As promessas de Passos Coelho na campanha para as Eleições Legislativas de 2011:
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As promessas de Passos Coelho na campanha para as Eleições Legislativas de 2015:
E mentem… E mentem… E mentem… E mentem…
Devolução da Sobretaxa do IRS
A MENTIRA
Jornal de Notícias - 27/09/2015
Num almoço comício da coligação PSD/CDS-PP em Guimarães, Pedro Passos Coelho, voltou a falar para "quem esteve na primeira linha das dificuldades e dos sacrifícios", começando pelos reformados "que também pagaram uma fatia dessas dificuldades", a quem disse: "Já não temos a necessidade como tivemos antes de, em certas circunstâncias difíceis, lhes pedir ainda um contributo adicional. Não é uma promessa vaga. Nós já hoje não temos qualquer medida de restrição nas pensões".
Depois, dirigiu-se aos contribuintes que "fizeram realmente um esforço muito grande", e referiu-se à sobretaxa de IRS. "Assumimos este compromisso: se a receita fiscal no IVA e no IRS ficar acima do que nós projetamos, então tudo o que vier a mais será devolvido aos contribuintes. E sabemos hoje que estamos em condições em 2016 de cumprir essa norma do Orçamento e que eles irão receber uma parte importante dessa sobretaxa"... - Jornal Público - 25/09/2015 - Governo [de Passos Coelho] estima devolução de 35% da sobretaxa de IRS.
E A REALIDADE
Lusa - 20/11/2015
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, negou hoje que tenha havido da parte do Governo PSD/CDS-PP "qualquer intenção de manipular os números" das previsões de devolução da sobretaxa de IRS em 2016.
Em entrevista à RTP, Passos Coelho referiu que "o Ministério das Finanças poderá fornecer uma explicação mais detalhada" sobre o que levou a que a percentagem de devolução prevista por alturas da campanha eleitoral fosse de 35% e tenha vindo a diminuir, sendo agora de zero.
"É verdade que essas variações ao longo dos últimos meses foram sensíveis, mas não é verdade que tenham resultado, como já ouvi, de qualquer intenção de manipular os números", afirmou. "Essas evoluções não são fabricadas, representam mês a mês o que os números da Autoridade Tributária mostram", acrescentou, considerando, porém, "natural" que esta evolução suscite dúvidas.
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E mentem… E mentem… E mentem… E mentem…
Privatização da TAP sem custos para o contribuínte
A MENTIRA
Jornal Expresso - 13.06.2015
"Portanto julgo que foi uma boa decisão e espero que agora possamos andar tão depressa quanto possível na conclusão de todo este processo de maneira a clarificar o futuro da empresa, a dar estabilidade aos trabalhadores, a dar estabilidade aos operadores económicos e a conseguir também atrair mais confiança sobre a própria empresa", disse... O consórcio vencedor assumirá portanto a responsabilidade de capitalizar a empresa para que ela possa dar resultados positivos e nessa medida assumir a responsabilidades financeiras que vêm do passado, com outra possibilidade e com outra força que o Estado não poderia fazer.
E A REALIDADE
Esquerda.NET - 21/09/2015
A venda da TAP é uma não venda, é uma renda, é uma PPP - uma nova Parceria Público-Privada, é um 'todo o risco para o público, todo o lucro para o privado' e, se correr mal, no fim quem manda é a banca", afirmou Catarina Martins este sábado, em que foi conhecido que o Governo garantiu que se privatização da TAP correr mal o Estado paga.
Ficámos a saber que este Governo zombie, que achou por bem já depois de demitido assinar um contrato em que, ao mesmo tempo que vende, é fiador das dívidas e garante que se houver lucro o privado ficará bem, mas que se houver prejuízo, o Estado cá estará outra vez para pagar mais uma vez prejuízos.
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E mentem… E mentem… E mentem… E mentem…
Venda do Novo Banco sem custos para o contribuínte
A MENTIRA
Jornal Oje - 15/09/2015
Passos Coelho insistiu que a venda do Novo Banco não terá custos para os portugueses: “Se houver algum resultado negativo na venda do Novo Banco, face ao que foi o valor da sua capitalização, esse custo terá de ser suportado pelo sistema financeiro português, portanto pelos bancos portugueses. Desejamos que não exista esse prejuízo ou que, ao existir, seja o menor possível.”
Diário de Notícias - 01/10/2015
Novo Banco. Bruxelas admite custos para contribuintes. Estado emprestou, de facto, 4,4 mil milhões. Portanto, há risco público ligado ao empréstimo. Contágio também seria feito via CGD, o maior acionista do Fundo de Resolução.
Duas economistas da Comissão Europeia reforçaram ontem a ideia de que "existe a possibilidade de, no futuro, algumas perdas serem suportadas pelos contribuintes" portugueses na sequência da resolução do Novo Banco (NB). As eventuais perdas podem estar ligadas à devolução do próprio empréstimo, dizem as economistas.
Outro risco, não referido explicitamente neste estudo datado de 21 de setembro, é haver um eventual prejuízo indireto via Caixa Geral de Depósitos, o acionista maioritário do Fundo de Resolução (que é o dono único do NB).
As perdas ocorrerão se o NB for vendido abaixo do par, por menos de 4,9 mil milhões de euros. Quanto maior a diferença entre esta verba e o encaixe da reprivatização, pior para todos; maiores as perdas. Embora o governo rejeite falar em perdas numa aceção direta (argumenta que o Estado apenas emprestou dinheiro a uma entidade pública mas pela qual os bancos são integralmente responsáveis e que espera reaver esse capital com juros), a verdade é que um desses bancos (devedores) é a CGD. Por isso, há risco de perdas para os contribuintes, nem que seja por via indireta.
As perdas do Fundo de Resolução são perdas públicas, porque são impostos pagos pelos bancos e porque o banco público, a CGD, contribui com cerca de 30% do total do fundo. Aliás, temos dois bancos públicos a contribuir para esse fundo: a Caixa e o BANIF, onde o governo colocou 700 milhões de euros e agora cada ação vale menos de um cêntimo"
E A REALIDADE
Diário de Notícias - 01/10/2015
Novo Banco. Bruxelas admite custos para contribuintes. Estado emprestou, de facto, 4,4 mil milhões. Portanto, há risco público ligado ao empréstimo. Contágio também seria feito via CGD, o maior acionista do Fundo de Resolução.
Duas economistas da Comissão Europeia reforçaram ontem a ideia de que "existe a possibilidade de, no futuro, algumas perdas serem suportadas pelos contribuintes" portugueses na sequência da resolução do Novo Banco (NB). As eventuais perdas podem estar ligadas à devolução do próprio empréstimo, dizem as economistas.
Outro risco, não referido explicitamente neste estudo datado de 21 de setembro, é haver um eventual prejuízo indireto via Caixa Geral de Depósitos, o acionista maioritário do Fundo de Resolução (que é o dono único do NB).
As perdas ocorrerão se o NB for vendido abaixo do par, por menos de 4,9 mil milhões de euros. Quanto maior a diferença entre esta verba e o encaixe da reprivatização, pior para todos; maiores as perdas. Embora o governo rejeite falar em perdas numa aceção direta (argumenta que o Estado apenas emprestou dinheiro a uma entidade pública mas pela qual os bancos são integralmente responsáveis e que espera reaver esse capital com juros), a verdade é que um desses bancos (devedores) é a CGD. Por isso, há risco de perdas para os contribuintes, nem que seja por via indireta.
As perdas do Fundo de Resolução são perdas públicas, porque são impostos pagos pelos bancos e porque o banco público, a CGD, contribui com cerca de 30% do total do fundo. Aliás, temos dois bancos públicos a contribuir para esse fundo: a Caixa e o BANIF, onde o governo colocou 700 milhões de euros e agora cada ação vale menos de um cêntimo"
E mentem… E mentem… E mentem… E mentem…