Ela apagou os telefones dele do celular para evitar ligações indesejadas. Ele sumiu para evitar conversas que não levavam a nada.
Era sexta-feira, por volta de 2h da manha, ela voltava de uma festa com a amiga. Passavam pela avenida mais movimentada quando um moço no carro ao lado disse alguma cantada barata que elas não conseguiram entender. Ela se ajeitou no banco do carona e olhou para o carro ao lado da amiga, de onde vinham as cantadas. O moço no banco do carona continuava a dizer algo que ela deixou de prestar atenção quando observou quem era o motorista. Era ela. Euforia total. Ele abriu aquele sorriso e dizia não acreditar que era ela, e ela só pedia para a amiga parar o carro. Pararam ali mesmo na avenida e desceram dos carros. Nem se importaram com os amigos que não estavam entendendo nada. Lá estava ele mais uma vez com o olhar penetrante, o sorriso afetuoso e uma camiseta branca que o deixava mais branco ainda, e lá estava ela com os cabelos esvoaçastes, os olhos cinzas levemente fechados devido ao álcool e, por acaso ou destino, uma blusa branca que a deixava mais branca ainda.
O abraço foi bom, mas as últimas conversas tinham deixado mágoas e coisas inacabadas. Não podiam cobrar nada um do outro, não naquele momento, não ali, havia mais gente no local que precisava ao menos saber o que estava acontecendo. Decidiram então ‘beber mais uma’ no posto mais próximo. Estava tudo muito amigável entre os quatro, até que no meio de um assunto qualquer ele puxou ela de lado e quis esclarecer as coisas. Ele cobrava as indecisões dela em não querer vê-lo, ela contou que apagara seus telefones e disse que não ligaria mais. Ela cobrava os ‘quem é?’ dele toda vez que ela ligava e ele confessou saber que era ela todas as vezes. Muitas outras coisas foram esclarecidas e conversadas, e no meio disso tudo rolou aquele beijo, aquele saudoso e esperado beijo. E ficaram assim, entre carícias e beijos e sem ver o tempo passar, mais uma vez, estavam eles vendo o Sol nascer juntos.
Há essa altura não existiam mais amigos, não existia mais nada. Ficavam se perguntando se esse encontro teria sido um mero acaso ou a força do destino os colocando juntos de novo? Talvez acaso e destino juntos, forçando uma despedida, uma despedida para ficar guardada na memória como um bom fim, o fim de uma saudade e talvez o começo de outra.
Mas, após tanta conversa, talvez tenham tido a certeza de que são melhores separados.
Era sexta-feira, por volta de 2h da manha, ela voltava de uma festa com a amiga. Passavam pela avenida mais movimentada quando um moço no carro ao lado disse alguma cantada barata que elas não conseguiram entender. Ela se ajeitou no banco do carona e olhou para o carro ao lado da amiga, de onde vinham as cantadas. O moço no banco do carona continuava a dizer algo que ela deixou de prestar atenção quando observou quem era o motorista. Era ela. Euforia total. Ele abriu aquele sorriso e dizia não acreditar que era ela, e ela só pedia para a amiga parar o carro. Pararam ali mesmo na avenida e desceram dos carros. Nem se importaram com os amigos que não estavam entendendo nada. Lá estava ele mais uma vez com o olhar penetrante, o sorriso afetuoso e uma camiseta branca que o deixava mais branco ainda, e lá estava ela com os cabelos esvoaçastes, os olhos cinzas levemente fechados devido ao álcool e, por acaso ou destino, uma blusa branca que a deixava mais branca ainda.
O abraço foi bom, mas as últimas conversas tinham deixado mágoas e coisas inacabadas. Não podiam cobrar nada um do outro, não naquele momento, não ali, havia mais gente no local que precisava ao menos saber o que estava acontecendo. Decidiram então ‘beber mais uma’ no posto mais próximo. Estava tudo muito amigável entre os quatro, até que no meio de um assunto qualquer ele puxou ela de lado e quis esclarecer as coisas. Ele cobrava as indecisões dela em não querer vê-lo, ela contou que apagara seus telefones e disse que não ligaria mais. Ela cobrava os ‘quem é?’ dele toda vez que ela ligava e ele confessou saber que era ela todas as vezes. Muitas outras coisas foram esclarecidas e conversadas, e no meio disso tudo rolou aquele beijo, aquele saudoso e esperado beijo. E ficaram assim, entre carícias e beijos e sem ver o tempo passar, mais uma vez, estavam eles vendo o Sol nascer juntos.
Há essa altura não existiam mais amigos, não existia mais nada. Ficavam se perguntando se esse encontro teria sido um mero acaso ou a força do destino os colocando juntos de novo? Talvez acaso e destino juntos, forçando uma despedida, uma despedida para ficar guardada na memória como um bom fim, o fim de uma saudade e talvez o começo de outra.
Mas, após tanta conversa, talvez tenham tido a certeza de que são melhores separados.
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