Você inclui os pequenos na hora de cozinhar ou fazer alguma arte?
Sempre que eu percebo que aquela tarefa não traz risco pra minha pequena, já pego um banquinho, um avental e grito: Gabibibiiiiiiiiiiiiii.
Ela já fala: Obaaaa, hoje tem programa?
Nós colocamos um nome pro nosso programa: De mãe pra Filha (por gentileza, copiem! Vale muuuito a pena!)
Nós tiramos fotos do passo a passo, fazemos vídeos que só por Jesus e um copo d´água! Tenho certeza que se assistirmos esses vídeos depois de alguns anos, será um choque de endorfina...
Confesso que quando fiquei grávida, eu tinha um romantismo que envolvia a maternidade. Sonhava que estava conversando com minha filha, explicando coisas dessa vida.
Quando ela nasceu, sofri muito com a adaptação em ser mãe, mas hoje eu vejo que o romantismo pode existir ainda, mesmo que seja bem difícil educar com diálogo e amor, afinal, ninguém nasce educado!
Esses momentos que temos juntas, eu percebo que ela tem muito de mim. Muito das minhas palavras, do meu jeito de pegar uma colher ou abrir uma gaveta. Algumas vezes isso me assustou, porque mostra um lado que a gente não gosta muito de ver, que são nossos próprios defeitos e já o apontamento de alguns erros na educação.
Isso é inevitável!
Alguns falam: ahhh, depois que eu tive um filho eu entendo minha mãe.
Eu não tenho esse discurso, em muitos momentos eu não entendo minha mãe, e em muitos momentos eu sei que tenho recursos pra não copiar minha mãe. A psicologia está aberta e acessível, coisa que não se encontrava 30 anos atrás.
Enfim....nesse dia da foto fizemos brigadeiro pra festinha dela. Ai gente! Tão bom!
Desejo de hoje, todos falam com o coração aberto: Eu desejo que todas as mães tenham disposição pra dividir momentos preciosos com seus filhos!
Grande quarta-feira a todos,
Ju Alvarez
“Eu decidi simplificar a minha vida porque a gente precisa mudar. Eu comecei a observar que alguns hábitos que eu tinha, já não tinham mais nada a ver com o meu estilo atual. Percebi que aquele apartamento grande que eu tinha já não tinha mais nada a ver, porque eu não tenho mais paciência para receber ninguém. Eu estava gastando o que eu não tinha, para comprar coisas que eu não precisava, para mostrar a pessoas que eu não conheço” Danuza Leão