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sábado, 20 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
caricatura GILMAR FRAGA
Título: Carlos Minc
Técnica: Caneta hidrográfica, lápis de cor,pastel seco sobre papel
Veículo: Zero Hora
Local: Porto Alegre
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ilustração SANTIAGO
Título: Juiz francês
Técnica: Lápis e aquarela
Veículo: Le Monde Diplomatique Brasil
Local: Porto Alegre
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série do mês HOMENS DAS CAVERNAS
Roy Delgado (1936), cartunista estadunidense. Seus cartuns são publicados regularmente no Wall Street Journal, Barron's, Harvard Business Review, Reader's Digest e Playboy.
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quinta-feira, 18 de junho de 2009
ilustração CARLA PILLA
Título: O velho dos cabelos de mola e sua velha sacola
Técnica: Pastel oleoso, colagem digital
Veículo: Estudo para livro
Local: Porto Alegre
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quarta-feira, 17 de junho de 2009
série do mês HOMENS DAS CAVERNAS
Bier (Augusto Franke), 1959, cartunista, chargista, quadrinista e ilustrador de Santa Maria, RS. Criador do Blau, autor da série Rio Grosso do Sul e co-autor das coletâneas de humor ...E o Bento Levou, Corta Essa e Edição de Risco. Colaborador de jornais e revistas do país.
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terça-feira, 16 de junho de 2009
datas SALVAI O 15 DE JUNHO, Ó CARTUNISTAS!
Dois gigantes do desenho nasceram nesse dia.
Isso não pode passar em (papel) branco.
Existe o Dia Internacional do Cartunista? Ninguém sabe, ninguém riu. Na internet, são encontráveis datas aparentadas, como o Cartoonists Day nos EUA (5 de maio) ou o Dia do Quadrinho Nacional no Brasil (30 de janeiro). Mas um dia que represente e festeje mundialmente o trabalho dos artistas que fazem humor gráfico e quadrinhos – incluindo a denominação "cartunista", que me parece a mais completa e simpática – esse não existe. Ou é tão obscuro que nem o Google o garimpou no calendário. Pois nesse vazio comemorativo, que tal indicar uma data? Sugiro uma, ideal, a qual já lamento pois já passou: foi ontem, dia 15. Essa deixamos escapar.
Olhem só: 15 de junho é o dia em que nasceram dois dos maiores nomes da não tão breve história dos cartuns e dos quadrinhos: Saul Steinberg e Hugo Pratt, cada um na sua praia, os dois no mesmo litoral dos mestres. Quem sabe um mínimo de quem falo, reconhece o peso que estes nomes têm, ainda mais assim, lado a lado numa mesma linha, compartilhando uma só homenagem; quem não sabe nada, tsc, tsc, ainda tem muito feijão pra comer antes de querer se merecer o título de "cartunista".
Steinberg e Pratt foram artistas de estilos muito diferentes, mas tiveram duas características em comum: obras que influenciaram (e segue assim) um meio mundo de artistas gráficos da metade do século 20 pra cá e vidas que poucas vezes se misturaram tanto aos seus trabalhos. Saul vivia (criava) a vida numa atmosfera de humor nonsense e sagaz; Pratt foi o anti-herói de sua vida, mergulhada em aventura. Estão aí essas fotos que não me deixam exagerar.
Saul Steinberg, nascido em 1914 na pequena Ramnicul-Sarat, Romênia, passou a infância em Bucareste e a mocidade em Milão, onde publicou os primeiros cartuns na revista Bertoldo e formou-se em arquitetura. Em 1941 foi para os Estados Unidos, fugindo da onda anti-semita que tomou a Europa, e lá firmou vida e obra. Sua trajetória artística é marcada pela busca constante de novas possibilidades gráficas e estéticas. Iniciando com um desenho de humor bastante tradicional e limitado, sofreu forte influência de artistas de vanguarda como Picasso e Matisse e trouxe isso para o cartunismo. O resultado foi a criação de uma obra que extrapola todos os limites até então conhecidos do desenho de humor, algo que vai muito além da pura piada. Ninguém voou tão alto, nenhuma pena viajou tanto quanto a de Steinberg. Foi o artista que desenhou o que parecia indesenhável. Prova magistral disso é sua série de cartuns onde parte da figura de músicos para desenhar o som. De suas linhas ouve-se o timbre de violoncelos, trombones e harpas, perfeitamente afinados, livres.
Outros de seus clássicos são a série de diplomas ricamente graficados e carimbados mas que nada dizem, e o mapa dos Estados Unidos segundo os novaiorquinos, publicado na capa da New Yorker, revista que o consagrou. Misturou seus desenhos a fotografia, a escultura, a tipografia e a colagem. Foi um artista visual inquieto que usou da linguagem do humor pra surpreender sempre, até o fim de sua vida em 1999.
Hugo Pratt começou sua aventura na vida em 1927, na cidade de Rimini, Itália, mas ele considerava-se veneziano, pois em Veneza cresceu nessa cidade que despertou seu gosto por mitos e fantasias. Em 40 – enquanto Steinberg fugia dos fascistas – Pratt foi morar em uma colônia italiana na Etiópia, onde trabalhava o pai. Tornou-se assim, o mais jovem soldado do exército de Mussolini, aos 13 anos de idade. Seu corpo vestiu a farda da segregação, a alma não. Fez amizade com um jovem africano criado de sua família, aprendendo línguas locais e mergulhando na cultura africana. Essa experiência resultou numa das características mais marcantes de sua obra: o respeito por todas as culturas. O fato é que toda vida de Pratt resulta naturalmente na criação de Corto Maltese. Foi, como seu personagem, um viajante romântico e desgarrado. Viveu e viajou pelos cinco continentes, sempre atrás de elementos pras suas HQ.
Na Argentina, nos anos 50, conviveu e trabalhou com nomes como Hector Oesteheld (que muito o influenciou), Alberto Breccia, Salinas e o nosso Mottini. Foram anos de maturação no desenho e nas ideias que desaguariam no marinheiro abandonado no Pacífico uma década mais tarde, em A Balada do Mar Salgado, origem de Corto. A saga do personagem é a mais rica expressão do sentimento humano pela aventura e o fantástico lidos em Conrad, London e Borges que os quadrinhos já apresentaram. As manchas ora carregadas do negro nanquim, ora banhadas da luz da aquarela de Pratt, são uma aula de liberdade e simplicidade. Algo nada fácil de alcançar. Morreu em 1995, vendo seu Corto tornar-se, ao lado de Tintim e Asterix, um ícone da cultura europeia que extrapola o mundo dos quadrinhos.
Por essas e por muitas outras criações imortais, é que daqui em diante, com ou sem data oficial, todo o dia 15 de junho eu vou acender duas velas na ponta da minha mesa e sacrificar um gibi em reverência a esses dois gênios da nossa arte.
Saravá, Steinberg! Saravá, Pratt!
(Rodrigo Rosa)
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agenda LANÇAMENTO "ADEUS, TIA CHICA!"
É hoje, no Tutti Giorni, o lançamento oficial da revista Adeus, Tia Chica! em Porto Alegre.
Após o lançamento internacional durante o evento Viñetas Sueltas, em Buenos Aires, o coletivo Traço Todas se reune novamente para lançar sua revista de Histórias em Quadrinhos e outras artes gráficas em solo brasileiro. Grande parte dos 8 autores estarão presentes para autografar e celebrar.
Participaram desta edição: Azeitona, Carlos Soares, Eugênio Neves, Mateus Santolouco, Maumau, Rafael Corrêa, Ruben Castillo e Samanta Flôor.
O quê: Lançamento da revista Adeus, Tia Chica!
Quando: 16 de junho, 20h
Onde: Bar Tutti Giorni (Av. Borges de Medeiros, no alto do viaduto)
Preço da revista no local: R$5
Entrada franca
Postado por Grafar às 00:05 0 comentários
cartum SANTIAGO
Título: Vassourinha
Técnica: Caneta, lápis de cor, aquarela e computador
Veículo: Acervo do autor
Local: Porto Alegre
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segunda-feira, 15 de junho de 2009
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