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13/09/2011

Criança sofre !!!

Argumento da filha de um amigo quando foi chamada à pedra por um pormenor de comportamento

E agora pedem que eu seja bem comportada?!!

Olhem só....

Desde pequena,via

O Tarzan andar quase todo nu pela selva...
A Cinderela chegava à casa depois da meia noite...
O Pinóquio mentia...
O Aladino era ladrão...
O Batman dirigia a mais de 320 km/h ...
A Bela Adormecida era uma preguiçosa...
A Branca de Neve morava com 7 homens e foi beijada por um estranho para acordar...
O Zé Colmeia e o Catatau eram cleptomaníacos e roubavam cestas de piquenique,
O Super Homem, granda maluco, colocava as cuecas por cima das calças de licra…
A Olívia Palito tinha bulimia e o Popey fumava erva!!!

Agora pedem para eu me comportar ???
Tarde demais...!!!

BELOS TEMPOS ESTES EM QUE NÃO CHAMAVAM OS PAIS À PEDRA E
DEIXAVAM OS FILHOS SER CRIANÇAS !!!! EU CRIEI-ME!!

Imagem do Google

02/11/2010

Haverá algo mais belo...

...que um sorriso de criança?

 
 Cabecinha boa de menino triste,
de menino triste que sofre sozinho,
que sozinho sofre, — e resiste, 
*
Cabecinha boa de menino ausente,
que de sofrer tanto se fez pensativo,
e não sabe mais o que sente...
*
Cabecinha boa de menino mudo
que não teve nada, que não pediu nada,
pelo medo de perder tudo.
*
Cabecinha boa de menino santo
que do alto se inclina sobre a água do mundo
para mirar seu desencanto.
*
Para ver passar numa onda lenta e fria
a estrela perdida da felicidade
que soube que não possuiria.
*
Cecília Meireles, in 'Viagem'





Beijinhos

05/06/2010

S.O.S. - Crianças

Transcrevo o artigo S.O.S. e peço para divulgarem
Jornal de Notícias 05-05-2010,Por Joana Amorim

"Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a". À primeira vista, este pensamento de Goethe soa a dado adquirido. Mas basta ler os jornais todos os dias para saber que a realidade não é bem assim.

Vejamos o Dia Mundial da Criança, celebrado na passada terça-feira. Se calhar, poucos se aperceberam de que, por entre balões e palhaços, no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), em Lisboa, era inaugurada uma sala para "receber" crianças vítimas de abusos sexuais.

Objectivo? "Atenuar o sofrimento causado às crianças e o trauma de serem ouvidas numa investigação criminal", explicava o DIAP. Crianças essas - vergadas já pela vergonha e pela dor - que são ouvidas, em média, oito vezes durante o processo.

O Estado, que se arroga de progressista e humanista, não pode permitir que, todos os dias, duas crianças sejam vítimas de crime em Portugal. Não pode fazer de conta que, só no último semestre do ano passado, mais de duas mil crianças tenham sido vítimas de negligência. Não pode compactuar com uma Justiça que deixa agressores à solta e as vítimas entregues a uma melhor sorte. À sorte de terem tido outros pais. À sorte de não terem nascido em Portugal. À sorte de terem tido mais meios técnicos e humanos para sinalizar e encaminhar todas as situações.

Os elementos das comissões de protecção de crianças e jovens em risco não são deuses. Não são nem omnipresentes, nem omniscientes, nem omnipotentes. Mas, e também não o sendo, o Estado tem o dever de os dotar de recursos. Porque - e acusem-me de cliché - as crianças são a base da nossa sociedade. São o passado, o presente e o futuro. Recordemos o princípio oitavo da Declaração dos Direitos da Criança (Nações Unidas, 1959): "A criança figurará, em quaisquer circunstâncias, entre os primeiros a receber protecção e socorro".

E quem diz Estado diz todos nós. Porque não deixa de ser chocante saber, como se tem sabido, que há gritos e estalos a irromper pelas casas dos vizinhos adentro e que há amigos a quem são confidenciados abusos de anos que pura e simplesmente nada fazem. Ou porque têm medo, ou porque acham que entre pais e filhos não se mete a colher, ou porque são uns perfeitos idiotas.

Promova-se, já, a denúncia destes casos e responsabilizem-se os cobardes. Pela Catarina (dois anos e meio, Ermesinde), pela Joana (oito anos, Portimão), pela Vanessa (cinco anos, Porto), pelo Daniel (seis anos, Oeiras), pela Maria João (sete anos, Matosinhos). Pelos que foram, pelos que são e pelos que serão.

NOTA: Creio ser dever de cidadania alertar para situações criminosas, de maus tratos, de abusos sexuais e outros, e denunciar à autoridade mais próxima e, por todos os meios, divulgar a inoperância da autoridade, sempre ela exista. Passa-se o mesmo com a corrupção e outros crimes lesivos de pessoas e do País. Em democracia, o cidadão tem direitos mas também deveres e responsabilidades de colaborar na melhoria do ambiente social. Para que o mundo melhore, é indispensável a colaboração de todos , de cada um.

02/06/2009

SEGA_REGA


SEGA-REGA

Pim, Pam, Pum.
Tir’ó Pim
E fica um.

Sega-Rega
Dizes tu.
Diz a pêga
Ao Belzebu.

Pia.Pia.
Pia o Mocho.
Rica via
P’ra um chocho.

Tico, Tico.
Aqui fico.
Abre o bico
Mafarrico.

Trá-lá-lá.
Tró-ló-ló.
Tu de cá
Eu vou só.

Rais te parta
Meu cabrão.
Ri-te à farta
Cai no chão.

Ai, Ai, Ai.
Ui, Ui, Ui.
Lá se vai
Eu já fui.

Miguel Roza

15/05/2009

Brincadeiras inocentes


Já não se brinca aos médicos como antigamente!.....

- Onde é que tu estavas? - pergunta a mãe à menina.

- No quarto, a brincar aos médicos com o Joãozinho. Ele era o médico e eu

a doente.

A mãe dá um grito e um salto da cadeira....

- Aos médicos!?!


- Médicos da Caixa, mãe... Ele nem me atendeu!

10/08/2008

É precisa mais segurança nas varandas

A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), critica a inexistência de normas técnicas nacionais e específicas que obriguem os construtores

a salvaguardar as crianças das quedas de janelas e varandas. E baseia-se no facto de a maioria das varandas das casas portuguesas não serem seguras para as crianças, ao ponto de este ano já delas terem caído seis crianças e tendo havido 13 acidentes deste género em 2007. Estão a ser preparadas regras que serão obrigatórias na construção civil.

"Nenhum adulto está sempre a olhar para a criança, ainda mais em casa, onde as pessoas estão distraídas", pelo que, mais importante do que apelar ao reforço da vigilância dos pais, é preciso garantir a segurança das infra-estruturas. Tudo deve ser feito para proteger seres ainda indefesos.

Depois de ler o post «manta de retalhos» , da autoria da Amiga Mariazita, em que é feita uma comparação muito elegante e subtil das condições de há sete décadas com as de hoje, sinto-me tentado a recordar alguns aspectos diferentes na preparação das crianças para a vida, no que à segurança e precaução diz respeito. Ao contrário de hoje, as crianças viviam muito na companhia de familiares e com eles aprendiam a livrar-se de perigos.

Lembro-me de um carreiro de pé posto, que passava a um metro de um poço de rega com vários metros de profundidade. Se uma criança lá caísse não escaparia de morrer afogada, ou de traumatismo e, no entanto, nunca se ouviu que tal acidente tivesse ocorrido. Anos depois foi generalizada a precaução de vedar a aproximação de poços ou a sua cobertura, mas esta, degradando-se com o tempo podia passar a ser uma armadilha, por deixar de ter a robustez esperada. Também a proximidade dos carros de bois e de outras situações com algum risco eram devidamente medidas e nenhuma criança se sentia tentada a passar além das precauções que lhe foram ensinadas.

As crianças, ao mesmo tempo que iam aprendendo a andar de gatas e depois a andar sem amparo, tomavam também conhecimento das realidades ambientais, com o apoio de familiares e vizinhos. Porém, o calendário não pára e outros tempos vieram em que as crianças não podem usufruir do ensino permanente dos crescidos e, mesmo nos infantários, pouco lhes é ensinado de prático e útil para gerirem a sua vida, para enfrentarem dificuldades ou perigos. A evolução social nem sempre evolui pela melhor via. Foi nesse ambiente rural, que há pouco mais de vinte anos, ouvi uma menina citadina já com mais de 10 anos perguntar se as batatas nasciam na adega.

Perante estas alterações da tomada de conhecimento pelas crianças dos perigos que as espreitam e da impossibilidade de lhes serem criados hábitos adequados de prevenção e de preocupação com a segurança, a APSI está no bom caminho ao preparar e propor medidas eficientes para a segurança das varandas em relação aos perigos de queda de crianças.

14/12/2007

Natal, a fuga para o Egipto

HISTÓRIA ANTIGA

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.

Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.

(Miguel Torga, in Antologia Poética, Coimbra, Ed. do Autor, 1981)
Publicada por Amaral, em Ad Litteram

17/10/2007

A fome das crianças

No Dia Mundial da Fome, é oportuno meditar sobre as condições de vida das crianças em muitos locais do globo.
Agradeço à Amiga Adelaide esta poesia, cheia de sensibilidde.

O Anjo da Guarda dos meninos


Por onde tendes andado que não os guardais,
deixais que comam lixo porque têm fome!
que sejam abandonados por estradas silenciosas,
sozinhos, tristes, a chorar, sem compreender...
O que foi feito do amor dos pais que tanto amavam
porque os deixaram sozinhos no meio da natureza!

É este o mundo em que vivemos??? não...
este mundo é belo cheio de cor, de flores,
do verde dos arvoredos, dos pássaros que cortam os céus,
do branco que escorre lentamente nos oceanos,
do amarelo do sol, das noites de luar...

E os meninos porque sofrem assim???
porque não têm o direito de admirar a natureza
com olhos felizes, porque têm fome e estão sós
e é no lixo que encontram algo sujo e podre...
que à falta do melhor lhes engana a fome???

Por onde andais vós anjos dos meninos
porque também vós os abandonais!!!
Porque sois negligentes e distraídos???
Pobres pequeninos inocentes
que não sabem defender-se nem dos humanos,
bandidos, sem rumo que os atacam sem prumo...
e se esquecem que são meninos!!!

Meu Deus chamai os anjos e perguntai-lhes
porque também eles abandonam o que há de mais belo
nesta natureza que tu criaste para nosso deleite???

Adelaide