Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


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agosto 03, 2011

Deus tem dado carros, casas, prosperidade financeira??

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Diante os relatos e ensinamentos bíblicos, pela Nova Aliança que Cristo consumou na cruz do Calvário, não, Deus não dá carros, casas, prosperidade financeira a gentios!!!

Deus nos tem agraciado com Sua graça, que nos basta [2Coríntios 12]; e, portanto, temos amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança [Gálatas 5], deixamos as coisas do mundo [Romanos 12], buscamos a sabedoria do alto [Tiago 3], em nossas vidas, agora como novas criaturas [2Coríntios 5], buscamos primeiro o reino de Deus e Sua justiça [Mateus 6]; e assim, as coisas pelas quais temos necessidades, Deus já as conhece mesmo antes de pedirmos.

Mas, contrários ao ensinamento bíblico de que nossa esperança está nos céus e não nas coisas terrenas [Colossenses 1], existem uma grande maioria de “pastores” dando um falso testemunho de que recebem coisas materiais
(carros, casas...) como bênçãos (ou milagres) de Deus através de suas orações...

Ora, todos os que não são judeus (da nação de Israel), somos gentios; e, as bênçãos ou milagres que encontramos na Antiga Aliança de Deus para com Israel (relatos do Antigo Testamento) não nos dizem respeito; tudo quanto está relatado a Israel, foi para Israel; como exemplo, a prosperidade de Abraão, Isaque e Jacó são coisas de Deus para a nação de Israel (aliás, você sacrificaria, com morte, seu filho para Deus como fez o patriarca Abraão??);

Pois que, é fundamental termos entendimento dos propósitos de Deus para conosco, gentios, ora, fomos enxertados na boa Oliveira; somos chamados de zambujeiros (oliveira brava, da família das Ramnáceas, Ramnus Iycioides), ou seja, pela misericórdia de Deus para nos fortalecer na persistência em buscar o Seu reino e Sua justiça, e porquanto, se nos permanecer na Sua benignidade, benignidade para conosco; de outra maneira também seremos cortados [Romanos 11];

Então, a Bíblia, pela Palavra de Deus que nos traz, a nós gentios, como promessa, é tão somente a vida eterna [1João 2.25] e não as promessas feitas pela Aliança de Deus com a nação de Israel quanto as coisas materiais; e outra vez, o que foi prometido a nação de Israel não nos diz respeito!!

Então na sejamos iludidos por “pastores” e por esta falsa afirmação de dizerem que se Deus não fosse um Deus de prosperidade, não alimentaria, ao longo da Bíblia, as promessas que fez lá no início, a Abraão, Isaque e Jacó; por que Deus cumpriu o que prometeu a Israel, a Antiga Aliança conforme relatada em todo o Antigo Testamento. Ponto final, acabou!!

Se Deus não fosse conhecido como Deus de prosperidade, não faria o Éden frutífero que fez, nem faria as promessas que fez a Abraão em Gênesis; mas, nossa promessa de prosperidade é quanto ao Espírito, relativa aos céus, as coisas do alto, nada mais.

Não se deixe iludir por promessas que “pastores” dizem ser de Deus, leia (medite) em oração a Bíblia; Deus tem muito a nos falar, gentios, e sendo nossa única promessa, a vida eterna; alguém quer mais alguma coisa??

Nunca se deve esquecer que os milagres são acontecimentos que Deus realiza para confirmar Seu poder, o Seu amor e a Sua mensagem, e em nada precisamos pagar ou dar em ofertas a homens religiosos (pastores, apóstolos) para receber os milagres de Deus, e estes milagres estão relacionados a curas e não a coisas materiais.

A grande mentira

Muitos afirmam que o evangelho de Cristo é de prosperidade material, e assim, lêem a passagem de Gálatas 6 sobre a semeadura (eita!).

Esta passagem sobre a semeadura é um néctar na boca dos que enganam. E é claro, sempre com um final mirabolante para a prosperidade material (que é a razão de levar multidões aos templos religiosos, e ou, igrejas evangélicas);

Dos carnês as boletas de contribuições, que dizem ser “sacrifícios”, deixam claro que se pode “exigir” que Deus cumpra o que está em Sua Palavra deturpada pelos intelectuais e mercenários religiosos, ou seja, quem semeia dinheiro, colhe dinheiro (será??).

É lógico que esta (lei) semeadura tem o lado de receber pelo Senhor, bênçãos, mas, é sem dúvida nenhuma como dádivas, não como um fim em si ou como por uma aplicação a vida terrena.

E é neste sentido que pregadores da barganha da negociata religiosa (ou os chamados dízimos ou ofertas) anunciam que é dando a eles [religiosos (pastores, bispos), lideres evangélicos, apóstolos, missionário dos boletos, conferencistas de renome, donos de patéticos programas de TV] que se recebe de Deus. Só mesmo um tolo (para não dizer trouxa) para aceitar isto!!!

E, a Verdade que liberta, nos diz que se Deus não dá carros, casas, prosperidade financeira a gentios, então toda esta prosperidade material que muitos têm recebido (carros, mansões, riquezas, blá, blá, blá) tem por fim o diabo ["Novamente o transportou (Jesus) o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" - Mateus 4].


Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.
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[124003]

dezembro 04, 2008

Entendendo as Promessas de Deus quanto às bênçãos materiais

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Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá.” (Lucas 12.16-37)

Em seu poderoso sermão do monte (Mateus 6.25-33), Cristo tratou de nossa necessidade de bênçãos materiais, dadas por Deus. Em Mateus 6, Cristo reafirmou e reafirma aos crentes de hoje, que Deus proverá as necessidades básicas daqueles que buscam Seu reino. Assim como Ele alimenta as aves e veste as ervas, quanto mais dará aos Seus filhos que são criados a sua própria imagem. Um verdadeiro filho de Deus nunca irá se preocupar com suas necessidades materiais. Desde que o crente não seja indolente, preguiçoso, Deus proverá.

Há, no entanto, religiões e pregadores, que levam a promessa de Deus muito além do que Ele disse. Estes grupos e homens ensinam que, por servir a Deus, podemos ganhar riqueza bem além do que é suficiente para as nossas necessidades materiais mínimas. Geralmente, estes grupos ensinam que o cristão pode também ter boa saúde e que os problemas físicos terminariam se ele servir a Deus fielmente e se contribuir generosamente para a "igreja".

Ainda que estas promessas soem muito bem, Deus em nenhum lugar de Sua Palavra nos deu tais esperanças. Aqueles que as ensinam, enganam os ouvintes e condenam suas próprias almas, por acrescentarem à Palavra de Deus (Apocalipse 22.18). Se estas doutrinas estão em conflito com as Escrituras, então por que os homens as ensinam?

Primeiro, como em todas as coisas, há alguns que ensinam estas doutrinas simplesmente para aumentar seus próprios ganhos. Usando os desejos daqueles que querem uma vida financeiramente melhor, ou uma melhor saúde física, estes falsos mestres prometem resultados para aqueles que contribuírem "generosamente". Esse dinheiro é então usado para o ganho pessoal, em vez da obra de Deus, o pretexto para o qual foi dado. Esta prática é muito similar à dos falsos mestres, descrita na Bíblia. Note uma descrição em particular em 2Pedro 2. Descrevendo os falsos mestres, Pedro disse:

... "tendo olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos" (vs. 14);

... "abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça" (vs. 15);

... "porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir daqueles que andam no erro" (vs. 18).

Os falsos mestres, tanto naquele tempo como agora, freqüentemente procuram ganho financeiro ao enganar, de propósito, aqueles que sinceramente se esforçam para servir a Deus.

Segundo, há outro tipo de mestre que ensina as mesmas doutrinas, e também crê que estas doutrinas são verdadeiras e são promessas de Deus. Infelizmente, no seu erro, ele dá a oportunidade para o inimigo desencaminhar outras pessoas.

Note a história de Simão, o Mágico, em Atos 8. Através de suas práticas, ele convenceu os homens de que ele era de Deus, e que fazia essas coisas em nome de Deus (Atos 8.9-11). Ainda que feitas em nome de Deus, as práticas de Simão afastavam os homens de Deus. Como Simão, o inimigo usa os homens da mesma maneira, hoje em dia, quer eles ensinem para o seu ganho pessoal, quer creiam que estão certos com Deus.

Há muitas passagens na Bíblia que desacreditam os ensinamentos destes homens. Tome como exemplo as vidas dos apóstolos de Cristo. Certamente, estes homens eram fiéis filhos de Deus, entretanto Jesus não fez promessas de "saúde e riqueza" a eles.

Conforme lemos no Novo Testamento, vemos esses homens sofrendo por Deus (Atos 12.1-2; 14.19, etc.). Também lemos, em Atos 7, sobre o fiel Estêvão sendo apedrejado pelo seu serviço a Deus e, em Filipenses 2:26, que Epafrodito estava doente, à beira da morte. Todos estes exemplos, e muitos outros, mostram serem estas promessas fraudulentas. Deus nunca prometeu ao seu povo sucesso financeiro nem saúde física. Precisamos ser muito cuidadosos para não sermos apanhados por aqueles que ensinam tais doutrinas.

Depois de examinar estas coisas, pode-se perguntar: "Por que Deus não prometeu tais bênçãos aos seus fiéis seguidores?"

Examinemos algumas passagens, que explicarão esta decisão.

Em sua conversa com o moço rico, Cristo afirmou que é difícil para um rico entrar no Reino do Céu (Mateus 19.23). Por que isto? As riquezas, muitas vezes, dão às pessoas muita confiança em suas próprias habilidades e, assim, elas esquecem que precisam de Deus.

Certamente, o relato em Mateus 19 mostra este problema, claramente. Cristo também disse, em sua parábola sobre os solos, que as riquezas podem "afogar" a palavra, até o ponto em que se deixará o Senhor para ir à procura de interesses terrenos (Mateus 13.22).

Os Salmos salientam problemas semelhantes. O Salmo 52:7 fala de um homem que confia mais nas riquezas do que em Deus e o Salmo 61.10 adverte para não prendermos nossos corações em nossas riquezas.

Muitos não podem controlar as tentações causadas pela riqueza e Deus não permite tentações acima do que os homens podem suportar (1Coríntios 10.13). Deus não quer que nada faça com que o homem pare de procurar um lar eterno, com Ele, no céu.
Com referência à saúde, Deus, às vezes, permite que problemas físicos nos testem e nos edifiquem nossa fé nele. Pedro tratou de um sofrimento um tanto diferente em sua primeira carta, mas o princípio é o mesmo. Note 1Pedro 1.7.

Talvez Deus use os problemas físicos para ensinar a necessidade de termos mais fé nEle. Deus pode conceder riqueza a Seus filhos se eles puderem manter a perspectiva certa. Ele também pode dar boa saúde para aqueles que O seguem. Contudo, nenhum homem deveria ensinar que essas coisas são prometidas, porque Deus jamais afirmou. Qualquer que seja nossa situação na vida, devemos estar contentes por confiar em Deus e acreditar que Ele está provendo o melhor para nós, espiritualmente.

O que nunca podemos deixar de lembrar é que Deus fez uma promessa maior do que qualquer coisa que podemos experimentar na terra: Deus prometeu aos Seus filhos uma eternidade com Ele.

Voltando ao sermão do monte, Cristo afirmou em Mateus 5.12 que, ainda que as coisas possam não ser fáceis, na terra, o prêmio do céu compensará, de sobra, qualquer sofrimento que tenhamos aqui. Não nos tornemos, nunca, tão preocupados com riquezas e saúde, ou com a falta delas, que perderemos a promessa que nos foi feita: “um lar com nosso Senhor”.
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