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domingo, 7 de outubro de 2018

Hastag eleições




E na segunda tudo volta ao normal, ou não. Uns podem se ocupar em arrumar malas para ir embora do país, outros tentaram algum tema polêmico para curar a ressaca moral (ou eleitoral?), outros comemorarão, e talvez alguns irão às ruas, dizer que a urna foi fraudada (bem provável no caso petista que agora ri dessa firmação de Bolsonaro, mas se perder em primeiro será a primeira desculpa).

No entanto, a característica marcante dessa eleição acredito ser o voto emocional: voto da insatisfação, o voto da vingança, o voto da esperança. Acompanhei alguns debates, não saltei os mais inflamados das redes sociais, e  pude perceber que até mesmo os mais engajados na política (aqueles que debatem, acompanham em qualquer época, não só a eleitoral) os argumentos eram pífios, cheguei a me assustar com alguns dinossauros reproduzindo fake news.

Mais do que nunca essa campanha eleitoral mostrou que bolinha de gude é coisa séria, e que não deve mais descer para o play aquele que não sabe brincar ou ao menos tenha um cuidador.

A reflexão de que não tivemos reais  campanhas, badala em minha mente como o Tsar Kolokol. O que assisti foi o mais novo ritual eleitoral: o ataque eleitoral. E se os argumentos eram pífios, os ataques eram demasiados pueris.

O pedido de voto foi jocoso, digno de stand up. Se exemplificarmos com venda de pacote de operadora de “celular”, seria mais ou menos assim: Olá fulana, somos da operadora Y, queríamos te falar que temos um novo pacote de serviços que a operadora W não tem, ela não tem acesso ilimitado a apps, não tem amplo sinal digital, não tem  ligações ilimitadas para outras operadoras,  não tem sms ( alguém ainda usa isso, além de marketing e cobranças?) ilimitados.

Faltou a muitos candidatos responderem: por que você será um bom representante para o povo?

Simples assim, a humildade que faltou foi dizer a que veio e para onde vai. Se o eleitor quisesse saber alguma coisa do plano de governo, tinha que recorrer à leitura... Ora no Brasil, leitura? Ou seria já uma estratégia deles ( os candidatos) para incentivar o hábito da leitura?

O engraçado foi que a frase mais dita para barrar o candidato à frente das pesquisas, foi “não queremos mias violência”, e os ataques gratuitos a todas as direções é o que? Afago, cafuné, ou outra modalidade nova de carinho?

Dizer não a discriminação, mas discriminando a “classe” militar? Uma lógica que realmente eu não entendo.

Essa dicotomia campanha/ataque foi um verdadeiro sofisma, as vozes ávidas a atacar não queriam mostrar vulnerabilidades do adversário, apenas as fraquezas e medos  de quem as proferiu.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ah! Deixa pra lá, estamos no Brasil...


E já em 1955 Machado escrevia nossos medos.. Simbolizados nos temores do fantasminha mais humano que nós mesmos atualmente.

É isso! Somos fantasmas, que teme gente e mar! O mar de lama e caos que vivemos, de gente que só pensa em si ou protege os criminosos.

Somos invisíveis aos olhos dessa gente! Que importa nossa fome, nossa sede, nossa saúde e falta de educação, quiçá nossos constrangimentos... Somos Fantasmas.

Fantasmas não precisam de justiça, de segurança. A era do circo passou faz tempo. Palhaços são peças de museu. Morremos e ficou apenas nosso espectro.

E onde mais procurar nossa menina – esperança- raptada pelo pirata da perna de pau? Nessa gente, não podemos confiar... Temos medo!

Enquanto isso, deixamos que ejaculem em nós todas as injustiças, imprudências, equívocos, desumanidades...

O que é uma ejaculação fisiológica para quem compactua com a ejaculação moral, ética que assola esses dois mundos: dos fantasmas e das “gentes”?

Como queremos que essa gente entenda de constrangimento se somos nós, reles fantasmas, os  constrangidos...

Justiça é coisa de gente, não de fantasma. E nem adianta esperar Maribel acordar, são muitos piratas da perna de pau...

 Talvez se acendessem nessa gente uma luz do behaviorismo filosófico, mesmo que atualmente primitivo, pudéssemos vislumbrar  soluções amplificadas, não unidirecionais, simplificadas na soltura daquelas que cometem ejaculações em cima de ejaculações...


Ai sim Maribel pode, quem sabe, acordar e se tornar amiga de nós, plufts!

domingo, 23 de abril de 2017

22 de Abril - Descobrimento do Brasil


22 de abril. Dia do Descobrimento do Brasil. Piada não faltou, e ainda teve quem se envergonha da situação e pediu para devolver para os índios.

Como? Estamos a vários iphones a frente , tarde demais! E como dizia o velho Chico (Xavier):  "Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim!"

Que façamos um novo fim, não precisa ser feliz, mas ao menos suportável!

Indignar-se faz parte, mas continuar na letargia do “não fazer nada”, não cabe mais. E que importa termos Luizes, Fernandos, Neves, Eduardos, Marcelos, Josés, Joãos e tantos outros nomes? Que importa não termos mais Pedros? Enquanto existir um palhaço e Sérgios, podemos ter esperança.

Podem nos roubar tudo, escravizar  o que quiserem, mas não nossa mente, que é onde nasce nossa esperança, nossas vontades, nossa motivação.


E talvez a resposta à pergunta que não se cala há 39 anos tenha surgido personificada, e seja ela a materializar nossa esperança no futuro da nação.


QUE PAÍS É ESSE - HOMENAGEM A SÉRGIO MORO POR CAPITAL INICIAL

terça-feira, 6 de maio de 2014

A grande sacada petista

Geração Brasil, PT, 13


Quando digo que a militância  em ambiente virtual petista está a  anos  luz à frente dos demais partidos, muitos acham graça, duvidam, e há quem contesta.

Acabo de ver já rolando pelo Twitter a imagem ao lado. Faz uma associação do número do partido (13) com a linguagem hacker utilizada no título da novela Global que estreou ontem, dia 05 de maio.

Uma jogada de mestre! Genial essa idéia. Não se pode negar. Vejamos:

A novela estreia num período que já consideramos pré eleitoral, trazendo uma temática de tecnologia digital. Numa época em que se discute e acaba de ser aprovado Marco da Internet, além do caso de espionagem por parte dos EUA. Isso sem considerar que o investimento em campanha virtual será massivo, e pode ser fator decisivo sim, diante da quantidade de usuários na rede.

A Rede Globo não iria perder a oportunidade de  deixar sua mensagem nas entrelinhas. Então, por que não uma novela sobre tecnologia da informação, tecnologia digital, etc?
Quase uma mensagem subliminar.


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Mas o PT foi esperto, e numa grande sacada conseguiu fazer o mesmo. Trazer uma quase mensagem subliminar, utilizando a própria linguagem hacker do título da novela a seu favor, colocando o número do partido no nome da novela.

Poderíamos entender isso como uma resposta: “não temos medo de você Rede Globo, sabemos fazer na mesma moeda”. Claro, se considerarmos ou acreditarmos que Rede Globo é manipuladora, faz parte da imprensa marrom, que só quer prejudicar o governo, bla bla bla.


Mas enfim, que o PT mandou bem nessa, isso não resta dúvida. Para os tucanos só uma coisa a dizer: “chupa essa!”

Do pó ao vaso sanitário: mais uma do momento eleitoral


Que as disputas políticas são paradoxais, isso ninguém mais duvida. No entanto, na época eleitoral isso exacerba: políticos, assessores, cabo eleitorais, simpatizantes se cegam e rompem qualquer barreira lógica e racional.

Acabam os discursos, os argumentos, as propostas, e preenchem-se as lacunas com ataques gratuitos, troca de acusações, perdendo qualquer bom senso.

A campanha eleitoral já chegou no meio virtual, e com ela toda a gama de acusações. Campanha eleitoral na Internet  ganhou uma conotação de que ganha quem apresentar mais dados negativos do adversário.

Dentre muitas acusações, a que mais me perturba é a de que Aécio Neves, então pré candidato à presidência da república pelo PSDB, é alcoólatra, é dependente químico (na linguagem utilizada: “cheirador de pó”).

Não estou aqui defendendo Aécio Neves, até  porque não defini voto algum. E atrás de Aécio Neves ainda vejo sombra de Antônio Jorge (não gosto dessa ideia, e quem é mineiro sabe bem o motivo). Porém o que me incomoda não é a quem as acusações  são dirigidas, mas de onde elas partem: do PT.

Aqui vale destacar que não efetuo um ataque ao PT, mas busco sempre entender a dinâmica das coisas. E nesse caso realmente não entendo o motivo pelo qual buscam  difamar, denegrir a imagem de Aécio.

Primeiro dizer que uma pessoa não pode assumir presidência porque bebe, é esquecer o próprio passado, quando Lula assumiu a presidência e  vários meios de comunicação, mostraram fotos,  espalharam pelos quatro cantos do país o problema com o álcool do ex-presidente. A militância desmentia, pedia provas, etc. E agora  fazem igual: acusam, difamam,  falam e nada provam?

Depois alegam que Aécio Neves  faz uso de cocaína. Acusam, espalham, fazem piada. Provam alguma coisa? Conseguiram já alguma nota fiscal com algum traficante (não adianta agora inventarem uma)? Não...

Parece que se preparam demais para alguns assuntos e esquecem do básico: NO BRASIL DISCRIMINAÇÃO, PRECONCEITO, CALÚNIA E DIFAMAÇÃO SÃO CRIMES. Estabelecida as respectivas sanções no Código Penal.

Ora não podemos ter um problema de saúde (se é que tem, pois não provam nada), mas podemos ter um presidente displicente que se quer alerta a militância pelos crimes cometidos?

Ah!! Ok, em época eleitoral vale tudo? Até mesmo defecar (queria tanto escrever “cagar”) em cima de uma lei, elaborada por um correligionário?

Pois bem, suponhamos que consigam comprovar o uso e abuso de álcool e drogas ilícitas por parte de Aécio, então não estão difamando e nem caluniando, mas  sendo preconceituosos e discriminando isso está. Sem contar que estão simplesmente ignorando a Lei nº 10216/2001, de autoria do petista Paulo Delgado, conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica no país.

Já no inicio da lei, Art. 2º, diz que a pessoa acometida pro transtorno mental deve ser tratada com humanidade e respeito. Por ai os militantes já pecam. Ah vão dizer que a lei serve apenas no contexto terapêutico? Então para que se fez reforma psiquiátrica no á[is? Apenas para diminuir gastos do governo? NÃO!

Inclui ai uma série de questões que referem-se desde gastos, até e principalmente, questões de direitos humanos, que preconizam o desenvolvimento da autonomia e potencialidades da pessoa acometida por transtorno mental, a desmistificação de que transtorno mental incapacita completamente as pessoas, de que a pessoa perde a sanidade mental, é violenta, perigosa, etc.

E vamos combinar, estamos falando de dependência química, e não de psicopatia, esquizofrenia grave, demência. E sequer falando de uso e abuso de crack. Então um pouquinho de bom senso e principalmente boa vontade não faz mal a ninguém.


O PT não precisa chegar a esse nível na campanha virtual! É o partido que tem a maior militância virtual e, diga-se de passagem, melhor preparados. Mas mesmo assim fazem esse tipo de campanha, que mais fica parecendo desespero. Lamentável. 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

AUMENTO DE PASSAGEM EM JUIZ DE FORA 2014.



Que me desculpe os manifestantes mais utópicos, mas acreditar que estão fazendo a diferença em um dois dias, é no mínimo jocoso.

Meado de março foi anunciado aumento das passagens do transporte público da cidade. Passando de R$ 2,05 para R$2,25. Um aumento de 9,7% ( segundo jornal local da cidade), em 02 de abril do ano corrente.

Imediatamente organizaram uma manifestação contra o aumento na cidade, a realizar-se no dia do aumento. Muitos jovens voltaram às ruas. Com gritos de guerra, bandeiras em punho, e muita motivação para fazerem a diferença.

Não precisaram sequer esperar a segunda mobilização popular nas ruas. A prefeitura, e seu representante mor – O prefeito -  já revogaram a decisão, mesmo que provisoriamente.

Ora a mobilização foi tão boa assim a ponto de fazer a prefeitura voltar atrás da decisão? NÃO! Definitivamente, não!

O fato é que a popularidade do prefeito anda em baixa, ele precisa melhorar sua imagem diante da sociedade juizforana que está insatisfeita com sua administração. Muitos considerando a pior dos últimos 20 anos.

Então o que é melhor fazer? Alguma ação populista,  fazer-se de prefeito que escuta o povo. Atende a vontade do povo.

Essa não foi e nem será a primeira mobilização popular. Então pergunto: Por que o prefeito não ouviu os professores municiais que foram bater em sua porta? Os populares que foram atrás dele com medo da violência? Os médicos municipais (inclusive esses sequer foram comunicados da vinda dos “cubanos”). Ora então por que só se fez de bom moço com o aumento de passagem?

Quem ouve o povo ouve a todos, e não apenas em questões que tem grande notoriedade. Bruno é rato de redes sociais. Ou numa linguagem mais antiga, vassourinha de redes sociais. Ele e sua equipe não são ignorantes, muito pelo contrário. Quem ai não se lembra da época eleitoral, no qual o coordenador de campanha virtual é o atual secretário municipal de educação?

Então o prefeito sabe muitíssimo bem que aumento da passagem não é e nunca será de agrado da população, se ele fizer uma graça nessa área, ele sairá bem “na fita”.

Então, minha gente, na verdade, os manifestantes não passaram de marionetes nas mãos da atual administração municipal (não só os que possuem cargos, mas também o grupo que vem mandando e desmandando na cidade há anos). Foram usados sim para simplesmente aumentarem a popularidade da gestão.

Vale aqui destacar que não estou falando que a manifestação foi algo organizado pela própria prefeitura. NÃO! Estou falando que a prefeitura jogou com algo que SEMPRE mobiliza a cidade. Pessoas vão as ruas sim lugar contra o aumento. Então ele pegou o gancho e usou de forma sutil, e muitos caíram.

Lamentável...


p.s: Vale ressaltar que não estou desmerecendo os manifestantes, ou a manifestação, apenas que a prefeitura usou e muito bem usado essa situação, por conhecimento de causa. Foram sim populistas, e utilizaram algo legítimo para isto.

p.s 2: Revogar um aumento é fácil, quero ver  baixar o valor da passagem, que já cansaram d  fazer cáluculos e provar que é possível.

sábado, 17 de agosto de 2013

O verdadeiro Pericón

O verdadeiro Pericón ( dança que é basicamente um passo a frente e dois pra trás)

A reportagem, ai achei ser muito tendenciosa mesmo, colocou que o secretário classifica o modelo atual em JF de "curativo". Não! errado não é classificação do  secretário, mas sim das políticas de saúde vigente, e analise da demanda do município que tem se pautado na cura e não na prevenção. Outro erro é colocar que é concepção do secretário que a solução seja a reestruturação da atenção primária. Isto não é achismo dele, é   a proposta que deve ser realizada,a tendida das políticas de saúde vigente no PAÍS. Populares querendo ou não, prefeito querendo ou não, assim como secretário é o que deve ser feito. è a inversão da pirâmide, de atenção à saúde, a qual hoje a base são hospitais > especialidade > prevenção. Quando na verdade deve ser ao contrário. Devemos priorizar a atenção primária, a prevenção a promoção da saúde e não a cura de doenças.

Isso mostra que ele está atualizado, lutando pelo correto, o que é certo. Porém paradoxalmente observamos uma estagnação na pasta: postos sem médicos, enfermagem, funcionários, medicação, tempo de espera exacerbado, etc...

Por outro lado,  analisando todas as falas do secretário não só nessa reportagem, como em reuniões,  seminários,  apresentações, e outras reportagens,  sentimos que ele faz uma crítica  a tudo que foi feito até a atual administração. como se todos os outros tivessem errado. O que fica preocupante quando lembramos que ele foi vereador por 4 anos, foi presidente do PSDB durante  a ultima gestão municipal deles, foi presidente da comissão de saúde. E não pode palpitar, ajudar, em nada? Sei que ele vem com esse discurso de mudança, inversão da assistência há anos, pelo menos 10 anos. Mas nem todos sabem. Mas as coisas não podem ficar no discurso. tem de avançar.  ele como médico, gestor,m presidente de partido, vereador não podia opinar, propor,  direcionar? 

As coisas não acontecem da noite pro dia, e´certo, mas se já estivessem encaminhadas lá trás... mas pelo discurso dele aprece que só agora ele está fazendo...

Outra curiosidade
 colocar como retorno médico para fins periciais como  fator causal de  espera prolongada, aumento da espera por consulta especializada? Ora se as pessoas estão indo a pericia em INSS é porque  estão doentes, se estão doentes é porque não houve prevenção de agravos. Mas  essa insistência do secretário a falar isso me soa como uma forma educada de chamar as pessoas de dissimuladas, que estão mentindo só querem ficar no bem bom do INSS, e com isso na necessidade de laudos sufocam o sistema de saúde. Pode até não ser a intenção dele, ams que está parecendo, isto está.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

A SITUAÇÃO DA UPA ZONA NORTE JUIZ DE FORA



 As 8:30h 

Hoje  completando dez dias de muitas dores pelo corpo, precisamente pelos ossos, e nada sendo resolvido, nada adiantando, nenhum médico ou  receita dando efeito, resolvi pela manhã  ir até a UPA ZONA NORTE ser atendida, já que plano pouco resolve e a demora é a mesma.

Cheguei fiz minha ficha e perguntei o tempo de espera. A resposta pouco satisfatória seria de aproximadamente, uma hora.

Surpreendentemente fui chamada para triagem  em quarenta minutos, e  mesmo co dores lacerantes pelo corpo fiquei em pé em um corredor com uma corrente de ar horrenda, junto a outras dez pessoas. Eu ia ser a próxima a ser atendida pela triagem, e quando vi a  cena a minha gente como mostra a a foto:
Um homem deitado no chão sentido fortes dores esperando atendimento desde as 6:0hs;

Ficou ali, na porta de entrada para o atendimento, esperando atendimento nessas condições, DEITADO NO CHÃO, por vários minutos, funcionários pulavam por cima dele, assim como pacientes, só o tiraram dali  quando comecei a fotografar a cena e dizer que denunciaria à imprensa e na internet.

Somente neste momento o segurança, SEM UNIFORME DE TAL, e um funcionário  o tiraram do local,  mesmo assim sem utilizar cadeira de rodas ou maca, e sim deambulando, sendo que o senhor estava se contorcendo de dor.

Esse fato, não me foi narrado, eu presenciei. Na mesma hora fui atendida e encaminhada DIRETO para consulta, na gente de outras pessoas, sem precisar esperar qualquer  minuto na recepção como todos. Meu caso não era grave, não configurava risco de dengue e tão pouco h1n1, mas recebi classificação de urgência.


o Homem nãp conseguia ficar sentado na cadeira

quarta-feira, 24 de abril de 2013

CORRUPÇÃO E ESCÂNDALOS NA PJF E CMJF?


Está sendo distribuído no  centro de Juiz de Fora um panfleto  denunciando maracutaias na votação na Câmara, e que envolve a influência direta da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. 

Tal texto  denuncia que foi aprovado pela CMJF a DOAÇÃO de um terreno a empresa BRASFER. Quem não se lembra do problema enfrentado ano passado quando a prefeitura resolveu acabar com a 'invasão" num terreno no distrito Industrial? Pois é é la o terreno.

No texto abaixo é possível ler na íntegra o manifesto elaborado pelo Movimento Popular de Juiz de Fora. Engrosso o coro deles e ao de Castelar, e divulgo aqui as atrocidades que já acontecem na nova gestão.

No entanto, cabe aqui algumas reflexões:

- Jucélio que era promessa se curvando aos mandos e desmandos do pseudo prefeito?

- Devemos lembrar da eleição para deputado na qual Bruno recebeu doação da Camargo Correia, e justificou ter amigos lá. Se cruzarmos dados da Brasfer com a da Camargo em uma busca simples na internet temos coisas bem produtivas, assim como da Queiroz Galvão.

- Sobre a postura de  Figueiroa, particularmente, eu não acredito que ele tenha mudado de opinião não, porém e se tudo já estava armado, a vitória de Bruno era certa, e se ele protelou para que Bruno ganhasse os pontos com a empresa ao invés do PSDB?

- Isso comprova que Bruno ao escolher equipe do PT ao PSDB não se preocupou com democracia, mas com DOMINAÇÃO!




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MOVIMENTO POPULAR DE JUIZ DE FORA

PREFEITO BRUNO SIQUEIRA, VEREADOR JULIO GASPARETTE E DEMAIS VEREADORES DA CÂMARA SERÁ INVESTIGADOS PELO VEREADOR WANDERSON CASTELAR (PT)

A INVESTIGAÇÃO SE DEVE POR SUPOSTO FAVORECIMENTO PESSOAL NA DOAÇÃO DE IMÁVEL PARA EMPRESA.

No dia 17 de abril, foi aprovado sorrateiramente na Câmara Municipal de Juiz de Fora a doação de uma área no distrito Industrial para uma grande empresa, dando prejuízo aos cofres públicos de R$2,5 milhões.

O vereador Wanderson Castelar ((PT) tentou impedir essa benesse, mas foi atropelado pelos vereadores que, por ordem do prefeito Bruno Siqueira, não o deixaram nem sequer analisar o projeto. Até os vereadores Ana Rossignoli (PDT), Fiorilo (PDT) e Jucélio (PSB), que no inicio  apoiaram o vereador W. Castelar, se curvaram ao mandamento do prefeito, através de seu líder de governo, e apoiaram o projeto.

O prefeito Bruno Siqueira, com atitudes totalmente semelhantes às do ex-prefeito Custódio Mattos, manteve a decisão de beneficiar a referida empresa. O que será investigado, segundo o  vereador Wanderson Castelar, é se a empresa fez doações de campanha, tanto para o prefeito Bruno Siqueira quanto para o prefeito Custódio Mattos (por dentro da campanha ou por meio de caixa 2).

Causou estranheza na votação o que a Mesa Diretora, comandada pelo vereador Júlio Gasparette (PMDB) que “defende o interesse dos  empresários” fez para aprovar o projeto, infringindo várias vezes o Regimento Interno da Câmara. Nos bastidores estava o ex-vereador e atual secretário de governo que, pasmem, antes era contra o projeto e na legislatura passada  segurou o mesmo para que não fosse aprovado e, agora, num passe de mágica, estava comandando os outros vereadores para aprová-lo.

Sorte nossa é ter ainda vereadores que defendem o interesse público e que não estão ao lado de empresários, que muitas vezes são ativos patrocinadores de campanhas eleitorais, o que em muitos casos fortalece o Caixa 2 de muitos políticos.

Terminamos parabenizando o vereador Castelar por ser uma das únicas vozes na Câmara Municipal que defende os interesses da população !!!

MOVIMENTO POPULAR DE JUIZ DE FORA


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Inadimplência da PJF


Ontem  foi publicada uma nota no jornal Diário Regional e compartilhado nas redes sociais, da empresa LINDE GASES,  sobre a dívida de 90 dias da PJF com a empresa, fato este que levará a mesma suspender  seus serviços de fornecimento de cilindro de oxigênio, nitrogênio, ar comprimido, etc.

Pelo Portal da Transparência  no site da PJF podemos verificar que  em dezembro a Prefeitura de Juiz de Fora efetuou o pagamento à  empresa o problema acontece a partir de janeiro.


Assim não se pode culpar a gestão passada pela inadimplência.  O serviço prestado pela empresa fornece equipamentos e  materiais de suporte a VIDA.  E a vida não pode esperar. Assim o que precisa ser avaliado é onde houve a falha: não havia dinheiro em caixa, ou não sabiam deste contrato,  ou ainda término do contrato?

Ainda  analisando o Portal da Transparência observamos que o pagamento efetuado à empresa em dezembro refere-se ao valor de R$12.0000,00 (arredondando) e que o que foi gasto em janeiro e fevereiro com viagens administrativas refere-se ao valor de R$13.900,00 (arredondando).  Se fizermos uma busca no Portal da Transparência sobre gastos com viagens do Prefeito Bruno Siqueira ou viagens do prefeito, nada encontramos de forma transparente, apenas de servidores. E todos nós sabemos que ele esteve em várias viagens desde que tomou posse.

Enfim, a única certeza é que houve uma falha tanto da atual gestão, quanto da equipe de transição. Como não  saber de um contrato de uma empresa que presta um importante serviço à cidade? Por que não houve renovação do contrato ou um novo contrato para a prestação desse serviço, pelo menos até que uma licitação pudesse ser feita.

Não cabe justificar culpando a antiga gestão, nem mesmo que eles não passaram informações sobre tudo como deveria. Basta ler as planilhas de despesas, e contratos no site da prefeitura que se tem  condições de rastrear  as contas a serem pagas, contratos efetuados,  etc. além dos arquivos e registros da própria prefeitura. Não há justificativa para esse tipo de falha.

Também não cabe justificar que está em início dos trabalhos, ou da gestão. Prefeito, vereador, assessores, secretário são funcionários  como qualquer outro trabalhador. E qualquer pessoa  que começa a trabalhar tem 90 dias de prazo de experiência. Veja que o prazo corresponde a comprovar experiência, competência, comprometimento, etc, e não apenas resultados. Estamos falando de administração de uma cidade, de gestão pública, impossível falar de resultados imediatos, em três meses.  

Porém o que estamos observando é incompetência, uma falta assustadora de comprometimento, afinal  atrasaram e não saldaram (ou renegociaram) dívidas antigas de telefone ficando escolas, SAMU e outros órgãos com telefones cortados,  demitiram funcionários (dispensaram do hospital Casa Saúde Esperança e agentes de endemias),   encerraram contrato com HMTJ provocando atraso no pagamento dos médicos da Estratégia Saúde da Família. Dentre muitos outros problemas denunciados.

É preciso definir prioridades, em muitos casos na área da saúde não se pode esperar prazos expirar, contas e contratos vencerem e licitações acontecerem. O bem da verdade não se pode ter problemas na área, pois problemas podem gerar esperas, e esperas podem findar-se em óbitos.


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Nota na imprensa sobre inadimplência da PJF:

CAOS NA SAÚDE DE JF.

Por Gabriel Meneguelli
Nota publicada no jornal Diário Regional, edição de domingo, 31 de marco, na página 03, assinada pela empresa Linde Gases LTDA.:

“A LINDE GASES LTDA. informa à população do Município de Juiz de Fora que, em virtude do atraso superior a 90 (noventa) dias nos pagamentos devidos pela Secretaria Municipal de Saúde, no âmbito da Ata de Registro de Preços de
corrente do Pregão n.º 209/2012, e com base no disposto no art. 78, inciso XV, da Lei n.º 8.666/1993:
I) RECOLHERÁ imediatamente os cilindros de oxigênio, nitrogênio, oxido nitroso e ar comprimido de sua propriedade;
II) SUSPENDERÁ, a partir do dia 07/04/2013, o fornecimento do ar comprimido medicinal;
III) SUSPENDERÁ, a partir de 30/04/2013, o fornecimento do gás oxigênio;
IV) RECOLHERÁ, a partir do dia 28/05/2013, os demais equipamentos de sua propriedade.”

Mais adiante:

“A LINDE GASES LTDA. informa à população do Município de Juiz de Fora que, tendo em vista o término da vigência do Contrato de n 209/2012 firmado com o Município, RECOLHERÁ imediatamente todos os equipamentos de atendimento domiciliar (concentrador, cilindro, kit regulador de pressão para cilindro, suporte pressórico, tanque de oxigênio portátil, oxímetro de pulso, Cpac, Bipac, homelox, cânula nasal, copo umidificador, traqueia e máscara) instalados na residência dos pacientes cadastrados no Departamento de Internação Domiciliar – DID/SSUE/SS, tudo em estrita observância ao disposto na Lei n.º 8.666/83.

sábado, 30 de março de 2013

INDIGNAÇÃO: saúde mental Juiz de Fora


Estou indignada com a situação da SAÚDE MENTAL na cidade.. se não há um surto coletivo, certamente há inversão de valores e principalmente de DISCURSO. Por mais que tentemos ser diplomáticos, a situação que ultrapassa qualquer limite aceitável, não nos permite. O departamento de SAÚDE MENTAL MUNICIPAL poderia ser chamado de DEPARTAMENTO DE DOENÇAS MENTAIS, sim pois para eles saúde mental restringe-se a descapitalizatório, residências terapêuticas, CAPS , etc...o restante não devem considerar da área, quem sabe "piti". Concomitante um comportamento paradoxal se estabelece. enquanto fecham hospitais, e desinstitucionalizam pacientes, sem em contra partida dar a devida assistência ( até porque os serviços substitutivos ainda serão criados para a "nova" demanda) a equipe de coordenação de saúde mental monta seu QG na Instituição PSIQUIÁTRICA Casa Saúde Esperança. Particularmente adoraria saber por que? Será porque é afastado do centro da cidade? Ou precisam se articularem entre os seus sem que ninguém perceba? Ou ainda seria o fato de precisarem esconder alguma coisa, quem sabe esconder a piora acentuada do estado do hospital (nem adianta me convidarem para ir visitar a instituição com dia e data marcada, já trabalhei no São Domingos e sei como as visitas agendadas previamente acontecem...tudo fica nos seus devidos lugares). Pois é parece que as atitudes de intervenção da prefeitura nos hospitais psiquiátricos só serviu para demitir profissionais ( no meu linguajar é sacanear mesmo), causar estresse em pacientes e familiares... Faltou tato? Não! BOM SENSO mesmo, seriedade, responsabilidade, calma...

Para finalizar vale lembrar que se bolinha de gude é coisa séria, imagine a SAÚDE DA POPULAÇÃO?

INDIGNADA!

sábado, 16 de março de 2013

HU-UFJF e o caos na saúde


Se a saúde estava um caos, só tende a piorar com essa medida. Hoje o JornalTribuna de Minas traz uma reportagem sobre o HU-UFJF, o qual reduziu seu atendimento, fechou já o hospital-dia, centro cirúrgico da unidade do Dom Bosco, remarcou consultas, e reduziu para 50 os leitos de cirurgia (até então trabalhavam com 124 leitos ao todo). Além disto, vários funcionários foram demitidos e alguns setores  funcionarão apenas  meio expediente.  

A redução dos atendimentos e corte de pessoal acontecem devido aos cortes de financiamento que o HU Juiz de Fora sofreu por não aderir às Empresas Brasileiras de Serviços Hospitalares (EBSERH), criadas pelo Governo Federal, de capital privado, cujo intuito é administrar os hospitais universitários.

Existe um movimento pró-HU, que lutam pela não adesão à EBSERH. E lutam para que haja  concurso e que o Estado continue “no comando”.

 Já foi comprovado  que o Estado não tem mais como arcar com os gastos na saúde. Isto pode ser observado por usuários que esperam até quatro horas numa sala de espera, quando internado, por muitas vezes tem de comprar medicação e materiais que precisa utilizar, verificam a falta de profissionais a ponto de um paciente ter de ajudar o outro, cirurgias serem desmarcadas, intermediário de nebulização (conector que liga a máscara de nebulização ao oxigênio)ser compartilhado por vários pacientes de uma mesma enfermaria.Dentre muitos outros problemas enfrentados. Esta é a realidade do HU-UFJF há anos.

Negar esses problemas e achar que é apenas descaso é ser utópico demais. Assim como achar que o Estado tem condições para arcar com esta demanda. O caos está por toda parte. Pessoas precisam de atendimento e outras tantas de estudar aprender, ninguém é eterno, os profissionais precisam se renovar.

Seria ótimo vivermos em um país que dá dignidade à população e trabalhadores, sem  precisar terceirizar nada. Quanta ironia não é mesmo PT? Logo o partido que era contra privatizações, que falava em nome de inúmeros trabalhadores, fazer um papel deste?

Sim! Estamos falando de PT, o partido do Governo Federal atualmente, o que já demonstrou incapacidade de administrar o país, teve seus méritos, e não podemos negar, mas foi só até onde tudo já estava arrumado devido a um processo histórico, não são uma ilha isolada, não zeraram um país e o reconstruíram do zero.

Esperar o que de um governo que, de  uma forma explícita, se vinga de  universidades que não aderem às suas propostas como as EBSERH, que faz cortes nas verbas das mesmas, e ainda não deixa nada registrado a  respeito, comunica apenas. Tem o que a esconder? Não assume um corte no repasse de financiamento, vai assumir os gastos, concurso público e toda a responsabilidade que isto carrega? Jamais.

A saúde já foi pupila de muitos, era fácil desviar dinheiro, favorecer uns e outros, dava até lucro. Mas a sociedade adoeceu, e começou ficar oneroso demais. Os holofotes se viraram para a área e as maracutaias  ficaram mais difíceis de serem mascaradas. Assim passara bola é melhor do que tentar fazer o gol que jamais sairá, pois o time já foi comprado.

É muito clichê  marginalizar uma privatização que se torna a única solução para um problema, problema que envolve VIDAS. É lamentável a situação, mas retirar do povo esse atendimento em prol de discurso clichê de “não á privatização”, mais concursos, etc , reivindicações que o governo não atenderá por incapacidade, é ser leviano, é ser politiqueiro demais. Veja o que o governo fez com n trabalhadores que dependem ou dependiam do INSS?

Agora um movimento que diz lutar pelos trabalhadores, concurso público, permitiu  várias centenas de pessoas serem demitidas? Meio paradoxal para meu pensamento.

A meu ver não há outra saída, outras universidades aderiram e  estão muito bem, até mesmo aquelas que relutaram a princípio. O governo não vai  ficar com dois sistemas diferentes de administração dos hospitais universitários. O sucesso de quem aderiu vai ser justificativa suficiente para bater o martelo. Já existem contratos em vigor, mudar isso é multa, consequentemente, mais gastos.

Ir contra a maré agora é ir contra o bem estar social, saúde é preciso, e não pode esperar. Aos que são contra resta a reflexão de que não é preciso esperar ficar viúvo para não ser companheiro de alguém, existe o divórcio.



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p.s.1: Realmente não sou contra privatização, quando a mesma não vende o país ao capital estrangeiro gratuitamente, Mas na saúde o caos é visto e sentido por muitos.  Em termos mais locais (municípios) é preciso observar cada caso.

p.s.2: Também não basta apenas privatizar é preciso algum controle para que não aconteça como em muitos municípios: atrasos de salários, contratos firmados  não cumpridos, revogados, não renovados e quem perde são os trabalhadores e a população

p.s.3: Acredito que o PT foi bastante humilde em criar as EBSERH, e assim  confirmando sua incapacidade de gerir a saúde.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Tráfico de programas governamentais




Um dos temas abordados pela novela global Salve Jorge é o tráfico de pessoas, dentre os vários tipos o tráfico de crianças para “adoção”, ou melhor dizendo venda de crianças roubadas, sequestradas para famílias (pessoas) do exterior.

Nesse texto vou trabalhar nesse contexto, mas sobre tráfico de programas governamentais, projetos criados por gestões passadas da atual oposição (?) e roubados por outras mais, e vendidas à população em forma de marketing.

Sim estou falando do PT, Partido dos Trabalhadores, que está abusando da apropriação da criação do outro. Melhorar, aperfeiçoar algo, não retira o mérito da autoria do outro, e omitir essas informações é enganar a população.

O projeto mais famoso traficado é o “Bolsa Família”, o qual divulgado, propagado, ampliado pelo governo Lula o levou a reeleição. Porém o programa foi implantado no governo Fernando Henrique Cardoso, e teve  como uma das idealizadoras  Ruth Cardoso, então primeira dama.

Foi Ruth a pela fundamental para unir programas sociais, de transferência de renda e combate a fome no país em um único programa. O programa não tinha esse nome na  época, e quando Lula assumiu estava já tudo pronto, só precisava ser aplicado ao país. Foi o suficiente para ele e seu partido tomar “o filho como deles”.

Lamentável postura, e que piora quando afirmam que os “tucanos” são contra o programa. Na verdade, não são contra algo criado por eles também, mas contra o uso do mesmo como palanque, politicagem e ainda de forma continua, sem um planejamento adequado. Esta questão, podemos explicar com um velho ditado popular: “Não dê o peixe, ensine a pescar”. Dar ajuda financeira  no combate inicial a fome é preciso, mas não extermina as causas da fome: desemprego, diferenças sociais, etc..

Bem passada a discussão sobre bolsa família agora entra em cena outro programa traficado: Saúde na Escola.

A Agência Brasil publicou no último dia 11 sobre o inicio dos trabalhos do Saúde na Escola deste ano, programa “criado” em 2007 por decreto federal, que visa levar mais saúde às crianças e adolescentes na escola, de forma a implementar as ações de prevenção na saúde e disseminação de informações sobre saúde.

Uma bela iniciativa, e deve ser estimulada cada vez mais, sem restrições, e acontecer de forma sistemática e não apenas num período do ano, afinal temos uma certa sazonalidade em alguns temas ligados á saúde: AIDS, Dengue, ansiedade, etc.

No entanto, este programa não é criação do PT. Ele existe desde a criação do Programa Saúde da Família, e era cumprido, pois no PSF, hoje ESF (Estratégia Saúde da Família) existem metas a serem cumpridas, e dentre elas saúde na escola.

Em 2003, eu fui gerente de unidade de um ESF no interior de Minas Gerais, e fui várias vezes na escola, nossas campanhas eram sempre em parceria com a escola, contávamos com ajuda da secretaria de educação de forma ampla, desde espaço físico até participação de escolares em campanhas da saúde. Na festa junina da escola  teve concurso de melhor boneco do mosquito da dengue e redação.  Quando tivemos a suspeita de um caso de hanseníase na cidade, foram os alunos que ajudou a saúde a informar toda a população sobre sinais e sintomas.

Lembro ainda que recebi das mãos da Gilda (hoje aposentada pela ANVISA) o caderno de estudo e ações do Programa Saúde na Escola, enquanto programa da ESF, para ser utilizado no município. Na época era a ela que pedia ajuda e orientações, mesmo sendo da ANVISA, a pedido de José Laerte Barbosa, na época diretor regional de saúde (SRS- JF).
Esse caderno/livro, foi lançado em 2002 pelo Ministério da Saúde e distribuído junto com  cadernos de outros temas (saúde mental, saúde da mulher, da criança, do idoso,  bucal etc) a todas as equipes de ESF.

Bem segue ai  uma foto (mal tirada pelo celular, pois não deu para scannear) mostrando que existe essa publicação, e não foi de governo Lula.

Para finalizar sugiro a leitura do texto sobre a “campanha” Saúde na Escola deste ano: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080625_morteruthcardoso_np.shtml



>>> P.s. 1: nem todas as cidades, infelizmente, vão conseguir implementar o programa, ou devido a falta de interesse, mas principalmente por falta de estrutura  mesmo. Em Juiz de Fora a impossibilidade as vezes esbarra na falta de uniformidade da atenção primária (bairros sem unidades básicas, unidades sem ESF), etc. Poderiam fazer onde pudesse e nas demais localidades, quem sabe, negociar com o MS e criar equipes itinerantes...

sábado, 9 de março de 2013

ABSURDOS EM JUIZ DE FORA: A HORA DO LEGISLATIVO



Ao que parece Juiz de Fora esperará mais quatro anos para conseguir mudar, renovar realmente o legislativo, isto se conseguir, pois até lá há muito trabalho a ser feito, muita conscientização a acontecer.

A esperança de mudança no legislativo se esvaiu já após o resultado das últimas eleições, quando nove vereadores foram reeleitos. A esperança então ficou apenas com os “novatos”, mas ao que parece podemos esquecer.

Uma gestão que por unanimidade  propôs a participação popular, simplesmente ignora o conceito e criam outro.

O absurdo envolve agora o Seminário sobre Violência Urbana de Juiz de Fora, que acontecerá nos dias 14 e 15 de março, do ano corrente, no auditório da OAB.

O evento cuja divulgação começou precisamente esta semana (que termina hoje), embora já se falava a respeito,  já está com as inscrições encerradas desde o último dia 07 de março (quinta-feira passada). Isso mesmo os interessados a participar terão que esperar a divulgação do que aconteceu, ou alguma manobra do legislativo para  transmitir em tempo real ou ao menos  disponibilizar a gravação no site depois.

Muitos devem estar se perguntando onde está o absurdo... Antes das inscrições serem abertas ao público em geral, foram reservadas as inscrições da atual gestão. Isso mesmo políticos assessores tiveram PRIVILÉGIOS de assegurar suas inscrições, de forma a não ficarem de fora.

ONGs, associações, policiais, professores e outros setores interessados na temática não tiveram esses privilégios, teriam que fazer a inscrição de como todos os demais interessados.

Ora sem participação de vários setores sociais não podemos dizer que tenha participação popular... OK, que assessores são populares e cidadãos, mas terão força e LIBERDADE para falarem, perguntarem o que quiserem? Isto é se permitirem a participação e interação popular, e não impor verdades absolutas disfarçadas por pesquisas. E os demais setores que seriam fundamentais  sua participação? Vários professores reclamam a falta de vagas.

E nem adiantam desmentir o fato, estava registrado e foi simplesmente APAGADO por assessores do vereador Jucelio. Por que será que apagaram? Logo no grupo do próprio vereador que  o criou com intuito de ampliar a participação popular... Estranho, não?

Assim, finalizo perguntando, vamos esperar o que desse legislativo, que não respeitam o que “pregam” e tão pouco sabem escolher assessoria?

Abaixo a comprovação em prints do que falo acima. 



FIM DAS VAGAS PARA INSCRIÇÃO NO SEMINÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA URBANA

FIM DAS VAGAS E ESPERA.


RESERVA DE VAGAS PARA OS GABINETES

SEMINARIO DE VIOLENCIA URBANA JUIZ DE FORA


COMENTÁRIOS  APAGADOS 


SEMINÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA URBANA JUIZ DE FORA