Respire fundo! Coloque uma música! Faça
meditação! Deixe um bloco de anotações do seu lado, cada vez que quiser
“explodir”, faça um “x”, no final do dia verás quantas vezes salvou-se de um
olho roxo. Não, isso não é tão comum fisicamente, mas todo cuidado é pouco. Por
essas e outras, melhor iniciar o dia positivamente.
Quantas vezes colocamos o pé na empresa
trazendo um saco cheio?
Sentimentos, sensações, achismos tão bem
argumentados que se o colega falar A, entendemos o abecedário inteiro.
Iniciamos o expediente sentindo sono, cansaço, fome, preguiça, raiva, e como
isso é muito individual nem sempre sabemos o “humor do dia” do
nosso colega.
A cor do cérebro, a personalidade, a
história de vida, os gostos e desgostos de cada um dão a pitada final para
ruídos e mais ruídos na comunicação do dia a dia. Os sintomas são clássicos,
todo o nosso sangue sobe para nossa cabeça e parece que viramos o Hellboy.
Queremos retorno rápido nem que seja na base do medo.
Dentro desse mesmo dia de trabalho
encontramos aquele comunicador ansioso que vai atropelando todo mundo para
expor suas ideias, o comportado formal que respeita bonitinho a hora de falar e
aquele que não arreda o pé em suas opiniões: eu estou certo e vou discutir até
que você concorde comigo.
No fim chegamos à conclusão que o máximo
que podemos fazer pela tão complexa comunicação é enformar nosso
comportamento, sim, colocar em uma forma pra que o filme não queime com nosso
colega cliente, colega fornecedor, colega de trabalho, afinal, não é legal
ganhar o argumento e perder a pessoa. O ideal é ganhar os dois, mas quando não
é possível, escolha a pessoa.
Confúcio já dizia: “Se você quer um ano
de prosperidade, cultive trigo. Se você quiser dez anos de prosperidade,
cultive árvores. Se você quer cem anos de prosperidade, cultive pessoas.”
Troque o ruído pela melodia que faz a
diferença!
E se encararmos o desafio da comunicação
interpessoal com um sentido maior, mais maduro, com integridade e honestidade,
procurando crescimento e desenvolvimento constantes, será possível valorizar as
pessoas, preocupando-nos sinceramente com seu desenvolvimento, sem discursos e
com ações reais.
Juliana Alvarez ( a ex intolerante do departamento....#zen)