Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Gore Vidal

“As societies grow decadent, the language grows decadent, too. Words are used to disguise, not to illuminate, action: you liberate a city by destroying it. Words are to confuse, so that at election time people will solemnly vote against their own interests.”

Por razões como, por exemplo, esta ou esta, Gore Vidal tornou-se uma figura detestada pelo establishment americano. Seja pelo revisionismo explícito da história americana desde os pais fundadores, expresso nos seus romances históricos (desde "Burr"), seja pelo teor dos seus ensaios políticos resultante do repúdio crescente que o "Last Empire" lhe causava.

Ei-lo, numa das suas últimas entrevistas (2011):

segunda-feira, 26 de março de 2012

Filhos de Marcuse

No Expresso online: "Divina Comédia" considerada uma obra ofensiva pois, de acordo com a ONG italiana Gerush92, o poema épico é "racista, antissemita e islamofóbico" e, como está bem de ver, "homofóbico".

sábado, 29 de outubro de 2011

54 anos depois

é finalmente publicada uma tradução francesa oficial(*) de "Atlas Shrugged", de Ayn Rand, sob o título La Grève (via No Passaran!). Quanto tempo mais teremos que aguardar por uma tradução em português europeu de um livro que já vendeu mais de 7 milhões de cópias?

http://www.modernlibrary.com/top-100/100-best-novels/
________________
(*) - Já me tinha referido a esta estranha situação, aqui.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A quem julgava que "Atlas Shrugged"(*) era mera ficção

Via SPPI blog:
Leaning against a wall during a recent Birmingham, Alabama, public hearing, Bryant listened to an overflow crowd pepper federal officials with concerns about businesses polluting the drinking water and causing cases of cancer.
After two hours, Bryant—a coal mine owner from Jasper—had heard enough and, in a moment being described as right out of Atlas Shrugged,” took his turn at the microphone:
“Nearly every day without fail…men stream to these [mining] operations looking for work in Walker County. They can’t pay their mortgage. They can’t pay their car notes. They can’t feed their families. They don’t have health insurance. And as I stand here today, I just…you know…what’s the use? I got a permit to open up an underground coal mine that would employ probably 125 people. They’d be paid wages from $50,000 to $150,000 a year. We would consume probably $50 million to $60 million in consumables a year, putting more men to work. And my only idea today is to go home. What’s the use? I see these guys—I see them with tears in their eyes—looking for work. And if there’s so much opposition to these guys making a living, I feel like there’s no need in me putting out the effort to provide work for them. So…basically what I’ve decided is not to open the mine. I’m just quitting. Thank you.”
(*) - O romance mais famoso de Ayn Rand, escrito em 1957, embora eu, em particular, prefira "The Fountainhead". Tanto quanto julgo saber, o livro não foi ainda traduzido para português europeu embora tenha saído, não há muito tempo, uma tradução em português do Brasil sob o título "A Revolta de Atlas". Este foi também o títlulo adoptado numa tradução francesa recente (2009) que está disponível, de borla, aqui (link lento). Note-se que o livro não está a ser comercializado na amazon.fr, o que terá, certamente, o seu significado para a França bonapartista que bem conhecemos.

sábado, 9 de outubro de 2010

Literatura e a Economia da Liberdade

Paul Cantor, crítico literário, escritor e professor universitário influenciado pelo pensamento da Escola Austríaca, deu uma pequena mas muito interessante entrevista à ReasonTv cujo video abaixo se apresenta. Curiosamente, dei de conta com o video no momento em que estou a ler o livro que co-editou com Stephen Cox cujo título corresponde à epígrafe do post: "Literature and the Economics of Liberty" (versão digital disponível, aqui, de borla).



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nobel da literatura para Vargas Llosa



Mário Vargas Llosa ganhou o prémio Nobel da Literatura. Para além do reconhecimento da sua tremenda obra literária de que "Conversas na Catedral" será, talvez, a sua opus magnum, não posso deixar de me regozijar pelo facto de ser um liberal assumido e um lutador pela liberdade a recebê-lo.

Via A arte da fuga, deixo-vos o belo texto do discurso que Vargas Llosa proferiu, em 2005, aquando da recepção do prémio Irving Kristol. Intitula-se Confissões de um liberal (em inglês).