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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Eco

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Meu grito ecoa
cabalmente
na planura
confunde-se
e desintegra-se
no vácuo
brado com raiva
e sei que não
consegues ouvir
mas eu transmito
da única forma que posso

E meu eco se desfaz…


© Piedade Araújo Sol
04/05/2005





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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Solidão


Estás todo em ti, mar, e, todavia, 

como sem ti estás, que solitário, 
que distante, sempre, de ti mesmo! 

Aberto em mil feridas, cada instante, 
qual minha fronte, 
tuas ondas, como os meus pensamentos, 
vão e vêm, vão e vêm, 
beijando-se, afastando-se, 
num eterno conhecer-se, 
mar, e desconhecer-se. 

És tu e não o sabes, 
pulsa-te o coração e não o sente... 
Que plenitude de solidão, mar solitário! 

Juan Ramón Jiménez, in "Diario de Un Poeta Reciencasado" 
Tradução de José Bento

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Solidão


Estás todo em ti, mar, e, todavia, 
como sem ti estás, que solitário, 
que distante, sempre, de ti mesmo! 

Aberto em mil feridas, cada instante, 
qual minha fronte, 
tuas ondas, como os meus pensamentos, 
vão e vêm, vão e vêm, 
beijando-se, afastando-se, 
num eterno conhecer-se, 
mar, e desconhecer-se. 

És tu e não o sabes, 
pulsa-te o coração e não o sente... 
Que plenitude de solidão, mar solitário! 

Juan Ramón Jiménez, in "Diario de Un Poeta Reciencasado" 
Tradução de José Bento

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Mar

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.
.
O Poema é de : Sophia de Mello Breyner Andresen

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Em uma tarde de Outono




Para a IMaria

Outono Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...

Por que, belo navio, ao clarão das estrelas,
Visitaste este mar inabitado e morto,
Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas,
Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto?

A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos
A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos...
Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol!

E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste,
E contemplo o lugar por onde te sumiste,
Banhado no clarão nascente do arrebol...


O poema é de : Olavo Bilac, in "Poesias"

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domingo, 19 de junho de 2011

Mar

Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
Sophia de Mello Breyner

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domingo, 29 de agosto de 2010

azuis


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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Aguas Salgadas


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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Lá ao fundo...


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quarta-feira, 11 de março de 2009

Sim Senhor, é àgua

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