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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A Mário Quintana

Mário parece fazer parte do cenário
E há muito pouco fez seu centenário
Mas de muita fama é concessionário
Infelizmente faleceu no zênite etário.

Então se preocupa hoje o calendário
Lembrando este que não tem vicário
E que não ocultou versos no armário
Mas, lutou sempre o combate diário.

Aqui e ali medo de problema coronário,
E, um dia, descobriu-se septuagenário
Diga-se, boa idade, da vida é corolário!

E o tempo passado não é adversário
E como não existe tempo ao contrário
Quintana, te desejo: feliz aniversário!

domingo, 6 de novembro de 2016

Versos mortos

Sei que poeta não sou, não me iludo,
E por saber, não os tenho enganado,
Entretanto, ao invés de ficar mudo
Componho meu soneto requentado.

Publico meus versos mortos, contudo
Pois é melhor que deixa-los de lado,
Mesmo sem métrica, rima e conteúdo
Mostrá-los ao mundo sou compulsado.

Meus versos são ruins e sigo avante,
Ninguém jamais será Mário Quintana
Pois sempre será único esse gigante.

Em minha defesa, não faço chicana
Tampouco me considero importante
Mas aos detratores dou uma banana.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ao mestre

Alguns poetas excedem, estão mais além
Mário Quintana é um desses, ele é o cara
Álacre quando quer, e muito sério também
Refulge, resplandece como fora gema rara.

Inquieto e perspicaz, assim como ninguém
O que escreve, compõe, sua palavra aclara
Quando quer, sua genialidade sempre vem
Um soneto culto e genial cabe na sua seara.

Instigante seu modo de pensar, sua poesia
Nenhum tema de sua perspicácia escapa
Talvez uma seriedade mesclada de alegria.

Assim, vai Quintana traçando o seu mapa
Nem pensar quando este poeta não existia
Afirmo, na pura arte lírica, o poeta é papa.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico A Quintana

Aquele que nos pampas nasceu poeta
Maior, bem maior que outro de seus dias
Átimo de atenção demos a esse esteta
Relembrando em sua obra, as ousadias.

Indene a modismos até novas escolas
Ousado nas colocações, versos, rimas
Que nos pensamentos dele nos assola
Um vez Quintana, vários pontos acima.

Infenso a tudo o poeta maior tão genial
Nos deixou nutrido e vastíssimo legado
Tanto criativo, como uma visão original.

Alguns deixam esse Planeta marcado
Nem sequer aproximado do mero usual
Assim foi Mário esse poeta apaixonado.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Uns e outros

Assim como omissas avestruzes
Dizendo que não leu e não gosta
O prócer cultural com suas luzes
Tem os ouvidos pejados de bosta.

A poesia alternativa não tem vez
Só os luminares tem lugar ao sol
Mas há porém, ou um dia talvez
Que o vate marginal entre no rol.

Então vamos olhar com carinho
Porquanto existe muita gente boa
Enquanto um criador comezinho
Não receberá bênçãos nem loas.

Mas não o ponham no pelourinho,
Porque Quintana a todos perdoa.

sábado, 28 de junho de 2014

Versos mortos


Sei que poeta não sou, não me iludo,
E por saber, não os tenho enganado,
Entretanto, ao invés de ficar mudo
Componho certo soneto requentado

Publico meus versos mortos, contudo
Pois é melhor que deixa-los de lado,
Mesmo sem métrica, rima e conteúdo
Mostrá-los ao mundo sou compulsado.

Meus versos são ruins e sigo avante,
Ninguém jamais será Mário Quintana
Pois sempre será único esse gigante.

Em minha defesa, não faço chicana
Tampouco me considero importante
E aos detratores dou uma banana.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Uns e outros

Assim como omissas avestruzes
Dizendo que não leu e não gosta
Os próceres culturais e suas luzes
Têm os ouvidos pejados de bosta.

A poesia alternativa não tem vez
Só os luminares tem lugar ao sol
Não há porém, ou um dia talvez
Que o vate marginal entre no rol.

Então vamos olhar com carinho
Porquanto existe muita gente boa
Enquanto um criador comezinho
Não receberá bênçãos nem loas.

Mas não o ponham num pelourinho,
Pois Mário Quintana a todos perdoa.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Uns e outros


Assim como omissas avestruzes
Dizendo que não leu e não gosta
Os próceres culturais e suas luzes
Têm os ouvidos pejados de bosta.

A poesia alternativa não tem vez
Só os luminares tem lugar ao sol
Não há porém, ou um dia talvez
Que o vate marginal entre no rol.

Então vamos olhar com carinho
Porque existe muita gente boa
Enquanto um criador comezinho
Não receberá bênção nem loa.

Não o ponham num pelourinho,
Mário Quintana a todos perdoa.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Autenticidade


Era um poeta em crise existencial
Que se vê como pássaro no quintal
E renega o que sua mente encana.
Como ser nobre sem ser Quintana?

Colorar em palavras de aquarela
Sem parecer a fabulosa Florbela?
Escrever sem nunca se locupletar
Como sempre o fez Ferreira Gullar?

E lhe vêm os passarinhos então
Que estes tantos outros imitarão
Mesmo que estejam em revoada

Não lhes acode imitar ninguém
Porque canto natural as aves tem
E pelo canto não nos cobram nada.