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domingo, 7 de agosto de 2011

Querido amor, não tão mais amor assim,

Já se passaram 2 anos e você ainda estava em mim. É, não queria te tirar da minha vida, e vivia no passado ainda. Mas, ontem foi a noite mais decisiva de 2011. Tomei a decisão de tirar de te mim, e tirar qualquer vestígio desse amor que ainda restou. Não foi fácil, e sem mais, senti uma dor agonizante durante toda a noite, e lágrimas são pouco para explicar o oceano que desaguava de meus olhos. Vi o dia nascer e a dor não saia, nem sei quando cai no sono. Mas, quando levantei, me veio a súbita vontade de te matar, não sei se é possível, contudo veio.
É, demorou 2 anos para ficar claro que você não existe mais aqui, e que não posso ficar vivendo em uma ilusão, porque você não voltar, porque não vou te perdoar pelo que fez. Nem me pergunte porque estou escrevendo essa carta, pois no momento não tenho a resposta. Só quero deixar você no passado de verdade, deixar você naquela noite em que a gente terminou só com o olhar e você seguiu a sua vida, mas deixou a minha parada. Hoje, dei o primeiro, estou te mandando embora, viu? E por favor, não volte, não me olhe, não me toque, não fale comigo, porque eu não quero ser sua amiga-colega, não quero imaginar você voltando pro meus braços e não quero pensar que você pode ter mudado, porque você não mudou. Eu sei disso. Essa carta é só a maneira formal de dizer que realmente acabou, porque agora eu quero o fim. Sem mais, eu não te desculpo por ter me machucado, por ter mentido, por ter me traindo, por ter sido uma pessoa tão ruim comigo que fui tão maravilhosa com você. E espero sinceramente que um dia eu te odeie menos ou que te perdoe.
Boa sorte, não te desejo felicidades.
Laís Pâmela.
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ei querido, dói viu?

Doe muito ter seu coração entregue na mão de uma pessoa e não receber nada em troca.
" Me pergunto se você pensa em mim como eu penso em você."

sábado, 26 de março de 2011

Tão humano quanto eu.

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Não volta! Eu consegui encontrar a felicidade sem você. E pela primeira vez hoje acordei sem uma unica gotícula de lágrima em meu travesseiro. Não tive pesadelos a noite, e consegui sorrir ao te ver. Talvez me causaste tanto mal, que agora nada mais vindo de você me importa. Decidi eu quero seguir minha vida. Não me fale que não consigo sem você, porque eu consigo, eu apenas não queria. Talvez tenha acabado. Depois te tanto quer uma pessoa, amanheci hoje querendo ser feliz, sentindo falta de um sorriso, e tento a mais nítida certeza de que você não se importa. Só hoje me deixe ser feliz, e se amanhã eu tiver uma recaída terei meus amigos para me dar forças pra continuar. Chega! Estou farta de você, das suas inúteis palavras, de seu silêncio torturante, de seu jeito arrogante de me tratar. Eu acordei, e sou humana, de carne e osso, e mereço um amor que faça sorrir antes de dormir, me acorde com beijos, eu mereço um amor que me leve para passear, e cumpra as promessas que me faz. Eu só quero um amor tão humano quanto eu.

domingo, 6 de março de 2011

Superação...

Aprimorar.
É um conceito simples.
Significa superar a si mesmo. Mostrar algo especial.
A vida é engraçada às vezes. Pode ser muito dura.
Como quando você se apaixona por alguém que não te ama. Como quando seu melhor amigo te deixa sozinho. Como quando você aperta o gatilho ou esvazia um frasco de comprimidos e não pode voltar atrás. Dizem que não reconhecemos os momentos importantes quando estão acontecendo. Pensamos nas idéias, nas coisas ou nas pessoas e subestimamos tudo. E até não estar a ponto de perder algo, ninguém percebe o erro. Então você percebe o quanto precisava daquilo. E o quanto amava aquilo.
Meu Deus, eu amo...
Ouviram a frase: "O bom da vida é grátis?" Essa frase é verdade.
Às vezes as pessoas aprimoram. Tentam se superar. Às vezes elas te surpreendem, às vezes a gente se decepciona. E às vezes a vida é engraçada. Pode ser muito dura. Mas, se você olhar bem, vai encontrar esperança nas palavras de uma criança, nas notas de uma música e nos olhos da pessoa que você ama. E se você tem sorte mesmo, se você é a pessoa mais sortuda do planeta, a pessoa que você ama decide te corresponder.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Parte V - Os dois lados da vida

Para ler ao som: Fotos na estante - Skank

A dor da perda de sua mãe nunca iria se cicatrizar carregaria consigo essa marca eternamente. O que Maysa não imaginou foi que perderia também seu pai, mas de forma mais trágica, pois perdeu um pai que ainda continua vivo e esqueceu que tem uma filha.

Chegou à casa sozinha, ainda com a imagem dos olhos do rapaz que desceu do táxi, seus pensamentos estavam soltos. Entrou em casa e sentiu um ar pesado, foi quando deu por si e viu que nem em casa seu pai estava, ele se esquecera totalmente de buscar-lhe no hospital. Talvez sua vida não pudesse pior mais. No fundo do seu coração queria voltar ao hospital e descobrir quem era aquele rapaz, que ainda com aparência cansada tinha em seus olhos uma alegria indestrutível. Sentiu inveja dele. Subiu para o seu quarto, que no momento era o seu paraíso, sentou na cama e viajou em pensamentos. Se fez várias perguntas, das mais simples as mais complexas, umas tinham respostas, outras não. O momento em que Maysa precisa fazer seu auto-conhecimento, parar de pensar como a menina que perdeu a mãe, para pensar como uma mulher que superou um sofrimento. E quando decidi tomar banho, seu pai bate na porta e entra no quarto:

- Oi filha? Como está? Desculpe, eu iri... – procurava as melhores palavras para justificar tamanha ausência. Mas, Maysa nem deu o trabalho de escutar.

- Não precisa procurar nenhuma explicação, nem desculpas. Negócios são negócios não? – o rancor era explicito em sua voz.

- Maysa, por favor, não é isso. É porque aconteceu.. – Raul se sentou ao lado da filha, tentou uma leve aproximação, mas o estado agressivo de Maysa não permitiu, ela se levantou e abriu a porta no quarto, sem meias palavras disse:

- Ok, não quero explicações. Contra fatos não existe argumentos! Por favor, saia e me deixe sozinha.

Sem insistir muito Raul saiu. Olhou mais uma vez para sua única filha parada na porta do quarto, tentou lhe dar um beijo na testa, mas foi rejeitado. Não olhou para seu pai, mas amargamente disse:

- Quando você vai entender? Quando vai superar a morte da mamãe? Posso pedir o seu amor de volta? Aquele que não é preenchido com distância, nem por meios de negócios?

Não ficara mais um segundo ali, Raul saiu, se sentindo destruído, mas entendendo o que sua filha tava passando.

(...)

Pedro estava a enfrentar mais uma longa semana no hospital. Aquele ambiente já estava impregnado em sua pele, já fazia parte dele. Depois que descobriu sua doença passou a construir outra vida, se tornou outra pessoa. Tentava ao máximo aproveitar cada segundo que a vida lhe dava, não perder nem um minuto triste, pois agora entendi quão preciosa é a vida. Viver cada dia como se fosse o último. Viveu tão pouco, acabara de completar 24 anos, garoto dedicado, sempre procurou ter um futuro brilhante, e quando estava conquistando isso, descobriu o seu câncer. Tinha acabado de ganhar uma bolsa de estudos na Holanda, em Artes, mas perdeu, o câncer o tinha tirado todos os seus mais lindos sonhos. Era um pintor, um escritor, um poeta, um músico, um romântico, um amante, um errante, um humano. Acreditava na possibilidade de viver um grande amor. Mas, vendo seu estado de saúde percebeu que perdeu tempo demais.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Parte III - Chuva e lágrimas

Para ler ao som de: James Blunt - Tears and Rain

Há anos atrás tudo que deseja era que a noite caísse, para que assim sua mãe lesse suas melhores histórias. As histórias que ela mesma escrevia para sua pequenina. Todos os dias uma nova história surgia, fazendo Maysa ansiar pela hora de dormir, pois era momento em que se transportava com sua mãe para um mundo mágico. Mas, depois da morte dela, odiava a noite, e pedia todos os dias que o sol não fosse embora. Era o pior momento do dia, era a ocasião em que sentia muita falta de sua mãe, necessitava muito da sua mãe afagando seus cabelos.

Sua mãe morrera de câncer. Morreu. Câncer. Dor. Falta.

Maysa não suportava lembrar os últimos momentos que teve com sua mãe, se sentia uma total impotente, tentando do todos os modos tornar a dor de sua progenitora em sua própria dor. Tentava entender como a vida lhe tirou aquilo que mais amava sem nem pedir permissão. Era como não respirar há cinco longos e deprimentes anos, não sonhava, não amava e não sentia seu coração bater de um jeito meigo.

Num súbito gesto, foi rude em não deixar que as lembranças lhe matasse aos poucos, levantou e sem nem ao menos colocar um calça, pegou as chaves do carro e saiu. Não podia deixar a sua cabeça estacionada, não queria deixar-se matar aos poucos. Já era tarde, a leve garoa que surgiu junto com a noite transformou-se em torrentes de chuvas. Maysa achou que dar uma volta no bairro não lhe faria mal algum, precisa respirar.

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Chora muito, e junto com as lágrimas vêm às lembranças ecoando em sua memória: seu aniversário de 15 anos, seu primeiro beijo, sua primeira menstruação, sua aprovação no vestibular, todos os momentos que mais precisava de sua mãe, ela não pode estar, são momentos que foram importantes e que sua mãe não estava. Sentiu uma pontada forte no peito ao pensar que haveria tantos outros momentos que viriam e sua mãe não estaria em físico, talvez em alma. Tornou-se tão dura, fria durante esses anos, era menina, a mesma delicada menina que sua mãe deixou na manhã de sua morte.

- Tantas coisas que queria te contar mamãe, esses anos que tentei viver sem você foram torturantes. Volta pra mim, por favor! – Maysa começa a gritar, dirigindo cada vez mais rápido.

E num repente momento tudo ficou branco e frio...

continua...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Parte II – A (ir)racionalidade da perda

19 anos. Estudante de pedagogia. Saudável. Bonita. Inteligente. Rica. Maysa é a garota dos sonhos, de maneira simples causa inveja em todas as suas amigas, que admiram suas feições são delicadas e perfeitas. Pode ter tudo que deseja, todos os “amigos”, usar as melhores grifes, conhecer todos os lugares e transar com todos os rapazes. Mas, ela nunca mais se sentiu completa depois do que aconteceu. Ela se definia como 50%, metade. Seu maior desejo era sentir seu coração ferver de novo, mas, ela era tipicamente uma tábua rasa, que precisava ser preenchida com amor, carinho e calor.

Depois que sua mãe morreu de câncer, há cinco anos, sua vida se tornou uma tela árida cinzenta. Seu pai mal ficava em casa, sempre usava a desculpa do trabalho, não saia com amigos, não arrumava uma namorada, sua vida estava totalmente sem sentido. Maysa até desconfia se durante todo esse tempo ele teve alguma relação intima, mesmo que rápida. Ela sabia que seu velho estava sofrendo, porque sofria também.

Sem amigos, Maysa se sentia sozinha, definia as suas companhias como pessoas. Ela possuía pessoas e não amigos. Sua casa quase sempre ficava vazia, os sons que ouvia era da solidão e da saudade, que constantemente conversa com ela. Ela tinha certeza que sua vida não podia piorar, nem a morte seria tão ruim quanto o que ela está passando. Ela se enganou quanto à situação de sua vida, as condições iriam se tornar cada vez piores. Tudo havia de mudar na vida de Maysa.

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Sem perceber, a noite cai como luva, uma leva garoa começa a surgir, molhando a vidraça da sua janela. Passou o dia na mesma posição que acordou, sentada olhando o outono passar. Não conseguir saber se estava respirando regularmente, se seu coração estava batendo, só queria mudar toda aquela situação.
continua...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Parte I – Quando as lembranças estão vivas

Para ler ao som de: He is we – Blame it on rain

Hoje ela deixa as lágrimas rolarem pelo seu rosto e caírem no coração, gelando-o. Ela chora de tristeza, de dor que é alimentada pelo desespero e pela saudade. Chora por estar perdida, por não agüentar mais. O tempo todo questiona-se por que tudo em sua vida percorre pelo caminho errado, questiona-se esperando as mais obvias respostas, mas elas nunca vêem.

.... Com o tempo as lágrimas caem com mais rapidez, cada vez mais gélidas, cada mais possuídas de dor.

Sentada na janela do antigo quarto de sua mãe, as folhas de um outono que deveria ser perfeito caem periodicamente no chão, com seus olhos percorrendo o jardim de folhas secas percebe como as pessoas simplesmente não se importam com que têm importância. Não percebem o quão poderosa e dolorida pode ser uma palavra dita na hora errada, o quanto um simples gesto pode destruir seu coração, é sem perceber que as pessoas fazem seu coração chorar.

Hoje é o pior dia dos últimos cinco anos para ela. Hoje faz cinco anos. Ela tentava ainda superar os outros dias e fazer deles dias normais, era difícil, mas ela tentava. Só que hoje não era um dia comum, as lembranças não deixavam que seu dia fosse comum. A casa, o cheiro, os móveis, seu quarto, as fotos, tudo estava no mesmo lugar, cobrados por poeira e com cheiro de saudade, era impossível controlar as lágrimas. Desde o ocorrido prometera a si mesmo que não ia mudar nada, pois era a única maneira de deixa as suas lembranças ainda vivas.

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Oi gente, resolvi postar uma história que escrevi há alguns anos. Espero que gostem. É um drama muito envolvente. Vai estar dividindo em partes, no máximo umas 15, postarei periodicamente, espero que acompanhem e dêem seus comentários. Beijos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Definição de (re)caídas:

consistem nas quedas mais doloridas.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Da mesma maneira

Há momentos da vida em que temos que lidar com a situação constrangedora do amor. Por mais que você ame alguém, com todas as forças que o universo pode unir, tem vezes que, não importa o quanto você a ame, elas simplesmente não podem te amar da mesma maneira.
... e incrivelmente a gente passa a aceitar isso.
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"Primavera se foi e com ela essa dor, se alojou no meu peito devagar..."

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quando a mentira se torna verdade.

No meio do bar eu estava com outro e ele com a minha grande ex-amiga que me traiu, aliás, retiro o "grande ex-amiga" e coloco um "grande vadia". Era no meio dos nossos amigos que eu perdi o controle e no auge da minha raiva interrompi aquela beijo nojento que ele dava nela, olhei fundo nos seus olhos e quase pude ler seus pensamentos, disse com toda raiva, gritei de tanto ódio:
- Eu odeio você, sabia? Eu te odeio de verdade.
Num súbito movimento ele pegou nos meus braços e disse:
- Eu sei disso! Eu sei bem disso. É, ainda que você me trate bem, me ligue de madrugada chorando e responda todos os meus emails, eu sei bem que você me odeia, eu sinto isso de você! Mas, só para aumentar seu ódio, eu não te odeio. Muito pelo contrário.
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E com lágrimas nos olhos ele me soltou e virou as costas, sem olhar pra trás saiu do bar, me deixou sozinha no meio daquela gente toda, me olhando e me julgando. Fiquei imóvel por um algum tempo que eu não soube identificar e tive a total certeza que minha mentira tinha se tornado uma verdade para ele.
"Você é tudo que eu amei na vida. Nunca vou te esquecer."

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Last Night.

Quando acordei o seu lado da cama estava vazio, coloquei a mão e estava frio, sinal de que saiu muito cedo. Só vi na mesinha um bilhete:
"Talvez essa seja nossa a última noite, você me fez feliz. Me perdoa!
Beijos, toda minha saudade e meu amor de sempre."
... Será que você podia terminar comigo de uma maneira melhor?
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Eu vou fingir que nunca te conheci, que não era de você que eu gostava, porque você era tão diferente, você mudou muito, não posso ficar gamada em você, como se você fosse o único cara nesse mundo, o problema é que ainda te amo.

Lu Alone - Not The Right Day

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O melhor que nos acontece.

Sabe o que eu aprendi com o amor?
Que nem sempre perder é ruim. Às vezes é o que de melhor nos acontece.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Questionar-me.

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E era um sábado, estava assistindo minha série preferida, One Tree Hill, quando o telefone tocou. Era velho moço me ligando. Fico nervosa e tento imaginar o que ele quer comigo depois de tantos meses separados. Com um leve suspiro eu atendo o telefone:
- Alô?
Numa voz de choro, de melancolia, de sofrimento, de toda saudade, de todo amor, ele diz:
- Há certas coisas que não podemos (devemos) escapar e há outras que não queremos saber.
Ele desliga o telefone, sem nem me dar a chance de respirar. Me questiono até hoje o que essa frase quer dizer.

Na verdade não consigo esquecer, não é fácil. É estranho

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dor (con)centrada.

É um amor tão forte que doe sentir. É um amor tão puro, tão real. É um amor de sofrimento, não sei mais se o que eu sinto é amor ou dor, eles estão se confundindo dentro de mim. É uma lágrima alegre e dolorida, doe lembrar, doe tanto que quando dou por mim as lágrimas já estão caindo, congelando meu coração. Doe, porque a lembrança é como uma carnificina, é uma cicatriz que ainda não se fechou. Meu cérebro tenta encontrar onde a dor está concentrada, mas desisti percebendo que doe tudo dentro de mim.
De repente olhei pra mim, e descobri que já não tinha mais o seu amor.
Eu que sempre fui tão forte, percebi que não podia segurar a dor...

sábado, 30 de outubro de 2010

Where I buy one father?

Quanto custa o abraço de um pai? Um dia de carinho e amor? Sem dizer nenhuma palavra que machuca, somente palavras que acolhem, que encham nosso coração de alegria, deixando eternizado esse momento, que se tornará mágico e inesquecível. Um dia com pai, somente para saber como é ter um, sem lembrar do passado, nem especular o futuro, só um dia, para ficar na memória e futuramente contar aos meus filhos, netos, dizer como esse dia foi inesquecível, e como eu queria repeti-lo.
Onde se vende pais? Queria comprar um, sabe como é né? Se um dia eu casar, ele poderá entrar na igreja comigo. Se um dia eu tiver filhos, ele poderá ser avô. E se um dia eu cair, ele poderá me erguer, se eu perder a fé em mim, ele me dará fé para me sustentar e não me deixará abalar, por nada nem por ninguém. Onde vende mesmo pais?

sábado, 7 de agosto de 2010

Os de coração partido.

Albert Camus uma vez escreveu: "abençoados os corações flexíveis, pois nunca serão partidos"
Mas, se não forem partidos nunca irão aprender, e se não irão aprender nunca vão saborear o gosto de cura. A cura, que é capaz de fazer seu coração respirar, tomar fôlego, sentir o aroma deleitoso do ar, que é capaz de limpar a alma.
A cada queda que tomamos achamos que não vamos nos reerguer, e que nosso coração continuará no chão, como um cristal, estilhaçado, sem a mínima condição de ser restaurado.
É penosa a queda, doe dentro da gente, esmaga, dilacera o coração, te deixando sem rumo, sem ar, achando que você morrer, mas percebe que nunca se morre de amor, se vive. É árdua a queda, te faz lacrimejar, e as lágrimas percorre seu rosto até cair no coração, o congelando, deixando-o gelado.
Não deixar o coração se partir.
E qual é a graça de viver sem sentir o sabor da vida?
Qual a graça de viver sem conhecer a veleidade de sobreviver?
Hoje amanheceu, ainda está nublado, ainda está confuso, ainda está escuro, mas a certeza de que corações partidos são bem vividos florou, e um riso acendeu meu dia, me provou que a eternidade é só um instante, que passa, que voa, que corre, e você pode perder muitos momentos de felicidades em um piscar de olhos.
E ainda que meu pulsante coração se parta diversas vezes, nunca saberei como evitar a dor de uma desilusão, e eu não quero evitar, eu quero sentir o anseio de viver.
Não ter medo de viver, e de sofrer, e de amar, e de chorar, e de partir o coração. Porque abençoados são os que de coração partidos sabem que o gosto de cura prevalecerá.
A chuva sempre vem, involuntariamente, deixa o dia nublado, tempestuoso, frio, mas nada como um dia após o outro, logo pela amanhã o sol voltará a brilhar, intensamente, deixando os raios solares aquecer o coração, e o gelo derreterá.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

As pessoas sempre vão embora.

Tá, esse post nem será lido, mas enfim. Sempre que escrevo tem algo meu nos meus personagens, nas minhas histórias, nas minhas palavras. Meus dedos, nesse exato momento, tentam encontrar as letras no teclado do meu notebook mas, elas parecem fugir, como se não me conhecessem, logo eu que passei inúmeras noites debruçada nesse teclado, criando, imaginado, rindo com minhas loucas histórias, resenhas, escritos, teorias . Nunca quis um blog para ser meu diário virtual, nem o queria para colocar meus escritos, mas de repente o coração pediu e eu aceitei, como sempre, o queria para um fim especifico: expor minha paixão. Sempre gostei do que faço, desde que me entendo por gente eu escrevo, é uma maneira de conversar com o papel, se é que vocês me entendem, acho que aqui eu posso tentar ser eu. Decidi compartilhar desse momento com vocês, acho que fiz amigas(os) com esse pedaço de mim (blog), com tudo que eu escrevi, alguma vez fui capaz de tocar o coração das pessoas. Talvez vocês estejam me achando idiota, retardada e doente, é, tudo bem talvez eu seja tudo isso mesmo, mas isso é a concepção de vocês, e a minha concepção... é bem, não existe, porque eu estou me perguntando: Quem sou eu? É, meio que a parada de auto-conhecimento chegou para mim, acho que tarde demais, afinal estou a completar 17 primaveras. Certo, como vou começar o meu depoimento, eu espero que seja o único, eu não quero expor minha vida "pessoal" para vocês, acho que meus problemas não serão resolvidos assim, mas já que eu estou no meu quarto sem abrir a janela há quase 4 dias, sem ver o sol, e sem tirar a minha camisola velha, acho que a única maneira é realmente tentando dizer o que se passa nesse meu velho coração.
E a primeira pergunta é: Por que as pessoas vão embora? Elas sempre vão. Eu devia ter me acostumado com a despedida, ela acontece com freqüência em minha vida. É tipo assim: hoje eu estou feliz e amanhã alguém vai embora. É como se eu tivesse um ímã, mas esse não me atrai as pessoas que eu gosto, ele afasta.
Primeiro foi meu pai que nem esperou eu completar 1 ano de idade para ir embora. Tipo sumir do mapa, e aparecer 16 anos depois querendo o amor de filha e tentando ser pai, por favor se alguém souber de uma escola que ensine a ser pai me informe, preciso mandar o meu pra lá.E depois dele vieram tantos que eu devia estar acostumada com o clima de despedida e com as palavras: adeus e saudades, mas não. Toda vez que isso acontece eu fico com meu coração dilacerado, e dessa vez eu fiquei com meu coração dilacerado, e minha mente confusa. Eu malmente sei quem eu sou, de que eu gosto, nem forças para escrever eu tenho mais, nem imaginação para criar personagens, nem criatividade, nem arte, nem porcaria nenhuma. E como senão bastasse meu momento "auto-conhecimento urgente", aqueles que eu preciso por perto nunca estão. Dica: não espere por ninguém, quando você mais precisa eles não estão. Eles sempre vão embora, involuntariamente,inconscientemente, sem razão alguma. Eles sempre vão e e deixam a mágoa, a saudade e pergunta: "O que eu fiz dessa vez?" , eles sempre vão, uns voltam, diferentes mas voltam, outros nem um SMS dizendo: "Estou bem" mandam pra você, é isso mesmo, como se você inexistente. Eles sempre pegam o avião, o ônibus, a bicicleta e vão embora, vão embora sem se preocupar como você vai ficar dilacerada e como você pode não sobreviver, eles sempre vão como se você fosse uma boneca que eles colocam na estante deixa pegar poeira e voltam. Voltam querendo receber um perdão meio que instantaneamente, isso não é legal, talvez devêssemos nos perguntar antes de partir: "E se eu voltar as coisas estarão como sempre?" . É isso, sempre vai ser assim, as pessoas erram, isso é normal, muito normal até, errar é inevitável. Mas não espere sempre receber um "Eu te perdoou" sempre que você errar. Desculpem, talvez vocês não entendam.
As pessoas? Sempre vão embora, e eu? Ah eu sempre vou ficar aqui dilaceradamente destruída com a partida delas, me perguntando onde foi que eu errei, se elas vão voltar. Eu ficarei sempre aqui com meu coração caido ao chão, despedaçado tentando remonta-lo. Eu sempre ficarei aqui, mas não é sempre que eu vou perdoar.
1. Por que as pessoas sempre vão embora?
2. Será que você realmente se conheci? Será que você ainda pode se surpreender consigo mesma?
3. Se o tal do amor existe, aqui vai um recado para ele: "Para de fugir de mim, eu não sou o seu amiguinho rancor, ou ódio, eu sou apenas uma pessoa que precisa de você."
4. Será que eu realmente soube viver a vida?
P.S.: Desculpe pelo meu longo texto, tô castigando esses dias.