Feriadão santíssimo

Pedágio
Engarrafamento
Gente que anda a 80 e gente que anda a 160
Cheiro de mofo
Cama dura
Travesseiro baixo ou alto demais
Panela sem tampa
Pratos de mil cores
Copos de mil tamanhos
Baralho sem cartas
Um único canal pegando mais ou menos
Fofocas familiares

E eu consigo achar a praia um lugar relaxante.

A Limpa

Arrumação do armário depois de meses na maior desordem.

Papéis e mais papéis de datas diferentes. A maioria inútil.

Por que guardar tanta coisa?

Talvez por ter achado importante no passado.

Ou então, preguiça de jogar fora mesmo!

Esse tal de Domingo...

Assim como todo Carnaval tem seu fim, todo fim de semana tem seu domingo. Melhor (ou pior) ainda se for um domingo daqueles bem nublados, com chuva fina a cada hora, tornando cada hora dentro de casa um martírio.
Preguiça, sedentarismo, falta do que fazer. Tudo em um único dia. Ah, e claro, pra alguns tem a ressaca. Que pode ser tanto física quanto mental.
Resta então lembrar do sábado. Se foi bom, claro. Caso contrário...

Pelas estações

Acordar cedo no sábado para viajar para o outro lado do Estado.
Na estação, uma conhecida desconhecida também espera. A beleza continua a mesma, mas que pena, não é nesse ônibus.
Na estrada, aguardar, e muito, nas filas e engarrafamentos.
Chegar no destino,e dar adeus à tecnologia.
Banho na lagoa, no meio dos peixes.
Conversas sobre parentes desconhecidos, de lugares desconhecidos.
Acampar no meio do mato.
Na volta, as mesmas esperas, com um porém: a noite não deixa ler. O jeito é extrapolar os limites dos ouvidos durante quatro horas com seu mp3.
De volta à cidade natal, tudo volta ao normal: seu time perdeu, amanhã tem trabalho, as mesmas coisas de sempre.
Mas como amo isso daqui!