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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Dependentes elétricos

Apesar dos percalços do calendário, em algumas salas dos terceiros anos estou conseguindo iniciar as atividades letivas do ano. Claro, aula mesmo só em março, mas já dá para começar a "introduzir o assunto": eletricidade.

Eu sempre gostei de introduzir o estudo da eletricidade a partir de uma reflexão sobre sua importância em nossa vida cotidiana. Somos "dependentes elétricos", e isso é um fato estranhamente perigoso.

Embora ainda não seja possível se falar nada sobre eletricidade (temos n outros assuntos para tratar na primeira semana de aulas), já é possível deixar a primeira tarefa de casa para os pequeninos dos terceiros colegiais:
  1. Liste pelo menos dez aparelhos elétricos que você possui na sua casa;
  2. Liste pelo menos dez aparelhos não-elétricos que você possui em casa.
Embora seja uma tarefa bastante simples, ela tem como objetivo fazer o aluno perceber que os aparelhos elétricos que ele possui são em número bem maior do que outros aparelhos não-elétricos. Quando os alunos retornarem para as aulas, "de fato", em março, a conversa se dará exatamente sobre esse tema: "A dependência tecnológica dos aparelhos e sistemas baseados na eletricidade". Melhor do que um discurso bonito sobre nossa dependência da eletricidade é deixar que o próprio aluno tente encontrar dez aparelhos não-elétricos em sua casa.

Como essa é uma atividade bastante simples e rápida, nas salas onde já passei a tarefa muitos alunos a fizeram nos poucos minutos restantes para o término da aula e já perceberam o quanto são dependentes da eletricidade. Fechar a discussão sobre esse tema na próxima aula será bastante simples e permitirá então que iniciemos o curso com uma dificuldade a menos: todos estarão bastante convencidos de que aquilo que estudarão nos próximos meses é importante e está presente de forma marcante no cotidiano de cada um de nós.

sábado, 13 de setembro de 2008

Energia, Ondas e Eletromagnetismo!

É interessante como os diversos assuntos abordados na Física se inter-relacionam. Enquanto o primeiro ano estuda Energia, o segundo estuda Ondas e o terceiro estuda o Eletromagnetismo... Mas, afinal, o que uma coisa tem a ver com outra?

No eletromagnetismo o pessoal do terceiro ano aprende que é possível transformar energia elétrica em mecânica por meio de motores elétricos e que, usando geradores, também pode trasnformar energia mecânica em elétrica. Não bastasse isso, aprendem também que campos elétricos e magnéticos costumam aparecer quase sempre juntos e que uma das formas mais comuns de encontrá-los é justamente na luz, uma onda eletromagnética!

Na mecânica os pequenos aprendem que é possível associar aos movimentos uma forma de energia, a energia mecânica, e que é na contabilidade de "ganhar e perder energia" por intermédio do trabalho de forças que se pode modificar os movimentos. Para compreenderem o que é a energia mecânica eles têm que compreender também que ela é apenas uma das muitas formas pelas quais a energia se apresenta.

Já na ondulatório o pessoal do segundo ano acaba aprendendo que uma onda nada mais é do que uma perturbação que transporta energia e informação de um ponto a outro do espaço, sem transportar com ela as partes do meio por onde a onda se propagada. Ondas, sem energia, simplesmente "não faz sentido"!

Energia e movimento, energia se propagando, energia se transformando... Afinal, o que não "contém" energia?

Além dos temas próprios da física do Ensino Médio, a energia e suas diferentes formas parecem estar presentes em todos os lugares e o tempo todo. Não é possível imaginar um mundo sem imaginar a energia fluindo por ele e lhe dando "vida". Na verdade nem mesmo um mundo "morto" pode ser imaginado sem o conceito de energia. E, no limite, o que é nossa imaginação senão energia elétrica fluindo de um lado para outro pelos neurônios de nosso cérebro?

terça-feira, 25 de março de 2008

Sobre o consumo de energia

No final do Jornal do Aluno das primeiras séries há um tratamento muito interessante sobre a evolução do consumo de energia ao longo da história da humanidade. Sobrando algum tempo (ou fazendo sobrar algum tempo) vale a pena comentar também o custo da energia "compactada" de diferentes formas.

Explicando melhor: é interessante pedir ao aluno para fazer uma pesquisa sobre o custo da energia em suas diversas formas de apresentação (como alimento, como energia elétrica, como energia química, etc.) e, no caso da energia elétrica, comparar o custo em joules consumido da rede elétrica com o custo equivalente consumido por pilhas não recarregáveis e baterias pequenas (como as de relógio). Um gráfico comparativo desses custos pode encerrar a atividade de pesquisa.

Na Biblioteca Online do meu site você encontrará, na pasta de material específico dos primeiros anos, uma tabela de Energia X Custo com alguns valores para começar a pesquisa. Pesquise mais e surpreenda-se.

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