Sinto falta de ti, do que foste meu amor
não sei se me deixe adormecer
Cair num voraz, efémero e ilusório torpor
acordo a cada instante, me faz enlouquecer
No meio do medo, dessa tempestade sem te ver
mora o receio que a tua porta cerrada não se abra
fico vigilante, segurando a luz até amanhecer
para que o teu sorriso não tropece em nada
E velando assim a tua noite, o sol irá surgir resplandescente
e eu mesmo triste, manter-me-ei acordado
Nada dizes nem precisas,
pago com lágrimas o preço combinado
pago com lágrimas o preço combinado
Contarei as onda que chegam à minha praia
cada gesto de agrado teu me fará viver
tudo o resto pouco monta
vivo lutando para que possa acontecer
vivo lutando para que possa acontecer
Maio 2011
António Gallobar
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