em sua maioria) babão mesmo e gosta de falar das crias, é claro que adorei quando fui convidada para ir a um café da manhã na revista crescer falar com outros pais e mães blogueiros sobre blogs e filhos. E foi realmente o máximo. Alguns de vcs ja viram a matéria, outros não, mas dividir experiências e conhecer algumas carinhas por trás dos blogs que a gente já "frequenta" é uma experiência deliciosa. Sem falar que foi uma grande união de cabeças "blogueiras" pensantes falando sobre a faca de dois "legumes" que é ter um blog. Pra todo mundo o blog é uma delícia e funciona como uma terapia, e claro que cada blogueiro tem sua medida em relação a exposição de famílias, filhos, fotos, coisas que querem dividir, coisas que não dividem jamais, isso é super pessoal. Mas o "brain storm" que rolou lá foi legal porque tivemos a possibilidade de abrir a cabeça e perceber outras opiniões, outras formas de vivenciar as coisas da maternidade e paternidade e foi um momento único. Gostei muito. Aliás, eu adoro esse tipo de encontro. Sempre digo que gosto da troca, por isso trabalhar sozinha é tão difícil para mim. NOTA Quem quiser ir ver a matéria na íntegra é só clicar no título deste POST que está linkado direto com a página da WEB do site da Crescer... lá tem todos os blogueiros que participaram para todo mundo visitar ou revisitar!
Eu já tive problemas por causa da exposição de determinados assuntos no blog, e sempre tudo isso me faz refletir sobre o próximo assunto. Sobre a medida. Em contrapartida já tive grandes realizações, divulgações, fiz grandes amigas e confesso que não pretendo abandonar este mundinho de registros virtuais nem tão cedo... espero ficar aqui com vcs por um bom tempo.
Nem preciso dizer que esta semana meu blog teve mais acessos que em toda sua vidinha, por causa da matéria no portal do G1, obrigadíssima Tássia Thum por ter descoberto a Mamma Mini. E cheguei nos 100 seguidores, que emoção, nunca imaginei que isso pudesse acontecer. Obrigada galera! Enfim, o feriado de dia das crianças foi uma delícia, viajamos, continuamos com a idéia de dar "presentinho pequeno" para o David,coisas baratas, corriqueiras, não costumamos dar aquele presentão nesta data, porque a gente tenta passar pra ele o valor de outras coisas. É só uma maneira de pensar enquanto conseguimos controlar, afinal ele é pequeno. O importante foi que tivemos um grande momento em família, cheio de crianças, presentinhos e macarronada, aquela coisa bem tradicional deliciosa que eu simplesmente AMO,e melhor, na minha casa. Nasci pra isso, tenho certeza. Família pra mim é tudo na vida, e aproveito cada segundo com a minha. E aí pra fechar a semana com chave de ouro adivinhem o que o David me falou? "-Mamãe me compra um irmão?" pausa what? "-um irmão mamãe, o Samuca tem irmão, vc tem irmão, o papai tem irmão, o Pepê tem irmão, compra um irmão pra mim. Mas menino, eu sei que vc quer menina... gente, tenho um anão em casa, não tenho mais uma criança de 2 anos...rs rs rs Já me imaginei na loja de bebês, andando pelos corredores e escolhendo por tamanho, sessão rescém nascido, sessão 3 a 6 meses, 6 a 9, 9 a 12... separados por modelo, fala sério... eu mereço um questionamento destes? rs rs rs beijos de mãe em crise...rs Bom, boa semana pra todo mundo, volto aqui jajá pra falar sobre a feira Baby Bum que vamos participar!

27 de setembro de 2010

PROJETO RETIRADA DOS BICOS - FASE 1 MAMADEIRA


Então como toda mãe já sabe, o case "bicos" é sempre um problema futuro. Porque em algum momento sabemos que vamos ter que tirar a mamadeira, a chupeta ou a mamada no peito dos nossos filhos. E a hora certa para isso cada família vai encontrar a sua. Aqui em casa, após o desfralde e a entrada na escolinha, nosso próximo passo com o filhote era a "retirada dos bicos". Primeiro a Mamadeira, depois a chupeta.

 
Estamos na fase 1. Tirando a Mamadeira.


Meu filho mamou no peito até 6 meses e um dia não quis mais. Fiquei triste, mas achei mais fácil ele ter decidido por mim. Eu digo pra todo mundo que vc só volta a ser vc mesma depois da maternidade quando para de amamentar. Apesar de ser o melhor vínculo do mundo, você só retoma sua vidinha aos poucos quando não tem mais que amamentar de 3 em 3 ou 4 em 4 horas. Você sabe que seu filho não precisa mais só de você. Outra pessoa poderá cuidar dele por você, caso você não esteja.


Como eu sou estilista e não tive aquela "licença maternidade padrão", trabalhava desenhando as coleções de casa, frequentava as reuniões de trabalho na fábrica ou no escritório, e ia adequando a nova rotina as mamadas do filhote. Porém quando ele tinha 3 meses, eu tive que voltar de verdade para o trabalho. Era um horário flexível (minha chefe chamava de horário amamentação - eu trabalhava das 10h as 16h e tirava leite 2x no trabalho para que meu filho mamasse só o meu leite na mamadeira no dia seguinte e assim sucessivamente).

 
Fui apelidada de "leve leite" porque todos os dias nos mesmos horários lá ia eu e minha frasqueira térmica com os vidrinhos de leite para a biblioteca, me trancava, tirava leite e ia pra cozinha levar para congelar. Quando ia para casa as 16h passava na cozinha e pegava os vidrinhos de leite congelado para o filhote. Foi assim até ele ter 5 meses e aquilo ficar muito exaustivo, então tirava 1x o leite e dava 1x o leite de lata. Até que com 6 meses ele quis só o leite de lata.

 
Acho que uma amamentação de qualidade está totalmente ligada ao bem estar da mãe e o desejo de ver o filho bem. Quando estava em casa na minha "pseudo licença maternidade", durante os 3 primeiros meses de vida do meu filho a amamentação era perfeita, porque mesmo trabalhando, trabalhava de casa, e tinha tempo para descansar quando ele descansava, me alimentava super bem e bebia muito líquido.



No trabalho é claro que a vida não era assim, ás vezes atrasava minhas retiradas de leite por causa das reuniões, ficava aflita, stressada, nervosa, peito explodindo e aí já azedava (modo de dizer) todo o meu esforço.
Então em determinado momento eu queria parar de tirar leite porque a rotina profissional estava ficando cada vez mais estressante, e ouvi da minha cunhada (hoje mãe de 3filhos, ou seja, 3x mais experiência que eu)
"mais vale uma mamadeira bem dada do que um peito aflito".

Aquilo fez sentido pra mim no momento e resolvi parar de tirar leite no trabalho. E dar o leitinho de lata na mamadeira e o peito de manhã e a noite, até ele desistir do peito, como eu já contei no início do post.


Me lembro da primeira mamadeira que o David tomou. Eu tinha o peito cheio de leite e ele queria mamar no meu peito cheio de leite. Porém o pediatra pediu para testar a mamadeira antes de eu voltar ao trabalho pra ver se ele se adaptaria e garantir que não morreria de fome caso algum dia tivesse alguma emergência e eu não chegasse a tempo.

Eu fiz uma mamadeira de NAN e dei pra ele.
Eu chorava porque não queria dar a mamadeira, queria dar o peito. Mas tinha que testar.
Ele chorava porque não queria a mamadeira e queria meu peito.
E a babá chorava por ver nós dois chorando.

Foi um horror. Nunca vou esquecer das minhas lágrimas correndo pelo meu rosto e caindo na roupinha dele.
Enfim, como tudo na vida, sobrevivemos.
E hoje que ele já é um mocinho de 2 anos e 4 meses, mama um leitinho quando acorda e outro antes de dormir.

Já tivemos fases de mamadeira, nesta época de baby ele usava a Dr. Browns que era para reduzir cóllicas e diziam que era "natural flow" ou seja, se assemelhava a dificulade de sugar o peito, e como meu filho tinha refluxo diziam os pediatras, que era a melhor opção.
Quando ele fez 1 ano, passei ele para as mamadeiras da NUK.
E aí, ha 2 semanas, eu falei pra ele um belo dia, sem aviso prévio:


-"David hoje vc vai tomar seu leitinho no copinho, vamos dar tchau para as suas mamadeiras porque você já está grande, vai pra escola, não usa mais fralda, não é mais neném, e mamadeira é coisa de neném, ok?"


-"Não mamãe, quero meu tetê na mamadeira".


Ignorei, e fiz o leite no copinho de treinamento também da NUK que ele já usava para tomar água ou suco.
Na hora que dei pra ele, ele tomou e pronto.
Na manhã seguinte, meu marido fez a mesma coisa, e o David falou:


-"Papai, faz meu tetê na minha mamadeira".


E ele disse, que não, porque ele já era grande e agora ia beber no copinho. E desde então ele abstraiu totalmente das mamadeiras e nossa primeira fase foi um sucesso. Inclusive na hora de fazer a mamadeira ele vai junto com a gente e ás vezes quer em copos totalmente alternativos.
Fiquei feliz por mais uma etapa finalizada. Era a nossa hora certa. Deu tudo certo.


Agora estou conversando com ele sobre a chupeta. Digo que deixa os dentes tortos, que ele já tá grande pra chupar chupeta, etc. Mas esta eu seu sei que vai me dar muito trabalho. Estou dizendo pra ele que vamos jogar as chupetas no telhado de ibiúna e que o telhado vai mandar um presente pra ele que ele quer muito para compensar por ter virado moço e deixado as chupetas para traz. Ele tira na hora e me dá. Mas sei que ele não está preparado. Quero fazer isso no final do ano. Vamos ver se consigo. Faltam apenas 2 meses. Sou a favor das coisas em doses homeopáticas, e uma de cada vez. Cada vez que resolvemos algo direitinho com ele, passamos para a segunda fase. E assim vamos caminhando. Fico feliz porque vejo meu filho crescendo e atravessando cada fase, umas dão mais trabalho que outras, mas a gente supera tudo.


E para compensar, o silêncio da semana passada "que já passou", deixo vocês com a música "Leitinho" do CD Pequeno Cidadão, aquele que todo mundo já conhece e que acabaram de lançar o DVD e que estava pipocando por aí em tudo quanto é lugar....
Também é com o Tutunes (nem preciso mais chamar ele de Arnaldo Antunes né? semanalmente no blog já estamos muito íntimos) e  meu filhotinho ama esta  música e me pede pra colocar no CD sempre que estamos ouvindo juntos. Agora precisamos do DVD para curtirmos juntinhos.



Beijos de mãe que começou a semana fazendo barulho (ia colocar aqui uma musica de bateria de escola de samba, mas achei que seria demais pra uma segunda feira hahahahahhahahahahaha)

23 de setembro de 2010

O SILÊNCIO



Depois de pensamentos frenéticos sem fim explodindo dentro de mim, preciso de silêncio. Silêncio na alma. Silêncio na mente. Silêncio no coração. Uma coisa OSHO. Ou então aquele quarto branco do Big Brother, rs. Num momento "flash back" acordei pensando nesta música do "Tutunes" (sou tão íntima da obra do Arnaldo Antunes que criei um apelido pra ele, acho que ele não se importaria com isso não é mesmo?).

momento luz:  agora sei de onde vem a mania do David de apelidar todo mundo! uau... genética é fogo mesmo....rs


Voltando pro post.... Acho esta música perfeita. Ode as origens. O retorno. O começo de tudo. O princípio. O silêncio.


Beijos de mãe que de vez em quando precisa de um BREAK, assim sem mais nem menos, sem motivos aparentes para o mundo. Uma pausa de mil compassos, como dizia Marisa Monte.


Semana que vem eu volto, bem barulhenta eu espero! Wait for me!

2 de setembro de 2010

MAMMA NO DIVÃ


Daí que eu tive uma infância feliz porém traumática devido a morte do meu pai quando eu tinha 4 anos.
Descobri depois de muito adulta, pela boca da minha avó paterna (que eu tenho contato zero diga-se de passagem, infelizmente) que não gostava de apagar as velinhas dos meus aniversários quando criança. Eu tenho um branco de aniversários  na minha cabeça que vai dos meus 5 anos até os 10. Quando completei 11 anos eu me lembro da festa e tenho fotos que registram o momento e eu finalmente resolvi apagar as velinhas.  Até então eu tenho um branco que não me lembro de ter feito aniversário. Assunto de prato cheio para os terapeutas de plantão. O ponto é que eu SEMPRE amei fazer terapia. Comecei a fazer ainda adolescente, com 14 para 15 anos e entre idas e vindas, nunca mais parei.  (E virei a maior festeira do planeta, adoooooooooooooooooooooro aniversários, meus, do marido, do filho, da família inteira, amo uma comemoração, pra mim qualquer motivo para celebrar não passa em branco. De branco só ficou o que restou na minha cabeça daquele período, mesmo... será que Freud explica?)

Pausa:   (Não gente, eu não sou louca, eu sou normalllllllllllllllllllllllllllllll  rs rs rs!)



Terapia é uma coisa engraçada, tem gente que faz e ninguém sabe, porque a pessoa fica com aquela cisma de que vão achar que ela é louca, mas ela adoooooooooooooooooooooooora fazer, então toda semana naquele mesmo bat dia, horário e local a pessoa sai na surdina para o compromisso "oculto".


Tem aquela pessoa que faz terapia, ama de paixão, não vive sem e sempre consegue emendar numa conversa: "meu terapeuta/analista sempre me diz que...." , é um misto de satisfação e orgulho....


E tem o tipo de pessoa que nunca vai ter alta. Eu,  por exemplo. Porque eu faço por um tempo, trabalho vários "conteúdos" aí chega uma hora que não dou mais conta e eu paro. Aí preciso de um tempo pra saber que sou capaz de viver sem. Igual quando vc gosta muito de um namorado (isso só se aplica a namorado tá, marido não serve porque vc já amadureceu e evoluiu...rs) e aí acha que sua vida tá muito em funça do pessoa o que não te deixa feliz, então vc resolve terminar o namoro mesmo gostando, aquele famoso TEMPO, porque você quer saber se fica bem sem ele... ( ok pode ser que ninguém nunca tenha feito isso mas eu que tenho os meus infinitos traumas de perder qualquer coisa, por causa da perda do meu pai quando era criança e blablabla, então, eu já fiz isso...rs)... e aí em algum momento de crise existencial (tenho várias, minha última foi ano passado quando decidi sair do trabalho que eu master amava pra ficar mais perto do filhote que eu master amo mais que tudo no planeta courseeeeeeeeeeeeeeeeee (todo mundo que é mãe vai me entender...rs).




                                     

A terapia que eu mais gosto é a Junguiana. Eu amo Jung. Leio livros sobre ele e seus métodos, assisto filmes. Eu acho que este "envolvimento" do terapeuta com o paciente é maravilhoso. E aí sempre questiono se minha atual terapia é boa enough ou se está muito "slow motion". Descobri que meu convênio cobre 12 sessões de terapia por ano. E toda vez que o ano vira preciso ir num Psiquiatra (me sinto super louca) para ele me indicar a psicoterapia e o convênio aprovar. E aí conto um pouco dos meus "traumas" e dos motivos pelos quais eu preciso fazer terapia. Ninguém nunca discordou. Acho que tenho realmente várias coisas para resolver. Mas a pergunta que ficou ecoando na minha cabeça desde a consulta com o tal psiquiatra que iria me liberar as 12 sessões do ano do convênio, que foi esta semana foi, após eu ter contado pra ele que voltei pra terapia justamente no ano passado quando estava em "crise existencial" para decidir se saia do trabalho e cuidava do meu filho ou continuava infeliz no trabalho...  e ele me perguntou:

"- E a crise existencial, passou?"


E eu fiquei com aquela cara de ponto de interrogação... e respondi:

"- Parte da crise sim. Mas sabe que ainda não encontrei o equilíbrio entre trabalho x maternidade. Percebi depois de sair do trabalho que ser só mãe também não me faz feliz, mas aí até hoje busco um FORMATO que seja perfeito para a minha rotina com o meu filho. Sei que sou bem mais feliz hoje do que eu era ha 1 ano e meio atrás quando resolvi sair do trabalho. Disso tenho certeza".


Mas aí fiquei pensando se minha terapia está realmente me ajudando... pois 1 ano e meio depois eu ainda tenho resquícios de uma pseudo crise existencial....


Daí depois lembro que sou mãe e que mãe é bicho esquisito mesmo, que fica buscando isso e aquilo, querendo dar conta de tudo e no final não dá conta de nada, ou dá conta de parte e fica sempre no débito. Eu sou devedora. Como já disse aqui e continuo repetindo, devo não nego, pagarei quando puder. As amigas do coração master power de sempre (já diria meu filhote amado David: Mamãe vc tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas amigas!) sabem que esta Mamma aqui corre corre, patina, dança, samba e nunca tem tempo pra nada além de almocinhos e jantarzinhos e cafezinhos pra falar do que? De maternidade hora essa... do que mais a gente iria falar? rs rs rs rs rs (bom até que estou com tempo né? cafezinhos, jantarzinhos e almoços... se não tô com tempo tô comendo bem... rs)




                             

Agora fala se amor de mãe não é a coisa que move o mundo? Fala sério... ser mãe te tira do status pessoa e te eleva para o status "eu vou dar conta de tudo porque esta pessoa precisa de mim"... não reclamo não, minha vida não é mais só minha, minhas prioridades mudaram, meu celular nunca pode ficar desligado, nunca mais desliguei e relaxei por completo e ainda assim.... ser mãe é a melhor coisa que já me aconteceu.



Depois de ter sido a cafona da neve, gente, passei um final de semana na praia, num barco delícia, tudo de bom e juro, eu era a mais fashion da marina kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... mentira, não era a mais fashion, mas era ok dentro daquele mood "somewhere beyond the sea"....rs, afinal ficar só descalça ajuda não ter que pensar no sapato, e depois de óculos, chapéu e protetor solar: eu entendo! rs


Beijos de mãe que busca auto-conhecimento hoje e sempre