Tem o tempo em que a gente se descobre jornalista e cada jornalista tem um tempo diferente pra isso.
Tem o tempo em que a gente tem todo o tempo do mundo e vive o jornalismo com uma intensidade maluca como se o tempo fosse se esgotar em pouco tempo. Tem o tempo bom de redação que não volta nunca mais que a gente cantarola cheio de nostalgia lembrando o Thaíde na mesa de um bar.
Tem o tempo de ir até lá só pra tomar um café rapidinho, beleza? Pra acordar, pra respirar, e já voltar pro texto. Porque o tempo pro deadline é sempre curto.
Tem o tempo em que a gente é estudante de jornalismo, tempo das vacas magras, ou vacas anoréxicas, como se diz nos tempos de hoje. Apesar de tanto tempo ruim, um tempo bom.
Além da falta de tempo, tem também a sobra de tempo, que é o tempo em que a gente fica sem emprego.
Tem o tempo lento – o tempo quase sempre apressado às vezes resolve ser lento –, que é o tempo do plantão de domingo que a gente precisa matar de algum jeito.
E tem o tempo de dar um tempo.
O blog Desilusões perdidas vai dar um tempo. Volta logo, eu prometo.
Meu obrigado a quem acompanhou os posts por mais um ano, o quinto de vida do blog. Aos que compraram o livro “A vida de jornalista como ela é”. A quem ainda não comprou, é só clicar aqui. Obrigado a cada pessoa cujo caminho eu cruzei em tantos encontros universitários este ano, de Norte a Sul do Brasil, literalmente. Em 2014, tem mais.
E pra gente não perder mais tempo, me despeço aqui.
Um puta ano novo pra todos vocês.
Duda.
PS: Assim como a venda do livro, as atualizações das redes sociais não tiram férias. Acompanhe a página do blog no Facebook aqui e siga pelo Twitter aqui. Valeu.
Mostrando postagens com marcador férias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador férias. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Sobre o tempo
Marcadores:
a vida de jornalista como ela é,
agradecimento,
ano novo,
blog,
desilusões perdidas,
férias,
livro,
tempo
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Um descanso não remunerado para as ideias
O mundo sobreviveu ao fim do mundo, e nós, jornalistas, sobrevivemos a mais um ano difícil. No quesito “sobrevivência”, somos sempre 10, nota 10. Que em 2013 a gente continue lutando, curtindo a profissão, barganhando dias melhores com o destino e rindo, rindo muito. Ah, no quesito “rir da própria desgraça”, também somos nota 10. Com louvor.
Este blogueiro vai dar um descanso não remunerado para as ideias e volta ao ar em 14 de janeiro. O Desilusões perdidas, outro sobrevivente, completa 4 aninhos com mais de 500 textos produzidos. Meu “muito obrigado” a todos que acompanharam meus posts ao longo de mais um ano.
O ano de 2012 foi também especial pela publicação do livro “A vida de jornalista como ela é – o melhor do blog de Duda Rangel”. Feliz pra cacete com a repercussão e muito grato aos que prestigiaram o lançamento em Sampa e aos que têm comprado o livro pela internet, de todos os cantos do Brasil. Em 2013, espero lançá-lo em outras terras, conhecer outras gentes.
Durante os dias de recesso do blog, vai rolar, no Twitter e no Facebook, a tradicional retrospectiva com os melhores (ou piores) posts publicados no blog. Quem ainda não conhece ou ainda não curtiu a página do blog no Facebook, é só clicar aqui. Para seguir no Twitter, aqui.
O livro “A vida de jornalista como ela é” segue sendo vendido pela internet. Sem descanso. Por apenas R$ 22,90 e frete grátis para todo o Brasil. Quem quiser pode pedir até dedicatória, escrevendo para livrododuda@gmail.com. Para comprar, é só clicar aqui.
Um puta 2013 a todos vocês, meus queridos! Duda. :)
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
Este blogueiro vai dar um descanso não remunerado para as ideias e volta ao ar em 14 de janeiro. O Desilusões perdidas, outro sobrevivente, completa 4 aninhos com mais de 500 textos produzidos. Meu “muito obrigado” a todos que acompanharam meus posts ao longo de mais um ano.
O ano de 2012 foi também especial pela publicação do livro “A vida de jornalista como ela é – o melhor do blog de Duda Rangel”. Feliz pra cacete com a repercussão e muito grato aos que prestigiaram o lançamento em Sampa e aos que têm comprado o livro pela internet, de todos os cantos do Brasil. Em 2013, espero lançá-lo em outras terras, conhecer outras gentes.
Durante os dias de recesso do blog, vai rolar, no Twitter e no Facebook, a tradicional retrospectiva com os melhores (ou piores) posts publicados no blog. Quem ainda não conhece ou ainda não curtiu a página do blog no Facebook, é só clicar aqui. Para seguir no Twitter, aqui.
O livro “A vida de jornalista como ela é” segue sendo vendido pela internet. Sem descanso. Por apenas R$ 22,90 e frete grátis para todo o Brasil. Quem quiser pode pedir até dedicatória, escrevendo para livrododuda@gmail.com. Para comprar, é só clicar aqui.
Um puta 2013 a todos vocês, meus queridos! Duda. :)
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
Marcadores:
2013,
a vida de jornalista como ela é,
blog,
férias,
livro
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Sobre dores, coisas boas e uma despedida
“O jornalista é, antes de tudo, um forte”
(Euclides da Cunha)
Quem já teve pedra no rim (meu caso) ouviu alguém falar que a dor da danada se mexendo é pior que a dor do parto. E a dor de ser jornalista, como é? É pior que cólica renal. Porra, então vamos desistir desta profissão, vocês vão dizer. Sofrer pra quê? Mas não se foge da dor. Ela faz parte da vida. Para ser jornalista – assim como para viver – é preciso conviver com a dor, ser mais forte que ela. Defendo até que as faculdades de jornalismo, além dos estúdios de rádio e TV, tenham um Laboratório da Dor, para simular sensações como a perda do emprego, da liberdade, das ilusões, dos cabelos.
O ano de 2011 foi doloroso para os jornalistas por velhas razões. Passaralhos, violência, desrespeito. O diploma, tadinho, seguiu marginalizado. Deu até entrevista para o blog revelando, por exemplo, que tentou o suicídio. Mas sobrevivemos. Sempre sobrevivemos. Só quem é capaz de suportar a dor é capaz de saborear as coisas boas da vida e dessa nossa profissão maluca. E posso garantir: são muitas as coisas boas pra gente saborear!
Que em 2012 a gente continue mais forte que qualquer dor.
Quero agradecer aos leitores fiéis que prestigiam meus textos neste blog, aos que dão uma passadinha de vez em quando, aos que postam comentários, aos que comentam só em pensamento, aos que mandam mensagens carinhosas, aos que discordam do que escrevo, aos que divulgam meus escritos por aí, aos que choram, aos que riem.
O blog entra em férias e volta a ser atualizado em 16 de janeiro. Neste período de hibernação, vai rolar o “Desilusões perdidas Retrô” no Facebook e no Twitter, com os melhores (ou piores) posts de 2011. A quem estiver na área, é só ficar ligado. Ano que vem, tem mais. Valeu, amigos, vocês são a razão deste blog! Feliz ano novo! Duda.
(Euclides da Cunha)
Quem já teve pedra no rim (meu caso) ouviu alguém falar que a dor da danada se mexendo é pior que a dor do parto. E a dor de ser jornalista, como é? É pior que cólica renal. Porra, então vamos desistir desta profissão, vocês vão dizer. Sofrer pra quê? Mas não se foge da dor. Ela faz parte da vida. Para ser jornalista – assim como para viver – é preciso conviver com a dor, ser mais forte que ela. Defendo até que as faculdades de jornalismo, além dos estúdios de rádio e TV, tenham um Laboratório da Dor, para simular sensações como a perda do emprego, da liberdade, das ilusões, dos cabelos.
O ano de 2011 foi doloroso para os jornalistas por velhas razões. Passaralhos, violência, desrespeito. O diploma, tadinho, seguiu marginalizado. Deu até entrevista para o blog revelando, por exemplo, que tentou o suicídio. Mas sobrevivemos. Sempre sobrevivemos. Só quem é capaz de suportar a dor é capaz de saborear as coisas boas da vida e dessa nossa profissão maluca. E posso garantir: são muitas as coisas boas pra gente saborear!
Que em 2012 a gente continue mais forte que qualquer dor.
Quero agradecer aos leitores fiéis que prestigiam meus textos neste blog, aos que dão uma passadinha de vez em quando, aos que postam comentários, aos que comentam só em pensamento, aos que mandam mensagens carinhosas, aos que discordam do que escrevo, aos que divulgam meus escritos por aí, aos que choram, aos que riem.
O blog entra em férias e volta a ser atualizado em 16 de janeiro. Neste período de hibernação, vai rolar o “Desilusões perdidas Retrô” no Facebook e no Twitter, com os melhores (ou piores) posts de 2011. A quem estiver na área, é só ficar ligado. Ano que vem, tem mais. Valeu, amigos, vocês são a razão deste blog! Feliz ano novo! Duda.
PS: Não sei se o mundo acaba mesmo em 2012, mas, se acabar, torçam para não estar de plantão. Porque, acreditem, cobrir o apocalipse vai ser muito foda.
Marcadores:
blog,
coisas boas,
despedida,
dores,
férias
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
As minhas retrospectivas
Estou entrando em férias. Nada como poder passar uns dias na praia, disputando um pedaço de areia com gente e bichos geográficos. Sim, blogueiros também têm direito a férias! Aviso os navegantes que este é o último post de 2010. Retorno ao blog em 11 de janeiro. Um detalhe: mesmo neste período de recesso do blog, seguirei no Twitter (@duda_rangel) com a retrospectiva dos melhores (ou piores) posts do ano.
2010 foi especial para o blog Desilusões perdidas. O número de leitores aumentou muito e o meu perfil no Twitter foi até escolhido como um dos melhores (ou piores) do ano pela Revista Bula. Deixo o meu singelo “obrigado pra caralho” a todos. Vocês são a minha motivação para continuar escrevendo. Obrigado aos que manifestaram sua opinião no blog e aos que não manifestaram também. Aos que sempre me apóiam, aos que ajudam a divulgar os meus escritos por aí.
Prometo que, em 2011, o blog será, enfim, adaptado em um livro. Se até a Vera Fischer lançou o seu livro, sinto que agora é uma questão de honra. Um maravilhoso novo ano a vocês, com todas as suas coisas boas e até os inevitáveis dissabores. Que a gente continue reclamando, amando o que faz (seja o que for) e, principalmente, sabendo rir sempre.
Como despedida, republico um post que tem tudo a ver com esta época do ano. Beijos e abraços do Duda.
Boa noite
Quando eu ainda era criança, sem pêlos no saco, descobri minha paixão pelo jornalismo. Eu achava o máximo acompanhar, entre o Natal e o réveillon, o noticiário da TV com o resumão dos acontecimentos do ano. Enquanto meus colegas sonhavam ser astronautas, pilotos de Fórmula 1 ou galãs de cinema, eu queria ser apresentador de retrospectiva. Meus pais não entendiam a minha escolha. "Pô, Duda, apresentador de retrospectiva?”
Era o despertar de um jornalista. Ao longo do ano, eu guardava jornais e revistas com informações sobre o Brasil e o mundo – nessa época, não havia descoberto ainda a Playboy, a Ele&Ela e as preciosidades suecas. Definia a pauta do programa, redigia as laudas para leitura. Tudo isso muitos anos antes de aprender (ou desaprender) jornalismo na faculdade. Me preparava para o grande dia: a apresentação da minha retrospectiva, que podia ser feita em qualquer parte da casa, desde que existisse uma mesa para servir de bancada.
Eu usava um paletó de meu pai, gigante para mim. Na parte de baixo, apenas bermuda e chinelos, afinal era assim que diziam trabalhar os apresentadores de TV. Adotei óculos, para dar mais seriedade. Não havia câmeras na minha frente; apenas uma platéia, ao vivo, composta por parentes e amigos da família. Gente que fazia o maior esforço para estar ali.
– Esse menino fala que seu sonho é ser jornalista. Isso é coisa de vagabundo! Ele não quer é estudar – murmurava uma tia.
Um dos meus maiores apoiadores era meu avô, que se dizia um visionário.
– Esse moleque ainda vai ser jornalista, trabalhar na Globo e comer toda a mulherada.
Como ele vibrava com o meu “boa noite” na abertura de cada edição do resumão de notícias, ano após ano. Para mim, aquele era também um momento mágico.
Aos poucos, a platéia e o meu desejo de apresentar retrospectivas foram diminuindo. Com o crescimento dos pêlos no saco, meus interesses de fim de ano mudaram. Ah, as preciosidades suecas! O programa morreu, mas a paixão pela profissão jamais. Tanto que virei jornalista, como previu vovô.
Só não cumpri o resto de sua profecia.
2010 foi especial para o blog Desilusões perdidas. O número de leitores aumentou muito e o meu perfil no Twitter foi até escolhido como um dos melhores (ou piores) do ano pela Revista Bula. Deixo o meu singelo “obrigado pra caralho” a todos. Vocês são a minha motivação para continuar escrevendo. Obrigado aos que manifestaram sua opinião no blog e aos que não manifestaram também. Aos que sempre me apóiam, aos que ajudam a divulgar os meus escritos por aí.
Prometo que, em 2011, o blog será, enfim, adaptado em um livro. Se até a Vera Fischer lançou o seu livro, sinto que agora é uma questão de honra. Um maravilhoso novo ano a vocês, com todas as suas coisas boas e até os inevitáveis dissabores. Que a gente continue reclamando, amando o que faz (seja o que for) e, principalmente, sabendo rir sempre.
Como despedida, republico um post que tem tudo a ver com esta época do ano. Beijos e abraços do Duda.
Boa noite
Quando eu ainda era criança, sem pêlos no saco, descobri minha paixão pelo jornalismo. Eu achava o máximo acompanhar, entre o Natal e o réveillon, o noticiário da TV com o resumão dos acontecimentos do ano. Enquanto meus colegas sonhavam ser astronautas, pilotos de Fórmula 1 ou galãs de cinema, eu queria ser apresentador de retrospectiva. Meus pais não entendiam a minha escolha. "Pô, Duda, apresentador de retrospectiva?”
Era o despertar de um jornalista. Ao longo do ano, eu guardava jornais e revistas com informações sobre o Brasil e o mundo – nessa época, não havia descoberto ainda a Playboy, a Ele&Ela e as preciosidades suecas. Definia a pauta do programa, redigia as laudas para leitura. Tudo isso muitos anos antes de aprender (ou desaprender) jornalismo na faculdade. Me preparava para o grande dia: a apresentação da minha retrospectiva, que podia ser feita em qualquer parte da casa, desde que existisse uma mesa para servir de bancada.
Eu usava um paletó de meu pai, gigante para mim. Na parte de baixo, apenas bermuda e chinelos, afinal era assim que diziam trabalhar os apresentadores de TV. Adotei óculos, para dar mais seriedade. Não havia câmeras na minha frente; apenas uma platéia, ao vivo, composta por parentes e amigos da família. Gente que fazia o maior esforço para estar ali.
– Esse menino fala que seu sonho é ser jornalista. Isso é coisa de vagabundo! Ele não quer é estudar – murmurava uma tia.
Um dos meus maiores apoiadores era meu avô, que se dizia um visionário.
– Esse moleque ainda vai ser jornalista, trabalhar na Globo e comer toda a mulherada.
Como ele vibrava com o meu “boa noite” na abertura de cada edição do resumão de notícias, ano após ano. Para mim, aquele era também um momento mágico.
Aos poucos, a platéia e o meu desejo de apresentar retrospectivas foram diminuindo. Com o crescimento dos pêlos no saco, meus interesses de fim de ano mudaram. Ah, as preciosidades suecas! O programa morreu, mas a paixão pela profissão jamais. Tanto que virei jornalista, como previu vovô.
Só não cumpri o resto de sua profecia.
Marcadores:
desilusões perdidas,
férias,
jornalismo,
jornalista,
Memória,
retrospectiva,
Twitter,
vida de jornalista
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Até 2010, meus amigos!
O post de hoje tem uma despedida e a expectativa de um breve reencontro. Resolvi me dar "férias" por uns dias. Volto ao blog no dia 4 de janeiro. Após muito tempo, eu fiz a minha própria escala de folga de fim de ano, e isso é muito bom. Melhor ainda é saber que não tenho planos para os próximos dias, inclusive planos de fazer planos para 2010.
Decidi que os dias que restam deste ano serão diferentes dos dias que restavam em anos passados. Por que tudo tem de ser sempre tão igual nesta época? O Especial do Roberto Carlos, o Especial da Xuxa, a Missa do Galo, as insuportáveis compras de presente no shopping lotado, as reuniões familiares de confraternização e briga, o chester esquartejado, o champanhe barato, a porra da caixinha do carteiro, do porteiro, do lixeiro e de outros "eiros", a São Silvestre com vitória de algum queniano, o arrependimento por tudo que não foi feito, as novas resoluções e ilusões.
Minhas “férias” do blog são uma incógnita. Só sei que serão diferentes. Posso me entregar aos prazeres carnais da colônia de férias de Mongaguá, que até hoje ainda não conheci, como posso partir para um retiro espiritual num templo budista. Posso perambular pela São Paulo vazia ou apenas ficar de bobeira em casa, ao lado do Nestor, sem perceber o tempo passar.
A única coisa certa é que preciso agradecer o carinho que recebi de muita gente ao longo deste ano! Adorei escrever neste blog e, por meio dele, conhecer pessoas de todos os cantos do Brasil e de fora dele, de todas as idades, jornalistas ou não. Fui até caso de estudo de TCC de um pessoal bacana da Bahia. E o melhor: eram estudantes de jornalismo e não de psiquiatria!
A todos um fim de ano diferente e um 2010 com muitos desafios. Ou a vida fica sem graça! Beijos e abraços do Duda!
Decidi que os dias que restam deste ano serão diferentes dos dias que restavam em anos passados. Por que tudo tem de ser sempre tão igual nesta época? O Especial do Roberto Carlos, o Especial da Xuxa, a Missa do Galo, as insuportáveis compras de presente no shopping lotado, as reuniões familiares de confraternização e briga, o chester esquartejado, o champanhe barato, a porra da caixinha do carteiro, do porteiro, do lixeiro e de outros "eiros", a São Silvestre com vitória de algum queniano, o arrependimento por tudo que não foi feito, as novas resoluções e ilusões.
Minhas “férias” do blog são uma incógnita. Só sei que serão diferentes. Posso me entregar aos prazeres carnais da colônia de férias de Mongaguá, que até hoje ainda não conheci, como posso partir para um retiro espiritual num templo budista. Posso perambular pela São Paulo vazia ou apenas ficar de bobeira em casa, ao lado do Nestor, sem perceber o tempo passar.
A única coisa certa é que preciso agradecer o carinho que recebi de muita gente ao longo deste ano! Adorei escrever neste blog e, por meio dele, conhecer pessoas de todos os cantos do Brasil e de fora dele, de todas as idades, jornalistas ou não. Fui até caso de estudo de TCC de um pessoal bacana da Bahia. E o melhor: eram estudantes de jornalismo e não de psiquiatria!
A todos um fim de ano diferente e um 2010 com muitos desafios. Ou a vida fica sem graça! Beijos e abraços do Duda!
Assinar:
Postagens (Atom)