Mostrando postagens com marcador o meu o nosso o seu tubo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador o meu o nosso o seu tubo. Mostrar todas as postagens

2.10.2015

Long are the days ...


Long are the days When you're turning away From the reasons you strung Long is the way When you're aching to say But your teeth bite your tongue Loud is the wind In your ears as you spin As you look for the sun Loud are the skies As you thunder your cries When your prayers are sung Hard is the floor As the waves pound the shore Of your wounds Roll up your sleeve It's hard to believe But it's you Love it or leave it You got to believe it My Oh My! It hurts sometimes My Oh My! It hurts sometimes I think I’m running out of time Before I’m gonna lose my mind Slow is the night When you reach for the light But the Dark lingers on Slow is the bite Of the words that you write When it’s finally dawn How can you swim When the waters are streaming In you Roll up your sleeve Now love it or leave it It's you Love it or leave it You got to believe it  My Oh My! It hurts sometimes Oh My Oh My! It hurts sometimes I think I’m running out of time Before I’m gonna lose my mind

4.09.2014

Love me like I'm not made of stone since I'm your son ...


"Even though it hurts, even though it scars Love me when it storms, love me when I fall Every time it breaks, every time its torn Love me like I'm not made of stone Love me like I'm not made of stone."

1.13.2014

Love Is Blindness



Eu não quero mais ver. Quero a escuridão, o lado negro da lua. Quero guardar segredos, arranhar carnes, marcar meu território e desbravar o seu. Sangrar. Eu não quero mais ter visão. Quero memória das ações e os sons das palavras. Quero seguir seu cheiro e pelo tato reconhecer-lhe. Degustar seus sabores mais secretos, aqueles das suas coisas guardadas. Quero o calor das suas entranhas. Quero entrar todo e costurar-me dentro. Selar as saídas, separar carnes, arrancar pedaços, colocar cada coisa em seu lugar. Colocar o eu em você.

1.11.2014

The Wounded Warrior


O ódio queimava suas veias, corroía as entranhas. Seu rosto um sorriso, sua alma furacão. Planos feitos, sonhos roubados. Odiava depender das caridades alheias, das morais doutros e de seus tempos. Cortem-lhes as cabeças gritava por dentro enquanto respondia que não havia sido nada. Mentia para sí mesmo e para mundo.

4.01.2013

2.11.2013

A primeira tentativa de muitas

Na mão a faca. A ponta tocou o peito e fez o primeiro corte. Com toda força do mundo continuou cortando, aprofundando lâmina e sangrando. Rompeu o externo. Arrebentou a caixa torácica e procurou entre sangue e costelas o coração. Ainda batia forte quando do peito arrancou. Nele procurou por algo, vasculhou as cavidades, cada válvula e artéria. Procurou nos músculos rompidos e nas veias abertas e nada encontra. Estava escondido. Bem no fundo do órgão encontrava-se enraizado o passado que se fazia presente. Com lágrimas nos olhos e ardor no nariz, foi rompendo as amarras, cortando os ligamentos. Um por um os soltava até que, puff, soltou a massa amorfa por inteiro. Olhou ao redor e viu a fogueira que anteriormente havia preparado com sonhos e desejos. Caminhou com a pouco força que lhe restava nas pernas e antes que a dúvida tomasse conta das suas vontades atirou ao fogo o pedaço que um dia lhe foi o mais importante. Feliz descobriu que viveu uma mentira. O fogo o libertou para o presente e nele um leão.

 

12.01.2012

The love song

Hoje completei 41 anos, minha barba cresceu, meu cabelo caiu, muitos sonhos morreram, outros tantos nasceram e sigo. A minha cara mudou, meu coração também. Onde havia uma imensidão de esperanças deu espaço ao abstrato. Morro um pouco todo dia. Nasce algo também. Nunca sou o mesmo, sou outro, para o melhor ou para o pior.


 

"... I grow old … I grow old …
I shall wear the bottoms of my trousers rolled.

Shall I part my hair behind? Do I dare to eat a peach?
I shall wear white flannel trousers, and walk upon the beach.
I have heard the mermaids singing, each to each.

I do not think that they will sing to me...


...Till human voices wake us, and we drown."

T.S. Eliot, The Love Song of J.Alfred Prufrock

10.15.2012

UNchained


Acorrentado. Preso em seus erros ele seguia. Arrastava correntes, carregava montanhas, movia mundos. Por vezes, Prometeu. Muitas outras, Atlas. Quilos e mais quilos, toneladas sobre os seus ombros. Vivia preso as promessas sussurradas. Todo dia puxava o fardo duro da existência. Nos seus pés os grilhões, nos seus ouvidos o barulho das amarras rangendo ao movimentar-se. Por fora correntes, cadeados, nós cegos, fechaduras, grilhões e todo o peso do mundo. Por dentro, asas ...

8.20.2012

7.12.2012

Quero o amor que mata



O silêncio inicial de Petite Mort é perturbador. O mesmo frio na barriga que antecede o sexo. Testosterona enche o ar, seis homens e seus pontiagudos floretes cortam furiosamente o vazio e enchem-no de som. Mozart surge com seu Piano Concerto. Tensão, tesão. Seis bailarinas começam a corte. Magia, pas de deux, violência, sexualidade, perigo, ternura, todas as cores e nuances dos sentimentos ecoam no tablado. Roxo. Morre aos poucos quem vive. Porém, morrem rápido e voltam à vida aos poucos aqueles que gozam.

   

Petite Mort é uma peça coreografada pelo grande mestre Jiří Kylián em 1991 para a celebração em Salzburg do centenário da morte de Mozart.

aqui tem mais do mesmo

Blog Widget by LinkWithin