quinta-feira, setembro 24, 2009

Secretário do Ambiente dá aula sobre ciência e política

O secretário regional do Ambiente e do Mar deu, ontem ao fim da tarde, no pólo de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, uma aula sobre ciência e política.
A prelecção aconteceu na sessão inaugural de três cursos de mestrado na área do ambiente, promovidos pela academia açoriana.

Na ocasião, Álamo Meneses dissertou sobre a relação entre as duas actividades, nomeadamente a ciência como base para a política e esta como forma de conduzir uma sociedade, “na qual a ciência se inclui”.
O governante, que é professor da Universidade dos Açores por carreira profissional, salientou “os grandes desafios que se colocam à ciência, face às opções políticas e os contributos que a ciência pode dar para essas escolhas”.
Álamo Meneses disse que o Governo dos Açores entende bem essa relação e, por isso, tem recorrido à Universidade para obter contributos tendentes a desenvolver um variado leque de políticas.
(in GACS)

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domingo, setembro 06, 2009

Governo homenageia pioneiro do estudo científico em Santa Maria

O secretário regional do Ambiente e Mar, Álamo Meneses, enalteceu o pioneirismo de Dalberto Pombo, um dos primeiros habitantes da ilha de Santa Maria, sem formação científica, que se dedicou nas horas livres ao estudo da história natural.
No âmbito de uma palestra de homenagem a Dalberto Pombo, no Centro de Interpretação Ambiental que recebeu o seu nome, Álamo Meneses reconheceu que estamos perante um homem que representou “com muita dignidade a ciência em Santa Maria”.
“Foi um homem que embora sem formação científica foi um pioneiro na história natural de Santa Maria e na relação que estabeleceu com diferentes universidades”, afirmou o governante.
Segundo Álamo Meneses, Dalberto Pombo, fez importantes estudos do ponto de vista das migrações das tartarugas marinhas, área em que foi pioneiro no Atlântico, além de ter apoiados diversos cientistas que passaram pela mais antiga ilha açoriana.
A palestra de homenagem ao cientista amador, falecido em 2007, esteve a cargo do professor Paulo Borges, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.

(in Açores Net)

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quarta-feira, agosto 26, 2009

Projecto Barqueira - Apresentação Final (parte II)

O Projecto Barqueira foi uma iniciativa desenvolvida em Área de Projecto no ano lectivo 2008/2009 pelo grupo Forças Ondulatórias Com Aplicações Marítimas (F.O.C.A.M.), constituído por Ana Rocha, Cl...
O Projecto Barqueira foi uma iniciativa desenvolvida em Área de Projecto no ano lectivo 2008/2009 pelo grupo Forças Ondulatórias Com Aplicações Marítimas (F.O.C.A.M.), constituído por Ana Rocha, Cláudia Ávila, Diogo Brandão e Rui Ormonde, alunos da Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade de Angra do Heroísmo (ilha Terceira, Açores).

A iniciativa consistia na tentativa empírica de aproveitar o potencial energético associado às ondas para, armazenando-o sob a forma de energia potencial elástico, fazer locomover uma embarcação. Um dos produtos finais foi, portanto, uma maqueta funcional que tentasse demonstrar este princípio, sendo o outro um manual descritivo da sua estrutura e funcionamento (disponível, juntamente com esta apresentação, em http://cid-cbbc13fc6f2f7609.skydrive....

Esta apresentação contextualiza e explica o projecto, nomeadamente a nível das aplicações que uma embarcação de porte real, inspirada na nossa maqueta, poderia ter na sociedade, do perfil ecológico da mesma, do impacto negativo que as ondas sempre tiveram na navegação, dos materiais usados (essencialmente reutilizados) para a construção do protótipo e, por fim, da construção da maqueta, com os diversos desafios técnicos, testes e subsequentes aprimoramentos.

Esperamos que gostem!

Grupo F.O.C.A.M.

Agradecimentos:
Professora Tânia Fonseca
Professora Margarida Alves
Universidade dos Açores Professor Félix Rodrigues
EDA Engenheiro Miguel Aires
LAMTec Engenheiro Emanuel Barcelos
Ecoteca Hélder Xavier e Ricardo Ávila
Câmara Municipal de Angra do Heroísmo Dra. Andreia Cardoso
PSP de Angra do Heroísmo
Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo
Casa Cristal
Auto Simosa
Ananias Contente
Carlos Ormonde
Fábio Lemos
Família Brandão
Família Ávila - Emanuel e Marcelo Ávila

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Projecto Barqueira - Apresentação Final (parte I)

O Projecto Barqueira foi uma iniciativa desenvolvida em Área de Projecto no ano lectivo em Área de Projecto no ano lectivo 2008/2009 pelo grupo Forças Ondulatórias Com Aplicações Marítimas (F.O.C.A.M.), constituído por Ana Rocha, Cláudia Ávila, Diogo Brandão e Rui Ormonde, alunos da Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade de Angra do Heroísmo (ilha Terceira, Açores).

A iniciativa consistia na tentativa empírica de aproveitar o potencial energético associado às ondas para, armazenando-o sob a forma de energia potencial elástico, fazer locomover uma embarcação. Um dos produtos finais foi, portanto, uma maqueta funcional que tentasse demonstrar este princípio, sendo o outro um manual descritivo da sua estrutura e funcionamento (disponível, juntamente com esta apresentação, em http://cid-cbbc13fc6f2f7609.skydrive....

Esta apresentação contextualiza e explica o projecto, nomeadamente a nível das aplicações que uma embarcação de porte real, inspirada na nossa maqueta, poderia ter na sociedade, do perfil ecológico da mesma, do impacto negativo que as ondas sempre tiveram na navegação, dos materiais usados (essencialmente reutilizados) para a construção do protótipo e, por fim, da construção da maqueta, com os diversos desafios técnicos, testes e subsequentes aprimoramentos.

Esperamos que gostem!

Grupo F.O.C.A.M.

Agradecimentos:
Professora Tânia Fonseca
Professora Margarida Alves
Universidade dos Açores Professor Félix Rodrigues
EDA Engenheiro Miguel Aires
LAMTec Engenheiro Emanuel Barcelos
Ecoteca Hélder Xavier e Ricardo Ávila
Câmara Municipal de Angra do Heroísmo Dra. Andreia Cardoso
PSP de Angra do Heroísmo
Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo
Casa Cristal
Auto Simosa
Ananias Contente
Carlos Ormonde
Fábio Lemos
Família Brandão
Família Ávila - Emanuel e Marcelo Ávila
Categoria: Ciência e tecnologia

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sábado, maio 30, 2009

Majoração dos apoios à Universidade dos Açores

O candidato açoriano na lista do PS ao Parlamento Europeu (PE) defende a majoração dos apoios atribuídos aos projectos de investigação da Universidade dos Açores no âmbito do VII Quadro Comunitário de Apoio à Ciência e Investigação.Luís Paulo Alves, que falava aos jornalistas ontem à tarde, no final de uma visita ao Observatório do Ambiente, em Angra do Heroísmo, argumenta que essa majoração permitirá à Academia combater as dificuldades financeiras que atravessa.“Esta proposta de majoração tem que ser feita. A Universidade dos Açores tem vindo a afirmar-se na investigação das alterações climáticas, da climatologia e no estudo dos oceanos e, como tal, é uma oportunidade que não pode ser descurada”, adianta. O socialista adianta que o novo quadro comunitário de apoios à Ciência e Investigação é muito generoso e deve ser aproveitado ao máximo.
Atenção transatlântica
Além disso, Luís Paulo Alves - que conversou com os professores Alfredo Borba, pró-reitor da Universidade dos Açores, e com Eduardo Brito de Azevedo, do CLIMAAT e especialista em climatologia, ambos ligados ao Observatório do Ambiente - alega que há interesse de várias universidades norte-americanas que já manifestaram interesse em instalar nos Açores um centro transatlântico de estudo das alterações climáticas.“Isto prova que a nossa posição geográfica é uma mais-valia em termos científico. E, assim, é fundamental apoiarmos esta vertente”, alega Luís Paulo Alves, que sublinha que a Academia insular tem vindo a consolidar-se como um centro de excelência no estudo das alterações do clima e do oceano (neste caso, através do Departamento de Oceanografia e Pescas, localizado na cidade da Horta, Faial). Na quarta-feira, o socialista, no Pico, defendeu uma maior atenção da Política Marítima Europeia às oportunidades de desenvolvimento que o Mar proporciona aos Açores e à fronteira marítima e Atlântica que o arquipélago confere à União Europeia. “Os Açores são a primeira linha de combate ao tráfico de droga por via marítima. Isso trás também uma responsabilidade que terá de ser assumida pela União Europeia”, argumenta Luís Paulo Alves, que, ontem, visitou também o porto de São Mateus e jantou com militantes terceirenses.

(in Diário Insular)

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quarta-feira, abril 22, 2009

PSD Promete

O candidato do Partido Social-Democrata (PSD) à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo defende a criação de uma plataforma intersectorial para a Ciência e Tecnologia no concelho. António Ventura sustenta que é preciso que a Universidade dos Açores e, em especial, o Departamento de Ciências Agrárias, deixem de ser apenas “armazéns” de conhecimento.“Uma maior proximidade entre os conhecimentos científicos produzidos na Universidade e o município resulta num proveito para o desenvolvimento do concelho”, defende. Esta plataforma intersectorial seria um “fórum de debate, reflexão e perspectiva entre os sectores de actividade económica de maior expressividade no concelho, designadamente no âmbito da agricultura, da pesca, do comércio e das indústrias transformadoras”.“Acreditamos que o progresso só pode existir se o produto da Ciência e os técnicos deste centro de conhecimento participarem activamente no desenvolvimento do concelho”, reforçava Ventura, ontem pela manhã, no final de uma reunião com o responsável pelo pólo universitário da Terceira, Alfredo Borba.
Cursos e prémiosO candidato do PSD à liderança da Câmara de Angra avança ainda pretender criar uma Semana da Ciência, estendendo às escolas de todo o concelho várias actividades na área da Ciência, bem como os “dias abertos” no Departamento de Ciências Agrárias, para divulgar as actividades científicas em curso. Em paralelo com estas iniciativas, António Ventura tem ainda planos para a criação de um prémio anual para o melhor trabalho sobre um tema no campo da ciência, para os alunos dos vários graus de ensino.Participação da Universidade dos Açores em alguns conselhos municipais; promoção de cursos, jornadas e palestras; apoio a projectos científicos de relevo para o concelho e divulgação de informação científica são outras medidas.

(In Diário Insular)

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sábado, abril 18, 2009

António Ventura promove ciência a favor do concelho de Angra

O candidato do PSD à presidência da câmara de Angra do Heroísmo, António Ventura, apresenta esta segunda-feira (dia 20), uma iniciativa que visa promover a ciência e o conhecimento como factores de desenvolvimento no concelho, nomeadamente ao nível do empreendedorismo e do emprego jovem. Para isso o candidato reune com o responsável pelo campus de Angra da Universidade dos Açores (UA), Alfredo Borba, com quem trocará impressões sobre os projectos que pretende levar a cabo. A reunião tem lugar na segunda-feira, dia 20 de Abril, às 11H00, no departamento de ciências agrárias da UA (Terra Chã), estando António Ventura disponível para prestar declarações à comunicação social pelas 11h30.

(In Canal de Notícias dos Açores)

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domingo, janeiro 04, 2009

ESTE ANO - Arte, ambiente e ciência no Museu de Angra do Heroísmo

Arte, ambiente e ciência são alguns dos temas contemplados na programação do Museu de Angra do Heroísmo para os primeiros meses de 2009.
Já em Janeiro, o museu terceirense abrirá uma exposição e uma instalação que privilegiam a temática ambiental.
Intitulada “Açores: do Fogo à Floresta”, aquela exposição é composta por uma sequência de fotografias, da autoria do fotógrafo Pedro Cardoso.
Ao todo, são 25 fotografias que fogem ao que usualmente o nosso olhar encontra na paisagem açoriana, quer por serem feitas em lugares mais ou menos recônditos, quer por o recurso à macro revelar os contornos insuspeitamente alienígenas de pequenos seres que compartem o nosso quotidiano.
Na instalação “A Água não cai da Lua”, a artista Andrea Inocêncio alerta para o sofrimento que a irregular distribuição da água acarreta para milhares de mulheres. De Janeiro a Maio, na Sala de Destaques, haverá também oportunidade para espreitar uma mostra dos tesouros que a casa forte do Museu de Angra do Heroísmo encerra.
A 13 de Fevereiro, terá lugar a inauguração da exposição “Thiago Romão da Rosa: Um Fotógrafo nos Açores”, com fotografias da primeira metade do século XX, da autoria daquele fotógrafo faialense, pertencentes à colecção particular de Duarte Cota Moniz.
Esta exposição é da responsabilidade da Estrutura de Missão de Arquivo de Imagem dos Açores da Direcção Regional da Cultura, no âmbito do projecto MEDIAT.
Em Março, será tempo de apreciar no museu angrense a evolução da decoração na cerâmica europeia e de homenagear a figura do cientista que foi o tenente-coronel José Agostinho.
Já em Maio, o Museu de Angra do Heroísmo irá associar-se ao Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, nas celebrações do Ano Internacional da Astronomia, estando previstas exposições e actividades destinadas às escolas e ao público em geral.

(In A União)

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terça-feira, dezembro 23, 2008

National Geograohic - Ilhas Verdes

Como é que a National Geographic vê os Açores?
O director da edição portuguesa da revista, Gonçalo Pereira, considera que a imagem do arquipélago que “vende” é a de laboratório de projectos pioneiros a nível nacional, e, sobretudo, a de Região em harmonia com o Ambiente. Os leitores não se cansam de nós, garante.
Veio à Terceira dar uma conferência intitulada “Os Açores vistos pela moldura amarela”. Como é que a National Geographic vê o arquipélago?
Eu comecei por preparar essa conferência visitando os arquivos históricos da National Geographic e fiquei intrigado. Desde muito cedo - a revista começa a aparecer em 1888 – os Açores interessam a National Geographic. A primeira reportagem é de 1919. Imagino que o fluxo de emigração tivesse justificado esse interesse e também por ser um ponto no Atlântico de paragem para rotas de barcos e, mais tarde, de hidroaviões. Nos primeiros trabalhos a visão é muito etnográfica. Vem-se cá e fotografa-se as largadas de touros da Terceira, o milho e o chá em São Miguel… Mais tarde começa-se a olhar para os Açores com outros olhos. As peças são menos culturais, muito mais científicas: A primeira grande é sobre os Capelinhos, porque há um pretexto forte. A actividade dos baleeiros começa também a ser tratada. É quando aparece a National Geographic Portugal, em 2001, que começamos a olhar para os Açores de outra maneira. Somos portugueses escrevendo para portugueses, a etnografia perde relevância e procuramos outro tipo de coisas nos Açores. Noventa por cento dos materiais que publicamos sobre os Açores são já de pendor científico. O que nos interessa é a Ciência e o Ambiente, e o que tem sido feito de pioneiro nesta Região. Há cinco, seis áreas às quais temos dedicado especial atenção.
Quais são essas áreas em que considera que os Açores são pioneiros?
A biologia marinha, é de longe um dos ex-líbris. Uma das áreas mais reconhecidas da Universidade dos Açores é o Departamento de Oceanografia e Pescas. Ainda ligada ao mar, uma segunda área à qual temos dedicado especial atenção é a Oceanografia no sentido mais lato, ou seja, fontes hidrotermais, montes submarinos, esse tipo de tema. A terceira área é a vulcanologia/geologia. O Açores são a primeira região do país que tem uma carta de geo-monumentos, do Observatório de Vulcanologia. Isto transmite uma mensagem de que os bens geológicos, embora não tão próximos, justificam atenção. Depois, confesso que temos uma lacuna na área do Património construído e da História. Aí, quem tem feito alguma coisa tem sido o canal National Geographic.
A que se deve essa ausência de tratamento do tema Património/ História?
Estou a falar com uma jornalista e, certamente, vai perceber-me melhor que muitos dos leitores… É difícil encontrar valores noticias, âncoras para trazer outra vez para as notícias esse tema. Os leitores querem saber o que há de novo em termos de Património. Ao apanharmos - e essa é uma das ideias que está em cima da mesa - um número redondo como o dos 25 anos de classificação do centro histórico de Angra, essa é uma solução. Outra serão projectos de recuperação… Mas é difícil arranjar âncoras para ir buscar o que está imóvel há anos e anos. Sei que a maior parte das pessoas, sobretudo as ligadas à área, tem dificuldade em aceitar isso, mas o jornalismo opera com valores diferentes.
Mesmo assim, sentem que existe colaboração das instituições locais no sentido de fazerem chegar informação à vossa revista?
Temos colaborado com várias instituições, quer universitárias, quer ONGs, como é o caso dos Montanheiros. Eu diria que se começámos a publicar um pouco mais de peças sobre Património, também teríamos outro diálogo, outro fluxo de informação com as instituições culturais. Até agora não temos recebido muita informação das instituições locais sobre este tema, mas devo dizer que também não a temos procurado muito. É o velho círculo vicioso… Há áreas com sombra, que estamos a esquecer, a primeira é a do Património, outra será a da exploração e aventura, sobretudo aqui na Terceira. São temas a cobrir no futuro.
Pode-se dizer que os Açores são interessantes?
Os leitores têm uma apetência enorme para esta Região. Não há nenhum tema publicado sobre os Açores em relação ao qual não tenhamos recebido cartas de elogio, não só de pessoas que cá vivem e que se sentem reconhecidas, como de outras, que passaram por cá. Os Açores deixam uma marca muito duradoura.
Porquê essa imagem duradoura?
Porque não há Região no país onde haja tanta oferta de exploração, desde o património histórico, até à biologia e vulcanologia. Talvez vocês aqui não tenham noção de quão especiais são… Era perfeitamente possível, embora exaustivo, fazer uma reportagem por mês sobre uma especificidade dos Açores e chegar ao fim do ano e não ter repetido nenhuma. Há muita coisa aqui que as pessoas gostam de ler.
Qual é a imagem que sente que os leitores têm dos Açores? É a da Região verde?
A questão ambiental é, de longe, a que chama mais atenção. A questão geológica/vulcanológica é para uma minoria. É muito difícil fazer alguém gostar de rochas. O património cultural está no fundo da lista. Ainda haverá alguma etnografia até se chegar à ideia dos Açores como Património.
Isso contraria aquilo que diversos entendidos e personalidades ligadas à política e turismo na Região tem vindo a defender: Que o Património será uma das portas para o turismo…
Até aqui imagino que a aposta no turismo de natureza tenha sido bem sucedida. Provavelmente, haverá alguma aposta a fazer na área do Património, sobretudo quanto a Angra. Mas o que vende é a imagem do arquipélago verde. Surpreenderia muito as pessoas se fizesse uma capa que não estivesse ligada a isso. O que nos transporta para a interrogação sobre se essa imagem corresponde à realidade…
E corresponde?
Criam-se muitos mitos, e depende muito dos óculos com que olhamos para a realidade. Faço um balanço extraordinariamente positivo do mandato que terminou esta secretária regional do Ambiente. Foram feitas duas coisas que o Continente deveria seguir: A nível de classificação e consolidação de áreas protegidas, com a Rede Natura 2000 e o passo mais pujante, que é o das áreas marinhas protegidas. O único exemplo que existe no Continente é polémico e controverso, o da Arrábida. Dizendo isto, falta uma fase tão importante como a primeira, que é a da fiscalização e de garantir que esses bens não são delapidados. Aí há muito trabalho a fazer.
Não se esgota na classificação…
Sim, temos muito a ideia de que o trabalho acaba quando os diplomas são publicados, mas não é assim. Há notícias de abusos nos Açores, como as há do resto do país. É necessário entrar numa segunda fase e fazer um investimento forte em vigilantes. As zonas não podem ser apenas demarcadas, têm de ser fiscalizadas.
“Não faço um balanço positivo deste reitor”
Os Açores têm condições para ser o “laboratório” do país?
Em muitas áreas já o são, com a Oceanografia e Pescas logo à cabeça. Agora, a Universidade dos Açores têm muitos problemas, que conhecem melhor do que eu. Ainda assim, existem duas ou três áreas em que isso já acontece.
Na sua opinião quais são os principais problema da Universidade dos Açores?
Por onde é que eu começo? A perda de alunos é um sintoma enorme. Há várias instituições pelo país fora a perder alunos, fenómeno relacionado com questões demográficas, mas nenhuma com a percentagem com que isso está a acontece na UA. Penso que isto deve fazer tocar a sineta de alarme. E a questão dos pólos é, imagino, muito pouco prática.
Tem-se defendido que os três pólos são uma forma de descentralizar…É claro que sim, obviamente, mas causam problemas de concertação de esforços, de sobrecusto e, muitas vezes, até de duplicação de informação. Os pólos têm também muito pouca autonomia financeira. Esse é o terceiro principal ponto: A questão financeira, que começa, imagino, a reflectir-se na própria produção científica. Uma vez mais o Departamento de Oceanografia e Pescas teve um enorme mérito, sobretudo por se ter conseguido destacar, mas também por se conseguir alhear um pouco do financiamento estatal português e ir buscar financeiro europeu e internacional. Isso tornou este departamento um órgão à parte.
Pode-se dizer que há o Departamento de Oceanografia e Pescas e depois a Universidade dos Açores?
Eu diria que sim. Com todo o respeito pelas geo-ciências ou pela biologia, que têm investigadores com provas dadas.
Como se podiam solucionar esses problemas?
Faz-me alguma confusão que o reitor de uma universidade tão marcada, pelo menos na visão que tenho dela, pelas Ciências da Natureza, não venha dessa área. Acho que isso provoca uma menor percepção para as oportunidades que a investigação em Ciências da Natureza permite. O balanço que faço deste reitor não é particularmente favorável. Não disponho de todos os elementos, e isso é importante que seja frisado, mas acho que há muito pouca sensibilidade para as oportunidades no campo da investigação, nos vários ramos das ciências da natureza.
O que é que a Universidade dos Açores podia ser idealmente? O motor para que os Açores se transformassem no “laboratório” de que falávamos?
Podia estar mais ligada à sociedade civil e ter um relacionamento mais estreito com a comunidade empresarial, dedicando-se a projectos de ciência aplicada mais frequentemente. Há aqui no Departamento de Ciências Agrárias coisas que são muito interessantes. Aí, se calhar, para não ser injusto, são as Ciência Agrárias, no aspecto da ligação com a comunidade empresarial, de longe que dão cartas. São os únicos que parecem integrar essa importância de produzir ciência também em função da sua aplicabilidade. O pólo da Terceira, com exemplos muito evidentes, tem feito essa ponte que outros departamentos não fazem, ou fazem pouco. Embora exista margem para fazer ciência pura, claro... Não estou a sugerir que toda a ciência seja aplicada. Agora, numa universidade que se quer moderna e relativamente recente no contexto português, com umas meras três décadas, é relevante articular-se melhor com a sociedade civil.
O que se pode esperar ver publicado na revista National Geographic, sobre os Açores, num futuro próximo?
Há planos para fazer algo sobre os 25 anos do centro histórico de Angra como Património Mundial e explorar mais a vertente da aventura e actividades de exploração da natureza, no que diz respeito à Terceira. E há os Açores como região científica e ambiental, que estarão sempre presentes.
(In DI Revista)

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segunda-feira, dezembro 15, 2008

Government wants science and applied investigation to promote industrial growth

The Government of the Azores wants science and applied investigation “to present results regarding the business innovation and to promote the industrial growth”.
The idea was defended today, in the Azorean Parliament, by the regional secretary for Science, Technology and Infrastructures, during the discussions on the Program of the X Government.
For José Contente, this innovation must be understood like “introduction of new processes, goods or services, aiming at the maximization of commercial results”, falling to the Government “a pre-competitive public intervention where the new nomenclature makes sense as risk incentives, clusters and business cooperation”.
The Government reckons with a “pro-active posture” of the University of the Azores “to reinforce accredited Investigation and Development (I&D) units”, it told the regional secretary, explaining that it will also be supported the creation of independent laboratories with basis on the investigation centred in the Azores.
The creation of independent laboratories will be supported with basis on the investigation centred in the Azores, with answers directed to the problems of our enterprises. Thus, we will open the competitions to any institution of known scientific investigation, in a significant percentage face to the, annually, approved value for the investment in Science and Technology.
Of the projects to advance with the support of the Government, José Contente enhanced the Center of Excellence of the Sea in Horta, the Azores Biotechnology Institute in Terceira, the Technological Park in S. Miguel, the Geodesy and Radioastronomy Stations in Flores and S. Miguel and the station for monitoring nuclear tests and explosions and ARM project in Graciosa.
Besides that, it added the governor, “we will reinforce the interest of other national and foreign entities in the technological parks created and we are going to reinforce the synergies stemmed from the installation of the ESA in Santa Maria”.
In the telecommunications sector, the regional secretary said that the Executive, besides wanting to see the standards of quality of the postal service and of the covering of the land public movable network improved, is going “to promote the appearance of new platforms of communications”.
In this last case, the priorities of the X Government will be called New Generation Networks, Digital Land Television and other infrastructures that generalize the access to the technologies of information and communication, like the optical fibre cable for the islands of Flores and Corvo, José Contente ended.

(In Azores.gov.pt)

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sábado, dezembro 13, 2008

Intervenção do secretário da Ciência, Tecnologia e Equipamentos nos debates do Programa do X Governo

Texto integral da intervenção do secretário da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente, nos debates hoje no Parlamento, do Programa do X Governo dos Açores.

“Os próximos anos estarão marcados por diversas tendências gerais no domínio das ciências e tecnologias, nos países e regiões que querem ganhar a batalha do desenvolvimento sustentável: progresso permanente das tecnologias informáticas, avanços na área das nanotecnologias, inovações em biotecnologias e os investimentos crescentes em investigação e desenvolvimento (I&D). Estas tendências gerais terão implicações multivariadas, como por exemplo, na melhoria do poder de cálculo, do armazenamento de dados, da largura de banda, montagem e fabricação de produtos, na agricultura e indústria, combate mais eficaz às doenças e melhoria da saúde em geral (medicamentos personalizados, terapia génica, retardamento do envelhecimento, protética, implantes biónicos, processos de erradicação da desnutrição, melhoria de testes de diagnóstico, das técnicas de imagiologia, tratamentos anti-cancerosos, novas vacinas conta uma miríade de doenças e agentes patogénicos) para além de progressos na qualidade de vida global do planeta, pressupondo-se, sempre, investimentos significativos, públicos e privados, em pesquisa e desenvolvimento (P&D).Como hoje se admite nos meios que andam no rasto do futuro, existem factores que o definirão: velocidade, complexidade, risco, mudança e surpresa, por isso, também se defende que é preciso antecipar, adaptar, inovar e evoluir nos domínios da Tecnologia, Sociedade, mercado, da concorrência e dos clientes, para se poder criar uma economia da inovação, ou seja, nova convergência de economia, democracia, mercados abertos, ciência e tecnologia, factores estes que determinarão as posições dominantes de países e regiões, e bem assim, a produtividade das empresas, a prosperidade das pessoas e a presença da paz social.Naturalmente que é necessário estar consciente de aspectos potencialmente negativos ligados ao progresso das ciências e tecnologias, designadamente, com os aspectos que se prendem com a violação da confidencialidade e da privacidade, aumento da vulnerabilidade das sociedades através de processos de pirataria informática, fracturas inter-regionais geradoras de instabilidade e marginilizações explicitadas com info-excluídos com forte propensão para qualquer tipo de pobreza, questões da ética da responsabilidade associadas à clonagem, a perda de privacidade com mapeamentos genéticos que identificando predisposições para certos tipos de doença podem repercutir-se nas leis do trabalho e até na recusa de seguros de saúde, ou mais radicalmente, no aproveitamento dos avanços da biotecnologia para o desencadear de guerras biológicas.Nos Açores as políticas globais são fundamentais numa sociedade onde as orientações globais devem ser consolidadas de modo descentralizado através de instituições e pessoas ao nível local. Teremos que inventar e inovar cada vez mais e traduzir menos. Já Antero na célebre Conferência do Casino subordinada ao tema Causa da Decadência dos Povos Peninsulares dizia “foi sobretudo pela falta de ciência que nós descemos, que nos degradámos, que nos anulámos. A alma moderna morrera dentro de nós completamente”. Por conseguinte, o Governo quer que a ciência e a investigação aplicada apresentem resultados em relação à inovação empresarial e promovam o crescimento industrial. Esta inovação deve ser entendida como introdução de novos processos, bens ou serviços, visando a maximização de resultados comerciais.Caberá, assim, ao governo uma intervenção pública pré-competitiva onde façam sentido a nova nomenclatura como incentivos ao risco, clusters, cooperação empresarial, etc.Com este entendimento, como disse o Sr. Presidente do Governo vamos intensificar o investimento na Sociedade da Informação e do Conhecimento, factores estratégicos para a consolidação de um novo modelo económico e social, ou seja para o desenvolvimento sustentado dos Açores. Aumentar o investimento na Ciência, na Tecnologia e Comunicações mediante projectos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que privilegiem novos núcleos de investigação especializados, constitui nova prioridade deste programa de governo. Contaremos com a postura pró-activa da Universidade dos Açores para podermos reforçar unidades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) acreditadas, em particular no âmbito das Ciências da Terra. A criação de laboratórios independentes será apoiada com base na investigação centrada nos Açores, com respostas dirigidas aos problemas das nossas empresas. Abriremos, deste modo, os concursos a qualquer instituição de investigação científica reconhecida, numa percentagem significativa face ao valor aprovado, anualmente, para o investimento em Ciência e Tecnologia.Os Sistemas de Investigação Geográfica, o Projecto Geo@çores com as conexões obrigatórias às bases de dados da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPEC) e outras bases de dados, são outras medidas que desenvolveremos nesta legislatura. Terão destaque especial, com co-financiamento apropriado, os projectos diferenciadores ao nível da União Europeia, que constituam clusters de excelência nos domínios da investigação e desenvolvimento. O Centro de Excelência do Mar na Horta, o Instituto de Biotecnologia dos Açores na Terceira, o parque Tecnológico em S. Miguel, as Estações de Geodesia e Radioastronomia nas Flores e S. Miguel e a Estação para monotorização de ensaios e explosões nucleares e projecto ARM na Graciosa, são exemplos de 6 projectos que vamos concretizar, promovendo e dinamizando domínios como o das novas tecnologias de informação e comunicação, energias renováveis, biotecnologia, biomedicina e das ciências do mar. Por exemplo o Parque Tecnológico de S. Miguel estará vocacionado para o desenvolvimento das Tecnologias de Informação, Comunicação e Monitorização, tijolos dos pilares da construção da Sociedade de Informação e do Conhecimento. O enquadramento específico dos Açores nas dimensões sócio e geodinâmicas, assim o determinaram, tanto pela aposta na formação de recursos humanos qualificados, como pelas condições de excepção para a dinamização tecnológica nesses domínios, seja no campo dos sistemas de informação e das comunicações, seja na sua natural vocação para a monitorização e observação da Terra, do Espaço e do Mar.É por isso que este parque tecnológico incorporara 4 grandes áreas de construção que correspondem a outros tantos domínios:1) O Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação dos Açores 2) O Centro de Tecnologias de Monitorização e Alertas 3) O Centro de Formação e Desenvolvimento Tecnológico 4) O Centro Empresarial de Tecnologias de Informação e Comunicação. Para além disso, reforçaremos o interessamento de outras entidades nacionais e estrangeiras nos parques tecnológicos criados e vamos reforçar as sinergias decorrentes da instalação da ESA em Santa Maria. Neste tripé da Ciência, Tecnologia e Sociedade, vamos continuar a consolidar a cultura científica individual, em termos das capacidades, atitudes, valores e destrezas que preparem as famílias para um mundo cada vez mais tecnológico. Por isso, das Escolas Digitais caminharemos agora para a extensão da plataforma tecnológica aos ambientes familiares, onde se tenha em conta, igualmente, as pessoas portadoras de deficiência, mediante apoios à aquisição equipamentos específicos.Como se sabe, o mundo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) tem sofrido mudanças rápidas e repentinas, sendo hoje indispensável a utilização de ferramentas como a internet. Numa Região como a nossa marcada por um forte enquadramento geodinâmico, descontinuidade territorial e distância aos continentes, a internet deve funcionar como verdadeira rede pensante que realiza as pessoas e os conhecimentos.Informação diversificada e de acesso facilitado significa utilização da internet. Com a variedade e acessibilidade que, presentemente, encontramos na internet o desafio é mesmo de seleccionar e equilibrar “a pulsão para a informação”. A Internet veio acelerar e potenciar a globalização e os Açores felizmente não estão imunes a este processo. Por isso, dificilmente dispensaríamos a informação que no presente está ao nosso alcance no entusiasmante mundo da internet.Outrossim, continuaremos a modernizar processos administrativos através de ferramentas como o tele-trabalho, o e-learning e o b-learning, sempre que se considere ajustado. Os centros de ciência serão financiados com base na sua capacidade de dinamizar a formação cultural e cientifica dos açorianos. Também as bolsas de investigação científica e tecnológica privilegiarão programas e projectos com incidência nos Açores nas soluções para os nossos problemas empresariais, sociais ou que contribuam para a fixação de investigadores na Região. No sector das telecomunicações para além de queremos ver melhorados os padrões da qualidade do serviço postal e da cobertura da rede pública móvel terrestre, vamos promover o aparecimento de novas plataformas de comunicações. Neste último caso, as chamadas Redes de Nova Geração, a Televisão Digital Terrestre e a outras infra-estruturas que generalizem o acesso às tecnologias de informação e comunicação, como o cabo de fibras ópticas para as ilhas das Flores e Corvo, são prioridades deste programa de governo.Estamos, por conseguinte, perante novos desafios que queremos ganhar para continuar a fomentar uma Sociedade fundada nos conhecimentos científicos, na tecnologia e na inovação capazes de aplanar as barreiras da nossa descontinuidade territorial, com implicações positivas directas na economia e no desenvolvimento dos Açores. O sector da construção civil com relevância na economia regional pelo emprego e pelo Valor Acrescentado Bruto (VAB) que gera, deve continuar a manter-se sustentado pelo investimento privado e público que nos últimos anos tem sido idêntico. A defesa do sector de factores exógenos deve passar pelo aumento da qualidade, da competitividade, onde as parcerias são cruciais e da produtividade da construção civil e obras públicas.Outrossim, queremos um LREC ainda mais actuante no controlo e melhoria da qualidade das obras públicas regionais, dos processos e novos contextos de I&D. A redução dos índices de sinistralidade no trabalho deve continuar a ser colocada em patamar cimeiro. O governo continuará neste último caso a fomentar uma cultura de segurança pela formação dos agentes do sector e aplicação rigorosa da lei da segurança e higiene no trabalho em caso de incumprimento. Em matéria de transportes terrestres a nossa prioridade reside na reestruturação de carreiras, horários e tarifários tendentes a melhorar a qualidade do serviço público deste tipo de transporte, no desenvolvimento de programas de apoio que privilegiem a utilização de veículos híbridos e eléctricos no transporte colectivo de passageiros, de modo a reduzir as emissões de CO2 e da factura energética da Região.Vamos ainda proceder à reformulação, modernização e adaptação de alguns regimes de licenciamentos face à necessidade de acompanhar as evoluções de mercado e a melhoria das infra-estruturas rodoviárias. A nossa continuada atenção à redução dos índices de sinistralidade rodoviária, nesta altura um dos mais baixos do País, continuarão a estarem no centro das nossas políticas.Garantir segurança e confiança na Protecção Civil são objectivos permanentes do Governo. Após o forte investimento em infra-estruturas e meios técnicos, vamos continuar a apostar na formação de recursos humanos, para melhorar a qualidade e intervenção dos Serviços de Protecção Civil e da população em geral.Regulamentaremos e vamos generalizar o uso dos desfibrilhadores automáticos de emergência após a formação que já realizámos aos corpos de bombeiros da Região onde já existem 58 elementos das nossas corporações com esta qualificação.Reforçaremos ainda a elaboração de Planos Estratégicos (como planos específicos de intervenção) que implicam a melhoria da capacidade de respostas dirigidas em caso de catástrofes e de acidentes multivítimas e continuaremos a financiar estudos de carácter técnico-científicos que possibilitem a eficácia das decisões e a avaliação correcta das situações de risco. Para além das parcerias com instituições e entidades regionais, nacionais e internacionais ligadas à investigação, vamos integrar a Região na rede nacional e europeia do Observatório do Risco. A cultura de segurança civil será assim aprofundada no quadro da possibilidade da emergência novos cenários de risco que carecem de acompanhamento permanente. É também por isso, que este serviço terá 3 objectivos prioritários nesta legislatura: a) Garantir a qualidade e a capacidade de intervenção dos Serviços de Protecção Civil.b)Reforçar a intervenção junto da população e fomentar e garantir o seu envolvimento na promoção da prevenção e da segurança.c)Prosseguir com a implementação dos planos estratégicos de intervenção e continuar a fomentar as parcerias no âmbito da investigação e cooperação.O programa de governo nas áreas da responsabilidade da SRCTE abrange áreas novas e novos desafios para o estabelecimento de uma sociedade do conhecimento ou melhor ainda do saber, enquanto conhecimento e experiência, impreterível para ganhar um futuro complexo e radicalmente diferente, ao nível de múltiplas áreas (energia, economia, saúde, segurança, alterações climáticas, globalização/identidade, etc) tidas como prioritárias por este governo e pela larga maioria do povo dos Açores que de novo o sufragou, de modo iniludível, nas urnas no passado dia 19 de Outubro.É com coragem e confiança no futuro que aprofundaremos a cibercultura como factor de desenvolvimento porque acreditamos nos Açores”.

(In Azores Digital)

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domingo, novembro 02, 2008

Ano Internacional da Astronomia - Extinção no final do Ordovícico

As escolas interessadas em alguma palestra deverão contactar a delegação regional para o Ano Internacional de Astronomia (aia2009@uac.pt).
No caso de a escola e o palestrante serem de ilhas distintas, haverá despesas de viagem e possivelmente de alojamento que ficarão a cargo da escola. O deslocamento do palestrante a uma escola está sempre sujeito à sua disponibilidade de tempo.
Estas palestras não abrangem apenas a astronomia mas temas tão díspares como a literatura, bioquímica, economia e geologia. Assim, agradecemos que divulguem esta iniciativa junto de colegas de outras áreas científicas.

Informação detalhada sobre as palestras

-Terá a extinção maciça do final do Ordovícico sido provocada por uma explosão de raios gama?
o Palestrante: Sérgio Ávila, Centros de Ciência dos Açores
- Breve descrição: Estão documentadas 5 grandes extinções desde o início do Fanerozóico, há cerca de 542 milhões de anos. Destas, a extinção maciça que ocorreu no final do Ordovícico, há cerca de 460 milhões de anos afectou de forma particularmente intensa a vida à superfície da Terra bem como os organismos que na altura habitavam águas pouco profundas. O registo fóssil desta época indica que as espécies de profundidade foram pouco afectadas e esta discrepância entre organismos litorais e de profundidade, há muito tempo que é tema de debate e especulação científica entre os biólogos.

Uma teoria recente (Mellot et al., 2004), propõe que esta extinção maciça terá sido provocada por causas extraterrestres, mais especificamente, pela explosão de uma supernova na nossa galáxia. Durante o colapso gravitacional deste tipo de estrelas, raios X e radiação gama são produzidos em enormes quantidades e, se esta estrela estiver suficientemente perto da Terra, o fluxo de fotões incidentes no nosso planeta será potencialmente devastador para os organismos vivos.
A Supernova SN2002fk na galáxia NGC 1309. Cortesia do Lick Observatory e do Hubble Space Telescope.
Os efeitos mais perversos dão-se ao nível dos gases existentes na atmosfera que envolve o nosso planeta. O azoto atmosférico (N2) e o oxigénio (O2), são separados pela radiação de alta energia, originando dióxido de azoto (NO2), um gás castanho venenoso, que afecta em especial as vias respiratórias. A elevada concentração deste gás na atmosfera terá impedido que a luz do Sol atingisse a superfície do planeta, interrompendo assim os processos fotossintéticos por parte das primitivas plantas terrestres. A camada de ozono foi também afectada em larga escala, permitindo que os raios ultravioletas atingissem a superfície da Terra. O resultado mais evidente destas acções nefastas foi a extinção maciça dos organismos habitando em terra firme e em águas litorais, ao passo que organismos vivendo a elevadas profundidades pouco foram afectados.
-Disponibilidade: S. Miguel e outra ilhas
-Público alvo: a partir do 5ª ano

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terça-feira, outubro 14, 2008

Não licenciados recebem bolsa de investigação tecnológica

A Direcção Regional da Ciência e Tecnologia concedeu no último ano 10 bolsas a técnicos de investigação com o intuito de proporcionar formação complementar especializada a técnicos não licenciados. Enquadradas no Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, as bolsas atribuídas podem ir até cinco anos e representam um investimento global da ordem dos 360.000 euros. Os bolseiros, que foram seleccionados através de concurso público, de entre 49 candidatos, beneficiam de uma remuneração mensal, de um subsídio para compensação dos encargos relativos à segurança social e de um seguro de acidentes pessoais. Este grupo de bolseiros encontra-se agora a desenvolver as suas actividades no Centro de Biotecnologia dos Açores, Centro de Investigação de Recursos Naturais, Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias dos Açores, Centro de Vulcanologia e Avaliação de Recursos Geológicos e no IMAR-DOP, todos eles pertencentes à Universidade dos Açores. As actividades dos novos técnicos de investigação abrangem áreas tão diversas como a caracterização molecular de bactérias, biologia molecular, manutenção de instrumentos oceanográficos, operação, transmissão e recepção de dados, bio-ensaios, petrologia e química analítica, entre outras. O apoio prestado neste domínio pela Direcção Regional da Ciência e Tecnologia inclui ainda as actividades de I&D e o funcionamento e manutenção de equipamentos e infra-estruturas laboratoriais de carácter científico.

(in Diário dos Açores)

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domingo, outubro 12, 2008

Oitocentos cientistas até final de 2013

Ciência e Tecnologia são duas áreas que, na próxima legislatura, vão receber maior atenção de um governo regional socialista. A garantia foi dada, na noite de terça-feira, pelo líder do PS/Açores. Carlos César, falando num jantar com apoiantes em Santa Maria, comprometeu-se a apoiar as instituições de investigação científica e promover actividades de investigação e desenvolvimento em áreas como a biotecnologia, a exploração do mar profundo, a vulcanologia e a climatologia.“Temos como meta atingir, já em 2013, o número de 800 investigadores activos sedeados nos Açores”, anunciou César.
Taxas moderadoras
O líder do PS/Açores comprometeu-se ainda a não implementar taxas moderadoras na Saúde, caso ganhe as eleições regionais mas alertou que, para isso, é necessário manter o equilíbrio das finanças públicas.O dirigente socialista alertou que a implementação destas taxas moderadoras tornaria um serviço tendencialmente gratuito “num embuste, o que seria uma possibilidade se o PSD ganhasse as eleições regionais” de 19 deste mês.
Bons resultados
Carlos César dedicou ainda parte do discurso à situação económica do arquipélago. Os “bons resultados” da governação socialista têm “permitido que os Açores tenham passado à margem daquilo que de mais negativo aconteceu, nestes últimos anos, no País e que hoje acontece já, de forma muito visível, em outros vários países europeus”, alegou. O presidente do PS/Açores adiantou, ainda, que a situação económica de países considerados modelos de desenvolvimento, como a Irlanda e Islândia, demonstra que as “economias têm fragilidades extraordinárias”. “Compete aos governos acautelar, com a maior especificidade, segurança, sentido de atenção e regulação, impactos negativos que, a todo o momento, podem ocorrer”, afirmou Carlos César. Para o candidato, o Governo Regional socialista tem conseguido que os efeitos penalizadores destas economias “não se fizessem sentir com a mesma intensidade” nos Açores. Ontem, César esteve em campanha em São Jorge.

(In Diário Insular)

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segunda-feira, setembro 08, 2008

Apoio de Encontros Científicos

Este financiamento foi atribuído, quase na totalidade, à Universidade dos Açores enquanto promotora da maior parte dos encontros, revelou João Luís Gaspar, director regional da Ciência e Tecnologia.
Nos últimos quatro anos, a Direcção Regional da Ciência e Tecnologia apoiou a realização de cerca de 50 reuniões científicas, afirmou João Luís Gaspar. Este financiamento, na ordem dos 250 mil euros, foi atribuído, na sua quase totalidade, à Universidade dos Açores, enquanto promotora da maioria dos eventos. Para que todo o processo pudesse ser feito com “maior transparência”, João Luís Gaspar afirmou que, pela primeira vez na Região, a atribuição deste tipo de financiamento teve por base a selecção das propostas candidatas a concursos públicos. Este procedimento, afirmou o director regional da Ciência e Tecnologia, garante, ainda, a “manutenção de níveis de qualidade e impacte próprios.” O director regional da Ciência e Tecnologia falava, hoje, em Ponta Delgada, na sessão de abertura do Colóquio Internacional sobre Metodologia Sistémica Qualitativa. Afirmou, ainda, que “reuniões desta natureza permitem a troca de experiências, a confrontação de ideias e o aperfeiçoamento de modelos, numa óptica dirigida para aprofundar o conhecimento”. Os encontros patrocinados abrangeram maioritariamente encontros de carácter internacional e versaram diversas temáticas como as áreas das Ciências Humanas, Naturais, Agrárias, da Engenharia e Tecnologias, da Saúde e das Ciências Sociais. João Luís Gaspar sublinhou, também, a importância deste tipo de eventos, uma vez que representam “uma oportunidade de excelência para a constituição de parcerias, a formulação de novos projectos e o concurso a uma mais diversificada fonte de financiamentos”. João Luís Gaspar aproveitou, também, a ocasião para reconhecer e agradecer o empenho dos investigadores que constituem o Sistema Científico e Tecnológico Regional na execução das medidas que fundam o Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, protagonistas da implementação das políticas do Executivo nestas matérias.

(In JornalDiario)

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quarta-feira, agosto 20, 2008

Cooperação entre os Açores e Massachusetts

A cerimónia vai acontecer em Fall River.
Um acordo de cooperação entre os Açores e Massachusetts vai ser assinado no próximo sábado, dia 23, pelo presidente do Governo Regional, Carlos César, e pelo governador daquele estado norte-americano, Deval Patrick.Carlos César será convidado de honra das já tradicionais Grandes Festas do Espírito Santo da Nova Inglaterra.Considerando o historial dessa relação e o vasto leque de interesses comuns em sectores como as pescas, a agricultura, o turismo, o ambiente, a educação e a investigação científica, entre outros – bem como as vantagens em potenciar aspectos como, por exemplo, a localização geográfica –, os Açores e Massachusetts concordam em incrementar as trocas comerciais, a cooperação entre instituições ligadas à saúde, à educação e à cultura, bem como o investimento mútuo ou criação de “joint ventures” em sectores emergentes como a alta tecnologia, a tecnologia ambiental, as energias renováveis, a conservação de energia, a reciclagem, a redução da emissão de gases poluentes, a monitorização climática e a promoção turística.

(in António Gil com GaCS RTP-RDP Açores)

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sexta-feira, junho 06, 2008

Comissão Europeia quer estancar fuga de cientistas

São os novos emigrantes, profissionais altamente qualificados, caros a cada um dos estados membros e acolhidos no estrangeiros a custo zero
Não se trata ainda de uma directiva, mas apenas de uma recomendação da Comissão Europeia aos estados membros e agora publicada, no sentido dos responsáveis europeus terem como dever estancar as hemorragias de cientistas para os Estados Unidos da América, Canadá, Índia, Brasil e Pacífico. Portugal não é uma excepção a este problema, conforme afirma André Levi, Presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica e o divórcio entre a Ciência e o mundo empresarial é evidente para este cientista.Os investigadores portugueses apenas pretendem que Portugal inicie a aplicação da Carta Europeia do Investigador e o Código de Conduta para o recrutamento de investigadores, dois documentos fundamentais, aprovados em 2005 e ainda sem consequências. A Universidade dos Açores não foge à regra e não tem capacidade para fixar todos os seus bolseiros e encontrar lugar como cientista no arquipélago, tendo alguns deles optado por outras profissões como cozinheiros e carteiros. É exactamente contra a necessidade de procurarem empregos noutros sectores e contra a fuga de cérebros para o estrangeiro que a Comissão Europeia se posiciona, num documento agora enviado aos Estados Membros e inscrito no " Livro Verde para a Investigação na Europa ".
(In RTP-RDP Açores)

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domingo, maio 25, 2008

Investigadores e as instituições têm de ‘apostar na internacionalização’

O director regional da Ciência e Tecnologia garantiu ontem, em Dublin, República da Irlanda, que o Governo Açoriano está apostado em apoiar a criação de consórcios de investigação, desenvolvimento e inovação que aproveitem o potencial gerado pelas tecnologias espaciais. A informação foi avançada por João Luís Gaspar durante a reunião internacional da EURISY, uma associação que reúne diversas instituições europeias interessadas em contribuir para o desenvolvimento sustentado da sociedade através dos benefícios criados pela informação e serviços proporcionados pelos satélites.De acordo com o director regional, os Açores têm, desde há vários anos, uma "significativa experiência na utilização da informação disponibilizada por satélites", com destaque para utilização de imagens de satélite no campo da previsão meteorológica. Existe nos Açores uma importante rede de estações GPS, classificada como uma Rede Científica Permanente de Monitorização (RCPM), que é utilizada para a monitorização sismovulcânica, entre outras áreas, explicou João Luís Gaspar.Lembrou, ainda, que "têm sido reconhecidos internacionalmente diversos trabalhos efectuados por investigadores da Universidade dos Açores", quer na detecção de movimentos de terrenos, quer na identificação de zonas ricas em nutrientes no ambiente marinho. Para além disso, prosseguiu João Luís Gaspar, unidades de investigação como o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos e o Departamento de Oceanografia e Pescas estão envolvidos em importantes projectos de investigação patrocinados pela ESA e pela NASA, de entre os quais se destaca o recentemente aprovado GlobVolcan.Também na área das comunicações, e à semelhança do que acontece noutras regiões da Europa, o acesso à Internet nas ilhas de Flores e Corvo só é hoje possível face à utilização de satélites, sendo certo que estes "são ainda vitais quando se pensa em acções de resposta a situações de emergência", acrescentou.Segundo referiu, a entrada em funcionamento da estação de rastreio de satélites de Santa Maria é mais um investimento que concorre para potenciar a investigação no domínio das tecnologias espaciais, pelo que "deve ser aproveitado para gerar parcerias entre centros de I&D e empresas de base tecnológica que conduzam à concepção e exploração de novos serviços baseados no conhecimento".Considerou também que as acções que o Governo está a desenvolver em diversas frentes com o objectivo de promover a inovação são "um claro sinal para os investigadores e as instituições de investigação dos Açores que têm de continuar a apostar na internacionalização, passar a integrar clusters tecnológicos e promover activamente processos de transferência tecnológica para o tecido empresarial"."A Universidade dos Açores e, em particular, os seus centros de investigação, podem aqui desempenhar um importante papel", disse o director regional, adiantando que a academia tem nesta estratégia uma "oportunidade ímpar para se adaptar a uma nova realidade e assim contribuir para responder às exigências de uma Europa que, para além dos Estados Unidos, o Japão e a Austrália, tem de competir com economias emergentes como as do Brasil, da Índia ou da China".

(In Diário dos Açores)

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sexta-feira, abril 11, 2008

Projectos de Ciência e Tecnologia vão ser discutidos

Na próxima segunda-feira o Conselho Consultivo para a Ciência e Tecnologia vai reunir-se. Em cima da mesa vão estar projectos como os parques tecnológicos e os centros de ciência da Região.
O Conselho Consultivo para a Ciência e Tecnologia (CCCT) vai reunir-se na próxima segunda-feira, em Ponta Delgada. Em causa está a formulação das linhas gerais de acção na área da sua competência.Integrado por cerca de 40 representantes de diversos departamentos do Governo Regional, instituições científicas e de associações empresariais dos Açores, o CCCT tem também como objectivo assegurar o diálogo e cooperação com entidades e organizações não só regionais, mas também nacionais.Entre os temas agendados para a reunião, destaca-se o balanço do Plano de Investimentos 2000-2007, do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POSC) e do Programa Regional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA).O Conselho Consultivo abordará, ainda, o Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, recentemente aprovado, e as oportunidades criadas no âmbito dos novos programas operacionais Proconvergência e Pró-emprego. No encontro, serão apresentados projectos de interesse regional relacionados com os Parques Tecnológicos, os Centros de Ciência dos Açores e o Governo Electrónico. Serão também analisados os dados estatísticos do Sistema Científico e Tecnológico Regional.

(In Jornal Diário)

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segunda-feira, março 31, 2008

Candidaturas OTL Jovem 2008

As inscrições para a edição deste ano do Programa de Ocupação de Tempos Livres dos Jovens (OTL/J), promovido pela Direcção Regional da Juventude, decorrem entre 1 e 30 de Abril.
O OTL/J é um programa de educação não formal e de promoção da inserção dos mais novos na vida activa, destinado a jovens entre os 15 e os 23 anos de idade que estejam a frequentar ou que já tenham concluído, em alguns sub-programas, o 9º ano de escolaridade.
O programa abrange um total de cinco sub-programas, designados por "Ocupação em Férias", "Ambiente", "Ciência em Férias", "Jovens Solidários" e "Jovens Estudantes", além de outros projectos de integração denominados por "projectos-piloto".
As inscrições para o sub-programa "Jovens Estudantes" abrem, apenas, a 1 de Outubro.
Tendo como principais objectivos proporcionar aos jovens uma forma diferente de ocupar os seus tempos livres, através do contacto com diversas áreas de actividadeprofissional, o OTL/J visa incentivar nos jovens o espírito de iniciativa e solidariedade que possa contribuir para a melhoria das condições de vida da comunidade, através da realização de acções criativas, úteis e empenhadas.
Pretende, também, despertar nos jovens o gosto pela aquisição de novos saberes, de modo a contribuir para o seu desenvolvimento e a sua realização pessoal, bem como canalizar a disponibilidade de todos os participantes para uma ocupação útil dos seus tempos livres, na execução de tarefas indutoras de uma motivação precoce para a ciência e para a tecnologia.
Potenciar futuras actividades profissionais relacionadas com a investigação científica e as novas tecnologias, promover atitudes de respeito pela biodiversidade dos Açores enquanto património a preservar, levando os jovens a participar em actividades que contribuam para a sua divulgação, e realizar trabalho em rede com outras entidades, de direito público ou privado que, na Região, assumem responsabilidades de defesa e protecção do património ambiental, ou sejam promotoras de tais iniciativas, visando um maior desenvolvimento sustentável, são outros dos objectivos do OTL/J.
Para mais informações sobre este programa, poderão ser consultados os sítios http://www.azores.gov.pt/ ou http://www.drjuventude.eu/ ou os serviços da Direcção Regional da Juventude, em Ponta Delgada.
(In A União)

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