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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Ignorância

Um homem ignorante, mas mordaz
Será mais mortal que trânsfuga fera
Porque melhor sabe bem o que faz
Mas dele, maldades não se espera.

Então, falta de sapiência o traz
Pra comportamento que reverbera
Porquanto ser for por demais audaz
Grande instabilidade ele gera.

Homem ignorante corteja a morte
Pois por necedade acha-se forte
Fincado a ferros nas suas raízes.

Também, numa pitoresca atitude
E que é crema de la crema se ilude
Desejando impor as diretrizes.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Insensatez


Quando o homem é superficial, cutâneo
Quando de seus argumentos falhos se serve
Deixando aparente que nada tem no crânio
Não existe razão para crer na sua verve.

E quando falando alto como a soprar trompas 
Num espetáculo de frenesi estupendo
Como se todo mundo lhe devesse pompas
Parece um palhaço que não está se vendo.

Com esforço, seu sangue flui pelas artérias
Enquanto o néscio ignora todas misérias
Porém afirma ser pregador do futuro.

Esse é Donald Trump na sua melhor forma
O qual tem dedo no gatilho como norma
E almeja um planeta bem mais inseguro.

terça-feira, 12 de abril de 2016

A megera não larga o osso

Apegou-se ao Alvorada, a incompetente
Morre incrustada no poder se preciso for
O poder corrompe, ainda mais essa gente
Confesso, político assim me causa terror.

Refém da própria incúria e da necedade
É um carcinoma que deverá ser extirpado
Incluindo esses energúmenos da lealdade
Apenas desse jeito o país será libertado.

Senhora que jamais o executivo exerceu
Ela ao poder foi alçada pelo sapo barbudo
Assim, ao mais alto cargo ela ascendeu
Contaminada pelas maracutaias, contudo.

Hoje, mal pendurada, a mocreia balança
Aos bilhões pros vis deputados ela lança
Nunca se fez tamanho afano e lambança

De uma incompetência assustadora e vil
Ousa achar que a crise não lhe compete
Um dia culpa um, noutro a culpa é de mil
Mas se algo der certo, dela será o confete.

A rainha da cocada preta se acha, a rufiã
Refestelada no Alvorada, tal uma estrela
Alguém já lhe disse: não terá um amanhã
Inclusive, todos pela costas querem vê-la.

Nas suas noites mal dormidas ela delira
Hoje o congresso não me tratou tão bem
Acho que eles cansaram de tanta mentira
Depois, por certo, vão me cassar também.

Agora devo pegar aquela afanada grana
Comprarei todos com auxilio do Luladrão
O que não quiser a bufunfa é um sacana
Contudo terei uma maioria na minha mão.

A estratégia será: é dando que se recebe
Dou a grana e o corrupto curva a espinha,
Assim também trato a famigerada plebe.
Parlamentar é tão somente trombadinha.

Reiterando que daqui ninguém me deleta
Eu, entretanto, a vontade do povo ignoro
Tento, por todos os meios, dobrar a meta
A menos que tudo dê errado, daí eu choro.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Soneto para a WEB


Nesta vasta irmandade blogueira
Entre textos férteis e inspirados
Conhecemos montes de besteira
Em cada página e todos os lados.

Dificilmente pois não seria assim
Acarta-se eruditos e apedeutas
De escrita primorosa ou chinfrim
Escritores, poetas e terapeutas.

Importa somente boa disposição
Mais até mesmo que boa cultura
Porque aqui ninguém é sabichão.

Então vejamos que a essa altura
Registra-se até mesmo ramerrão
Ainda que o essencial seja leitura.