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domingo, 5 de agosto de 2018

Politicalha


Há um equilíbrio entre os dois lados do balcão,
porque nós os elegemos de alguma maneira;
e eles, consequentes, representam o povão,
então lhes cobramos quando fazem besteira.

Confesso que eu gostaria que fosse assim,
que houvesse uma tal cláusula de barreira;
permitindo dizer não a uns, e a outros sim,
então, talvez, limpássemos essa sujeira.

Mas, prática fica longe da teoria,
vale na política apenas roubalheira,
porque roubo em Brasília virou epidemia.

Lá no planalto, mais afana quem mais queira,
e sempre se nega assim: pois eu não sabia!,
pois ali rouba-se para uma vida inteira.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Eles e nós

Como entender este mundo mais que insensato,
no  qual  quem  maior  meliante  é,  mais  brilha;
enquanto o  povão  vai  sempre  pagando o pato,
sem  nenhum  futuro,  sem  sequer  uma  trilha?

Senador,   é   versão    moderna   de   rato,
que  constrói  sua toca/morada  em Brasília;
onde  ganha  dinheiro  sem  gastar  fosfato,
e, as vezes, apenas com seus pares partilha.

Querem, os mesmos, que seja somente assim
o  povão  se  ferra   e   o   deputado   devora:
- "Para  o povo merda, para nós, farto butim!" 

- "Eu  gosto  do  povo  só  numa  certa  hora,
quando vai  às  urnas e dá seu voto pra mim,
no mais, eu no ar condicionado, eles lá fora!" 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Aqui no Patropi

Neste Brasil, um paraíso de quem rapa,
lugar que, vale muito aquele que tem mais;
ladrões de alto coturno se acham os tais,
cada velhaco, da justiça sempre escapa.

Marginal não precisa viver a socapa,
então pode ser até famoso demais;
porque ter dinheiro enobrece marginais,
quando quiser recebe benção do papa.

Mas como pode existir um país assim,
em que muito se rouba e fica numa boa,
enquanto os miseráveis só comem capim?

Este um Patropi que meliante ri a toa,
todo político, mesmo ladrão chinfrim,
na sociedade, é uma figura de proa.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Hostes do mal

modaenlahistoria.blogspot.com

Átila e seus seguidores malvados
Após feias batalhas triunfantes
Exato como tinham feito antes
Decapitam guerreiros derrotados.

E sem nenhum orgulho de soldados
Roubam ouro e pedras de diamantes
E todas as riquezas importantes
Deixando os imóveis depredados.

Tropas ao se retirarem sem dores
Mesmerizadas e em comemoração
Deixam para trás circo de horrores.

Porque propósito é destruição
Da maldade os hunos são vetores
E a qualquer bondade dizem não.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Elegia à decepção

Esperança: partido dos trabalhadores
Neles temos toda fé, quem vota não erra
Assim, acabamos com circo de horrores
O petê, está provado, é o sal da terra!

Finalmente vão-se acabar as nossas dores
Eleger Lula, enorme batalha encerra
Será a maior redenção dos eleitores
Só quando o trabalhador vencer esta guerra.

Contudo, ao invés de revolucionários
O que vimos foi um monte de trapalhões
Que diziam fazer em nome de operários.

Afirmavam fazer as grandes inclusões
E acabar com governo de mandatários
Que se viu? Apenas um bando de ladrões!

terça-feira, 6 de junho de 2017

A via crusis do mandatário


Defenestrada aquela burra mandatária
E, depois da anta, não queríamos reprises
Porém, veio Temer que fora apenas pária
Que não governa, temos sucessão de crises.

Então, desse jeito vai o país para o brejo
Pois, possivelmente, nada se pode fazer
E que fosse assaz diferente, sim, almejo
Mas, certamente, jamais vai acontecer.

Atolado na lama esse tal presidente
Teme delação do ex deputado paspalho
Vai à televisão afirmar que não mente.

Mas, Rocha Loures foi pego com o "cascalho" 
Do qual roubou trinta e cinco mil, tão somente
E, por ser preso, acabou-se o quebra galho.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Aqui no Patropi


De falta de vergonha, temos um flagelo
Pois assola-nos falcatruas a cada instante
Antes víamos que roubo estava distante
Hoje, chega-nos à garganta, o vil cutelo.

Ministros arrogantes com riso amarelo
Soltam da prisão velho bandido atuante
Que mesmo preso expunha rapina constante
Seus roubos põem Al  Capone no chinelo.

Quando neste Patropi se fará esconjuro
Desse dualismo político/bandido
Que, das nossas criancinhas, rouba o futuro?

Quando será que esse gigante adormecido
Vai sair do túnel estreito e tão escuro
Que para nós este Pindorama tem sido?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A saga do Molusco



Arrogante, o Molusco se acha soberano
E ignorância dos adeptos mantém acesa
Com discurso pilantra, pleno de esperteza
Bem astuto, contra a justiça articula plano.

No afano, “não sei de nada”, sua torpeza
Político sagaz, alterna roubo e engano
Dizendo-se honesto, tal um ladrão insano
Porém bem atento à justiça portuguesa.

Orgulha-se de sua gestão inclusiva
Pois que, realizou desejos da pobreza
Porém, a par disso, ele e sua comitiva
Locupletam-se em mordomias da riqueza.

O Molusco baba pela elite lasciva
E nem tríplex sabe dizer, o língua presa.

domingo, 29 de maio de 2016

Até quando?

Triste este Brasil de triste semblante
Onde todo político mama no Estado
Apenas em seu proveito empenhado,
Fazendo a lide do povão entediante.

Seu mandato é ocupação mercante,
Que pelas asnas urnas lhe foi dado,
Em votos que custaram um trocado,
Facultando-lhe ladrar erário adiante.

Então, numa roubalheira excelente
Delinquentes comeram a Petrobras
E todo político ficou rico de repente.

Neste Brasil a cega justiça nada faz
Porquanto com rico é complacente
Mas com pobre é agente tão capaz.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Porque me orgulho de ser brasileiro.

Neste Patropi fica rico quem mais rapa
Pro batalhador não há grana que sobre
Quando político rouba da justiça escapa
Na algibeira, michado dinheiro do pobre.

Facinoroso político, é da revista a capa
E no bolso do operário lhe falta o cobre
Enquanto em Brasília se rouba à socapa
Porque no poder ladrão torna-se nobre.

O roubo da Petrobras não está no mapa
Prá escondê-lo, há poder que manobre
Mais dinheiro até que a grana do Papa.

Porém os meandros do poder encobre
Roubo que existe por baixo dessa capa
E nunca jamais um ladrão se descobre.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Acróstico

Quando o povão vai à rua em massa
Uma lição pode ser, então aprendida
Em que não pode existir menor graça
Povo na avenida, gestor puto da vida.

Aqui no Patropi, político caga e anda
Íntimos do poder não ligam prá clamor
São eles os mandões, povo se manda
É a república de bananas onde há dor.

E assim essa democracia vai rolando
Sem que cesse a bandidagem jamais
Se você crera, agora está aí chorando
E se há soluções, sequer sabe quais.
?


domingo, 2 de novembro de 2014

Tributo a Stanislaw Ponte Preta


No planalto central existe uma ilha
Onde dia-a-dia manda a corrupção
Lá no valhacouto chamado Brasilia
Ao dinheiro sujo nunca se diz não.

Esse povo que mantém os bandidos
Sofre fome e sede no Brasil afora
Mas político só olha despossuídos
Quando quer seus votos aqui agora

Nas podres raízes desta sociedade
Politicagem é uma caixa de Pandora
Onde viça a rapina e morre a verdade
Pois que roubar é lema de toda hora.

Portanto, restaure-se a moralidade
Ou locupletemos todos sem demora.

sábado, 18 de maio de 2013

Limerique



Enquanto a vasta ignorância grassa
Com mais novela da Globo na praça
Em Brasília os politiqueiros
Locupletam com nosso dinheiro
E como palhaços ainda achamos graça.