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A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Ao longo da minha existência enquanto blogger tenho sido, em várias ocasiões, verdadeiramente privilegiada e o dia de ontem, 8 Novembro de 2016, ficará para sempre na minha memória. A convite da Saída de Emergência, tive a oportunidade única de conhecer um autor que comecei a admirar verdadeiramente no último ano – acreditem que me arrependo de não ter lido antes –, tornando-se um do meus eleitos no universo fantástico.

Procurando aproximar-se automaticamente dos bloggers presentes que aguardavam ansiosamente a oportunidade de o conhecer melhor, de ouvir a voz por detrás da imaginação prodigiosa que dá voz a novos mundos extraordinários, Brandon fez questão de nos reunir na sua mesa e a conversa foi fluindo com o seu à vontade, simplicidade e a nossa paixão pelos seus livros e personagens, enquanto saboreávamos um brunch

Falou-se da Saga Mistborn e de outros títulos que fiquei ansiosa por conhecer, das suas personagens favoritas e de muitas outras pequenas singularidades que tornam únicas estas oportunidades. Directamente relacionados com o seu trabalho ou não, os temas foram surgindo e as quase duas horas que ali estivemos terminaram com o autor a perguntar se queríamos que autografa-se os nossos livros e várias fotografias como a que vos mostro abaixo. 

Fotografia de Filipa Vaz

Vim de sorriso no rosto, coração cheio e um MUITO OBRIGADO à Saída de Emergência por me proporcionar este momento especial. Sei que não é fácil e percebo toda a complexidade em torno destes momentos que deixam êxtase qualquer leitor. Sem dúvida, um dia para recordar com muito carinho. 



quinta-feira, 17 de julho de 2014


Aquando o lançamento do segundo livro da sua trilogia erótica de sucesso, Pede-me o que Quiseres, Megan Maxwell esteve em terras lusas para falar com os seus leitores, e tanto eu como a Sofia, autora do blogue Bran Morrighan, não perdemos a oportunidade de conhecer esta fantástica escritora que anda a causar furor entre o público feminino e não só! na vizinha Espanha.
Conhecida pelas suas inúmeras obras dentro do género literário de romance contemporâneo, Megan confidenciou-nos que a possibilidade de narrar algo mais ousado surgiu através de uma proposta da sua editora, algo que de início a deixou reticente – sempre escreveu sobre sexo com limites – mas que acabou por aceitar de bom agrado. Afinal, segundo a mesma, todas as pessoas têm as suas fantasias, os seus “jogos”, e, apesar de estes não serem comentados com terceiros, desde que não se prejudique ninguém não há motivo algum para as pessoas se sentirem constrangidas com o que praticam – como a própria comprovou ao dar a boa-nova aos que lhe são próximos, que após a surpresa depressa trataram de lhe contar as suas fantasias em clima de bom humor e boa-disposição.

Fotografia de Margarida Rodrigues, autora do blogue Tertúlias à Lareira

Quando questionada pelos elementos que diferenciam a sua história da tendência actual para publicações focadas em BDSM, a autora explicou que queria fazer algo diferente, e daí a forte aposta no voyeurismo e no swing. Afirmou, igualmente, que tinha conhecimento destas práticas e que com a devida pesquisa na Internet foi fácil informar-se e criar o seu texto.
Obviamente, acabámos por confrontar Megan com a postura submissa da sua protagonista, mas esta depressa nos esclareceu que embora Judith o seja em determinados momentos, tal não implica que ela também não goste de dominar, dizendo-nos também que este poder sobre o parceiro na relação, reversível na sua narrativa, funciona como algo excitante que não obriga há existência de qualquer tipo de violência, medo ou dor. Pelo contrário, é o cuidado e o carinho entre Judith e Eric que sobressai e evolui ao longo da história.


A autora referiu ainda o seu contentamento pelas muitas pessoas que se dirigiram a si agradecendo a publicação desta história, por ter conseguido desmitificar os tabus em torno deste género de relações sexuais, com a criação de personagens perfeitamente comuns – são disso exemplo Frida e Andrés, um casal com um filho que entre lençóis usufrui destas práticas – reafirmando assim quão saudável é a prática de fantasias quando partilhadas pelo casal.

Sobre as personagens, questionámos a escritora se o facto de Eric ser alemão tem algo a ver com o facto de esta ser a sua terra natal, e se existe algo de Megan em Judith, por ser espanhola. Informou-nos que nunca tinha pensado na nacionalidade de Eric sob esse ponto de vista, que queria apenas duas personagens muito diferentes, e em relação a Judith disse-nos que esta vai ao encontro das muitas protagonistas que cria e que reflectem a mulher espanhola em geral – gosta de personagens fortes – mas confessa que, de forma inconsciente, a sua protagonista acaba por agir como ela agiria.
Ainda em relação aos livros, no que respeita às intensas influências culturais, explica que para si é um imenso prazer escrever sobre a música, a comida e os traços do povo que conhece e adora, referindo-se neste caso a Espanha e Alemanha.


Por fim, mitigámos a nossa curiosidade relativamente à rotina de escrita de Megan Maxwell, que publica a uma velocidade rara. A autora explicou-nos que encara a escrita com grande seriedade pois essa é a sua profissão, dedicando-lhe 8 a 9 horas diárias do seu tempo – escreve de manhã e de tarde, e depois de um almoço tardio corrige o que escreveu anteriormente – e que quando está em cima dos prazos chega a escrever 12 a 14 horas por dia.
Megan reafirmou a importância da música na sua vida e a sua influência no que escreve (confessando ser fã de Alejandro Sanz, Malú, entre outros músicos românticos). Contou também que escolhe sempre o título das suas obras antes mesmo de definir as suas personagens e que a eleição de Pede-me o que Quiseres surgiu pelo seu cariz sugestivo e excitante.

Resta-nos agradecer a Megan a divertida e picante meia hora que nos disponibilizou, onde sempre animada nos esclareceu sem tabus e nos fez gostar ainda mais da sua história. E um muito obrigado, igualmente, à Planeta Manuscrito, por proporcionar mais este encontro com um autor estrangeiro, em mais um momento único para fãs.

*****
Trilogia Pede-me o que Quiseres
Pede-me o que Quiseres (livro 1) – Opinião
Pede-me o que Quiseres, Agora e Sempre (livro 2) – Opinião
Pede-me o que Quiseres ou Deixa-me (livro 3) – Opinião



Boas leituras*

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Faz hoje exactamente um mês, a Editorial Presença ofereceu-me a maravilhosa oportunidade de conhecer o apaixonante autor Andrea Hirata, no Bar Procópio em Lisboa.

Num ambiente acolhedor e descontraído, eu que pouco ou nada sabia a respeito desde autor, descobri que o seu princípio de vida, agora extraordinária, histórica, foi comum a tantos outros meninos de uma Indonésia pobre e sem acesso à educação, a que todos temos direito.

Bestseller internacionalmente conhecido, Andrea Hirata revelou com emoção a sua história e os sentimentos que o levaram a escrever Os Guerreiros do Arco-Íris (Laskar Pelangi, no original) em 2005, um acto que floresceu do seu amor e homenagem à professora Bu Mus que o inspirou e que fez dele, hoje, um ícone no seu país.
Capa Original

Numa tentativa de escrever de forma pura e simples (palavras do próprio), Andrea Hirata resolveu escrever a história que tinha prometido à sua antiga professora, quando esta se encontrava doente, nunca imaginando que ao viajar no passado através dos seus antigos amigos, que durante a narrativa nos introduzem no seu universo infantil, o seu livro fosse passado para um editor e alcançasse o sucesso que hoje lhe é merecido.

Como o próprio refere, hoje a educação é diferente, mudou da mesma maneira que a própria Indonésia está a mudar e a progredir em diversas áreas mas é, para Hirata, importante não esquecer o passado e aproveitar a sua história triste e, até, trágica, para transmitir optimismo e esperança – que é o pretendido através do seu texto.

Capa Nacional
Hoje em dia, como professor de inglês e matemática na sua ilha, Belitong, Andrea Hirata adora ensinar e acredita piamente na educação como uma das coisas mais belas da e mais importantes na vida, tendo orgulho naquilo que é e tentando ser inspirador para os seus alunos.

Hirata é actualmente embaixador da leitura, tendo criado uma biblioteca na sua ilha que, numa primeira experiência, se revelou fracassada ao ficar sem exemplares - devido ao desconhecimento dos locais iletrados sobre este conceito -, hoje, esta mesma biblioteca, conta com oradores pois é, para o autor, fundamental investir na leitura e educação.

Acreditando, talvez, estar destinado a esta missão de propagar estes valores cruciais ao desenvolvimento, Andrea tem, na minha opinião, motivos mais que suficientes para se orgulhar do papel que alcançou socialmente através seu livro, agora traduzido em 12 línguas diferentes, produzido em filme (2008) e em série (2011) – como forma eficaz para alcançar um público superior entre o seu povo que tem um elevado número de alfabetismo.


Emotivo e com um coração imenso, este autor é para mim um exemplo a seguir de perseverança, é um retrato perfeito de alguém que não desiste dos seus sonhos e de lutar por aquilo em que acredita.

Um homem que contra todas as probabilidades chegou mais longe e venceu, um homem que continua a acreditar e ambicionar chegar mais além não só por si, mas pelo seu povo.

Saiba mais sobre este autor em: 
http://andrea-hirata.com/
http://www.goodreads.com/author/show/647438.Andrea_Hirata


Não tenho absolutamente jeito nenhum para entrevistas e, muito provavelmente por isso, nunca nenhum autor foi entrevistado para As Histórias de Elphaba. Assim sendo, e porque cada vez mais e mais oportunidades vão surgindo e sendo desperdiçadas, optei por começar esta nova rúbrica.



Estas postagens esporádicas irão consistir numa simples partilha, ou seja, na passagem para os leitores deste espaço de um pouco informação e daquilo que senti, após um diálogo agradável com um autor interessante.

Penso que este conceito se adequa ao espaço que fui criando e espero que seja do vosso agrado.

Boas leituras ©

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