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quarta-feira, 13 de abril de 2016

O Sapo barbudo

Um dia o metalúrgico vendeu um sonho
Um dia acreditou no sonho, a população
Um dia: a esperança na urna eu ponho!
Da bagunça e do caos vai ser redenção!

Era proposta de justiça e mundo risonho
Nós todos: Viva o Lula! Ele é o campeão!
À esse mundo novo, meu prazer exponho
E a vida corria solta sem susto e tropeção.

Mas o sapo barbudo era apenas embuste
Só o que fez foi roubar nossos caraminguás
Entre nós não existe quem não se assuste.

Ó Brasil, tiro muito mais do que tu me dás!
E sou honesto, nada há que me deslustre
Mas onde houver o que roubar, vou atrás.

terça-feira, 12 de abril de 2016

A megera não larga o osso

Apegou-se ao Alvorada, a incompetente
Morre incrustada no poder se preciso for
O poder corrompe, ainda mais essa gente
Confesso, político assim me causa terror.

Refém da própria incúria e da necedade
É um carcinoma que deverá ser extirpado
Incluindo esses energúmenos da lealdade
Apenas desse jeito o país será libertado.

Senhora que jamais o executivo exerceu
Ela ao poder foi alçada pelo sapo barbudo
Assim, ao mais alto cargo ela ascendeu
Contaminada pelas maracutaias, contudo.

Hoje, mal pendurada, a mocreia balança
Aos bilhões pros vis deputados ela lança
Nunca se fez tamanho afano e lambança

De uma incompetência assustadora e vil
Ousa achar que a crise não lhe compete
Um dia culpa um, noutro a culpa é de mil
Mas se algo der certo, dela será o confete.

A rainha da cocada preta se acha, a rufiã
Refestelada no Alvorada, tal uma estrela
Alguém já lhe disse: não terá um amanhã
Inclusive, todos pela costas querem vê-la.

Nas suas noites mal dormidas ela delira
Hoje o congresso não me tratou tão bem
Acho que eles cansaram de tanta mentira
Depois, por certo, vão me cassar também.

Agora devo pegar aquela afanada grana
Comprarei todos com auxilio do Luladrão
O que não quiser a bufunfa é um sacana
Contudo terei uma maioria na minha mão.

A estratégia será: é dando que se recebe
Dou a grana e o corrupto curva a espinha,
Assim também trato a famigerada plebe.
Parlamentar é tão somente trombadinha.

Reiterando que daqui ninguém me deleta
Eu, entretanto, a vontade do povo ignoro
Tento, por todos os meios, dobrar a meta
A menos que tudo dê errado, daí eu choro.

sábado, 9 de abril de 2016

Embusteiro!


O sapo barbudo que morava no abecê
Metalúrgico incapaz que perdeu o dedo
Pôs quase todos sindicatos a sua mercê
A pusilânimes patrões metia certo medo.

Um dia tornou-se presidente, veja você
E distribuiu a renda desde muito cedo
Sem explicar ao menos o mero porquê
E o medroso meio campo ficou quedo.

E quando cresce a economia, a partilha
Sequer importando o que custar, custe
Quanto mais dá mais sua estrela brilha.

E cada novo ano aquele enorme ajuste
Mais parecia um vendedor de maravilha
Revelou-se, no entanto, rei do embuste.