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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Sobre o tempo


Tem o tempo em que a gente se descobre jornalista e cada jornalista tem um tempo diferente pra isso.

Tem o tempo em que a gente tem todo o tempo do mundo e vive o jornalismo com uma intensidade maluca como se o tempo fosse se esgotar em pouco tempo. Tem o tempo bom de redação que não volta nunca mais que a gente cantarola cheio de nostalgia lembrando o Thaíde na mesa de um bar.

Tem o tempo de ir até lá só pra tomar um café rapidinho, beleza? Pra acordar, pra respirar, e já voltar pro texto. Porque o tempo pro deadline é sempre curto.

Tem o tempo em que a gente é estudante de jornalismo, tempo das vacas magras, ou vacas anoréxicas, como se diz nos tempos de hoje. Apesar de tanto tempo ruim, um tempo bom.

Além da falta de tempo, tem também a sobra de tempo, que é o tempo em que a gente fica sem emprego.

Tem o tempo lento – o tempo quase sempre apressado às vezes resolve ser lento –, que é o tempo do plantão de domingo que a gente precisa matar de algum jeito.

E tem o tempo de dar um tempo.

O blog Desilusões perdidas vai dar um tempo. Volta logo, eu prometo.

Meu obrigado a quem acompanhou os posts por mais um ano, o quinto de vida do blog. Aos que compraram o livro “A vida de jornalista como ela é”. A quem ainda não comprou, é só clicar aqui. Obrigado a cada pessoa cujo caminho eu cruzei em tantos encontros universitários este ano, de Norte a Sul do Brasil, literalmente. Em 2014, tem mais.

E pra gente não perder mais tempo, me despeço aqui.

Um puta ano novo pra todos vocês.

Duda.

PS: Assim como a venda do livro, as atualizações das redes sociais não tiram férias. Acompanhe a página do blog no Facebook aqui e siga pelo Twitter aqui. Valeu.