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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

RAMALHO EANES, PRÉMIO DE CIDADANIA


No dia 25 de Novembro realizar-se-á uma sessão pública sobre António Ramalho Eanes, como consta da notícia que se transcreve:

Ramalho Eanes dá nome a prémio de cidadania
Sol. 11 de Novembro, 2013

O antigo Presidente da República Ramalho Eanes terá um prémio com o seu nome a partir de 2014 a atribuir a pessoas e entidades coletivas que se destaquem pelos "exemplos de cidadania", disse hoje à Lusa Mendo Henriques, da organização.

O prémio, a atribuir bianualmente a partir de 2014, visa promover "exemplos de cidadania ativa para as novas gerações", e está a ser promovido por uma "comissão cívica" que inclui o cineasta Manoel de Oliveira, o sociólogo António Barreto, o pensador Eduardo Lourenço, o general Loureiro dos Santos, o coronel Vasco Lourenço, ou o presidente da CIP, António Saraiva.

No dia 25 de Novembro realizar-se-á uma sessão pública sobre Ramalho Eanes, acrescentou Mendo Henriques à Lusa, remetendo mais pormenores sobre o prémio e a conferência para uma conferência de imprensa que se realiza na próxima quarta-feira.

"A data é dia 25 de Novembro porque foi o dia em que Ramalho Eanes nasceu para a vida pública, não tem nada a ver com comemorações do 25 de Novembro", sublinhou Mendo Henriques.

Ramalho Eanes foi o coordenador das operações militares de 25 de Novembro de 1975, que pôs fim à influência da extrema-esquerda desde o 25 de Abril de 1974 e na prática terminou o PREC (Processo Revolucionário em Curso). O general foi Presidente da República entre 1976 e 1986.

Imagem do jornal SOL

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 01


António dos Santos Ramalho Eanes é, sem dúvida, uma pessoa muito admirada e respeitada pelos portugueses e estes ainda esperam dele uma palavra, um gesto de conforto e de conselho para suportar as dificuldades da vida.

Dele muito se tem escrito e foi muito apreciado o texto de Fernando Dacosta (fazer clic para o abrir). A sua biografia pode ser consultada na Wikipédia. Na Internet podem ser apreciados inúmeros ficheiros com dados sobre ele. A aura que o enquadra, constituída pelas suas invulgares qualidades, mantém-no vivo no pensamento dos cidadãos que não cessam de fazer comparações da sua personalidade impoluta com a vulgaridade que abunda nas altas esferas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

CAVACO SILVA AGIU COM DISCERNIMENTO

O facto de Cavaco Silva ter apresentado de surpresa a sua proposta de Compromisso de Salvação Nacional deixou os responsáveis políticos e a Comunicação Social embrulhada em completa incredulidade. Isso ficou patente na avalanche de notícias destrutivas de que constam títulos como LoboXavier acusa Cavaco Silva de "instaurar o caos" e Pedro Silva Pereira "Cavaco deixou uma bomba atómica ao retardador".

A primeira análise optimista que me apareceu foi a de Henrique Monteiro em Cavaco: O surpreendente bom senso, mas não explicava os motivos de a comunicação ter aparecido de forma chocante e inesperada pelos próprios líderes partidários.

Procurando compreender o que se passou e sem se deixar arrastar pela generalidade das palavras nada abonatórias dirigidas ao PT. Uma pessoa mais realista poderia descortinar uma hipóteses de solução que fosse menos absorvedora de energias e de tempo para convencimentos dos partidos intervenientes. Assim, com a proposta do «Compromisso» esboçado, o problema passou a ser de imediato dos três partidos. Ou aceitavam colaborar para bem de Portugal ou, perante a população, ficariam considerados culpados dos males que adviriam do impasse criado, com os advenientes inconvenientes para a vida dos cidadãos e para a actividade económica e o emprego.

E essa ideia foi apanhada e esclarecida por Marcelo Rebelo de Sousa em Cavaco Silva “deu um estalo à classe política”.

Dele se transcreve:

"Foi, à sua maneira, um estalo grande na classe política toda, Governo e oposição. Um estalo no PC e no BE ao dizer que não há eleições, no Governo ao não dizer claramente que esta é a solução que dura até 2015 e no PS ao não dar eleições, mas que talvez dê em 2014, sabendo que isso divide o PS".

"O Presidente achou que tinha força para dar esses estalos construtivos, esperando que os partidos pegassem. Acho que os partidos devem devolver a bola. Vamos negociar, mas vamos esclarecer dois ou três pontos que estão por esclarecer".

"Não é de risco no sentido de que o Presidente tentava encontrar uma fórmula que fosse a linha intermédia entre tudo o que ouviu. Foi a procura do menor risco possível no imediato. Pode ser um risco a prazo".

Também António Capucho manifestou regozijo pela iniciativa presidencial em Temos Presidente.

Entretanto não demoraram as reacções dos partidos que parece terem feio a escolha mais racional segundo a visão de Helena Garrido traduzida na frase aproveitar a «oportunidade para renascerem e dar ao País a possibilidade de se manter no euro. A escolha que enfrentam PS, PSD e CDS é entre a morte a prazo ou a regeneração. É entre regressarem às raízes da sua existência, o combate com o povo e pelo povo, ou continuarem a atirar o País com eles para o precipício.»

E assim surgiram sinais de que Passos, Portas e Seguro estão abertos a negociar, Passos “totalmente empenhado” em conseguir acordo pedido por Cavaco, PS reitera disponibilidade para processo de diálogo e, por seu lado, o CDS diz que Abertura ao diálogo é uma "posição de princípio".

E na sequência da clarificação do processo, veio a saber-se que Cavaco Silva convidou António dos Santos Ramalho Eanes como seu trunfo para mediar o compromisso. Em conformidade com a Crónica de Fernando Dacosta é uma óptima solução por se tratar de um «Ser Decente», um homem sério, isento, patriota que ama Portugal, que se guia pelos mais altos valores morais e sociais, que respeita as pessoas sujeitas aos efeitos dos actos do Governo e da máquina do Estado. Ele saberá, com o seu saber, a sua sensibilidade e o seu portuguesismo, contribuir para a resolução de qualquer hesitação ou controvérsia acerca da missão que está entregue aos três principais partidos, para ser ultrapassada a crise que nos tem preocupado.

Oxalá nos regozijemos daquilo que começar a ser feito para bem de Portugal. É momento para fazer reviver a frase: Todos não seremos demais para fazer ressurgir a força de Portugal.

Imagem de arquivo