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16/09/2020

POBREZA


Pobreza, segundo o cardeal Bergoglio (actual Papa Francisco)

O cardeal Bergoglio, actual Papa Francisco, foi entrevistado pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC, com intenção de o embaraçar e que nunca publicou o vídeo por as respostas não lhe agradarem politicamente. Mas o vídeo foi encontrado, recentemente, por um estudante que lhe deu publicidade.

Na parte respeitante à pobreza respondeu que alguns políticos têm-se dedicado a endividar as pessoas, para elas ficarem dependentes. Isso iria aumentar o poder dos políticos. Ele, pelo contrário, esforça-se por lutar contra a pobreza, situação indesejável.

Segundo ele, é ruim para a humanidade que a pobreza se tenha considerado como algo natural. A ferramenta a usar contra tal ideologia será a educação. Deve-se ensinar as pessoas a evitar a pobreza e não permitir que o Governo as conduza a esse estado lastimável.

O cardeal culpava os políticos, sendo os socialistas e as suas políticas a causa de 70 anos (agora mais de 100) de miséria tendo levado muitos países à beira do colapso. Pretendem nacionalizar o universo para poderem controlar todas as actividades humanas. Destroem o incentivo dos homens até mesmo para cuidar da sua família o que é um crime contra a Natureza e contra Deus. Esta ideologia cria mais pobres do que todas a empresas que considera diabólicas.

As pessoas devem saber que não têm de ser pobres. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo.

Como será possível aos EUA salvar a América Latina se os habitantes desta se tornarem escravos dos seus governos? O povo empobrece e, logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza.

12/04/2014

OPTIMISTA E PESSIMISTA



O optimista é aquele que diz:

"Se isto continua assim, acabamos todos na rua a pedir esmola".

E o pessimista pergunta:

"A quem?"


Imagem de arquivo

27/02/2014

Efeitos da Pobreza

Manos Unidas. Efectos de la pobreza

O corpo é o nosso “banco de símbolos”. O corpo diz o que somos, pelo corpo dizemos o mundo. Parodiando a dialéctica, com o corpo fazemos o mundo, pelo corpo o mundo nos faz.
Não me acode identidade que não encarne, nem corpo que não identifique.
O corpo fala, mesmo quando está calado. Muitas vezes, fala por nós, como neste anúncio aparentemente tão simples.
A simplicidade não é fácil, mas costuma ser clara, clara até doer.
 “La vida pasa para todos, pero no para todos pasa igual".



04/09/2012

Empresas sociais



"Muhammad Yunus foi laureado com o Nobel da Paz 2006 por ter ajudado milhões de pessoas a sair da pobreza extrema.
É o criador do Micro-crédito e defensor da utilização massiva de Empresas Sociais em que o lucro não é distribuído aos accionistas mas investido na empresa ou eliminado através da redução de preços."

17/10/2011

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Erradicação da pobreza: um dia para reflectir !
Níveis de pobreza têm vindo a diminuir lentamente desde 1990. Mesmo assim, cerca de 25% da população mundial vive com um rendimento diário inferior a 90 cêntimos.
continuar a ler esta notícia aqui

14/03/2011

Golf mais barato para benefício dos pobres !!!


Depois de tantas queixas contra a injustiça social, contra o enorme fosso entre os mais ricos e os mais pobres, contra os lucros escandalosos de bancos, seguradoras e serviços públicos enquanto grande parte dos portugueses se alimentam na «sopa do Sidónio», esta medida de aplicar ao golf uma taxa de IVA igual à do pão e da sopa, !!! constitui um acto de «muita justiça» aos mais pobres, que são os maiores utilizadores do golg!!!

O Governo mostra assim que não é esquizofrénico como alguns alvitram, que tem perfeito conhecimento das realidades, as quais assentam na sua conveniência em beneficiar, por todas as formas, os seus amigos mais chegados, os seus cúmplices e coniventes, aqueles com quem pode trocar favores, os que dão significado aos conceitos de corrupção e de enriquecimento ilícito.

É esta a estabilidade política que Francisco Assis pretende manter e desenvolver.

Imagem do Google

26/10/2010

Pobreza. Realidade a transformar


Apesar das promessas e afirmações bombásticas de propagandistas alheios às realidades do País, chegam, de origem oficial, informações dramáticas que denunciam um estado catastrófico na vida de cerca de metade dos cidadãos. Segundo o artigo do JN «504 096», o relatório apresentado, há uns dias, pelo Conselho Nacional de Educação indica que mais de meio milhão de crianças (504.096) são abrangidas pela Acção Social Escolar. Isto significa que estas crianças, que correspondem a quase metade das crianças portuguesas que frequentam as nossas escolas, dependem do apoio financeiro do Estado para comprar livros e material escolar. E dependem das cantinas escolares para comer. Numa palavra, são 504 096 crianças pobres. O facto de representarem quase metade das crianças das escolas faz meditar na dimensão da catástrofe social existente, apesar de tantas palavras falsamente optimistas de governantes.

Outro aspecto que contradiz a propaganda sobre a obrigatoriedade do ensino até ao 12º ano, é que apenas 30% dos alunos chegam ao 12º ano.

O estado de penúria da população também se torna visível nos cerca de 460 mil portugueses que passam fome ou, eufemisticamente,"sérias perturbações no acesso a alimentos", na linguagem técnica do nosso Instituto Nacional de Estatística; ficámos também a saber que cerca de 2,14 milhões de portugueses são pobres ou segundo o INE, em "privação material".

No entanto, no momento da elaboração do OE, esse problema é esquecido e, entretanto, enterra-se no BPN o que faltava para somar 5000 milhões de euros saídos do bolso dos contribuintes e passa-se ao lado, sem as fechar, das torneiras de saída de dinheiro público sem utilidade nem racionalidade aparente como ficou dito em Onde se cortam as despesas públicas??? e em Dezenas de institutos públicos a extinguir

Mas a Comunicação Social continua a encher espaço e tempo com o espectáculo tosco de pugilismo feito por actores que não querem machucar-se, como se deduz de OE. Haja sentido de Estado

Com este panorama, indícios e sintomas, é preciso ter muita fé para augurarmos melhores dias!!!

Imagem da Net

26/08/2010

Dia dos Filhos abandonados




A minha revolta, vai para este mundo cão e insano, vai para quem paga hoteis de luxo para férias do seu bichinho de estimação ( gosto muito de animais, mas os exageros que vejo me revoltam ), vai para quem poderia ajudar, e algo fazer e não o faz! É triste, e apesar das palavras servirem para alertar, continuamos sem poder ir mais além, e a miséria continua, a pobreza aumenta em grande escala, o fosso entre os que tudo têm e os que nada têm é abismal!
Uns enriquecem com a exploração e a desgraça dos outros, por isso este mundo da "montra da vaidade", me revolta, e indigna-me! Esta é a triste realidade de um mundo injusto, materialista e desigual.
Este trabalho da amiga Marilú "Dia dos Filhos abandonados", é um grande alerta, todos nós precisamos de um abanão na alma e na consciência, talvez seja só mais um texto, mas precisamos alertar os que não vêm, os que viram a cara para o lado e fingem não ver, precisamos agitar consciências e assim sendo, contribuiremos para minorar algumas desgraças!

Sãozita

Dia dos Filhos abandonados

Temos várias data de comemoração,

Páscoa, dia das Mães, dia dos Pais,

dia das Crianças, Aniversário, Natal,

Ano Novo.

Perguntemos a essa criança, se ela

sabe o que é Páscoa?

Se ela sabe o que é Mãe?

Se ela sabe o que é Pai?

Dia das Crianças, o que é?

Quando ela faz Aniversário?

Ela nem ao menos sabe o dia que nasceu,

ela apenas achou-se no mundo.

O que ela quer ganhar de presente de Natal?

Natal ela sabe o que é....

É quando a cidade se ilumina, tem aquelas

luzes piscando, ela adormece embaixo de

uma árvore cheia de lampadinhas que

piscam.
Mas e o presente?

Ela fica olhando, parada, pensando...

Um prato com comida dentro,

para que ela não precise mais comer

restos do chão.

Um chinelinho para que seus pézinhos

não fiquem tão maltratados.

Uma roupinha para que possa

tirar esses trapos que a escondem.

Quando comemoramos o

Dia dos Filhos,

dos filhos Abandonados,

daqueles que nasceram em consequencia

de uma noite de bebedeira,

de drogas,

da irresponsabilidade,

de homens e mulheres,

para quem a vida já acabou.

Não seria suficiente um dia para

comemorar o dia dos filhos abandonados,

são milhares deles, jogados em

baixo de viadutos, vendidos a esmolares,

trocados por qualquer dinheiro.

Talvez os 365 dias do ano não

sejam suficientes para podermos

dedicar-lhes um dia.

Eles não precisam de um dia

para homenageá-los , eles precisam

de dignidade, de um lar,

de amor, para que tenham o direito de crescer

e serem pessoas de bem.

posted by Marilú in blog Devaneios

12/06/2010

Ainda se vive assim por aí

Apesar (ou talvez por isso) dos lindos discursos e atractivas promessas surgidos a qualquer momento sob qualquer pretexto, apesar de os deputados perderem imensas horas a fazer inquéritos de resultados inúteis que parecem simples masturbações intelectuais de quem não encontra capacidade para algo de útil em benefício do povo sofredor, deparamos com notícias como a que se transcreve:

Jornal de Notícias 12-06-2010. Marta Neves

Sete famílias partilham fossa e vivem em casas rodeadas por matagal.

Os moradores de um pequeno bairro de Mafamude, no centro de Gaia, vivem há mais de 70 anos sem saneamento nem casas de banho. As águas de uso doméstico passam-lhes rente à porta e as casas são circundadas por um matagal cheio de ratos e cobras. Apesar deste cenário, recusaram ser realojados noutra freguesia.

Sérgio Freitas, 70 anos, a viver na Rua do Casal, em Gaia, desde que nasceu, sente-se "abandonado". À porta de casa as silvas crescem desenfreadas e "ainda há pouco tempo" teve de matar uma cobra, "com mais de metro e meio, que andava a rondar as portas". "Já para não falar nas ratazanas", desabafou, ao JN, o morador, preocupado com o facto de ali, no bairro da antiga Quinta do Casal, "viverem crianças". Ao todo, são sete as famílias a viver sem condições.

Todas as pequenas habitações da artéria, sem saída, são circundadas por um extenso matagal. "Em tempos diziam que os terrenos eram da Real Vinícola, mas que depois passaram para a Caixa Geral de Depósitos. O certo é ninguém liga nenhuma", criticou Belmira Silva, 74 anos, que improvisou uma tábua à porta de casa, com "medo" que entrem bichos.

As famílias queixam-se do mesmo e como nenhuma tem saneamento são obrigadas a partilhar uma única fossa, enquanto as águas de uso doméstico (das bancas e das máquinas de lavar) correm ao ar livre, rua abaixo, em direcção a um campo.

"Já não é tempo de viver assim", afirmou Maria Eufémia, 73 anos, que cada vez que precisa de tomar banho tem de atravessar a rua e ir à casa da irmã. Aliás, ninguém na Rua do Casal tem casa de banho, improvisando a higiene do dia-a-dia em bacias.

"Instalei um pequeno cilindro lá em casa, mas não sei se os restantes vizinhos têm a mesma sorte", disse Sérgio Freitas.

Imagem da Internet

09/05/2010

Erradicar a Pobreza e a Exclusão


Transcrição seguida de NOTA

Incluir na Constituição direito a não ser pobre
Diário de Notícias, 9 de Maio de 2010, por Francisco Mangas

Fundações portuguesas, reunidas no Porto, defendem que o problema se combate "com estratégias de longo prazo".

O "direito a não ser pobre" deve ser integrado na Constituição Portuguesa. A sugestão partiu de Rogério Roque Amaro, do ISCTE, um dos participantes do XI Encontro Nacional de Fundações, que discutiu o problema da inclusão social e a melhor forma do seu combate no actual contexto de crise económica.

Nas conclusões do encontro, que terminou ontem na Fundação Eng. António de Almeida, no Porto, os participantes consideram que é necessário dedicar "tempo à luta contra a pobreza e à exclusão social, através de "estratégias de longo prazo, no mínimo de cinco anos". E lembram, por outro lado, que estes fenómenos "não se restringem a questões de distribuição de rendimentos".

Para o presidente do Centro Português de Fundações, Emílio Rui Vilar, a erradicação da pobreza é uma "utopia", que comparou à abolição da escravatura: uma utopia também "que se tornou realidade".

Na União Europeia, referiu Rui Vilar, quase 80 milhões de pessoas, "ou seja, 16 por cento da sua população total", vivem no limiar da pobreza. "Destes, cerca de 19 milhões são crianças."

NOTA:

Emílio Rui Vilar, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, foi eleito presidente do Centro Europeu de Fundações (EFC), na 19ª Assembleia Geral e Conferência desta organização que decorreu em Istambul entre 29 e 31 de Maio de 2008. A Fundação a que preside tem levado a cabo uma acção continuada e eficiente e dá credibilidade à suas palavras e iniciativas.

A propósito das desigualdades sociais, Fernando Nobre disse que "não é justo que alguém chegue à sua empresa e duplique o seu próprio salário ao mesmo tempo que faz uma redução de pessoal. Nada mais vai ficar na mesma", a sociedade "não vai aceitar que tudo fique na mesma".

08/03/2010

Pobreza no feminino

Hoje, dia internacional da mulher, é oportuno trazer para aqui o seguinte texto, por transcrição:

Como conciliar família e emprego?
Jornal de Notícias 8 de Março de 2010, por Leonor Paiva Watson

A pobreza no feminino - tema de Março neste Ano Europeu - é preocupante. Mulheres sozinhas com os filhos ou idosas enfrentam riscos acrescidos. Medidas que conciliem trabalho e família, e programas locais de apoios sociais podem ser decisivos.

Não será de mais recordar que a taxa de pobreza para as famílias monoparentais portuguesas - e 90% são encabeçadas por mulheres - é de 39%; e que para as mulheres com 65 anos ou mais é de 24%, mais cinco pontos percentuais que nos homens.

Uma mulher com filhos pequenos ou grávida, por exemplo, dificilmente arranja emprego. Basicamente, não é possível falar de pobreza no feminino sem perceber que as possibilidades de entrada no mercado de trabalho são determinadas pelos modelos de vida familiar. Se à mulher cabe o trabalho doméstico e a tarefa de cuidar, não terá tanta disponibilidade laboral. Mas tudo isto poderia ser contornado.

"Devem ser criados mecanismos de conciliação da vida familiar com o emprego. As empresas poderiam adoptar um sistema de banco de horas. A mulher teria que trabalhar um certo número de horas por semana, mas poderia gerir esse tempo como bem entendesse, por forma a poder assistir à família. Ou, então, adoptar-se um regime compensatório: a mulher ausenta-se sempre que preciso, mas compensa em outra altura, não prejudicando nem a família, nem o trabalho", avançou o economista Luís Bento.

Importante seria também que as empresas tivessem creches, "geridas pelas juntas de freguesia e pelas associações de empresas", defendeu. "As associações patronais continuam alheias a isto. A Associação de Jovens Empresários deveria dar o exemplo", acrescentou. Por fim, relativamente, ainda, às mulheres mais novas, "deveria ser crime público despedir uma grávida", sugeriu.

Relativamente às mais idosas, em que o risco de pobreza é profundo, "as autarquias deveriam investir em programas de apoio social. Era menos meia dúzia de rotundas. Há autarquias que apoiam bastante os mais desfavorecidos. Deveria generalizar-se", concluiu.

27/01/2010

Na peugada de Madre Teresa de Calcutá


Maria Conceição, nasceu em Vila Franca de Xira, há 32 anos, tem um aspecto frágil mas determinado. Encontra-se sedeada no Dubai como assistente de bordo e do que tem visto pelo mundo, sentiu-se preocupada com a vida de muitas crianças em bairros pobres e decidiu, há cinco anos, entregar-se a um objectivo: minorar a miséria de crianças de uma comunidade desprovida de tudo, dando-lhes mais condições de higiene, saúde e educação. Começou por procurar bens doados em roupa que eram vendidos para obter verbas.

E a captação de boas vontades permitiu evoluir ao ponto de agora, o seu projecto, o Dahka Project, na capital do Bangladesh, já poder apoiar 600 crianças no bairro de Korail e emprega cem pessoas da mesma comunidade. O resto é trabalho esforçado de voluntários do mundo inteiro.

Depois de ter sido tocada pela miséria de outros e querer pôr-lhe fim. Maria Conceição tomou em mãos um bairro desprovido de tudo depois de uma passagem profissional pela capital do Bangladesh. Esta portuguesa já ganhou prémios de prestígio pela sua acção humanitária. É aliciante ver reconhecida a sua acção de que resultam benefícios para tanta criança carente.

Agora, Maria Conceição, atraída pela grande vontade de bem-fazer e de ajudar, num mundo em que os carenciados são ignorados pelos donos do dinheiro presos a um materialismo ambicioso e egoísta de olhos no imediato, não desiste e tem em mente outro projecto, esse no Brasil, provavelmente no Nordeste. Será um orfanato capaz de se auto-sustentar com a exploração de uma unidade hoteleira de praia. Segue o conselho chinês: se queres matar a fome a um pobre não lhe dês um peixe, dá-lhe uma cana e ensina-o a pescar. Prepara as crianças para a auto-subsistência, para a pequena empresa.

Diz com muita segurança: "Cheguei à conclusão de que aquelas crianças tinham um potencial enorme, mas não tinham oportunidades", assim recorda o grande embate ao visitar os arredores de Daca. Há ali um trabalho desmedido e difícil a fazer e, aos poucos, há resultados. Tudo é difícil, até ter vacinas doadas por vários países e encontraram todo o tipo de obstáculos para conseguir das autoridades daquele país um boletim que atestasse por alguma forma a identidade das crianças.

Maria Conceição tem a energia de liderança dos dinamizadores e transmite-a. Garante que é exigente com os voluntários e reconhece que, indo uma vez por mês a Daca e tendo já lá passado dois meses, aquelas circunstâncias são tão dramáticas que "se tem que sair para respirar e recarregar baterias". Na capital do Bangladesh, outra iniciativa de Maria está a pôr crianças a ensinar inglês aos pais e a dinamizar a comunidade de Gawair para a limpeza das casas e vielas. A esta acção, a fundadora deu o nome de The Catalist.

28/10/2009

IDOSOS QUE PASSAM FOME…

A propósito do Dia Internacional do Idoso que hoje se comemora foi realizado em Portugal um estudo englobando 3.423 indivíduos, entre os 65 e os 79 anos. Nesse estudo verificou-se que 76% desses idosos têm hábitos alimentares pouco saudáveis, que pioram com o avançar da idade.

Entre os motivos por eles apresentados para que tal aconteça estão os seguintes:
• Problemas dentários - 35%
• Dificuldades económicas - 24%
• Falta de apetite – 13%
• Medicamentos – 12%

Cerca de 750 dos inquiridos têm dificuldades financeiras e 102 deles passaram fome na semana anterior ao questionário. Por outro lado, na sua maioria consomem doces em excesso.

É nas regiões do Norte, Centro e no Alentejo que os idosos comem pior.

Por outro lado, de acordo com os números de inquérito europeu sobre pobreza e exclusão social 62% reconhecem ter algumas dificuldades, enquanto 15% dizem ser mesmo difícil sobreviver com o que ganham mensalmente.

Em Portugal 88% dos inquiridos dizem que a pobreza é generalizada e portanto superior à média europeia, que é de 73%. Mais ainda, a maioria acha que a pobreza está a ser um obstáculo a uma habitação condigna, limita o acesso ao ensino quer superior quer a um ensino básico de qualidade, para além de reduzir as possibilidades de encontrar um emprego.

Assim a maioria dos povos europeus querem ver os seus governos empenhados na luta contra a pobreza, reduzindo o desemprego e os salários baixos, melhorando as condições sociais e revendo o custo da habitação.

Atente-se que actualmente, quase 80 milhões de pessoas (16% da população da EU) vivem abaixo do limiar da pobreza!

26/09/2009

Contra a fome

Este é mais um daqueles textos, da amiga Manuela do Blogue Sustentabilidade não é Palavra é Acção, a quem ninguém pode ficar indiferente.Trata-se de crianças que morrem à fome todos os dias.Se houvesse vontade política por parte dos países do Ocidente, este problema não teria pelo menos estas dimensões, mas é mais fácil fazer de conta e dizer que não é nada connosco.Enquanto uma parte do Mundo morre com todo o tipo de doenças que advêm dos excessos, obesidade é uma delas, a outra morre de fome.
Haja piedade.
Bem-haja todos os que fizerem algo, mesmo que não seja só o simples facto de pegarem no texto, copiá-lo e divulgá-lo via e-mail.
Desculpem insistir, mas precisam da vossa ajuda.
Morrem 10 crianças por minuto por falta de alimentos.
Mais de mil milhões ("1 billion") de pessoas estão a sofrer com a fome.
Nunca este número foi tão elevado.
Os donativos para ajudar atingiram o mínimo dos últimos 20 anos.



Façam um donativo a WFP.
E por favor, divulguem esta campanha.
Usem as ferramentas desta "grande rede", blogues, e-mails, facebook, twitter, hi5, e outras redes.
Vamos ser muitos a ajudar muitos. Vamos fazer a diferença!

03/07/2008

Prosperidade factor de felicidade

Segundo artigo do Jornal de Notícias, a Dinamarca volta a encimar a lista de países com os povos mais felizes, o Zimbabwe situa-se no extremo oposto e Portugal, de entre muitos parceiros europeus, tem vindo a descer muito gradualmente desde meados da década de 80, ficando ainda no pelotão dos trigésimos lugares e um pouco acima dos cinco pontos.

Como a felicidade é uma sensação muito subjectiva, esta abordagem enferma desse mal. Trata-se de um inquérito coordenado pela Universidade de Michigan e que se repete desde 1981 baseado nas respostas, numa escala de um a dez, à pergunta se cada respondente é muitíssimo, muito, pouco ou nada feliz. A seguir à Dinamarca, surgem Islândia, Suíça, Holanda e Canadá. Segundo os responsáveis pelo estudo (World Values Survey) os resultados indicam que os cidadãos cada vez mais valorizam a liberdade de escolherem a sua própria vida, e também que a prosperidade económica, a democratização e a tolerância social aumentam os índices.

Do post «Fosso entre ricos e pobres aumenta»
http://domirante.blogspot.com/2008/06/fosso-entre-ricos-e-pobres-aumenta.html inferia-se que não temos muitas razões para a maior parte da população se sentir feliz, segundo o critério apontado neste estudo!

Entretanto, segundo o «Público» (artigos «Pobreza é uma ‘violação dos direitos humanos’" e «É pobre quem vive com menos de 366 euros por mês»), a pobreza vai ser declarada na AR como uma violação dos direitos humanos e quem propicie e permita a sua existência deverá, no futuro, ficar sujeito a sanções legais. (Como, com que provas, com que sanções? Isso não e dito no jornal). Como será conseguido que esta decisão do parlamento venha a "ter consequências práticas»?

Aponta-se como desejável o princípio "tendo capacidade e não fazendo, é-se sancionado", mas como se passará da teoria à prática? Como será materializada tão pia intenção?

Segundo o INE, em 2006, 18 por cento dos residentes em Portugal estavam em risco de pobreza. Actualmente, o limiar nacional de pobreza é estabelecido, segundo as normas fixadas pela Comissão Europeia, e corresponde a 60 por cento da média nacional do rendimento por adulto, o que em Portugal dará cerca de 366 euros por mês.

Fica-se assim esclarecido de que os deputados estão sensibilizados para o problema da pobreza, mas resta saber se conseguirão resultados práticos, melhores do que com as intenções de reduzir as mortes na estrada, a existência de armas de fogo em profusão e em más mãos, a diminuição dos fogos florestais, a insegurança, a corrupção, a toxicodependência, etc.

17/10/2007

A fome das crianças

No Dia Mundial da Fome, é oportuno meditar sobre as condições de vida das crianças em muitos locais do globo.
Agradeço à Amiga Adelaide esta poesia, cheia de sensibilidde.

O Anjo da Guarda dos meninos


Por onde tendes andado que não os guardais,
deixais que comam lixo porque têm fome!
que sejam abandonados por estradas silenciosas,
sozinhos, tristes, a chorar, sem compreender...
O que foi feito do amor dos pais que tanto amavam
porque os deixaram sozinhos no meio da natureza!

É este o mundo em que vivemos??? não...
este mundo é belo cheio de cor, de flores,
do verde dos arvoredos, dos pássaros que cortam os céus,
do branco que escorre lentamente nos oceanos,
do amarelo do sol, das noites de luar...

E os meninos porque sofrem assim???
porque não têm o direito de admirar a natureza
com olhos felizes, porque têm fome e estão sós
e é no lixo que encontram algo sujo e podre...
que à falta do melhor lhes engana a fome???

Por onde andais vós anjos dos meninos
porque também vós os abandonais!!!
Porque sois negligentes e distraídos???
Pobres pequeninos inocentes
que não sabem defender-se nem dos humanos,
bandidos, sem rumo que os atacam sem prumo...
e se esquecem que são meninos!!!

Meu Deus chamai os anjos e perguntai-lhes
porque também eles abandonam o que há de mais belo
nesta natureza que tu criaste para nosso deleite???

Adelaide