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sábado, 27 de fevereiro de 2010

UM CONTO DE HUMOR!...

Ouro Preto
Belo Horizonte

Mineiro é mineiro,tenha lá a profissão que tiver..Fazer negocio com mineiro é bão,mesmo que o sujeito saia perdendo;porque sempre aprende alguma coisa,quando nada,a ser menos otário.
Zé dos Brejo era um exemplo disso;era corretor imobiliário,mas,não sabia,porque naqueles tempos quem vendia lotes não tinha esse nome tão pomposo,não andava de terno e gravata nem vivia pendurado numa montanha de celulares,que atendia a todo momento.
Mas,Zé vendia lotes,terras,fazendas e era honesto,suas contas fechavam direitinho.
E aí,entrou o governo;que encasquetou de mudar a capital de Minas,de Ouro Preto para Belzonte.Claro que houve uma celeuma,os de Ouro Preto não queriam perder status e muita gente foi contra;gente,inclusive que podia gorar o negocio,vereadores,altos funcionários etc.
Mas,o governo também era mineiro e resolveu tudo com um “cala boca”,método usualmente aplicado pelos governos,desde Tomé de Souza até Lula;pois o governo doou lotes aos contrários para que fizessem suas casas e se acalmassem. Aí entra o Zé;quando,finalmente a capital foi mudada,os funcionários que não queriam se mudar começaram a vender por qualquer preço os terrenos que ganharam; ele comprou baratinho aqueles terrenos doados ou comprados á mijona que passaram a se valorizar a peso de ouro.
Zé passou a ser um dos homens mais ricos das Minas Gerais.Aqueles que estranhavam aquela fortuna repentina,Zé lhes obsequiava com uma resposta resumida que valia por uma aula de filosofia,administração e negócios:
-Como foi que enriquei?Comprando lotes de cretinos que pensavam que isto ia ser prá sempre Curral Del Rey e vendendo depois para outros que se julgavam espertos que pensavam que aqui ia ser a Avenida Paulista.Simples assim!
Assim me contaram!
Assim vos conto!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CAIA NA (NO) REAL


CAIA NA (NO) REAL!
“O dinheiro compra o cão,o canil e o abanar do rabo.”
Millôr Fernandes
Passado o Carnaval,folia,esquecimento dos problemas,o pais volta a funcionar.
Descobrimos que os problemas não sumiram,estavam apenas ocultos sob as fantasias e,passado o “óblivion”,voltaram,talvez com mais força,a assustar a população.
Saúde e dinheiro,sempre constituem nossos maiores problemas.
A falta da saúde financeira,além de outros transtornos,causa muitas vezes a falta da saúde física,ou agravam os problemas existentes,trazendo o desânimo,a intranqüilidade,a frustração,o stress.
Pois, remar contra a maré é dose,meu amigo e,aquela sensação de que cada vez sobra mais mês no fim do nosso dinheiro é de arrepiar!
Ano passado, escrevi uma série de artigos sobre como se conduzir com o dinheiro,contando apenas minhas experiências nesse campo tão árido,principalmente porque já passei um longo tempo de vacas magras e sei o quanto isso nos custa,num pais capitalista em que as pessoas valem pelo que têm,nunca pelo que são.
Sempre,desde adolescente,fiz um orçamento e planejamento de gastos;aprendi com meu pai,homem sábio e contido,que gostava de coisas boas como todo mundo,mas,sabia o que e quando comprar.
Penso que Economia deveria ser uma matéria estudada nas escolas desde cedo.Os brasileiros não sabem poupar e muito menos controlar gastos.
O crediário fácil, descontrolado,os juros na estratosfera debilitam a vida econômica de qualquer um.
A madame quer uma geladeira,desejo justíssimo,mas,ao escolher o produto só pensa nas parcelas a pagar,sem,sequer imaginar que os juros embutidos fazem com que pague às vezes,três geladeiras em vez de uma.
E o mercado feito com cheque ou cartão?
Dividido em – digamos – três vezes, no mês seguinte é necessário repetir a compra, e outra e outra e depois?Como controlar a bola de neve que foi gerada com esses gastos?
O brasileiro é caloteiro pela própria natureza?
Duvido!
Mas, é desinformado!
Faltam políticas públicas que orientem o povo e o livre das armadilhas do consumo.
Por causa disso, vejo com bons olhos a Campanha da Fraternidade desse ano,ecumênica e voltada para a Economia.
Antes,a política da Igreja era :”O dinheiro não é tudo!”
Assim,mantinha o povo passivo,esperando o Céu,enquanto os donos do capital lavavam a égua.
Certo,o dinheiro não nos livra de envelhecer,ou de ficar doente,ou de perder alguém que se ama;mas,com a falta do dinheiro necessário,tudo isso seria pior.
Talvez os brasileiros possam separar o que é de Cesar e o que é de Deus.
Lembrem-se: Deus é brasileiro,mas,o diabo é capitalista!E o capital não tem pàtria;por isso,tantos dos nossos políticos vendem a sua por menos de trinta dinheiros.
O que vc achou deste artigo?Ajudou?
IMG:Busca Google
Palavra dos leitores:
Realmente. Vem em muito boa hora a Campanha da Fraternidade, agora eucumênica, com o tema da economia. Que através dela, os nossos mandantes possam refletir sobre a ganancia que nos assola. É inconcebível que o nosso dinheiro seja tão mal remunerado: cerca de 0,5% ao mês, enquanto os bancos e financeiras cobram mais de 350% de juros ao ano. Um artigo pertinente e esclarecedor. Meus parabéns. Beijos Miriam. Uma boa tarde.
Em 18 de fevereiro de 2010 09:49, Eurípedes Barbosa Ribeiro escreveu.
José Claudio para mim mostrar detalhes 18 fev (2 dias atrás)
E você ainda pergunta se ajudou? Vou é divulgá-lo. É muito didático , pedagógico e nada econômico em lições de parcimônia financeira. Obrigado, querida! Abração. Paz e bem.
Uma frase (excerto de um poema) de Victor Hugo:
"Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,Porque é preciso ser prático.E que pelo menos uma vez por anoColoque um pouco deleNa sua frente e diga "Isso é meu",Só para que fique bem claro quem éo dono de quem."

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O MURO DE BERLIM

A QUEDA
“...QUE SE CONSTRUAM PONTES,NÃO MUROS!
Nesta data,9 de novembro de 1989 caía um dos símbolos de opressão mais emblemáticos do mundo:O muro de Berlim.
Derrotada na guerra,a outrora poderosa Alemanha,ferida no seu orgulho,viu-se dividida pelos vencedores;virou butim de guerra.
De um lado,a Rússia Soviética,(RDA)comunista e ditatorial e do outro as Forças Aliadas, Estados Unidos e Inglaterra (RFA)paradigmas da democracia ,do Capitalismo e da livre iniciativa.
Cidade dividida em duas,os alemães não estavam gostando de viver sob o tacão do Soviet Supremo;depois de um dos mais terríveis conflitos do século,o povo queria alegria,reconstituir sua vida com paz e liberdade.
O sistema comunista,com restrições à liberdade,ao direito de propriedade que ficava nas mãos do Estado,o totalitarismo antipático das ditaduras não agradava ao povo que fugia desatinado para o lado Ocidental.
Correndo risco de ficar falando sozinho, os soviéticos resolveram construir um muro que impedisse as pessoas de passar para o lado das liberdades,da livre iniciativa ,do pluripartidarismo e da democracia.Era o dia 13 de agosto de 1961.Tinha 66.5 km de gradeamento metálico,302 torres de observação,127 redes metálicas eletrificadas com alarmes e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda.
Quem esboçasse qualquer gesto de fuga seria sumariamente fuzilado.Pelo menos 80 pessoas foram oficialmente mortas,112 feridas e milhares aprisionadas tentando atravessar para a liberdade.
Famílias ficaram separadas,sem nenhum contato,sem ao menos saberem se os seus entes queridos estavam vivos ou mortos.
Muitos perderam a vida tentando pular o muro da Vergonha.O símbolo da Intolerância e da Repressão ao maior direito do homem,o direito de escolha.
Tolerância e liberdade são sinônimos porque a Tolerân
cia é o reconhecimento e o respeito da liberdade em todas as suas formas.
Mas,o muro sólido,real,concretamente presente que separava um país não era o único;era apenas o único visível,palpável,sangrento;o mundo estava dividido também por um muro invisível,de um lado,o capitalismo, do outro,o Socialismo,no meio a Guerra Fria,a luta pelo Poder.
O muro foi destruído no dia 9 de novembro de 1989,quando finalmente as duas Alemanhas foram reunificadas, e o mundo dividido em dois blocos passou à História;uma triste página de opressão e ganância de poder que não precisariam ter sido escritas.
Muitos historiadores apontam esse momento como o fim da Guerra Fria;dois anos depois houve o esfacelamento do bloco Soviético.
Hoje,Berlim festejará com uma grande festa ,os 20 anos da queda do muro;um dominó gigantesco,decorado por crianças do mundo inteiro será derrubado,simbolizando o final de uma época que a gente preferiria não ter vivido.
Marcado no chão,como uma lembrança indelével,o contorno do muro.
Quem sabe,um dia,os homens aprendam a construir pontes.