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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Aqui no Patropi

Neste Brasil, um paraíso de quem rapa,
lugar que, vale muito aquele que tem mais;
ladrões de alto coturno se acham os tais,
cada velhaco, da justiça sempre escapa.

Marginal não precisa viver a socapa,
então pode ser até famoso demais;
porque ter dinheiro enobrece marginais,
quando quiser recebe benção do papa.

Mas como pode existir um país assim,
em que muito se rouba e fica numa boa,
enquanto os miseráveis só comem capim?

Este um Patropi que meliante ri a toa,
todo político, mesmo ladrão chinfrim,
na sociedade, é uma figura de proa.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Construindo a civilização

Sorrindo a cada tijolo que ali assentava
Sentia-se tal grande construtor de tudo
Mesmo que quase não tivesse algum estudo
Ele tinha noção que nada lhe faltava.

Mas levava apenas uma vida de escrava?
Sem perceber que nada possuia contudo?
No fim do mês só aquele salário miúdo
O qual lhe escorria do bolso como lava.

Pois neste jogo só trabalhador se ferra
Porquanto seu patrão lhe trata com firmeza,
Como fora general em tempo de guerra.

Esta vida de trabalhador é uma tristeza
A qual certa escravidão então encerra
E sempre lhe falta feijão na sua mesa.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Justiça?

Por qual razão, surda e cega é a justiça?
Surda, que do povo não ouve uma prece
Cega que ao não ver, nada lhe apetece,
Fica do poder da grana submissa.

Se és pobre, ela é uma areia movediça
Mas pra riqueza, inerte permanece
Igual pra todos? Rico prevalece!
Se for negro, imunidade não viça.

E sendo cega e surda, é sem noção
Pois um ato legal não é justo então
Sofrem os mesmos de sempre, por isso.

Pois o pão que o diabo amassou comem
Se vê ferrado cada pobre homem
Que para ele o sistema é sempre omisso.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Quando o mal vence

Internet - casseta.com.br


Agora o que fazer, Supremo Tribunal,
O homem continua praticando o mal?

Imperador, tal como ele se sente, ganha
Mesmo passando sem pejo pela justiça
Pernóstico, tão traiçoeiro como aranha
Espera no trono, quando comece a liça
Respeito nenhum, para ele tudo patranha
Assim, no cargo vai enchendo sua linguiça
Deixando Supremo em situação estranha
O Supremo Tribunal Federal enguiça
Recontro com Calheiros? Tribunal apanha.

domingo, 29 de maio de 2016

Até quando?

Triste este Brasil de triste semblante
Onde todo político mama no Estado
Apenas em seu proveito empenhado,
Fazendo a lide do povão entediante.

Seu mandato é ocupação mercante,
Que pelas asnas urnas lhe foi dado,
Em votos que custaram um trocado,
Facultando-lhe ladrar erário adiante.

Então, numa roubalheira excelente
Delinquentes comeram a Petrobras
E todo político ficou rico de repente.

Neste Brasil a cega justiça nada faz
Porquanto com rico é complacente
Mas com pobre é agente tão capaz.