A minha costela de escritor, que vai tentar escrever sobre a vida nas suas multiplas facetas. A partir daqui criarei (ou tentarei criar) obras de ficção, porque muitas vezes, a realidade é mais chocante.
Ainda não tenho a revista em mãos, mas nunca tive grande expectativa sobre o assunto em si. Sabia que a menina em questão era algo que não era muito bonita, devido à "recauchtagem" e aos desenhos espalhados pelo corpo. Provavelmente este deve ser um sonho que ela queria concretizar há alguma tempo, mas honestamente, ela não é propriamente alguém que esteja na minha "dream list". Nem em pesadelos!
Quando vi o ensaio, achei que, por muito bom que ela seja, não apaga o mal que ela fez ao seu corpo. Atenção, nada tenho contra meninas tatuadas, apenas acho que aquilo é um simples exagero. E existem "recauchutagens" melhor feitas do que aquela que vi. Enfim... julguem o ensaio como quiserem. Para espreitar o ensaio, o link está aqui.
Se servem de consolo, desta vez temos um "full frontal". Veremos quando é que acertam de vez. Ainda espero por um ensaio que valha a pena! O que me consola é que a revista é muito mais do que a famosa nua... Ah! E a playmate até é engraçada.
Soube esta manhã que a Ana Malhoa vai ser a capa da Playboy tuga de Junho. Não estou surpreso, porque temos que pensar que para muitas das meninas da nossa praça, mostrar-se como vieram ao mundo, num ensaio sensual feito pela revista mais famosa do mundo é o sonho delas. Agora... ver um ensaio feito pela nossa "Miss Tattoo" tem potencialmente todas as condições para algo um pouco inferior ao normal. Mas posso estar enganado...
Vamos ver... a coisa boa da revista Playboy é que não se esgota no "ensaio da Mamalhõa". É muito mais do que isso. Ufa!
Vou tentar voltar a isto nos próximos dias, se o trabalho me deixar.
Como ando? Mentalmente exausto. Trabalhar numa redacção de jornal é assim...
Contudo, agora que as coisas estão mais calmas na redacção onde trabalho (edição fechada), tenho tempo para ver as coisas que se passam à minha volta, nomeadamente os jornais locais. E um em particular, me toca: o Jornal das Caldas.
Tem 48 páginas e é baratucho: 50 cêntimos. Mas quando se diz que a primeira página é o espelho do que vai encontrar dentro dela, isso é verdade: esta última edição que tenho nas mãos, o de 15 de Abril, é uma verdadeira cacofonia: seis matérias, mais uma coluna só de publicidade, dos mais variados assuntos. Todos do mesmo tamanho, com diferenças subtis. Credo!
O interior é pior. Chego a ler sete noticias numa página. E não são "breves", ou se forem, é daquelas enooormes! Enfim... o que se safa é a edição online, que é melhor, confesso.
Não sei, mas ao ler isto, fiquei com uma ideia de como NÃO FAZER um jornal. Pode ser que o preço da publicidade seja mais baixa nas Caldas do que em Leiria ou Coimbra, mas essa cidade não está no interior do país, caramba!
A coisa já tem dois dias, mas só hoje é que li, e por acaso: uma das revistas cor-de-rosa da nossa praça afirmou que Elsa Raposo recebeu um convite da revista Playboy para posar nua. Por 120 mil euros. A história é contada pelo Correio da Manhã de Quarta-feira, onde coloca declarações da Elsa, afirmando que o negócio ainda não está fechado: «Vou ao Brasil no final do mês para tratar de pormenores, mas o convite está feito. Disseram-me que o interesse em mim era por ser noiva do João Kléber e também por ter família brasileira».
Pelo meio até já haveria um cachet: «Sei que a proposta base é de 100 mil euros» acrescentou ao jornal.
Só que na Playboy brasileira... ninguém sabe do convite. O Correio da Manhã contactou o director, Edson Aran, e este, numa nitida cara de gozo, afirmou que nunca teve qualquer contacto com ela. «Como é que se escreve o nome dela?» terá acrescentado.
Eu, ao menos, cheguei à primeira conclusão de que a Elsa é um puta cara. Pagar 120 mil para se descascar toda, num ensaio fotográfico, acho que seria um grande desperdício de dinheiro. Mas mesmo grande! A não ser que seja uma espécie de "baliza" para a versão portuguesa, não acredito muito nisso. Especialmente depois de ler a reacção gozada da publicação, no Correio da Manhã...
Elsa, Elsa... posar nua na PBY? Acho que nem com metade do preço lá vai. E mesmo estando você a abrir as pernas ao "famoso" do momento! E quanto à revista cor de rosa em questão... eu pergunto a mim mesmo quando é que vos desmascaram por veicular noticias falsas!
O que digo é que tenho saudades do afecto. De tocar em alguém, de beijar alguém, de sussurar qualquer coisa sensual ao ouvido dela, de ir a uma zona erógena qualquer dela e passar ao de leve a lingua, só para vê-la reagir, para saber se geme, se contorce, se deita um suspiro profundo.
A última vez que fui para a cama com alguém foi em Novembro, já lá vão quase cinco meses. Se normalmente tou mais ocupado com outras coisas, à noite é que se sente mais o peso da falta desse afecto. Passar a mão pelo corpo de uma mulher é um sentimento tão excitante e tão compensador como o de conduzir um carro a alta velocidade num circuito fechado, especialmente quando esse carro é um daqueles de sonho.
Claro, já vos disse acerca daquela situação. Ainda é válido, mas o problema é a distância, e teclar com a pessoa no MSN ou mandar-lhe e-mails não é a mesma coisa. E nos próximos meses, não terei tempo, nem dinheiro, para me enfiar num avião e fazer duas horas de viagem a Londres para vê-la. Ainda não a conheço cara a cara, e isso ainda é um factor a ter em conta.
Para piorar as coisas, este fim de semana de Páscoa passou aquele filme, "O Amor Acontece". É muito engraçado, é certo, e confesso que me ri particularmente do velho cantor "rock", que tem aquela cena impagável, onde escreve no poster dos Blue a frase TEMOS PILAS PEQUENAS e Diz "Não comprem drogas. Quando forem famosos, terão a droga que quiserem de graça!", num programa em directo... enfim, o que quero dizer é que sente-se a falta de afecto em alturas como esta. De ter alguém ao teu lado, para beijar, acarinhar, sussurar coisas bonitas ao ouvido, fazer amor calmamente, não tendo barreiras de tempo, e paciência infinita para fazer... é a Primavera e as hormonas a saltar, não é?
Para piorar as coisas, a dúvida continua: é ela, não é? E só saberei quando a ver ao vivo e a cores. E posso estar a criar expectativas para uma nova "caça aos gambozinos"... Espero bem que não.
A partir de hoje, aquilo que tanto andei a trabalhar para ver a luz do dia tem um rosto. Vai sair duas vezes por semana, às terças e sextas-feiras, e tentaremos fazer a cobertura de todos os desportos da Zona Centro. Para começar, a nossa área de influência vai ser da Figueira da Foz a Coimbra, a Norte, até Peniche e Caldas da Rainha, a sul.
O jornal chama-se Desportotal, e terá 40 páginas nesta edição zero. Foi engraçado fazer isto, apesar das dores e das noites mal dormidas. Nesta primeira edição tenho três reportagens: duas de futebol (uma delas tem como título "Selecção Cilindra Leiria" (deram 7-0 aos leirienses) e uma de... tumbling. É uma disciplina não olimpica da ginástica, que difere dos trampolins pelo facto de efectuar os exercícios ao longo de um tapete com 25 metros de comprimento. Cada série têm uma duração de 4 e 5 segundos, com os ginastas a realizarem alguns elementos técnicos, como mortais e piruetas a 4 e 5 metros de altura. Apesar da escassa duração e da sua espectacularidade, são manobras que requerem muita concentração e muitos anos de treino, para que sejam bem sucedidas.
Claro, nem tudo saiu perfeito, mas isso resolve-se com o tempo, e com maior profissionalismo. Confesso que fazer matérias, e ainda por cima a cuidar da agenda dos próximos dias, não foi fácil... e ainda por cima, ontem não tinha Net no escritório, o que foi frustrante.
Mas pronto. É o começo de algo novo. Só torço para o melhor neste jornal, pois o potencial existe!
Eu, que andava tão contentinho e a rir com as desgraças dos outros, afinal tinha que assistir ao regresso ao campeonato doméstico para ver... o Benfica a perder em casa frente ao Guimarães, e o Sporting a ganhar ao Rio Ave por 2-0.
Não é justo! O Benfica não está aqui a ser o "abono de familia", salvando o coiro dos outros. Arranjem outro!
1 - Cavaco Silva alterou a data da visita à Alemanha de modo a não estar lá na data do jogo do Sporting.
2 - Ao intervalo Miguel Veloso fechou-se no balneário do Bayern e pediu asilo desportivo e um cachorro quente.
3 - BWIN devolveu o dinheiro à pessoa que ontem apostou na vitória do Sporting por poder tratar-se de um erro informático.
4 - Miguel Veloso bebeu sete 7up no avião só para chatear o Paulo Bento.
5 - A mulher de Paulo Bento ontem obrigou-o a dormir sofá da sala.
6 - A UEFA pretende criar a “lei Polga” que impõe limite exibicional mínimo para um jogador poder voltar a jogar na Champions.
7 - Rui Patrício não defendeu mais porque luvas especiais paquistanesas foram apreendidas pela alfandega alemã por suspeita de terrorismo.
Bom, parece que pelas bandas de Alvaldade (e Alcochete também), andaram a pintar umas coisas giras a verde na porta da Academia. Umas coisas um bocado "elogiosas"... E a mulher do Polga veio colocar a "boca no trombone" como dizem em terras de Vera Cruz. Não foram muito gentis, pelo que se sabe... enfim, parece que Alvalade arde. Quem diria!
... alguma ausência de posts por estes dias. Tou a meio de um projecto que lhes mostrarei em breve, espero eu. Um ou dois daqui devem saber onde é que estou a meter, mas por favor, não contem. Daqui a uma semana resolvo o mistério, tá bom?
Para acabar: o 24 Horas disse na sua edição de ontem que a Silvia Rizzo foi abordada pela Playboy, e que recusou, por agora. Se abordaram uma MILF (boazona, mas uma MILF), o que poderá vir ai no dia 27? Vai ser interessante de seguir...
A semana passada, quando conversava com uma amiga minha da Universidade, soube que um nosso colega em comum tinha-se atirado do sétimo andar há cerca de mês e meio, dois meses. Ele tinha 25 anos de idade, e confesso, em jeito de desabafo, que não fiquei muito surpreendido com tal desfecho.
Conheci o Zé quando entrei na Universidade de Coimbra, em finais de 2001. Desde logo, ficamos amigos, e admirei o seu estilo bem humorado, quase de cómico. Ia muitas vezes à casa dele, que se situava na altura nas traseiras do Cinema Avenida (mais tarde, muita da minha vida universitária andaria por ali, pois outros colegas meus tinham lá casa). Ele tinha uma enorme colecção de CD's de musica, uma TV, um DVD, muitos videos... naquela sala, no meu primeiro ano de Coimbra, ficavamos lá a fumar umas brocas com algum pessoal do curso.
Lembro-me particularmente de uma noite, já um bocado "podres" (fumo + ganza) começamos a fazer um jogo, a tentar adivinhar as bandas musicais pela letra inicial. Caso falhassemos, tinhamos que beber um trago. Sabe-se lá como, consegui não falhar uma, e o pessoal ficava espantado com o meu conhecimento de bandas musicais de vários géneros.
Lembro-me que nessa altura, nós três (eu, ele e o António Bonifácio, o Bonas) gostavamos de ouvir um programa na Antena 3, que dava nessa altura da meia-noite á uma, o Grande Sofá, apresentado pelo Carlos Cardoso, e falavamos sobre as bandas dessa altura. Eu era fã de Tosca, da dupla austriaca Kruder & Dorfmeister, e ele tinha o "Suzuki", que não digo que ouvi vezes sem conta, mas quase. Agora, outro que ouvi vezes sem conta foi Zero 7, do qual também fiquei fã.
Entretanto, no segundo ano, tinhamos uma cadeira, que era dada pelo Prof. Fausto Cruchinho, onde se falava imenso de cinema. Viamos Hitchcock muitas, mas muitas vezes, para vermos os planos do qual nós falavamos: plano geral, plano americano (feito para os westerns, para que se pudesse ver a pistola...) grande plano, entre outros. Ele decidiu fazer, como trabalho para o segundo semestre, uma curta-metragem de quinze ou dezassete minutos, em que se envolveu ele, o Bonas, a namorada dele e uma colega nossa, a Joana Moreira. Eu já estava envolvido noutro grupo, e os contactos eram cada vez mais escassos, pois ele já aparecia pouco nas aulas...
Enfim, no final do ano, apresentou o filme, onde meteu todos os planos dados nas aulas, e retirou dali uma história convincente. Ele e o Bonifácio tiveram no final nota máxima.Alguns meses depois, soube que o Zé tinha sido internado. Fiquei um pouco espantado quando soube da noticia, mas depois disseram-me que lhe tinham diagnosticado esquizofernia, e que tinha tido uma crise em pleno edificio da Associação. Internaram-no no Sobral Cid por uns tempos, e depois só o vi mais uma vez, no inicio de 2004. Tinhamos tido uma conversa, e falava que queria fazer um curso de fotografia em Lisboa. E a partir dali, nunca mais o vi ou ouvi falar sobre ele, até Dezembro do ano passado.
Nessa altura, num jantar de Natal com ex-colegas meus, uma delas me falou que tinha sabido sobre o José. Contou-me da publicação de dois livros dele por parte da Câmara de Pinhel, e que tinha assinado com o pseudónimo de jota esse. Um é um livro de poemas, "Sobre o Amor e Outros Poemas", e outro de seu nome "Dictonomia".Ao pesquisar no Youtube, fiquei espantado por saber que existem dois videos, onde ele explica o significado de ambos os livros. Para além disso, descobri também outro video, onde mostra as suas fotografias, todas pela editora que publicou os seus dois livros.
A sensação que fiquei, quando ouvi as suas reflexões, notei que tinha a vontade de colocar em papel as suas expressões, medos, e loucuras de uma vida intensa. Quando explicou a razão pelo qual escreveu este último livro, diz este seguinte excerto: "O tema e origem de Dictonomia surgem numa altura em que vivia a vida muito intensamente, e em cada pequena coisa me falava e me levava a passar a papel a minha visão empirica das coisas simples."
Outro excerto, no video acerca do primeiro livro, fala sobre o pseudónimo que escolheu, e explica o seu significado: "O pseudónimo jota esse tem um duplo significado. Para além de serem as iniciais do meu nome, José Sousa, iotaesse significa em latim, 'ser um quase nada', pois eu acredito, pela minha formação cristã, que valho pouco, pela minha condição efémera, própria do ser humano"
Acho que ambos os excertos resumem muita coisa daquilo que ele era e como vivia a sua vida, daquilo que observei nos dois anos e pouco que convivemos juntos: um homem que quis viver tudo de forma intensa, em todos os sentidos, sabendo da sua fragilidade e da sua finitudade como ser humano, e que o tempo que nos foi concedido tem de ser aproveitado da melhor maneira possivel.
Pode-se dizer no final de tudo que, à sua maneira, conseguiu o seu objectivo, e provavelmente nestes 25 anos e meio que durou a sua existência, conseguiu aquilo que muitos de nós eventualmente não alcançarão com o triplo do tempo que nos foi concedido pelo Criador. Ars lunga, vita brevis, Zé!
Leio agora no Público que a mulher do Morgan Tvansgrirai morreu esta tarde num acidente de automóvel, numa estrada do interior do seu país, e que o seu marido ficoiu ferido, mas não está em estado grave. Podemos não acreditar em bruxas, mas que as há... afinal de contas, ele e Robert Mugabe são rivais, e só se coabitam nesta altura devido a um acordo com mediação sul-africana.
Já agora, eis um cartoon que descobri no blog Antropocoiso, a propósito da faustosa festa dos 85 anos do Mugabe. Tudo do bom e do melhor, enquanto que o país se desmorona. Tipicamente africano...
Vi nos telejornais a anunciar o regresso de Michael Jackson aos palcos, naquilo que a imprensa musical já chamou de "tour da última oportunidade", quase 17 anos depois do "Dangerous", e depois de todas as acusações de pedofilia ao longo desta última década. O artista, agora com 51 anos, afimou numa curta declaração que "Só quero dizer que estes vão ser os meus últimos concertos em Londres", disse, sem explicar que serão concertos de despedida a nível mundial.
Michael Jackson não especificou quantos concertos dará, mas em Londres foram afixados vários cartazes a anunciar que serão dez actuações em Julho na O2 Arena, com o título "This is it". "Eu vou tocar as músicas que os meus fãs querem ouvir", afirmou Michael Jackson numa curta declaração pública. A sala tem capacidade para 20 mil espectadores e acolheu em 2007 uma série de 21 concertos de Prince.
Esta será a primeira vez que Michael Jackson actua ao vivo desde 2001, ano em que lançou o álbum "Invincible". A última digressão data de 1997.
Na edição de hoje do jornal britânico "Evening Standard", revelou que Michael Jackson terá entregue exames médicos a comprovar que está apto para dar um concerto. Segundo o jornal, Jackson receberá cerca de 56 milhões de euros só por estes concertos em Londres. Espero que sirvam para abater a sua colossal dívida... pois em 2008 viu-se obrigado a vender o rancho Neverland, de que era proprietário na Califórnia, e chegou a anunciar um leilão - que já tentou cancelar - de mais de dois mil objectos pessoais, discos de ouro e platina e uma limusina.
Uma ultima questão minha: será que ele vai actuar nesses concertos de cara descoberta?
Esta encontrei agora, quando procurava ao acaso no Youtube por uma musica que ouvi na Anatomia de Grey (para vos ser honesto, não gramo muito a série). Confesso que a musica era bonita, mas não liguei muito. Agora, com a minha condição, acho que esta musica ganha outra forma.
A menina em questão é a KT Tunstall, e a musica é "Other side of the World". Ironicamente, se lerem a musica, é sobre a distância e subsequente final de uma relação amorosa. Só que no meu caso... parece ser o contrário. Mas se a coisa der para o torto, sempre se pode usar a musica, não é?
Não costumo exprimir regularmente os meus sentimentos. Pelo menos não de forma tão explícita como agora. Mas acerca do amor, nunca fui pessoa de dizer o que penso, pois acho que com isso não se brinca, e não desejo nem quero ficar magoado. Digo isto porque das vezes que apaixonei-me por alguém, desviou a atenção dos meus objectivos, e quando oiço demasiados "nãos" na vida, como já ouvi, deixa-me deprimido, e a minha energia para as outras coisas prioritárias na vida desvanece-se, e para recuperá-las é o cabo dos trabalhos.
Agora, no preciso momento em que profissionalmente me preparo para atirar de cabeça para um projecto profisssional excitante, eis que surge algo de interesse no horizonte. Não quero revelar quem é, ainda, porque a "outra parte" não sabe. E nem sei, nem quero imaginar como iria reagir a tal coisa.
Mas, deparo-me com a seguinte situação: se conheces alguém que tem os mesmos gostos do que tu, que gosta de muitas das musicas que tu gostas, que tem certos sentimentos identicos aos teus, que tem o mesmo estilo de preserverança como tu, e for de um sexo diferente do teu, que tipo de pessoa que achas que é? Tenho medo de dizer tal palavra, pois acho que com a idade que tenho, já passou a idade da paixão juvenil. Quero é sopas e descanso...
Mas depois lembrei-me que o ser humano precisa sempre de um motivo para viver. Acho que isso se chama esperança. E bem lá no fundo, ainda tenho a esperança de encontrar "o grande amor". E quando descobres que provavelmente, o grande amor poderá vir de um lado inesperado, mais espantado fico ainda. Em resumo, a minha carapaça exterior esconde um velho romântico! Diabos... o Cupido, esse bastardo, decidiu pregar a partida a um jovem adulto,com quase 33 anos de idade. Isso não se faz, mas parece que ele deve ser surdo!
Promessa é dívida. Para acalmar os anseios da Aboborinha, lá vou dizer o que é verdade ou mentira nas frases que lá meti no desafio da semana passada.
Aqui vai:
1. Verdade. Mas ao contrário daquilo que a Aboborinha pensa, não sou o Castelo Branco (gay, casado com uma "mumia", para chupar a sua fortuna até ao tutano). Na verdade, já me tiraram as amigdalas, o apêndice, 30 centimetros de intestino delgado, e a unica cirugia estética que me fizaram foi pra ter uma cicatriz "apresentavel" no apêndice. Como foi uma cirugia de anestesia local (ou seja assisti a tudo), cheguei até a apostar com a médica que me operou que não iria fazer nova operação. Ganhei.
2. Verdade. O Marinho Pinto foi meu prof de Direito da Comunicação no último ano do curso. O exame tinha sido numa sexta-feira, e no Domingo estava a caminho de Vila Nova de Milfontes para uma semana de férias com os amigos, julgava eu. Nem gozei dois dias. Na terça-feira, recebo um SMS a dizer que tinha chumbado com 9, logo, tinha que ir à prova oral, que era na sexta-feira. Na quarta de manhã, fiz quase 300 km para ir fazer o exame a Coimbra. Lá passei, mas "adeus férias". Toda a gente tem uma razão para odiar o Marinho Pinto, a minha é esta.
3. Verdade. Foi em 2005, e numa segunda-feira à noite, véspera do desfile do Cortejo. A minha amiga, agora jornalista da RTP, e pouco dada à bebida, apanhou uma carraspana de caixão à cova, e ligava ao namorado para ir ter com ela. Eu estava lá, e vi-a naquele estado. Lá tive que ampará-la, até à chegada do rapaz. Quando o vi, deixei-a aos cuidados dele e segui a minha vida...
4. Verdade. Foi em 2003, e ganhei como prémio um bilhete geral para a queima das Fitas de Combra. Os 35 euros que poupei, gastei em "putas e vinho verde"... tentei a sorte dois anos depois, mas fiquei-me pelos quafrtos de final.
5. Lamento, mas... é treta. Mas com um fundo de verdade. De facto, tirei a carta dois dias depois do meu aniversário. Mas do meu 19º aniversário, em 1995. E não tinha um carro meu á espera. Esperei quatro anos para ter o meu, e era do meu pai. E todos os acidentes que tive, acreditem ou não... fui eu a vítima.
6. Treta. Tenho um orgão, mas nunca tive jeito. Aliás, nesse ano queria um computador, mas o meu pai deu-me um orgão. Anda um filho a esforçar-se para ter boas notas na escola, e depois tenho esta paga. Pai ingrato...
7. Treta. Mas já estive na TV. Em estágio curricular na RTP N.
8. Verdade. Tinha dois anos de idade, e existem fotos para provar a façanha. Mas não me lembro de nada. Talvez numa próxima ida ao Rio de Janeiro...
9. Verdade. O Paulo foi do meu curso, mas dois anos à minha frente. Tem fama de engatatão, sabiam? Tenho até uma grande amiga que foi "desflorada" por ele, e que algum tempo depois a abandonou. Agora, sempre que se fala dessa personagem, diz: "Ah, o Paulo, esse..."
Confesso que nunca voei nesta companha, mas o pessoal que conheço e já voou, não fala muito bem dela. Apesar dos preços serem competitivos, as condições são iguais aos de um autocarro de longo curso: paga-se pela comida, pela bagagem extra, etc...
Pois bem, agora a mais recente deles, que descobri hoje no jornal Público: depois de extinguirem os balcões de "check in", para ser tudo virtual, agora Michael O’Leary, o director executivo da companhia, quer cobrar... as idas à casa de banho.
“Algo que já considerámos antes e que voltamos a considerar agora é a possibilidade de colocar uma ranhura para inserir moedas na porta das casas-de-banho”, disse O’Leary à estação de televisão BBC.
Questionado sobre a possibilidade de esta medida ser um inconveniente para passageiros que viajem sem dinheiro, o director executivo disse não acreditar que tivesse existido “alguém na história que tivesse viajado pela Ryanair com menos de uma libra no bolso”, preço que será cobrado pela entrada na casa-de-banho. “Estamos a encontrar formas de aumentar as receitas, para que possamos continuar a manter os preços das viagens baixos”, concluiu O'Leary.
No final disto tudo, eu pergunto a mim mesmo: vale pagar este preço para viajar de avião do modo mais barato possivel? Não compensará pagar um pouco mais pelo bilhete, viajando numa companhia de bandeira (TAP, Ibéria, Air France, British Airways...) para ser tratado como pessoa e não como gado?
Um avião da Turkish Airlines caiu esta manhã quando fazia a aproximação ao aeroporto de Schipol, em Amesterdão, partindo-se em três partes, mas não se incendiou. As primeiras noticias falam que morreu uma pessoa, mas nem os turcos, nem os holandeses confirmam, para já, tal coisa. O que se fala é que do Boeing 737-800, que levava 135 pessoas a bordo, pelo menos 50 sairam ilesas, havendo pelo menos vinte feridos.
Se caso o numero de zero mortes se vier a confirmar, podemos dizer isto: é mais um milagre dos céus. A segurança dos aviões está a ficar como na Formula 1, onde em caso de acidente, as possibilidades de sobrevivência são cada vez maiores. Simuladores de vôo, uma nova geração de aparelhos (este é um modelo recente) e pilotos bem treinados podem ser a causa para tantos acidentes com sobreviventes (vamos em quatro este ano, e até agora só num é que moreram todos).
Mas depois faço esta pergunta: será que andam a ver o "Lost"?
P.S: Afinal, confirmam-se mortes neste acidente. Nove, ao todo, mais cinquenta feridos com diversos estados de gravidade. Lamentam-se as mortes, mas não deixa de ser um acidente com sobreviventes para contar a história, como os pilotos do avião. Afinal, no inquérito que se seguirá, o testemunho dos pilotos é importante...
Este desafio veio da Cristina, que anda a fazer um cujo objectivo é dizer dizer nove situações inconfidentes, mas das quais três delas são um "bullshit" absoluto. Como até acho um desafio engraçado, acedi e lá fiz as perguntas sacramentais, que são estas:
1. Fui operado sete vezes na vida, a parimeira das quais com 48 dias de vida a uma hérnia inguinal dupla.
2. Tive que interromper umas férias que estava a gozar por causa do António Marinho Pinto (actual Bastonário da Ordem dos Advogados).
3. Fui obrigado a assitir a um concerto da Alanis Morisette, segurando uma amiga bêbada a meu lado, enquanto o namorado não chegava.
4. Fui campeão universitário de Trivial Pursuit.
5. Tirei a carta de condução dois dias depois de fazer 18 anos.
6. Toco piano desde os meus dez anos, num orgão que pertenceu aos meus avós.
7. Já estive no Quem Quer Ser Milionário, mas não fui escolhido para jogar.
8. Já subi ao Corcovado, no Rio de Janeiro, e não me lembro da façanha.
9. Já tive o Paulo Azevedo, o rapazola sem mãos nem pernas, nas minhas cavalitas, para o ajudar a descer um lanço de escadas.
Então? Qual é verdade e qual é mentira? Daqui a uns dias terão as respostas...