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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Radar

O que por aí se vai dizendo para explicar o que se passou na China nos últimos tempos está errado. Essa é a tese do artigo que aqui fazemos referência.
E se aceitarmos que a responsabilidade da volatilidade transversal que grassa pelos mercados globais (índices, paridades monetárias, obrigações et al) é, simplesmente, da China, então somos ingénuos. Veja-se a informação abaixo.
Importa respirar e compreender.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Citação do dia (190)

Hoje em dia, o sistema financeiro global é um complexo sistema de redes electrónicas motivadas pela fé. À medida que progridem as bolhas globais, um grande conjunto de dogmas financeiros será exposto por aquilo que é: uma ilusão. E muitos desses dogmas foram usados como simples truques.
A finança global não passa, na sua maior parte, de um labirinto de ´promessas de pagamento`. E o valor dessas promessas depende da confiança e da fé. (...)
A crise nessa confiança acelerou nesta última semana.
Os últimos sete anos mostram-nos uma expansão da dívida nos mercados emergentes, liderada por aquela que deveria ser muito assustadora bolha no crédito na China.(...)
Esta semana vimos indicações do que tem potencial para despoletar essa crise de confiança no sistema bancário na Ásia e nos restantes mercados emergentes. A fé de que as autoridades chinesas (ou as autoridades desses mesmos mercados emergentes) têm a situação sob controlo está, seriamente, posta em causa. (...)
De acordo com a SNL Financial, os bancos chineses ocupam agora quatro dos cinco lugares de topo na lista dos maiores bancos mundiais. Analisando os balanços no final de 2014, os quatro grandes bancos chineses – Banco de Comércio e Indústria da China, Banco de Construção da China, Banco de Agricultura da China e Banco da China – terminaram 2014 com activos na ordem dos 87,59 triliões de yuan ou 13,7 triliões de dólares. Os activos totais destes bancos cresceu 64% em quatro anos. (...)
Na semana que passou ficou visível o desenvolvimento nas grandes rachas do sistema financeiro global. Fiz as contas às descidas dos títulos bolsistas dos dez maiores bancos mundiais: 1) Banco de Comércio e Indústria da China perdeu 6,1%; 2) Banco de Construção da China perdeu 6,9%; 3) Banco de Agricultura da China perdeu 4,9%; 4) HSBC perdeu 6,6%; 5) Banco da China perdeu 6,1%; 6) JP Morgan Chase perdeu 6,2%; 7) BNP Paribas perdeu 4,4%; 8) Mitsubishi UFJ Financial Group perdeu 7,5%; 9) Banco da América perdeu 9,0% e 10) Barclays perdeu 6,4%.(...)
A visão do abrandamento global foi confirmada esta semana.
É sempre pior do que tu pensas.

Doug Noland, "É sempre pior do que tu pensas", 22 de Agosto de 2015

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Citação do dia (171)

Os Verões de 2012 e 2014

"Nesta era de inflação monetarista, os Alemães mostram-se como um bastião de discernimento. No seu melhor, as políticas monetárias podem apenas poupar tempo. No seu pior – a realidade, no fundo – permitem bolhas problemáticas que ficam fora de controlo.
Porque haveriam os bancos europeus de tomar parte no risco (alto) de conceder crédito à economia, quando podem fazer lucros seguros e sem risco comprando dívida soberana?
Do mesmo modo, porque haveria um empresário americano de investir em ampliar as suas instalações ou adquirir novo equipamento, quando tanta “riqueza” é criada a comprar as acções da sua própria empresa?
Entretanto, após dois anos de estímulos monetários globais maciços prolongaram-se históricos investimentos na China e por toda a Ásia. O que exacerbou as bolhas, enquanto piorou todo o panorama global na atribuição de preços e investimentos.
Os desequilíbrios globais estão mais acentuados.”

Reflectindo acerca dos Verões de 2012 e 2014" - Doug Noland - 29 de Agosto de 2014

sábado, 12 de abril de 2014

Suplantados

Os pessimistas Ocidentais pelos entusiastas Asiáticos

Nos meios de comunicação convencionais ocidentais não há referência aos extraordinários números e dinâmicas relativas ao mercado do ouro físico na Ásia. Não há notícia daquela suplantação entusiástica. A procura pelo dinheiro verdadeiro e sólido para os lados do oriente parece não interessar às centrais de informação na Europa ou nos EUA. Isto não pode ser um acaso. Se tivermos em consideração o que a seguir se apresenta, mais óbvio esse facto se torna. Não pode ser por acaso.
No final apresenta-se uma pequena entrevista para demonstrar como é possível compreender o que se passa na Índia e na China, no que diz respeito à moeda, ao ouro, à economia e à política. Convido os leitores a considerem o que poderá ser diferente, aqui no ocidente, face aos tópicos abordados nessa entrevista.
Nas últimas semanas têm-se tornado públicas análises dos números do mercado dos metais preciosos na Ásia. Para podermos compreender um pouco do que se está a passar, consideremos os seguintes dados: