domingo, 7 de agosto de 2011
Querido amor, não tão mais amor assim,
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
Ei querido, dói viu?
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sábado, 26 de março de 2011
Tão humano quanto eu.
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domingo, 6 de março de 2011
Superação...
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Parte V - Os dois lados da vida
Pedro estava a enfrentar mais uma longa semana no hospital. Aquele ambiente já estava impregnado em sua pele, já fazia parte dele. Depois que descobriu sua doença passou a construir outra vida, se tornou outra pessoa. Tentava ao máximo aproveitar cada segundo que a vida lhe dava, não perder nem um minuto triste, pois agora entendi quão preciosa é a vida. Viver cada dia como se fosse o último. Viveu tão pouco, acabara de completar 24 anos, garoto dedicado, sempre procurou ter um futuro brilhante, e quando estava conquistando isso, descobriu o seu câncer. Tinha acabado de ganhar uma bolsa de estudos na Holanda, em Artes, mas perdeu, o câncer o tinha tirado todos os seus mais lindos sonhos. Era um pintor, um escritor, um poeta, um músico, um romântico, um amante, um errante, um humano. Acreditava na possibilidade de viver um grande amor. Mas, vendo seu estado de saúde percebeu que perdeu tempo demais.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011
Parte III - Chuva e lágrimas
Há anos atrás tudo que deseja era que a noite caísse, para que assim sua mãe lesse suas melhores histórias. As histórias que ela mesma escrevia para sua pequenina. Todos os dias uma nova história surgia, fazendo Maysa ansiar pela hora de dormir, pois era momento em que se transportava com sua mãe para um mundo mágico. Mas, depois da morte dela, odiava a noite, e pedia todos os dias que o sol não fosse embora. Era o pior momento do dia, era a ocasião em que sentia muita falta de sua mãe, necessitava muito da sua mãe afagando seus cabelos.
Sua mãe morrera de câncer. Morreu. Câncer. Dor. Falta.
Num súbito gesto, foi rude em não deixar que as lembranças lhe matasse aos poucos, levantou e sem nem ao menos colocar um calça, pegou as chaves do carro e saiu. Não podia deixar a sua cabeça estacionada, não queria deixar-se matar aos poucos. Já era tarde, a leve garoa que surgiu junto com a noite transformou-se em torrentes de chuvas. Maysa achou que dar uma volta no bairro não lhe faria mal algum, precisa respirar.
Chora muito, e junto com as lágrimas vêm às lembranças ecoando em sua memória: seu aniversário de 15 anos, seu primeiro beijo, sua primeira menstruação, sua aprovação no vestibular, todos os momentos que mais precisava de sua mãe, ela não pode estar, são momentos que foram importantes e que sua mãe não estava. Sentiu uma pontada forte no peito ao pensar que haveria tantos outros momentos que viriam e sua mãe não estaria em físico, talvez em alma. Tornou-se tão dura, fria durante esses anos, era menina, a mesma delicada menina que sua mãe deixou na manhã de sua morte.
- Tantas coisas que queria te contar mamãe, esses anos que tentei viver sem você foram torturantes. Volta pra mim, por favor! – Maysa começa a gritar, dirigindo cada vez mais rápido.
continua...
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Parte II – A (ir)racionalidade da perda
19 anos. Estudante de pedagogia. Saudável. Bonita. Inteligente. Rica. Maysa é a garota dos sonhos, de maneira simples causa inveja em todas as suas amigas, que admiram suas feições são delicadas e perfeitas. Pode ter tudo que deseja, todos os “amigos”, usar as melhores grifes, conhecer todos os lugares e transar com todos os rapazes. Mas, ela nunca mais se sentiu completa depois do que aconteceu. Ela se definia como 50%, metade. Seu maior desejo era sentir seu coração ferver de novo, mas, ela era tipicamente uma tábua rasa, que precisava ser preenchida com amor, carinho e calor.
Depois que sua mãe morreu de câncer, há cinco anos, sua vida se tornou uma tela árida cinzenta. Seu pai mal ficava em casa, sempre usava a desculpa do trabalho, não saia com amigos, não arrumava uma namorada, sua vida estava totalmente sem sentido. Maysa até desconfia se durante todo esse tempo ele teve alguma relação intima, mesmo que rápida. Ela sabia que seu velho estava sofrendo, porque sofria também.
Sem amigos, Maysa se sentia sozinha, definia as suas companhias como pessoas. Ela possuía pessoas e não amigos. Sua casa quase sempre ficava vazia, os sons que ouvia era da solidão e da saudade, que constantemente conversa com ela. Ela tinha certeza que sua vida não podia piorar, nem a morte seria tão ruim quanto o que ela está passando. Ela se enganou quanto à situação de sua vida, as condições iriam se tornar cada vez piores. Tudo havia de mudar na vida de Maysa.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Parte I – Quando as lembranças estão vivas
Hoje ela deixa as lágrimas rolarem pelo seu rosto e caírem no coração, gelando-o. Ela chora de tristeza, de dor que é alimentada pelo desespero e pela saudade. Chora por estar perdida, por não agüentar mais. O tempo todo questiona-se por que tudo em sua vida percorre pelo caminho errado, questiona-se esperando as mais obvias respostas, mas elas nunca vêem.
Sentada na janela do antigo quarto de sua mãe, as folhas de um outono que deveria ser perfeito caem periodicamente no chão, com seus olhos percorrendo o jardim de folhas secas percebe como as pessoas simplesmente não se importam com que têm importância. Não percebem o quão poderosa e dolorida pode ser uma palavra dita na hora errada, o quanto um simples gesto pode destruir seu coração, é sem perceber que as pessoas fazem seu coração chorar.
Hoje é o pior dia dos últimos cinco anos para ela. Hoje faz cinco anos. Ela tentava ainda superar os outros dias e fazer deles dias normais, era difícil, mas ela tentava. Só que hoje não era um dia comum, as lembranças não deixavam que seu dia fosse comum. A casa, o cheiro, os móveis, seu quarto, as fotos, tudo estava no mesmo lugar, cobrados por poeira e com cheiro de saudade, era impossível controlar as lágrimas. Desde o ocorrido prometera a si mesmo que não ia mudar nada, pois era a única maneira de deixa as suas lembranças ainda vivas.
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Oi gente, resolvi postar uma história que escrevi há alguns anos. Espero que gostem. É um drama muito envolvente. Vai estar dividindo em partes, no máximo umas 15, postarei periodicamente, espero que acompanhem e dêem seus comentários. Beijos.
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Definição de (re)caídas:
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Da mesma maneira
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Quando a mentira se torna verdade.
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"Você é tudo que eu amei na vida. Nunca vou te esquecer."
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Last Night.
"Talvez essa seja nossa a última noite, você me fez feliz. Me perdoa! Beijos, toda minha saudade e meu amor de sempre."
... Será que você podia terminar comigo de uma maneira melhor?
Eu vou fingir que nunca te conheci, que não era de você que eu gostava, porque você era tão diferente, você mudou muito, não posso ficar gamada em você, como se você fosse o único cara nesse mundo, o problema é que ainda te amo.
Lu Alone - Not The Right Day
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Eu vou fingir que nunca te conheci, que não era de você que eu gostava, porque você era tão diferente, você mudou muito, não posso ficar gamada em você, como se você fosse o único cara nesse mundo, o problema é que ainda te amo.
Lu Alone - Not The Right Day
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O melhor que nos acontece.
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domingo, 23 de janeiro de 2011
Questionar-me.
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Na verdade não consigo esquecer, não é fácil. É estranho
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Dor (con)centrada.
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De repente olhei pra mim, e descobri que já não tinha mais o seu amor.Eu que sempre fui tão forte, percebi que não podia segurar a dor...
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sábado, 30 de outubro de 2010
Where I buy one father?
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sábado, 7 de agosto de 2010
Os de coração partido.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
As pessoas sempre vão embora.
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