terça-feira, dezembro 23, 2008

National Geograohic - Ilhas Verdes

Como é que a National Geographic vê os Açores?
O director da edição portuguesa da revista, Gonçalo Pereira, considera que a imagem do arquipélago que “vende” é a de laboratório de projectos pioneiros a nível nacional, e, sobretudo, a de Região em harmonia com o Ambiente. Os leitores não se cansam de nós, garante.
Veio à Terceira dar uma conferência intitulada “Os Açores vistos pela moldura amarela”. Como é que a National Geographic vê o arquipélago?
Eu comecei por preparar essa conferência visitando os arquivos históricos da National Geographic e fiquei intrigado. Desde muito cedo - a revista começa a aparecer em 1888 – os Açores interessam a National Geographic. A primeira reportagem é de 1919. Imagino que o fluxo de emigração tivesse justificado esse interesse e também por ser um ponto no Atlântico de paragem para rotas de barcos e, mais tarde, de hidroaviões. Nos primeiros trabalhos a visão é muito etnográfica. Vem-se cá e fotografa-se as largadas de touros da Terceira, o milho e o chá em São Miguel… Mais tarde começa-se a olhar para os Açores com outros olhos. As peças são menos culturais, muito mais científicas: A primeira grande é sobre os Capelinhos, porque há um pretexto forte. A actividade dos baleeiros começa também a ser tratada. É quando aparece a National Geographic Portugal, em 2001, que começamos a olhar para os Açores de outra maneira. Somos portugueses escrevendo para portugueses, a etnografia perde relevância e procuramos outro tipo de coisas nos Açores. Noventa por cento dos materiais que publicamos sobre os Açores são já de pendor científico. O que nos interessa é a Ciência e o Ambiente, e o que tem sido feito de pioneiro nesta Região. Há cinco, seis áreas às quais temos dedicado especial atenção.
Quais são essas áreas em que considera que os Açores são pioneiros?
A biologia marinha, é de longe um dos ex-líbris. Uma das áreas mais reconhecidas da Universidade dos Açores é o Departamento de Oceanografia e Pescas. Ainda ligada ao mar, uma segunda área à qual temos dedicado especial atenção é a Oceanografia no sentido mais lato, ou seja, fontes hidrotermais, montes submarinos, esse tipo de tema. A terceira área é a vulcanologia/geologia. O Açores são a primeira região do país que tem uma carta de geo-monumentos, do Observatório de Vulcanologia. Isto transmite uma mensagem de que os bens geológicos, embora não tão próximos, justificam atenção. Depois, confesso que temos uma lacuna na área do Património construído e da História. Aí, quem tem feito alguma coisa tem sido o canal National Geographic.
A que se deve essa ausência de tratamento do tema Património/ História?
Estou a falar com uma jornalista e, certamente, vai perceber-me melhor que muitos dos leitores… É difícil encontrar valores noticias, âncoras para trazer outra vez para as notícias esse tema. Os leitores querem saber o que há de novo em termos de Património. Ao apanharmos - e essa é uma das ideias que está em cima da mesa - um número redondo como o dos 25 anos de classificação do centro histórico de Angra, essa é uma solução. Outra serão projectos de recuperação… Mas é difícil arranjar âncoras para ir buscar o que está imóvel há anos e anos. Sei que a maior parte das pessoas, sobretudo as ligadas à área, tem dificuldade em aceitar isso, mas o jornalismo opera com valores diferentes.
Mesmo assim, sentem que existe colaboração das instituições locais no sentido de fazerem chegar informação à vossa revista?
Temos colaborado com várias instituições, quer universitárias, quer ONGs, como é o caso dos Montanheiros. Eu diria que se começámos a publicar um pouco mais de peças sobre Património, também teríamos outro diálogo, outro fluxo de informação com as instituições culturais. Até agora não temos recebido muita informação das instituições locais sobre este tema, mas devo dizer que também não a temos procurado muito. É o velho círculo vicioso… Há áreas com sombra, que estamos a esquecer, a primeira é a do Património, outra será a da exploração e aventura, sobretudo aqui na Terceira. São temas a cobrir no futuro.
Pode-se dizer que os Açores são interessantes?
Os leitores têm uma apetência enorme para esta Região. Não há nenhum tema publicado sobre os Açores em relação ao qual não tenhamos recebido cartas de elogio, não só de pessoas que cá vivem e que se sentem reconhecidas, como de outras, que passaram por cá. Os Açores deixam uma marca muito duradoura.
Porquê essa imagem duradoura?
Porque não há Região no país onde haja tanta oferta de exploração, desde o património histórico, até à biologia e vulcanologia. Talvez vocês aqui não tenham noção de quão especiais são… Era perfeitamente possível, embora exaustivo, fazer uma reportagem por mês sobre uma especificidade dos Açores e chegar ao fim do ano e não ter repetido nenhuma. Há muita coisa aqui que as pessoas gostam de ler.
Qual é a imagem que sente que os leitores têm dos Açores? É a da Região verde?
A questão ambiental é, de longe, a que chama mais atenção. A questão geológica/vulcanológica é para uma minoria. É muito difícil fazer alguém gostar de rochas. O património cultural está no fundo da lista. Ainda haverá alguma etnografia até se chegar à ideia dos Açores como Património.
Isso contraria aquilo que diversos entendidos e personalidades ligadas à política e turismo na Região tem vindo a defender: Que o Património será uma das portas para o turismo…
Até aqui imagino que a aposta no turismo de natureza tenha sido bem sucedida. Provavelmente, haverá alguma aposta a fazer na área do Património, sobretudo quanto a Angra. Mas o que vende é a imagem do arquipélago verde. Surpreenderia muito as pessoas se fizesse uma capa que não estivesse ligada a isso. O que nos transporta para a interrogação sobre se essa imagem corresponde à realidade…
E corresponde?
Criam-se muitos mitos, e depende muito dos óculos com que olhamos para a realidade. Faço um balanço extraordinariamente positivo do mandato que terminou esta secretária regional do Ambiente. Foram feitas duas coisas que o Continente deveria seguir: A nível de classificação e consolidação de áreas protegidas, com a Rede Natura 2000 e o passo mais pujante, que é o das áreas marinhas protegidas. O único exemplo que existe no Continente é polémico e controverso, o da Arrábida. Dizendo isto, falta uma fase tão importante como a primeira, que é a da fiscalização e de garantir que esses bens não são delapidados. Aí há muito trabalho a fazer.
Não se esgota na classificação…
Sim, temos muito a ideia de que o trabalho acaba quando os diplomas são publicados, mas não é assim. Há notícias de abusos nos Açores, como as há do resto do país. É necessário entrar numa segunda fase e fazer um investimento forte em vigilantes. As zonas não podem ser apenas demarcadas, têm de ser fiscalizadas.
“Não faço um balanço positivo deste reitor”
Os Açores têm condições para ser o “laboratório” do país?
Em muitas áreas já o são, com a Oceanografia e Pescas logo à cabeça. Agora, a Universidade dos Açores têm muitos problemas, que conhecem melhor do que eu. Ainda assim, existem duas ou três áreas em que isso já acontece.
Na sua opinião quais são os principais problema da Universidade dos Açores?
Por onde é que eu começo? A perda de alunos é um sintoma enorme. Há várias instituições pelo país fora a perder alunos, fenómeno relacionado com questões demográficas, mas nenhuma com a percentagem com que isso está a acontece na UA. Penso que isto deve fazer tocar a sineta de alarme. E a questão dos pólos é, imagino, muito pouco prática.
Tem-se defendido que os três pólos são uma forma de descentralizar…É claro que sim, obviamente, mas causam problemas de concertação de esforços, de sobrecusto e, muitas vezes, até de duplicação de informação. Os pólos têm também muito pouca autonomia financeira. Esse é o terceiro principal ponto: A questão financeira, que começa, imagino, a reflectir-se na própria produção científica. Uma vez mais o Departamento de Oceanografia e Pescas teve um enorme mérito, sobretudo por se ter conseguido destacar, mas também por se conseguir alhear um pouco do financiamento estatal português e ir buscar financeiro europeu e internacional. Isso tornou este departamento um órgão à parte.
Pode-se dizer que há o Departamento de Oceanografia e Pescas e depois a Universidade dos Açores?
Eu diria que sim. Com todo o respeito pelas geo-ciências ou pela biologia, que têm investigadores com provas dadas.
Como se podiam solucionar esses problemas?
Faz-me alguma confusão que o reitor de uma universidade tão marcada, pelo menos na visão que tenho dela, pelas Ciências da Natureza, não venha dessa área. Acho que isso provoca uma menor percepção para as oportunidades que a investigação em Ciências da Natureza permite. O balanço que faço deste reitor não é particularmente favorável. Não disponho de todos os elementos, e isso é importante que seja frisado, mas acho que há muito pouca sensibilidade para as oportunidades no campo da investigação, nos vários ramos das ciências da natureza.
O que é que a Universidade dos Açores podia ser idealmente? O motor para que os Açores se transformassem no “laboratório” de que falávamos?
Podia estar mais ligada à sociedade civil e ter um relacionamento mais estreito com a comunidade empresarial, dedicando-se a projectos de ciência aplicada mais frequentemente. Há aqui no Departamento de Ciências Agrárias coisas que são muito interessantes. Aí, se calhar, para não ser injusto, são as Ciência Agrárias, no aspecto da ligação com a comunidade empresarial, de longe que dão cartas. São os únicos que parecem integrar essa importância de produzir ciência também em função da sua aplicabilidade. O pólo da Terceira, com exemplos muito evidentes, tem feito essa ponte que outros departamentos não fazem, ou fazem pouco. Embora exista margem para fazer ciência pura, claro... Não estou a sugerir que toda a ciência seja aplicada. Agora, numa universidade que se quer moderna e relativamente recente no contexto português, com umas meras três décadas, é relevante articular-se melhor com a sociedade civil.
O que se pode esperar ver publicado na revista National Geographic, sobre os Açores, num futuro próximo?
Há planos para fazer algo sobre os 25 anos do centro histórico de Angra como Património Mundial e explorar mais a vertente da aventura e actividades de exploração da natureza, no que diz respeito à Terceira. E há os Açores como região científica e ambiental, que estarão sempre presentes.
(In DI Revista)

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segunda-feira, outubro 20, 2008

A Universidade dos Açores mantém défice orçamental

A Universidade dos Açores vai receber no próximo ano 14,7 milhões de euros do Orçamento de Estado, montante insuficiente para cobrir as despesas de funcionamento. De acordo com a proposta de Orçamento de Estado, entregue terça-feira na Assembleia da República, o montante atribuído à Universidade dos Açores cresce 11 por cento em relação à dotação inicial atribuída para este ano. No entanto, Lisboa teve que transferir, em Junho, mais 1,4 milhões de euros para além dos 13,2 milhões inicialmente inscritos no Orçamento de Estado em vigor, o que significa que até agora a Universidade dos Açores já recebeu da República o total de 14,6 milhões. Apesar desse reforço financeiro, a Universidade dos Açores necessita de mais 2,7 milhões de euros para poder satisfazer os seus compromissos até ao final deste ano. O reitor da Universidade dos Açores, Avelino Meneses, está desapontado com o facto de Lisboa continuar insensível às necessidades de financiamento da Universidade dos Açores para despesas de funcionamento. “Para nós a situação de 2009 parece longínqua porque temos que resolver já o problema da falta de verbas para pagar os salários e o subsídio de Natal deste ano dos funcionários da universidade”, referiu. Avelino Meneses adiantou que as reuniões realizadas durante o dia de ontem em Lisboa para se encontrar soluções para o problema foram inconclusivas. Os contactos com os departamentos do Governo da República deverão ser retomados na próxima semana. Por outro lado, Avelino Meneses realçou o facto de que é necessário contar para o próximo ano com o aumento de 11 por cento do montante a pagar à Caixa Geral de Aposentações para além dos aumentos salariais de 2,9 por cento estipulados para os funcionários públicos e o crescimento da inflação. Sendo assim, a situação de debilidade financeira da Universidade dos Açores irá agravar-se se não houver um reforço de verbas em relação ao que ao montante inscrito nas proposta de Orçamento de Estado para 2009.
CRITÉRIOS...

Entretanto, a deputada independente à Assembleia da República, Luísa Mesquita, questionou ontem o ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sobre os critérios que levaram que os aumentos de verbas para as universidades tenham uma variação entre os dois e os 24 por cento. Entre as universidades com maior aumento de verbas está a da Madeira com 16 por cento e que tem menos 289 alunos elegíveis para apoios que os Açores.

(In Diário Insular)

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quinta-feira, outubro 09, 2008

Avelino Meneses acusa Lisboa de "profunda insensibilidade"

O reitor da Universidade dos Açores acusou, segunda-feira à tarde, o Governo da República da “mais profunda insensibilidade” perante as especificidades da academia açoriana decorrentes da insularidade.Falando no âmbito das comemorações do Dia do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, no pólo do Pico da Urze, Avelino Meneses afirmou que essa “prática de incompreensão” pelo carácter tripolar do estabelecimento de ensino superior açoriano por parte do executivo de Lisboa representará, até ao final do ano, “uma falta de 2,7 milhões de euros” nas contas da universidade. Neste contexto, o reitor da Universidade dos Açores considerou que “o Governo Regional tem prestado um apoio insubstituível e contribuído para minorar os custos da tripolaridade, muitas vezes em substituição das obrigações da República”. Avelino Meneses sustentou, contudo, que o executivo açoriano tem “responsabilidades próprias” na actual situação da Universidade dos Açores, não se escusando a “denunciar em público aspectos mais repreensíveis” da actuação do Governo Regional. O reitor da Universidade dos Açores falava daquilo que considera ser a “transformação de serviços da secretaria regional da Educação e Ciência em agências de contra-informação” da academia açoriana e da “descapitalização científica e financeira” da instituição, através da criação de institutos e outras entidades.

(In Diário Insular)

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sexta-feira, agosto 29, 2008

Universidades vão receber mais 90 milhões

Uma verba de 90 milhões de euros é o reforço que o Governo tem disponível no Orçamento do Estado para 2009 para as despesas de funcionamento das universidades e politécnicos no próximo ano, segundo apurou o Diário Económico. Este valor representa um crescimento nominal de 8,5% face à dotação de 1.062 milhões de euros inscrita no Orçamento para 2008, mas fica muito aquém das expectativas dos responsáveis das instituições. Estes sublinham o buraco financeiro actual de 108 milhões de euros nas universidades, um valor que o ministério diz ser de 88 milhões de euros. O reforço atribuído para 2009 “quebra o ciclo de desinvestimento no ensino superior” admite, contudo, uma fonte do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Entre 2005 e 2008 as transferências do Orçamento para o ensino superior sofreram uma quebra de 8,6%, o que explica parte dos problemas financeiros das universidades. O ‘plafond’ de despesa foi comunicado pelo ministro Mariano Gago na sexta-feira passada aos reitores e presidentes dos institutos politécnicos e confirma a priodade dada pelo Governo ao ensino superior no Orçamento para o próximo ano. O ministro do Ensino Superior anunciou na reunião com os reitores como pretende distribuir o reforço de 90 milhões de euros. Cerca de dez milhões seriam destinados à acção social escolar, 40 milhões deverão ser distribuídos de uma forma competitiva (mediante os projectos apresentados pelas instituições) e os restantes 40 milhões ficariam reservados para acudir às dificuldades financeiras das universidades. Estes critérios não agradaram aos reitores, que pediram a sua alteração. Em causa estão os 40 milhões que o ministro pretende que sejam distribuídos através de concurso a projectos. Para os responsáveis das instituições, esta verba deveria ser transferida através da fórmula de financiamento baseada no número de alunos e dos indicadores de desempenho. O ministro foi sensível a este argumento e garantiu que enviaria até segunda-feira uma proposta final, mas o documento ainda não chegou às instituições. Outra das novidades é o fim dos factores de coesão e qualidade que tinham sido fortemente contestados. Estes factores tinham como efeito retirar verbas às universidades com melhor desempenho para dar às instituições com maiores dificuldades, uma prática em vigor desde 2007 e que está a provocar uma onda de contestação por parte dos reitores das universidades públicas mais prejudicadas.

Ainda está por definir se as universidades que optarem por passar a Fundações irão receber um reforço de verba já em 2009. A negociação deste novo estatuto entre os reitores e o ministério está a ser feita numa outra mesa negocial e não foi tratado nas negociações do orçamento. Aveiro, Porto e ISCTE são as três instituições de ensino superior que estão a negociar a transformação em fundação. Reforço de verbas e mais autonomia financeira são duas das vantagens previstas na lei para quem passar a Fundação. “O Estado pode contribuir para o património da Fundação com recursos suplementares, patrimoniais ou outros”, pode ler-se no artigo 130 do novo regime jurídico do ensino superior. Quem opte por este regime terá ainda a “autonomia” consagrada às outras instituições de ensino superior, com as devidas adaptações.

1-Despedir professores e encerrar sectores foram as medidas tomadas pela Universidade de Évora. Com um défice de 11 milhões de euros teve que pagar cerca de 3,5 milhões só em contribuições para a Caixa-Geral de Aposentações, mais 600 mil euros em aumentos salariais.

2 - UTAD com défice de seis milhões, dispensa de docentes requisitados e cortes em todas as despesas de funcionamento foram as medidas que a Universidade de Trás-os - Montes e Alto Douro (UTAD) adoptou para fazer face a um défice de seis milhões em 2008. Pagamentos para a CGA representam 3,2 milhões.

3 - Algarve com défice de seis milhões só em contribuições para a Caixa-Geral de aposentações, a Universidade do Algarve teve que avançar 2,9 milhões em 2008. O défice desta instituições atinge seis milhões de euros. O reforço atribuído ainda este ano fica muito abaixo dos quatro milhões pedidos pela instituição.´

4 - Açores com défice de 5,3 milhões tem as contratações congeladas há dois anos, quase todas as licenças sabáticas suspensas, os contratos sem renovação e os cursos com menor procura foram fechados. São algumas das medidas de racionalização da Universidade dos Açores, que tem um défice de 5,3 milhões de euros.

5 - Madeira com défice de 730 mil euros, a Universidade da Madeira foi a única universidade em situação de aperto financeiro que não teve direito a reforço extraordinário em 2008. Só as contribuições para a Caixa-Geral de Aposentações representam uma factura de 366 mil euros.

A proposta do Ministério da Ciência e Ensino Superior aponta para um crescimento de 8,5% face à dotação inicial do Orçamento do Estado para 2008.- Nos últimos três anos as transferências do Orçamento do Estado para as instituições de ensino superior caíram 8,6%.- Mariano Gago quer distribuir o reforço de verba da seguinte forma: 40 milhões para acudir às dificuldades financeiras, 40 milhões para projectos apresentados e 10 milhões para a área da acção social (bolsas, por exemplo).

(In Diário Económico)

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domingo, agosto 24, 2008

Universidades na internet: Espanha e Portugal

Gracias a la lista inicial, publicada por Fernando Santos de Oliveira en aonp.org.br, nos atrevimos a completar y presentar esta relación de enlaces a importantes universidades y centros relacionados con estudios superiores en Latinoamérica, España y Portugal, la cual, seguramente, tampoco es la lista completa de casas de estudio en las mencionadas regiones, por lo que sugerimos al lector sugerirnos las faltantes. Nosotros y futuros visitantes lo agradecerán.
Por lo extensa, la lista completa la hemos dividido en tres partes, para su mejor manejo, Centroamérica y México, Suramérica y España y Portugal. Esta página corresponde a las
UNIVERSIDADES EN ESPAÑA Y PORTUGAL
Universidades en España
Universidad de Alcalá de Henares Universidad de Sevilla Conferencia de Rectores de Ias Universidades de España Universidad de Deusto Universidad de País Vasco Universidad San Pablo C.E.U. Universidad de Alicante Universitat Autónoma de Barcelona Universidad de Almería Universidad Autónoma de Madrid Universidad Alfonso El Sabio Universidad de Barcelona Universidad de Burgos Universidad Carlos III Universidad de Cádiz Universidad de Castilla-La Mancha Universidad Complutense Universidad de Córdoba Universidad de A. Coruña Universidad de Girona Universidad de Lleida Universidad Europea de Madrid Universidad de Granada Universidad de Huelva Universidad de Ias lslas Baleares Universidad Intemacional Menéndez Pelayo Universidad de Jaén Universidad Jaume I Universidad de La Laguna Universidad de Las Palmas de Gran Canaria Universidad de Murcia Universidad de Málaga Universidad de Navarra Universidad Nacional E.D. Universidad de Extremadura Universidad Internacional de Andalucía Universidad de Cantabria Universidad de León Universidad de Oviedo Universidad de La Rioja Universidad de Zaragoza Universidad Antonio de Nebrija Universidad Abierta de Catalunya Universidad Politécnica de Catalunya Universidad Pontificia de Comillas Universidad Pompeu Fabra Universidad Politécnica de Madrid Universidad Pública de Navarra Universidad Pontificia de Salamanca Universidad Politécnica de Valencia Universidad Rey Juan Carlos Universidad Rmnóli Llull Universidad Rovira i Virgili Universidad de Salamanca Universidad de Santiago de Compostela Universidad de Valencia Universidad de Vailadolid Universidad de Vigo
Universidades en Portugal
Universidade dos Açores Universidade do Algarve Universidade de Aveiro Universidade da Beira Interior Universidade Católica Portuguesa Universidade de Coimbra Universidade de Evora Universidade de Lisboa Universidade Lusíada Universidade da Madelra Universidade de Minho Universidade Nova de Lisboa Universidade do Porto Universidade Portucalense Universidade Técnica de Lisboa Universidad de Tras-os-Montes e Alto Douro
(In Sociedad & Tecnologia)

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sexta-feira, agosto 01, 2008

Inaugurada ecoteca da Terceira

Centro de recursos, mini-laboratório, mini-auditório, jardim com estufa, e o departamento da Inspecção Regional do Ambiente são as áreas que conjugam a Ecoteca de Angra do Heroísmo, cujo novo edifico foi inaugurado quarta-feira. O espaço recuperado, anexo às já existentes instalações da Secretaria Regional do Ambiente, vai permitir desenvolver acções como lançamento de livros, palestras, reuniões e actividades lúdico-pedagógicas, destinados a toda a comunidade. Na cerimónia de inauguração da Ecoteca de Angra, a secretária regional do Ambiente e do Mar, Ana Paula Marques, sustentou a abrangência ideal do projecto. “Foi instalado neste espaço um centro de recursos na área ambiental dando uma maior polivalência ao edifício e a toda a comunidade terceirense, no sentido em que as actividades realizadas não se restrinjam às escolas, mas que sejam alargadas ao resto da população, e que as instalações possam ser utilizadas por todos”, considera. A responsável pela pasta do Ambiente aproveitou a oportunidade para salientar o “excelente trabalho” que até então tem sido desenvolvido pela Ecoteca de Angra, em conjunto com a Sociedade de Exploração Espeleológica “Os Montanheiros”, “mesmo sem usufruírem de instalações”. Para além do envolvimento do Governo Regional, Ana Paula Marques referiu as organizações não-governamentais, Universidade dos Açores e a sociedade civil como “parceiros activos” na defesa “intransigente” do Ambiente nos Açores. O edifício da Ecoteca de Angra do Heroísmo divide-se em dois andares, sendo que no rés-do-chão estão instalados o centro de recursos, integrando biblioteca, armazém dos materiais de promoção ambiental e pequena cozinha; sala de actividades ‘indoor’, mini-laboratório, mini-auditório e casas de banho. No piso superior, para além de localizado o jardim com plantas endémicas, onde serão desenvolvidas actividades de cultura biológica, e estufa a utilizar no Inverno, serão instalados os escritórios correspondentes à Inspecção Regional do Ambiente.
(In A União)

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segunda-feira, julho 21, 2008

Provas de acesso para maiores de 23 já foram avaliadas

As classificações dos candidatos já foram afixadas nos Serviços Académicos dos três pólos da Universidade dos Açores. Concorreram mais de 500 jovens açorianos.
O processo de avaliação dos candidatos às provas de acesso para maiores de 23 anos já terminou. As classificações foram afixadas nos Serviços Académicos dos pólos de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, estando também disponíveis no endereço http://www.acesso23.uac.pt/.

504 foi o número de candidatos que se apresentou a provas, tendo a taxa de aprovação atingido os 54%. Os candidatos aprovados terão agora a possibilidade de se apresentar aos concursos especiais de acesso ao Ensino Superior, a decorrer entre 1 e 29 de Agosto, devendo para o efeito consultar a informação disponibilizada pelos Serviços Académicos em http://sanet.uac.pt/.


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terça-feira, julho 15, 2008

Roaming nacional e-U

A iniciativa e-U Campus Virtual tem como uma das suas características a mobilidade dos seus utilizadores entre os vários campi. Nesta página encontram-se listados os vários Campus Virtual da Universidade dos Açores com a solução de mobilidade nacional implementada e testada. A FCCN efectuará testes de conformidade com a solução definida e o conjunto de principios expressos nos Termos e condições de utilização do serviço de mobilidade e-U Campus Virtual em todos os hotspots criados no âmbito da iniciativa e-U, alimentando e mantendo um mapa nacional de mobilidade. Iniciativas idênticas estão a ser criadas a nível europeu permitindo a qualquer investigador aferir da disponibilidade de roaming antes de sua deslocação ao estrangeiro. Desta forma, as instituições que terminaram a implementação da sua infraestrutura wireless, deverão imprimir, assinar e enviar à FCCN duas cópias do documento Termos e condições de utilização do serviço de mobilidade e-U Campus Virtual disponível para download. Após boa recepção deste documento, a FCCN contactará a Instituição para agendamento dos testes de conformidade e interligação à Arquitectura de Roaming Nacional.


Campus da Horta
Campus da HortaDepartamento de Oceanografia e PescasPT - 9901-862Horta
guest-e-U privativo
e-U publico
Campus de Angra do Heroismo
Campus de Angra do Heroismo Terra-ChaPT - 9701-851 Angra do Heroismo
guest-e-U privativo
e-U publico
Campus de Ponta Delgada
Campus de Ponta Delgada Apartado 1422PT - 9501-801 Ponta Delgada
guest-e-U privativo
e-U publico

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quarta-feira, junho 25, 2008

Novo alerta na Universidade dos Açores : verbas estão a acabar

A Universidade dos Açores junta mais uma vez hoje a sua voz a outras universidades portuguesas, de norte a sul do país que se queixam da falta de financiamento.Não se sabe ainda quando é que o Governo açoriano vai assinar os contratos económico-financeiros e a Universidade só tem dinheiro até ao próximo mês de Julho.Para o Reitor da Academia açoriana, Avelino Meneses, existem compromissos a satisfazer, designadamente, os pagamentos à Caixa Nacional de Pensões e também para fazer frente à gestão corrente, à gestão do quotidiano.

(In Ricardo Freitas / Carlos Tavares, RDP/RTP Açores)

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sexta-feira, junho 13, 2008

Governo atrasa injecção de dinheiro nas universidades devido à crise financeira

Governo atrasa injecção de dinheiro nas universidades devido à crise financeira.

Universidades em colapso financeiro tinham acordos com o Governo, que previam o pagamento em Março. Agora, o Ministério das Finanças quer avaliar a crise antes de pagar em Junho. Madalena Queirós

As universidades em colapso financeiro são a mais recente vítima da crise económica que afecta o nosso país. Previstos para Março passado os contratos de saneamento que previam um reforço orçamental para as universidades em risco de colapso foram adiados para a segunda metade do ano.O processo foi travado pelo Ministério das Finanças que pretende fazer uma avaliação da situação financeira do país até ao final de Junho. Só depois as transferências serão retomadas, segundo uma explicação avançada às instituições pelo ministério da Ciência e Ensino Superior. Contactado pelo Diário Económico, o Ministério das Finanças não quis fazer qualquer comentário a fazer. Já o ministro do Ensino Superio, Mariano Gago, diz que “não há contrato nenhum”, referindo apenas que a situação orçamental das universidades continuará a ser acompanhada.Para já, enquanto não é solucionada a ruptura financeira destas instituições o Governo disponibilizou cerca de 9,5 milhões de euros para garantir que quatro universidades (Açores, Algarve, Évora, e UTAD) e três politécnicos (Bragança, Portalegre e Viana do Castelo) terão verbas para pagar os salários do próximo mês e o subsídio de férias. Este montante já estava previsto no Orçamento de Estado de 2008, mas esta transferência de verbas apenas adia o problema, já que o risco de colapso financeiro se mantém. “Este primeiro reforço de 1,8 milhões de euros permite à universidade sobreviver no próximo mês, caso contrário não poderíamos pagar salários e subsídio de férias”, disse ao Diário Económico o reitor da Universidade dos Açores, Avelino de Meneses. O défice desta universidade, já atingiu os 5,3 milhões de euros.Ontem, no Parlamento, Mariano Gago contornou estas dificuldades financeiras com o anúncio de cerca de 130 milhões de euros do QREN para obras e equipamentos prioritários nas universidades e institutos politécnicos. Montantes que serão atribuídos ainda em 2008. Durante o debate de urgência sobre o financiamento do ensino superior, o PCP apresentou um projecto de resolução que recomenda ao Governo a aprovação de medidas de emergência para responder às situações de colapso financeiro das instituições. O deputado comunista, António Filipe refere que “a maior parte das instituições não têm dinheiro para pagar salários até ao final do ano”, apontando uma quebra de 15% no investimento por aluno desde 2003. Para o ministro da Ciência, Ensino Superior, não houve qualquer redução já que a verba transferida para o ensino superior representou cerca de 1,2% do PIB, de 2005 a 2007.130 milhões para obrasCerca de 130 milhões de euros será a verba do Quadro da Referência Estratégico Nacional (QREN) que estará disponível em 2008 para obras nas instituições, anunciou o ministro da Ciência e Ensino Superior. Construção de um novo edifício na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e obras no Instituto Abel Salazar, na Faculdade de Medicina de Coimbra, na Escola da Saúde da Universidade de Aveiro.

(In Diário Económico)

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sexta-feira, junho 06, 2008

Ensino Superior: Sete instituições em risco de colapso financeiro vão receber cerca de 9,5 milhões até final do mês

Quatro universidades e três institutos politécnicos em risco de colapso financeiro vão receber até ao final do mês verbas extraordinárias no valor total de 9,5 milhões de euros, anunciou o ministro do Ensino Superior.
No final de uma audiência na Comissão Parlamentar de Educação, onde hoje foi ouvido, o ministro Mariano Gago precisou que as Universidades de Évora, Algarve, Trás-os-Montes e Alto Douro e Açores vão beneficiar do reforço de verbas, assim como os Institutos Politécnicos de Bragança, Portalegre e Viana do Castelo.
"No total são cerca de 9,5 milhões de euros do orçamento do Ministério do Ensino Superior que já estava previsto atribuir em função da execução financeira das instituições. Já dei a ordem de pagamento", assegurou o ministro.
De fora ficará, para já, a Universidade da Madeira, que este ano revelou precisar de cerca de um milhão e 800 mil euros para ultrapassar a crise financeira em que se encontra. O risco de colapso financeiro de pelo menos quatro universidades públicas foi denunciado no final de 2007 pelo presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), Seabra Santos.
O CRUP tem reivindicado desde o ano passado um reforço financeiro para todas as universidades para cobrir, pelo menos, o montante das contribuições que estas têm de fazer para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), considerando que este encargo, atribuído pela primeira vez às universidades em 2007, "veio aumentar o problema do sub-financimento" do ensino superior.
Questionado pelos jornalistas no final da audiência na Comissão Parlamentar, o ministro afirmou que as instituições que não conseguirem pagar essas contribuições terão um reforço orçamental que não está contemplado nos 9,5 milhões de euros que serão disponibilizados ainda este mês."Os pagamentos à CGA serão assegurados à parte. Não entram nestas contas", explicou.
A Universidade de Évora deverá beneficiar da maior fatia de verbas extraordinárias, estando previsto que receba cerca de 2,9 milhões de euros, de acordo com Mariano Gago.A Universidade dos Açores vai receber, por seu lado, um reforço de 1,4 milhões de euros, sendo as restantes verbas distribuídas pelas outras cinco instituições de ensino superior em risco de colapso financeiro, em partes ainda não especificadas pelo Ministério.
(In JPB.Lusa)

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segunda-feira, junho 02, 2008

"Universidade Aberta" com núcleo na Praia da Vitória

A Universidade Aberta (UAb) vai abrir no próximo ano lectivo o primeiro Centro Local de Aprendizagem (CLA) na Praia da Vitória.A iniciativa, que resulta de uma parceria entre a Universidade Aberta e a Câmara Municipal da Praia da Vitória, faz parte de uma estratégia nacional deste estabelecimento de ensino superior, que vai abrir vários centros do género.O Centro Local de Aprendizagem será um espaço onde o estudante poderá desenvolver as suas responsabilidades de aprendizagem, mediadas tecnologicamente e promovidas no campus virtual.Estes centros, que vão surgir da reestruturação dos Actuais Centros de Apoio da UAb, e da construção de raiz de novos espaços para alojar os CLA, resultam da criação de parcerias entre a Universidade Aberta e a sociedade civil e local, organizando-se em rede e sendo coordenados pela UAb. Os CLA vão estar distribuídos por todo o território nacional, agrupados em três grandes zonas (Norte, Centro, Sul e Ilhas), sendo coordenados pelas Delegações do Porto, Coimbra e Sede Central (Lisboa).Ontem, Praia da Vitória, na assinatura de um protocolo de cooperação entre as duas entidades, o reitor assumiu o papel pioneiro desta universidade na aproximação do ensino superior às populações. A Universidade Aberta, que será coordenada na Terceira pelo professor Rogério Sousa, anunciou ainda que vai realizar uma série conferências e palestras, com figuras nacionais ligadas à economia, literatura e ciências sociais, para promover este CLA na ilha. Roberto Monteiro, na ocasião, destacou o facto desta iniciativa estar integrada num dos “eixos do desenvolvimento do concelho” e alega que esta acção será sustentável se assentar na valorização profissional e de competências dos recursos humanos”. O autarca assegura que já colocou em prática várias medidas para reforçar a aposta na educação no concelho. “Além desta iniciativa com Universidade Aberta, já implementámos o ensino do inglês no 1º Ciclo, a ciência divertida nas escolas e num ATL municipal, oficinas de novas tecnologias para ocupação de tempos livres nas férias escolares e temos um computador por cada 4 alunos nas nossas escolas do 1ª Ciclo do Ensino Básico”, acrescentou. Segundo Roberto Monteiro este projecto com a Universidade Aberta vai promover o desenvolvimento educativo, formativo e tecnológico numa modalidade com recurso à nova geração do ensino à distância. A autarquia praiense é responsável pela cedência e manutenção das instalações, bem como pelo financiamento dos equipamentos, enquanto a Universidade dos Açores se responsabiliza pelo serviço de exames, vencimento do coordenador do Centro e promoção dos cursos. No próximo ano lectivo este Centro ficará instalado no antigo edifício da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico Vitorino Nemésio, contudo, segundo o autarca da Praia, no ano seguinte deverá mudar-se para a sede da Academia da Juventude (antiga sede da Filarmónica União Praiense), que começará a ser construída na primeira semana de Junho próximo.Segundo conseguimos apurar, vão ser disponibilizadas cerca de três centenas de disciplinas que poderão ser frequentadas individualmente, em cursos de curta duração, criados especificamente de acordo com as necessidades dos alunos e do concelho da Praia da Vitória. Toda a oferta de ensino desta Universidade está de acordo com a reestruturação exigida pelo Processo de Bolonha e do ensino à distância, que incluiu as novas tecnologias da informação e comunicação, bem como assistência personalizada aos alunos.A Universidade Aberta tem cerca de 10 mil alunos, dos quais dois mil em África e mais de 300 nos Açores.

(In A União)

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quarta-feira, abril 09, 2008

Modernização da Universidade dos Açores

O Governo Regional apoiou a Universidade dos Açores (UAç) na implementação do projecto "Universidade Digital", um investimento de 2,4 milhões de euros que permitiu proceder a uma análise horizontal de todas as estrutura universitárias com o objectivo de uma modernização de tecnologias, plataformas e ferramentas utilizadas a diversos níveis tendente à sua actualização e a respectiva optimização funcional.
Enquadrado no âmbito do Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento (POS_C), gerido na Região pelo Fundo Regional da Direcção Regional da Ciência e Tecnologia, o "Universidade Digital" integra, também, a criação de estruturas de assistência técnica às ferramentas e tecnologias utilizadas (service desk) e o lançamento de uma plataforma de e-learning, enquadrando estratégias alargadas de formação a todos os quadros da instituição por forma a potenciar a correcta utilização das novas ferramentas. Outro dos elementos dessa reestruturação consiste na criação de um arquivo histórico digital, em que ficarão incluídos documentos importantes sobre a história dos Açores.Segundo João Luís Gaspar, director regional da Ciência e Tecnologia, "trata-se de um projecto financiado a 100% pelo POS_C que vai permitir melhorar a coordenação entre todos os pólos, serviços, unidades orgânicas e centros, tornando a gestão mais simples, eficaz e eficiente". Adicionalmente, o sistema agora implementado vai facilitar a consulta do arquivo dos serviços de documentação, agilizar os processos de registo, tratamento e controlo dos pedidos dos alunos e aumentar as funcionalidades de pesquisa e consulta de dados. Para João Luís Gaspar, "este é o tipo de investimentos orientado para reformas estruturais profundas que a Universidade dos Açores necessita, dado que permite aos órgãos de gestão da instituição adoptar medidas concretas para rendibilizar recursos e reduzir despesas". Numa altura em que se discute internamente um novo modelo organizacional para a UAç, a plataforma tecnológica agora instalada potencia soluções organizacionais até aqui impossíveis de implementar e está certo que o grupo de trabalho responsável pela revisão dos estatutos da Universidade terá em atenção esta e outras ferramentas que o Governo tem vindo a colocar à disposição da academia, considerou. Além de garantir o financiamento do projecto, a Direcção Regional da Ciência e Tecnologia colaborou na sua concepção através do desenho da arquitectura base do sistema, em tudo similar à presentemente utilizada pelo próprio Governo dos Açores e que se tem revelado essencial no processo de modernização da administração pública. De acordo com João Luís Gaspar, o projecto estende-se a toda a Universidade e é mais um instrumento para desmistificar a questão da tripolaridade que entende ser frequentemente utilizada para justificar custos que não lhe podem ser imputados."Num mundo global, onde as tecnologias permitem vencer distâncias e o trabalho é realizado em rede com base em nós virtuais, a Universidade tem de mudar de paradigma e deixar de olhar para a tripolaridade como a razão dos seus insucessos", referiu.
(In Canal de Notícias dos Açores)

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segunda-feira, março 24, 2008

Universidade dos Açores: "Mais leve e barata"

Sabe-se agora que “nunca ninguém na Assembleia da Universidade dos Açores (UA) pôs em causa a tripolaridade”, disse ontem ao DI o Pró-Reitor para a Coordenação das Actividades da Universidade dos Açores no Pólo da Terra Chã.
Em declarações ao DI, o professor Alfredo Borba referiu que “isso nem poderia estar em causa, visto tratar-se de uma Universidade insular”, e que, “podendo no futuro existirem mais campus, os três já existentes não estão em causa”.
CELEUMA
“O que levantou alguma celeuma, - e penso que seja isso que terá levado as pessoas a questionar a tripolaridade -, prende-se com alguns modelos de organização interna, como no caso de a Universidade se dividir apenas em duas faculdades e um instituto e que poderiam retirar centros de decisão para outras ilhas, e esse foi, de facto, um dos modelos que esteve em estudo, mas que não colheu o interesse da Assembleia”, afirma Alfredo Borba.
MENOS GENTE
Refere que “acabou por haver consenso para que a UA passasse a funcionar melhor”.De entre essas decisões, realce para o facto de a Assembleia ter deixado de ter 70 membros e passar a um máximo de 25; o Senado poder vir a desaparecer e o Conselho Científico, que reunia com grandes dificuldades e raramente com a totalidade dos seus membros, passar de 200 membros para 25, passando a ficar “mais autónomo e mais ligeiro, mas sobretudo mais possível e prático”, disse ao DI Alfredo Borba.Também em termos de “peso burocrático”, a Universidade dos Açores vai ficar “mais aligeirada”, já que “os órgãos da Universidade dos Açores, no actual estatuto, são extremamente pesados e difíceis de reunir e até mesmo de mobilizar”, defende.
MAIS BARATA
E, mais que não seja pela diminuição radical do número dos membros dos diversos órgãos, a Universidade dos Açores passará a ficar realmente mais barata, já que a deslocação de centenas de pessoas entre as ilhas deixa de constituir uma despesa de peso para os cofres daquele estabelecimento de ensino superior.Também a Escola Superior de Enfermagem, sedeada em Angra do Heroísmo, não vai sofrer quaisquer alterações, sendo esse um dos sectores em que existiam temores.
(In Diário Insular)

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domingo, março 02, 2008

Ensino Superior vai despedir docentes

Défice orçamental obriga instituições a reduzir efectivos.
Por via das dificuldades económicas de muitas instituições, ou de iminentes alterações às carreiras do sector, é já um dado adquirido que as universidades públicas vão reduzir os seus corpos docentes. Se serão cortes da ordem das dezenas, centenas ou até milhares é a dúvida que neste momento deixa angustiados muitos profissionais da área. A nível financeiro, os casos mais graves estão identificados: as universidades do Algarve, Évora, Trás-os- -Montes e Alto Douro (UTAD) e Açores vivem momentos difíceis e dependem da tutela para assegurarem a sua sobrevivência a curto prazo. O Ministério do Ensino Superior tem este ano orçamentados 10 milhões de euros para contratos de saneamento económico, mas o dinheiro ainda não entrou nos cofres das instituições. Fonte do Ministério confirmou ao DN que os acordos "estão ainda a ser negociados" com as quatro universidades em causa, apesar de o ministro Mariano Gago já ter dito que tudo terá de ficar decidido no próximo mês. Das condições destes acordos, que serão "plurianuais", farão parte a eliminação de cursos com menos de 20 alunos e a consequente redução progressiva de pessoal.Em Évora, o reitor, Jorge Araújo - que curiosamente esta quarta-feira se solidarizou com uma vigília de protesto pelo "estrangulamento financeiro" da instituição -, já assumiu a necessidade de fazer face a uma redução de 25% do serviço docente necessário, prevendo nos próximos três anos reduzir o efectivo, através da não renovação dos vínculos dos professores convidados, das transferências de docentes para outras instituições e do incentivo a passagens voluntárias ao regime de mobilidade especial.Nos Açores, a situação é ainda mais dramática. Apesar de já ter prometidos 1,8 milhões de euros da tutela, para fazer face ao défice de 2007, o próprio reitor da instituição, Avelino Menezes, assume que em 2008 a situação se vai agravar, com estes valores a crescerem até aos cinco milhões. Essas contas, sublinha o reitor, não resultam de qualquer irracionalidade administrativa. Mas de um conjunto de valores deficitários inevitáveis. A um défice de gestão de 1,8 milhões, semelhante ao do ano passado, soma-se o fim de verbas recebidas ao abrigo de um contrato-programa com o Estado, firmado em 2004;o aumento em 11% das contribuições da Universidade dos Açores para a Caixa Geral de Aposentações, que representará um 'rombo' extra nos seus cofres de 600 mil euros; e ainda o facto de o bolo salarial ter aumentado em 300 mil euros, apesar de a comparticipação estatal ter baixado 400 mil.Para João Cunha e Serra, responsável para o Ensino Superior da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), "é difícil" calcular o número de desempregados resultantes das debilidades financeiras destas instituições e de outras "que em breve ficarão na mesma situação", porque as próprias "vão fazendo diferentes estimativas ao longo do tempo, entre a centena e as dezenas de saídas". "A grande redução, com que as instituições se começaram a deparar deu-se primeiro no sector politécnico, que chegou a ter 75% de contratados em situação precária". Nas universidades, admite, "não é tão fácil reduzir pessoal, mesmo com contratos a termo". Porém, esse facto poderá mudar em breve.Fim dos contratos automáticosAs alterações ao Estatuto dos Docentes do Ensino Superior Público, que a tutela deverá levar a cabo até final de Agosto, na sequência da aprovação dos novos vínculos e carreiras da Administração Pública, poderá deixar em situação precária "perto de três mil" professores com contrato a termo que actualmente teriam garantias de continuidade nas suas profissões. A estimativa de João Cunha e Serra refere-se a professores assistentes das universidades, que, "ao abrigo da lei actual, eram automaticamente contratados pelas universidades como auxiliares quando completassem os doutoramentos". Segundo o sindicalista, apesar de a tutela nunca ter anunciado tal intenção, "o ministro já terá comunicado às universidades que vai acabar com as contratações automáticas". É cedo para dizer ao certo quantos poderão perder os seus postos", admite, "e também não queremos fazer previsões alarmistas. Mas é certo que, a concretizar-se, essa medida vai trazer muita incerteza ao sector. Dentro do conjunto de incertezas que atinge o sector, há um aspecto positivo: a recente criação do subsídio de desemprego para os professores e investigadores do ensino superior. "Vai trazer estabilidade para todos os que, desde 1 de Janeiro deste ano, se encontrem nessa situação. Mas há casos anteriores, cerca de uma centena, incluindo professores com problemas de saúde graves, que o Governo deveria integrar".

(In Diário de Notícias)

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sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Contratos de Saneamento em Universidades Portuguesas

O Governo prepara-se para assinar, até ao próximo mês de Março, através do Ministério da Ciência e Ensino Superior, contratos de saneamento financeiro com quatro universidades – Évora, Algarve, Trás-os-Montes e Açores.
A intenção foi revelada pelo ministro da Ciência e Ensino Superior, através da TSF, com Mariano Gago a acrescentar que os contratos têm de ser feitos «necessariamente durante o primeiro trimestre deste ano, para terem efeitos úteis».
Embora escusando-se a revelar o montante total envolvido nesta operação, o ministro do Ensino Superior admitiu a possibilidade de celebrar contratos idênticos com outras universidades no futuro, isto apesar de desconhecer «outras situações de idêntico grau de dificuldade» como as quatro instituições envolvidas.
Igualmente no âmbito da reestruturação das universidades, «cerca de 30 cursos» deverão ser, em 2008, «reorganizados, fundidos ou extintos, para dar lugar a oferta formativa mais consistente», acrescentou Mariano Gago.


Além das alterações nestes 30 cursos, as universidades preparam ainda a reorganização, «por sua decisão, de outras licenciatura, «sem terem nenhuma obrigação de o fazer», frisou o minsitro. Em declarações também à TSF, o reitor da Universidade de Évora, uma das instituições envolvidas, que de prepara para fechar cursos de Física, Matemática, Filosofia e Ciências da Terra e da Atmosfera, todos com menos de 20 alunos, recordou que «por ser uma pequena universidade, [a instituição] tem dificuldade em fazer economias de escala e isso reflecte-se nos custos da nossa formação, que se tornam de certo modo incompatíveis com o orçamento que nos é atribuído».
Também por esta razão, a Universidade de Évora prevê dispensar igualmente alguns «docentes convidados», de modo a conseguir sanear mais facilmente as suas contas, acrescentou Jorge Araújo.

(In Diário Digital)

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quinta-feira, janeiro 31, 2008

Reitores reunem-se com Sócrates

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) reuniu-se esta terça-feira passada, de emergência para analisar os resultados do encontro mantido com o Primeiro-ministro, no dia 10.
No encontro, José Sócrates deixou a promessa de um reforço orçamental para o ensino superior para o próximo ano, mas os reitores querem mais, uma vez que há quatro universidades que encontram com graves problemas financeiros. Do ponto de vista dos reitores, o orçamento para 2009 só deve ser discutido depois de resolvidos os problemas financeiros de 2008 nos quatro estabelecimentos de ensino onde a situação é particularmente grave: Universidade da Madeira, Universidade dos Açores, Universidade de Évora e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Na Universidade de Lisboa também há problemas, não sendo pagas horas extraordinárias nem despesas de representação há já algum tempo.

Globalmente, consideram os reitores, está a haver uma diminuição no investimento ao nível da investigação. Neste cenário, o CRUP quer a garantia de que todos estes problemas serão resolvidos antes de começar a pensar em 2009. Os reitores mostram-se, porém, satisfeitos pelo facto de o Governo voltar a colocar em 2009 o ensino superior na lista das prioridades e, assim, o sector receber um reforço orçamental. Para Março, está agendada nova reunião com José Sócrates.

(In Rádio Renascença)

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domingo, janeiro 13, 2008

Só Porto e Aveiro avançam para modelo de Fundação

A promessa de maior desafogo financeiro e outra autonomia na gestão dos seus projectos e recursos não chegou, pelo menos para já, para convencera generalidade das instituições do superior público a avançarem para o modelo de fundação. No dia em que se esgota o primeiro prazo estabelecido pela tutela para as "manifestações de interesse" na possibilidade, apenas as universidades de Aveiro e do Porto - esta numa decisão tomada ontem à noite - anunciaram o "sim" ao início das negociações com o Ministério da Ciência, tecnologia e Ensino Superior. A única dúvida, que será desfeita hoje, envolve o Instituto Superior Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE), da Universidade de Lisboa. Nas restantes instituições, a palavra de ordem é "esperar para ver". Pelo menos até Junho.Algumas universidades, como a Nova, a Técnica, Algarve (UTAD) e Açores já assumiram com maior ou menor convicção a rejeição desta possibilidade. Mas, para a maioria, é sobretudo a falta de informação - ou antes de regulamentação - sobre a forma como estas fundações vão funcionar, que dita um não provisório."Falta regulamentação. Já se decidiu que, nesta altura, não será tomada uma posição", confirmou ontem ao DN Pedro Santos, assessor da Universidade de Coimbra, uma das instituições apontadas como interessadas numa reconversão. "Contornos desconhecidos"No sector politécnico - que até exigiu à tutela que lhe fosse concedida esta possibilidade, inicialmente apenas reservada às universidades - as dúvidas são ainda menores: "Em princípio, nenhum instituto irá fazê-lo neste prazo", assegurou ao DN Luciano de Almeida, presidente do Politécnico de Leiria e do conselho coordenador do sector (CCISP). "Não é possível optar por um m odelo cujos contornos se desconhecem por completo", justificou.A transformação das instituições públicas (ou de algumas das suas faculdades) em fundações de direito privado foi uma das mais controversas inovações introduzidas pelo novo Regime Jurídico Das Instituições do Ensino Superior (RJIES), que entrou em vigor há três meses. Mas, exceptuando a definição de algumas condições gerais e a fixação dos prazos para as instituições manifestarem o seu interesse - 90 dias ou após a aprovação dos novos estatutos internos, que decorre até 10 de Junho -, o diploma pouco adiantou sobre a forma como o processo se desenrolará."Actualmente, pouco se sabe sobre como vão funcionar estas fundações", disse Luciano de Almeida. "O que temos são manifestações de intenções. É natural que as instituições queiram exigir um quadro legal fixado antes de decidirem avançar".Devido às diversas alterações e possibilidades introduzidas pelo RJIES - o modelo fundacional; uma nova estrutura de decisão, o conselho geral; a possibilidade de candidaturas externas à direcção da escola - as instituições serão obrigadas a alterar os seus estatutos até Junho. E muitas entrarão também em processo eleitoral nessa altura.Para Pedro Santos, da Universidade de Coimbra, "é provável" que o modelo fundacional volte então à agenda de muitas instituições, nomeadamente como argumento eleitoral dos candidatos. Contactado pelo DN, o Ministério do Ensino Superior remeteu para hoje quaisquer declarações.

(In Diário de Notícias)

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quinta-feira, janeiro 10, 2008

Universidades: Redução do esforço financeiro vai "aumentar o fosso" para instituições europeias

O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) alertou hoje que a diminuição do esforço financeiro do Governo no Ensino Superior “vai aumentar o fosso” entre as instituições nacionais e as congéneres europeias.
“Estamos a distanciar-nos cada vez mais do nível europeu de desenvolvimento, aumentando o fosso da relação directa entre a população activa e o número de licenciados, mestres e doutorados, contrariando a tendência europeia”, acrescentou Seabra Santos. O presidente do CRUP, que falava à entrada para a reunião do Conselho de Reitores que decorreu no Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, sublinhou que “o financiamento do Ensino Superior atravessa uma fase crítica”. “Não estamos a acompanhar o esforço concertado que a Europa, de uma forma geral, está a efectuar neste domínio”, referiu Seabra Santos, em Angra do Heroísmo, nos Açores. Para além disso, explicou que “o financiamento transversal é negativo”, sendo necessário adoptar “uma fórmula por concurso”, respondendo as universidades a objectivos e metas específicas que “compete ao Governo definir e contratualizar”. Sobre o novo regime jurídico, Seabra Santos manifestou-se contra “a fragmentação do sistema”, alegando que a “adopção do modelo fundacional pertence a cada instituição”, ao qual o Conselho de reitores nunca se opôs. O presidente do Conselho de Reitores acrescentou “ser prematuro quantificar quantas quererão seguir esse caminho” de passagem a fundação, mas admitiu que “uma ou outra possa segui-lo”. O novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado pelo Parlamento em 2007, estabelece que "as instituições do ensino superior públicas são pessoas colectivas de direito público, podendo revestir também a forma de fundações públicas com regime de direito privado". As instituições universitárias portuguesas podem decidir até quinta-feira se pretendem, ou não, iniciar negociações para a sua transformação em fundações.

(In Barlavento - Jornal de Informação regional do Algarve)

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segunda-feira, dezembro 03, 2007

Publicações da Universidade Portuguesa sobre zonas áridas e semi-áridas do planeta

Universidade do Algarve

Campus de Gambelas, Faro, Portugal
Título : Diurnal change in the relationship between stomatal conductance and abscisic acid in the xylem sap of field-grown peach trees.
Journal of Experimental Botany, September 1997, vol. 48, no. 314, pp. 1727-1736(10).
Título: How Plants Cope with Water Stress in the Field ? Photosynthesis and Growth.
Annals of Botany 89 : 907-916, 2002
Título : Limitations to carbon assimilation by mild drought in nectarine trees growing under field conditions.
Environmental and Experimental Botany, Volume 55, Issue 3, March 2006, Pages 235-247.

Universidade de Aveiro

Universidade de Aveiro, Campus de Santiago, Aveiro Portugal.
Título : Dynamique de l'eau et gestion des terres dans le contexte du changement global, dans le bassin du Bouregreg (Maroc).
Sécheresse. Volume 15, Numéro 1, 65-77, JANVIER-FÉVRIER-MARS 2004.
Título: Impact des changements d'utilisation des sols sur la production d'érosion et de ruissellement superficiel dans la région du Maghreb.
Rev. Sci. Eau 17 (2) : 163-180 (2004).
Título: The impact of soil water repellency on soil hydrological and erosional processes under Eucalyptus and evergreen Quercus forests in the Western Mediterranean.
Australian Journal of Soil Research, Vol. 43 No. 3 Pages 309 - 318, Published 27 May 2005.
Título: Effect of nitrogen nutrition on salt tolerance of Pisum sativum during vegetative growth.
Journal of Plant Nutrition and Soil Science Volume 168, Issue 3, Date : June, 2005, Pages : 359-363.

Universidade dos Açores

Departmento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Terra Chã, Angra do Heroísmo, Terceira-Açores, Portugal
Título: Comparison of continental Portugal and Azores Islands aerosol during a Sahara dust storm.
Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section B : Beam Interactions with Materials and Atoms, April 2002, vol. 189, no. 1, pp. 272-278(7).
Título: Absorption coefficients by aerosols in remote areas : a new approach to decouple dust and black carbon absorption coefficients using seven-wavelength Aethalometer data.
Journal of Aerosol Science, Volume 36, Issue 2, February 2005, Pages 267-282.
Título: Utilização de isótopos naturais como traçadores da dispersão de poeiras do Saara: um caso de estudo nos Açores-Portugal.
Engenharia Ambiental: Pesquisa e Tecnologia, Volume 2 nº1, Janeiro de 2006, Páginas 85-99.
Título: PIXE capabilities for biogeochemical cycles studies in the North-Eastern Atlantic.
Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section B: Beam Interactions with Materials and Atoms, Volume 249, Issues 1-2, August 2006, Pages 579-583.
Título: Tempestades no Saara e poeiras no Atlântico.
REVISTA ATLANTIDA Vol. L 2005, Páginas 291-296.

Universidade de Coimbra

Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.
Título: Effects of cessation of grazing on leaf-level photosynthesis of Periploca laevigata.
Applied Vegetation Science Volume 6, Issue 2 (December 2003) Article : pp. 255-260.

Universidade de Évora
Universidade de Évora, Évora, Portugal.
Titre original : New perspectives for ecological flow determination in semi-arid regions : a preliminary approach.
Título : Regulated Rivers : Research & Management Volume : 15, Issue : 1-3, Date : January - June 1999, Pages : 221-229.
Título: Crustal and upper mantle velocity structure of the Hoggar swell (Central Sahara, Algeria).
Physics of the Earth and Planetary Interiors, February 2000, vol. 118, no. 1, pp. 111-123(13).
Título: Aerosol characterization and optical thickness retrievalsusing GOME and METEOSAT satellite data.
Meteorology and Atmospheric Physics : Volume 81, Numbers 3-4 November 2002 Pages : 289 - 298.

Universidade Lisboa
Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, Campo Grande, Lisboa, Portugal
Título : Adaptive energetics in house mice, Mus musculus domesticus, from the island of Porto Santo (Madeira archipelago, North Atlantic).
Comparative Biochemistry and Physiology - Part A : Molecular & Integrative Physiology, Volume 137, Issue 4 , April 2004, Pages 703-709.
Título: Phylogeography of the cyprinid Squalius aradensis and implications for conservation of the endemic freshwater fauna of southern Portugal.
Molecular Ecology, June 2005, vol. 14, no. 7, pp. 1939-1954(16).
Título: Spatial modelling of freshwater fish in semi-arid river systems : a tool for conservation.
River Research and ApplicationsVolume 18, Issue 2, Date : March/April 2002, Pages : 123-136
Título: Mapping Mediterranean scrub with satellite imagery : biomass estimation and spectral behaviour.
International Journal of Remote Sensing, August 2004, vol. 25, no. 16, pp. 3113-3126(14).
Comparative Biochemistry and Physiology - Part A : Molecular & Integrative Physiology, Volume 137, Issue 4 , April 2004, Pages 703-709.
Título: Ecophysiological differences between male and female plants of Pistacia lentiscus L.
Plant Ecology, August 2000, vol. 149, no. 2, pp. 131-142(12).
Título: Structural and functional variability within the canopyand its relevance for carbon gain and stress avoidance.
Acta Oecologica, Volume 22, Issue 2, March-April 2001, Pages 129-138.
Título: Characteristic patterns of chronic and dynamic photoinhibition of different functional groups in a Mediterranean ecosystem.
Functional Plant Biology, 7 August 2002, vol. 29, no. 8, pp. 999-1011(13).
Título: Proteome Profiling of Populus euphratica Oliv. Upon Heat Stress.
Annals of Botany, published online on June 1, 2006.
Universidade Nova de Lisboa

Universidade Nova de Lisboa, Quinta da Torre, Caparica, Portugal .
Título: Thresholds for gully initiation and sedimentation in Mediterranean Europe
Earth Surface Processes and Landforms Volume : 25, Issue : 11, Date : October 2000, Pages : 1201-1220.
Título: Energy affordability in the Sahelian region.
Applied Energy, September 2003, vol. 76, no. 1, pp. 9-13(5).
Título: Assessing heterogeneity from remote sensing images : the case of desertification in southern Portugal.
International Journal of Remote Sensing, 10 September 2000, vol. 21, no. 13, pp. 2645-2663(19).
Título: Mapping Mediterranean scrub with satellite imagery : biomass estimation and spectral behaviour.
International Journal of Remote Sensing, August 2004, vol. 25, no. 16, pp. 3113-3126(14).
Título: Modeling response of soil erosion and runoff to changes in precipitation and cover
CATENA, Volume 61, Issues 2-3, 30 June 2005, Pages 131-154.
Faculdade de Ciencias e Tecnologia, Sector de Biologia Vegetal, Univ. Nova de Lisboa, Monte-da-Caparica, Portugal.
Título: Partial decline of Arachis hypogaea L. photosynthesis triggered by drought stress.
Photosynthetica, 1997, vol. 33, no. 1, pp. 81-90(10).
Título : Drought Effects on Membrane Lipids and Photosynthetic Activity in Different Peanut Cultivars.
Photosynthetica, 2000, vol. 38, no. 1, pp. 7-12(6).
Título: Comparison of resistance to drought of three bean cultivars.
Biologia Plantarum Volume 50, Number 3 389 - 394 2006.

Universidade Técnica Lisboa

Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica Lisboa, Tapada da Ajuda, Lisboa, Portugal.
Título: How Plants Cope with Water Stress in the Field ? Photosynthesis and Growth.
Annals of Botany 89 : 907-916, 2002.
Título: Constraints on transpiration from an evergreen oak tree in southern Portugal.
Agricultural and Forest Meteorology, Volume 122, Issues 3-4, 20 April 2004, Pages 193-205.
Título: Drought class transition analysis through Markov and Loglinear models, an approach to early warning.
Agricultural Water Management, Volume 77, Issues 1-3, 22 August 2005, Pages 59-81.
Título: Field assessment of the water saving potential with furrow irrigation in Fergana, Aral Sea basin.
Agricultural Water Management, Volume 77, Issues 1-3, 22 August 2005, Pages 210-231.
Título: Using RZWQM to search improved practices for irrigated maize in Fergana, Uzbekistan.
Agricultural Water Management, Volume 77, Issues 1-3, 22 August 2005, Pages 263-281.


Universidade do Minho

Departamento das Ciências da Terra, Universidade do Minho, Braga, Portugal.
Título: Clay mineral assemblages in weathered basalt profiles from central and southern Portugal : climatic significance.
CATENA, Volume 49, Issues 1-2, 31 August 2002, Pages 77-89.

Universidade do Porto

Departemento de Zoologia e Antropologia, Universidade do Porto, Faculdade de Ciências, Porto.
Título: Detection and variation of microcystin contents of Microcystis blooms in eutrophic Lalla Takerkoust Lake, Morocco.
Lakes and Reservoirs : Research and Management Volume 7, Issue 1, Page 35-44, Mar 2002.
Título: Toxicology of a Microcystis ichthyoblabe waterbloom from Lake Oued Mellah (Morocco).
Environmental Toxicology Volume 17, Issue 1, Date : 2002, Pages : 24-31.
Título: Detection and quantification of microcystins from cyanobacteria strains isolated from reservoirs and ponds in Morocco.
Environmental Toxicology Volume 17, Issue 1, Date : 2002, Pages : 32-39.
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Univ. de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal.
Título: Efficacy and limitations of Triticale as a nitrogen catch crop in a mediterranean environment.
European Journal of Agronomy, October 2002, vol. 17, no. 3, pp. 155-160(6).
Título: Ultraviolet-B radiation and nitrogen effects on growth and yield of maize under Mediterranean field conditions.
European Journal of Agronomy, March 2000, vol. 12, no. 2, pp. 117-125(9).

Nota- A lista aqui apresentada tem grandes lacunas.

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