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8.9.09

Análise vídeo: Dinamarca-Portugal, Messi, Kaka e Piqué

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Simão – Provavelmente a mais clamorosa de todas as perdidas portuguesas. Um desequilíbrio aparentemente simples, mas que tem na mobilidade o ponto em destaque. Mais uma vez!
A jogada ocorre de forma rápida e usa o lateral, não para dar profundidade, mas para dar largura em apoio, obrigando o bloco dinamarquês a bascular para a sua direita. Um aspecto essencial é o facto do lateral dinamarquês ser quem sai sobre Duda. Isto expõe o central que, perante o movimento diagonal de Meireles se aproxima da ala, abrindo um buraco entre si e o seu companheiro de centro de defesa. A diagonal de Simão complementa o desequilíbrio que só não tem o desfecho desejado pela fragilidade no momento da finalização.
Uma nota sobre Meireles, para reforçar a ideia da sua total compreensão das exigências tácticas desta função específica. Ora baixa para dar apoio à posse, ora abre na ala para criar desequilíbrios. É um excelente executante, mas, mais do que tudo, distingue-se pela inteligência como que se move. Com e sem bola. Aqui, mais uma vez, nem precisa de tocar nela para ser fundamental.



Bendtner – O golo da Dinamarca. Contextualizando, a bola sobra para a esquerda do ataque dinamarquês depois de uma tentativa sobre o flanco oposto, que Portugal contraria. Isto explica o porquê do estranho posicionamento na altura do cruzamento. Portugal adopta uma postura sobretudo zonal, tendo superioridade numérica. A excepção é Duda, que encaixa em Bendtner. Mesmo assumindo que a distribuição de jogadores não está perfeita, e que existe uma desprotecção da zona mais à esquerda, torna-se impensável que Bendtner faça o que faz, se pararmos a imagem no momento do cruzamento. Não só por que está marcado por Duda, mas porque tem demasiada gente próxima para poder, como pode, receber, deixar bater e rematar.
As responsabilidades são partilhadas. Duda aborda o lance de uma forma inocente, frágil e, sobretudo, incompetente. Mas a sua queda talvez tenha provocado uma paralisia em quem o rodeava. Pepe e Bruno Alves, sabe-se lá porquê, não têm nem a agressividade, nem a reactividade possível e desejável. E como os problemas de finalização não se pegam por contágio...


Liedson – O golo de Liedson não tem nada de mais. Fácil, mesmo. Cabecear, a 3 metros da baliza, de pés no chão. Não dá para falhar, certo? Errado! O segredo de um grande cabeceador, e não é a primeira vez que o refiro aqui, não está no gesto técnico. Está na forma como se consegue posicionar para o executar. Ninguém consegue finalizar bem de cabeça se não abordar o lance de uma posição que o permita. E é aí que Liedson se distingue como um predestinado. Simplesmente lê e reage mais rapidamente às trajetórias e isso permite-lhe ganhar lances impensáveis entre os centrais. Desta vez, viu o que ninguém mais conseguiu ver. A bola não iria ser ganha por nenhum dos aventureiros que a disputavam à sua frente. Enquanto estes saltavam loucamente, ele permaneceu fixo no chão, convicto de que ganharia no chão o lance... aéreo. E assim foi. A prova da sua total percepção do lance está na forma como, de facto, cabeceia a bola. Não a desvia, cabeceia.


Messi & Kaká – O sempre emotivo Argentina – Brasil. O desfecho pode ser resumido ao duelo entre Messi e Kaká. Ou, mais precisamente, à forma como cada um é enquadrado pelo colectivo. O terceiro e último golo brasileiro resume isso muito bem. Na Argentina, o desenquadramento colectivo do talento individual. Messi é o mesmo, mas não tem o mesmo apoio sempre que a bola lhe chega. Decidir torna-se mais difícil e o drible, um recurso mais comum e menos eficaz. No Brasil, o culto da transição, com Kaká como elemento central. A bola é ganha pelo laborioso meio campo e, mais à frente, na zona central, lá está Kaká. Depois é simples. A bola é-lhe rapidamente entregue e o craque faz o que melhor sabe. Condução em velocidade e leitura perfeita da transição. O espaço é, aqui, o ponto fundamental. Quando o tem, o Brasil torna-se mortífero. Quando a oposição se fecha, e apesar de todo o talento individual, os problemas aparecem. Um dado que seguramente se irá confirmar na África do Sul.


Piqué – Um entre muitos grandes lances da “máquina espanhola”. Os golos de centrais são comuns, mas não como este. Da “aventura” de Piqué, destaque, primeiro, para a rapidez com que encara o jogo mal a ganha. Mas o ponto fundamental deste destaque tem a ver com a sua decisão em avançar em posse em vez de entregar aos muitos colegas que tinha à sua frente. A sua opção foi correcta, apesar de não a ser aquela que se convenciona como mais simples e correcta para um central. Precisamente, decidir bem não é fazer o que é convencionado como mais correcto. É fazer o que é, de facto, mais correcto, e em cada situação específica. Por isso, Piqué se afirmou tão facilmente nas equipas que, ao nível de clubes e selecções, melhor jogam com bola. Porque sabe decidir, situação a situação, e porque tem qualidade técnica para aumentar o leque de possibilidades que se lhe deparam sempre que a bola lhe chega aos pés. E isso é um dos aspectos que mais importa num central de equipas que fazem o culto da posse.


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3.6.09

Kaká e o inicio da II "era galáctica"

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Não podia deixar de ser. Não foi propriamente a “bomba” do resgate de Figo, mas será certamente uma contratação difícil de igualar pelo mercado. Kaká poderá não ser o único reforço do Real Madrid de Florentino Perez que terá, com esta aquisição, dado inicio a uma segunda e prometida “era galáctica”. O futebol hoje é bem mais difícil de que há 9 anos, quer pelo ascendente financeiro dos ingleses, quer pela perda de poder desportivo do Real. Francamente, não acredito que uma equipa montada em 1 ou 2 anos consiga bater os actuais dominadores do futebol europeu.

Fica a expectativa para a nova fase do ex-Bola de Ouro e, já agora, para o novo Milan, agora com mais espaço para ressuscitar outro génio do nosso tempo: Ronaldinho Gaúcho.

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5.3.08

Não demorou muito...

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27.12.07

Mais uma vez... Ronaldo!

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Não quero insistir demasiado neste ponto, mas torna-se impossível não voltar a destacar Ronaldo depois do que tem feito neste período Natalício. De facto, creio que 2 dos 3 golos que Ronaldo apontou nos últimos dias definem bem a diferença que existe entre a dimensão do seu futebol e, por exemplo, a de Kaka (que entretanto não consegue tirar o Milan de um inacreditável período negativo no Calcio). Primeiro, o remate de pé esquerdo com que abriu o marcador frente ao Everton. Depois, o míssil de livre frente ao Sunderland. Ronaldo, todos o sabemos, não vale só pela facilidade com que remata com os 2 pés, mas estes dois momentos são para mim uma boa imagem entre a diferença que existe entre Ronaldo e Kaka. É que por muitos e bons golos que o brasileiro possa marcar na sua carreira, dificilmente o veremos a executar dois momentos como estes protagonizados por Ronaldo. E acrescento, Ronaldo leva já 17 golos em 20 jogos, é líder dos melhores marcadores em Inglaterra e o United comanda a prova muito pela sua contribuição. Nem vale a pena comparar com o que se passa com Kaka e o Milan em Itália. As épocas não se fazem só em meia dúzia de jogos da Liga dos Campeões. Para mim, e aceitando as opiniões de cada um, é demasiado evidente...


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18.12.07

Kaka FIFA World Player - Será assim tão indiscutível?

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Kaka é o melhor do mundo em 2007.
Este estatuto concedido pela FIFA e, já anteriormente, pela France Football parece não ter discussão, pelo menos pela forma como a imprensa o tem apresentado. Pois eu discordo.
Em primeiro lugar, penso que é preciso termos consciência que este prémio só é entregue ao brasileiro pela conquista do Milan na última edição da Champions League. Não retirando importância à mais conceituada prova do futebol Europeu, parece-me redutor colocá-la em primeiro plano nesta avaliação quando a maior parte das equipas dá mais valor às ligas domésticas onde têm lugar a maior parte dos jogos. Mas vamos por partes:




Performance colectiva
Aqui, parece-me, Ronaldo sai claramente a vencer em relação a Messi ou Káká. Vencedor de uma das mais disputadas corridas ao título da Premier League nos últimos anos, finalista vencido da FA Cup e apenas derrotado nas meias finais da Champions League pelo Milan, num confronto onde claramente a disputa doméstica prejudicou a preparação da equipa para esse embate. O Manchester United foi, na minha opinião, a melhor equipa da Europa em 2006/07. Também em 07/08 as coisas têm corrido bem ao United. A 1 ponto do sensacional Arsenal (mas já tendo jogado no Emirates) e com uma prestação quase perfeita na primeira fase da Champions, o United é hoje o principal candidato nas bolsas de apostas para conquistar, quer a Premier League, quer a Champions.
No que respeita ao Barcelona, a sensacional equipa de Rijkaard está a atravessar um momento difícil, perdendo o domínio interno para o Liverpool e tendo, em 2006/07, esse dissabor da eliminação nos oitavos de final da Champions aos pés do Liverpool. Quanto ao Milan, já aqui escrevi que está longe de ser a melhor equipa do mundo neste momento. As suas prestações, quer em 2006/07, quer nesta época, na prova de regularidade têm sido do pior que o clube viu nas últimas décadas e a Champions 06/07 terá mesmo sido a tábua de salvação de Ancelotti que, mesmo assim, permanece ameaçado este ano.



Performance individual
Sendo os 3 candidatos jogadores de zona criativa fará sentido comparar estatísticas de golos. Aqui Ronaldo volta a vencer. O português é, aliás, o mais completo dos 3. 2007 mostrou um Ronaldo muito para além do virtuosismo técnico e rapidez que já lhe eram reconhecidas. Ronaldo executa com os dois pés, é o mais forte fisicamente dos 3 e, muito importante, é também aquele que melhor se apresenta no domínio do jogo aéreo. Claro que a apreciação individual vai para além de estatísticas goleadoras ou mesmo da avaliação do perfil de cada um dos jogadores. Neste aspecto, confesso que é difícil decidir entre as épocas destes 3 jogadores e, se tivesse de escolher aquele que mais me impressionou individualmente, talvez fosse por Messi e as suas imparáveis cavalgadas.


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Em suma, parece-me injusta e mal avaliada esta atribuição. Não retirando aqui qualquer valor à qualidade fantástica de Kaka, eu não votaria nele.


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3.5.07

Renato Augusto: conheçam o novo Kaká

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É um destaque que vem a calhar. No dia em que Kaká volta a ser determinante fica aqui a referência para aquele a quem, no Brasil, comparam com o craque do Milan.
Renato Augusto não joga no “tricolor” (como aconteceu com Kaká), mas num outro gigante do futebol canarinho, o Flamengo. Aos 19 anos, o camisa 10 é o principal destaque no “Fla”, fazendo de facto lembrar Kaká, quer fisicamente, quer nas suas poderosas arrancadas.

É um nome ainda incógnito para a generalidade dos adeptos do futebol europeu mas que não passou em claro a quem anda mais atento por terras sul-americanas – os olheiros dos grandes clubes europeus. Arsenal e Chelsea foram os primeiros nomes lançados para a especulação noticiosa, mas é provável que, caso o percurso do craque se mantenha no mesmo curso actual, outros nomes surjam e com maior aproposito.


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