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terça-feira, 14 de abril de 2015
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
avivando...
A terra dos meus pais, avós e bisavós traz inúmeras memórias agarradas a ela. Uma a uma acendem na minha mente. Bailam por entre o pó, o cheiro dos figos e do pinheiro bravo. Trazem consigo cenários antigos, antes do grande incêndio que aconteceu no Verão de 2000 ou 2001.
As figueiras continuam lá. Ano após ano. Firmes. A destilar doçura. Muitas foram as barrigadas de figos que apanhei em gaiata com o meu pai, debaixo da árvores. Um figo numa mão e um pedaço de pão na outra. Assim mandava a tradição.
Passámos um tempo agradável com o meu tio João, a tia Emília e os primos João, Sílvia e a Francisca, que estavam lá a passar uns dias de férias.
Lembro-me das videiras em frente da casa outrora branca. Vejo a minha avó Guida com um chapéu de palha grande a caiá-la. A avó Sofia a varrer, o avô Henrique sentado num banco de palha. O tio António a tratar da burra e a trabalhar na clareira que já não existe. A tia Júlia debaixo do telheiro a arranjar feijão verde.
Quando de férias com a minha avó, íamos buscar água fresca ao poço, atravessávamos a horta para ir lavar roupa no tanque, faziamos carapaus e sardinhas para o almoço e íamos à loja a pé, cantando, conversando, rindo. Sim, porque as conversas com a minha avó sempre acabavam com uma de nós a rir. As tardes pediam sesta, quando o calor alentejano lá fora apertava. Os banhos eram tomados num alguidar que na altura parecia-me gigante. Afinal era só grande. Ouvia o sino no ABS tocar, sem o avistar. Os pinheiros altos encarregavam-se de o proteger. Agora a vista alcança longe. Os pinheiros, uns estão a crescer, outros foram-se de vez. À noite olhávamos as estrelas e escutávamos os grilos. As corridas até ao acampamento aconteciam várias vezes ao dia.
As histórias de outros tempos, quando a minha avó era jovem, sucediam-se. Gostava de ouvi-las. Agora sei que gostava sobretudo de ouvi-la. Voz doce, olhar por vezes distante, mas sempre meigo. Ainda consigo sentir a ternura do seu abraço aconchegante. Sinto imensamente a sua falta
O meu primo levou-nos horta dentro para apanharmos louro. Não fazia ideia do tamanho da árvore. Na verdade, pensava que o louro vinha de um arbusto. Ignorâncias de menina da cidade. Trouxémos alguns ramos. Batata assada com louro será a ementa de alguma refeição durante esta semana.
Respirar aqueles ares traz-me sempre de volta a casa satisfeita.
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sábado, 8 de março de 2008
Dias distintos
A quinta feira foi um dia calmo (calmo? Diriam vocês se cá estivessem... para mim foi coniderado calmo.) De manhã, o Marcos adormeceu no sling (obrigada à Rute Cavaco pelo nome) e ficou a dormir na cama durante 2 horas e meia, o que já não acontecia de dia, há semanas. Os meus pais almoçaram conosco e a minha mãe ficou cá a tarde. O Sammy adormeceu o Marquitos na espreguiçadeira e ficou todo contente com o facto... e eu também, claro está. O Jonatas fez uma sesta de 2 horas e acordou bem disposto, pronto para me ajudar a fazer o lanche na cozinha. O Rodrigo esteve conosco metade da tarde e depois veio o Bernardo que foi conosco ao parque, onde correram e preseguiram inúmeras formigas. Voltámos, lanchámos de novo (esta malta está sempre pronta...) e foram jogar às escondidas. o marcos foi hoje, mais do que nunca, alvo de quase constantes abraços, colo e beijos dos manos, que disputavam pela sua vez.
Depois... veio a sexta feira e... tudo mudou. Bem, quase tudo, os abracinhos ao mano mantiveram-se. Mas o Marcos só dormiu 10 minutos de manhã, pois foi acordado alguma vezes logo após ter adormecido, o que fez com que ficasse bastante rabujento e choroso (daquele choro que começa e parece não terminar até a nossa cabecinha querer explodir e, quando pensamos que o filhote teve piedade da mamã.. .(começa a cantoria novamente.)A tarde não foi melhor, o pequenote chorou a plenos plumões e nada de dormir (30 minutos, no máximo).À boa disposição do mano, juntaram-se os mais velhos, passando o tempo a implicar um com o outro por causa dos brinquedos e tudo o mais que conseguissem, a tomarem banho no quital e a fazer todas as avarias imagináveis. Enfim, o Marcos adormeceu finalmente às 18:30 e só acordou à meia noite para mamar.
Incrível como dois dias seguidos conseguiram ser tão opostos cá por casa. Fiquei agradecida quando o final do dia chegou e pude sentar-me sossegada com o Sammy e o Jojó no sofá, a ver o Tom Sawyer. Sim, porque não consegui fazer mais nada, tal era o cansaço. São estes momentos de ternura, seja o dia bom ou difícil, que nos preenchem como família e pelos quais estou tão grata ao meu Deus. Momentos que recordaremos mais tarde, quando os choros e dias sem dormir vão parecer insignificantes.
Depois... veio a sexta feira e... tudo mudou. Bem, quase tudo, os abracinhos ao mano mantiveram-se. Mas o Marcos só dormiu 10 minutos de manhã, pois foi acordado alguma vezes logo após ter adormecido, o que fez com que ficasse bastante rabujento e choroso (daquele choro que começa e parece não terminar até a nossa cabecinha querer explodir e, quando pensamos que o filhote teve piedade da mamã.. .(começa a cantoria novamente.)A tarde não foi melhor, o pequenote chorou a plenos plumões e nada de dormir (30 minutos, no máximo).À boa disposição do mano, juntaram-se os mais velhos, passando o tempo a implicar um com o outro por causa dos brinquedos e tudo o mais que conseguissem, a tomarem banho no quital e a fazer todas as avarias imagináveis. Enfim, o Marcos adormeceu finalmente às 18:30 e só acordou à meia noite para mamar.
Incrível como dois dias seguidos conseguiram ser tão opostos cá por casa. Fiquei agradecida quando o final do dia chegou e pude sentar-me sossegada com o Sammy e o Jojó no sofá, a ver o Tom Sawyer. Sim, porque não consegui fazer mais nada, tal era o cansaço. São estes momentos de ternura, seja o dia bom ou difícil, que nos preenchem como família e pelos quais estou tão grata ao meu Deus. Momentos que recordaremos mais tarde, quando os choros e dias sem dormir vão parecer insignificantes.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Vale do Paraíso
Depois da festa do Miguelito fomos até Vale do Paraíso. O João Paulo, um primo nosso que vive nos Estados Unidos veio cá comemorar o 1ºaniversário de casamento, após nove anos sem voltar a Portugal. Tinhamos estado em casa dele, em Providence, em 2002.
João Paulo: Tinhamos muitas sudades tuas! Foi bom ver-te!
Nancy: Gostámos muito de te conhecer. Felicidades aos dois!
As corridas do Jonatas para me vir abraçar. Gostoso!!!
João Paulo: Tinhamos muitas sudades tuas! Foi bom ver-te!
Nancy: Gostámos muito de te conhecer. Felicidades aos dois!
Prima Maria Adelaide(mãe do J.P.), Rodrigo, Sarita e Lila.
Soraia, Isa, Ana, Sarita e RuteAs corridas do Jonatas para me vir abraçar. Gostoso!!!
O Sammy em acção... Fartou-se de jogar á bola com os primos.
A ver o álbum de fotos da viagem aos States.
Isaurinha e Soraia.
sábado, 22 de setembro de 2007
Regresso do meu dad
Fizémos ontem um jantarzito com bacalhau com broa e companhia para comemorar a volta de Inglaterra e o aniversário do meu papá. O Jojó ficou "fisgado" com as velas e mesmo no final permaneceu a olhar para elas durante uns bons segundos. Passado algum tempito lá disse: "Acabou!"
O Sammy passou a noite toda a brincar com o avião telecomandado que o vovô lhe trouxe (com luzes e sons, muito louco!) e de volta do tio Samuel: "Vamo bincá!?" E lá andou o tio a fazer corridas com carros, motas, barcos e aviões, tudo à mistura, dentro do "campo".
O Sammy passou a noite toda a brincar com o avião telecomandado que o vovô lhe trouxe (com luzes e sons, muito louco!) e de volta do tio Samuel: "Vamo bincá!?" E lá andou o tio a fazer corridas com carros, motas, barcos e aviões, tudo à mistura, dentro do "campo".
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