Estamos ficando velhos! É sempre um susto quando nos damos conta de que aquele filme que "vimos ontem" já está completando 10 anos. 2019 esta aí e decidi reunir 10 títulos que comemoram uma década neste ano!
Mostrando postagens com marcador Star Trek. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Star Trek. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 25 de março de 2019
VÍDEO: 10 filmes que completam 10 anos em 2019
Estamos ficando velhos! É sempre um susto quando nos damos conta de que aquele filme que "vimos ontem" já está completando 10 anos. 2019 esta aí e decidi reunir 10 títulos que comemoram uma década neste ano!
Marcadores:
500 Dias Com Ela,
Avatar,
Bastardos Inglórios,
Filmes que completam 10 anos,
Harry Potter,
Se Beber Não Case,
Star Trek,
Up - Altas Aventuras,
Watchmen
terça-feira, 2 de julho de 2013
Crítica: Além da Escuridão - Star Trek (Star Trek Into Darkness, 2013)
J.J. Abrams é o diretor do momento. Escalado para
levar adiante a franquia de Star Wars, ele possui a grande qualidade de saber
comandar um blockbuster. É um nome a se destacar do cinema de Hollywood,
conseguindo trazer as telas filmes extremamente ágeis e muito bem elaborados,
como foi o caso de "Super 8" (2011) e o primeiro "Star
Trek" (2009), que agora ganha sua bem-vinda sequência. A saga que já teve
inúmeros seriados e filmes, ganhou um novo fôlego com as mãos de Abrams, um
filme empolgante e que tem tudo para agradar os fãs.
por Fernando Labanca
O longa se inicia com o Capitão Kirk (Chris Pine)
e Spock (Zachary Quinto) em uma missão num planeta desconhecido, o plano falha
e Spock quase morre, deixando Uhura (Zoe Saldana) inconformada devido a sua rápida
aceitação diante da morte. Logo após, uma nova missão surge para os tripulantes
da Entreprise, ir atrás de um misterioso homem, John Harrison (Benedict
Cumberbatch), que tem realizado atos terroristas contra a Frota Estelar. E
nesta busca, todos tentam descobrir as verdadeiras intenções de Khan, enquanto
que Spock, com sua ausência de sentimentos e excesso de lógica, precisa lidar
com a arrogância de seu companheiro, além de traçar sua própria jornada de auto
descobertas.
Se na década de 60, com o lançamento da série
original, o que existia era um grupo de tripulantes numa jornada pelo espaço em
busca de lugares desconhecidos, onde tudo era focado na exploração do universo,
hoje, com este reboot, e também devido a alta tecnologia, o que vemos na tela é
uma guerra interminável, com batalhas, perseguições e explosões. Apesar de
ainda haverem os personagens clássicos, como Kirk, Spock, Uhura, McCoy, Sulu,
Chekov e Scotty, o que JJ.Abrams fez é muito mais do que apenas mais uma
sequência, ele reconstrói a saga, dá um novo sentido, abandona a calmaria e
coloca a Enterprise em perigos mais "reais", dando um novo fôlego,
uma roupagem mais moderna, e se utilizando de antigas referências, consegue
atingir desde o público mais fanático até os mais novos. E como já é tradição
também, "Além da Escuridão" coloca a frente de seus conflitos, um
vilão marcante, neste caso, Khan, interpretado pelo ótimo Benedict Cumberbatch
(de "Desejo e Reparação" e "O Espião Que Sabia Demais"). No
entanto, o que acaba mais chamando a atenção neste novo "Star Trek" e
acredito que este seja seu maior trunfo, é a bela sintonia entre todo o elenco,
agem como se realmente se conhecessem, há uma naturalidade nas cenas, o que
acaba reforçando ainda mais aquilo que a trama se propõe, falar sobre união e
amizade, apesar de clichê, os sentimentos (ou a ausência deles) transmitidos
pelo elenco são tão convincentes que acreditamos nisso, acreditamos naquela
convivência.
Por outro lado, não consigo deixar de ver o que
houve de negativo nesta "versão mais moderna" de Star Trek. Para
começar, achei o primeiro de 2009 bem mais interessante e infelizmente há uma
diferença gritante entre os dois filmes. Enquanto que no primeiro, o bom
roteiro valorizava os bons diálogos, o desenvolvimento e a evolução de cada
personagem, dava espaço para a construção de uma história, ou seja, fazia
pensar. Neste, o que vi, para minha total decepção, foi um amontoado de
sequências de cegar qualquer um, explosões, batalhas que nunca terminam, ação
do primeiro ao último minuto, não há espaço para nenhum diálogo decente, uma
conversa que tenha alguma conclusão, a todo instante, um obstáculo surge e tudo
é motivo para mais explosões. Quase não vi os personagens, quando estavam em
cena, estavam correndo ou lutando. Em seu final, apelam para o emocional,
inserindo uma "comovente" sequência, dando um contraste tão absurdo
com o restante do filme, que ficou vazio, sem sentido. O vilão que prometia
tanto pelo trailer, é fraco, nem mesmo a boa atuação de Cumberbatch conseguiu
salvá-lo do fiasco. O que mais me espanta, é que precisaram de três pessoas
para escrever esta brilhante história. Achei uma grande pena, desperdiçaram o
potencial de ótimos atores e um diretor competente, entregando um filme na
medida para o sucesso, mas a meu ver, desrespeita o que conhecemos por ficção
científica, é um puro filme de aventura, que cega seu público com tantos
efeitos especiais, tapando os buracos de seu frágil roteiro.
O elenco, assim como no primeiro, é de grande destaque, Chris Pine e Zachary Quinto mandam muito bem na pele de Kirk e Spock, não há dúvidas de que merecem estar ali, os dois são ótimos e graças a eles o filme se mantém num bom nível. Do restante, todos ótimos, mas muito apagados devido ao roteiro que não deu espaço para ninguém mais, nomes como Zoe Saldana, Karl Urban, Anton Yelchin, John Cho e Simon Pegg são alguns deles, além da perdida Alice Eve que não faz nada no filme além de ser bonita. Outro bom destaque da produção, claro, os efeitos especiais e sonoros, são extremamente bem feitos, como há muito não se via no cinema, JJ.Abrams mais uma vez provando seu talento neste tipo de filme, comandando com competência a ação. Vale citar também, a trilha sonora de Michael Giacchino dando o fôlego e a emoção que o longa precisava, além da belíssima direção de arte, seja de maquiagem, cenários e figurinos, tudo em perfeito estado. "Além da Escuridão", mesmo estando muito abaixo das minhas expectativas, não posso negar suas qualidades e não me surpreendo se agradar muita gente, é bem provável que agrade. Achei muito bem realizado como um todo, se sua proposta era divertir, entreter seu público com muita aventura, conseguiu e com muito êxito, porém, seu grande erro está justamente na base de tudo, seu roteiro, e não há efeito especial capaz de maquiar isso, com direito a um final sem clímax e nenhuma cena marcante que fique na memória.
O elenco, assim como no primeiro, é de grande destaque, Chris Pine e Zachary Quinto mandam muito bem na pele de Kirk e Spock, não há dúvidas de que merecem estar ali, os dois são ótimos e graças a eles o filme se mantém num bom nível. Do restante, todos ótimos, mas muito apagados devido ao roteiro que não deu espaço para ninguém mais, nomes como Zoe Saldana, Karl Urban, Anton Yelchin, John Cho e Simon Pegg são alguns deles, além da perdida Alice Eve que não faz nada no filme além de ser bonita. Outro bom destaque da produção, claro, os efeitos especiais e sonoros, são extremamente bem feitos, como há muito não se via no cinema, JJ.Abrams mais uma vez provando seu talento neste tipo de filme, comandando com competência a ação. Vale citar também, a trilha sonora de Michael Giacchino dando o fôlego e a emoção que o longa precisava, além da belíssima direção de arte, seja de maquiagem, cenários e figurinos, tudo em perfeito estado. "Além da Escuridão", mesmo estando muito abaixo das minhas expectativas, não posso negar suas qualidades e não me surpreendo se agradar muita gente, é bem provável que agrade. Achei muito bem realizado como um todo, se sua proposta era divertir, entreter seu público com muita aventura, conseguiu e com muito êxito, porém, seu grande erro está justamente na base de tudo, seu roteiro, e não há efeito especial capaz de maquiar isso, com direito a um final sem clímax e nenhuma cena marcante que fique na memória.
NOTA: 7
Marcadores:
Além da Escuridão - Star Trek,
Alice Eve,
Anton Yelchin,
Chris Pine,
JJ Abrams,
John Cho,
Karl Urban,
Simon Pegg,
Star Trek,
Star Trek Into Darkness,
Zachary Quinto,
Zoe Saldana
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Crítica: Star Trek (2009)
Star Trek, uma das criações mais influentes da história do cinema, uma ficção científica que marcou gerações. Criada em 1966 em uma série de televisão, a história já serviu de base para mais cinco seriados e onze filmes. A resenha agora nada mais é que sobre o décimo primeiro longa que estreou ano passado e teve 4 indicações ao Oscar 2010!
por Fernando Labanca
Intitulado apenas de Star Trek, o filme se baseia nos personagens originais criados em 66 por Gene Roddenberry. Dirigido por JJ Abrams, o filme tem o intuito de nos mostrar o início desta longa saga, ou seja, não se trata de um "remake", é simplesmente um novo começo, com argumentos originais.
O filme já começa com uma grande batalha, o vilão e romulano Nero (Eric Bana) vindo diretamente do futuro, cria uma guerra atrás de um grande inimigo, Capitão Spock, mas desta guerra, acaba tendo consequências trágicas, como a morte do capitão George Kirk, que entregou sua vida para salvar milhares, virou uma lenda.
Muitos anos depois, com a nave USS Enterprise recrutando novos tripulantes para missões espaciais, há a chegada de jovens inspirados, com a telentosa Uhura (Zoe Saldana) e Spock (Zachary Quinto), um ser meio humano e meio vulcaniano que desde criança sofreu preconceito por suas origens e desde sempre aprendeu a ser forte psicologicamente e por isso não consegue transmitir sentimentos. Ainda há a chegada de James T.Kirk (Chris Pine), um jovem viciado em adrenalina, que sempre se depara em briga nos bares, até que o capitão da Enterprise, Christopher Pike, o incentiva a seguir o rumo de seu pai, George, que muito fez pela Federação e acredita que James é a nova salvação. E com a ajuda de um amigo, Leonard McCoy (Karl Urban), também novo tripulante, James acaba parando na nave. Tendo Spock como comandante, entre outros tripulantes, a USS Entrepise embarca numa grande missão, a investigação de uma misteriosa tempestade magnética.
Lembrando do histórico do pai, James, menosprezado pelos demais, percebe que tudo isso nada mais é que uma armadilha de Nero. Durante 25 anos, Nero esperou por Spock e começa a tramar seu grande plano de captura, a vingança de algo que no presente nem chegou a acontecer. Exilado por mau comportamento, James T.Kirk se depara com o impossível, diretamente do futuro, Spock (Leonard Nimoy, da série original) o prova o caos que o futuro lhes espera, e que só ele poderá salvar a vida dos demais. Ele cometeu um erro no futuro e voltou para reparar os danos. A partir de então, James volta, enfrentando a inimizade de Spock e tentando impedir que os mesmo erros aconteçam.
Enfim, o filme ainda reserva muitas outras surpresas que prefiro não comentar pra não estragar as inúmeras novidades deste novo Star Trek. Viagens para futuro, seres de outros planetas, monstros de outros planetas, batalhas visualmente belíssimas e sequências arrebatadoras, personagens inteligentes e muito bem desenvolvidos, diálogos espertos e bem escritos. Ou seja, difícil é achar um defeito para esta mega produção, que me pegou de surpresa, sinceramente não esperava muita coisa.
Um filme feito, não só para os fãs, mas também para aqueles que nunca se sentiram envolvidos com a saga, assim como eu, mesmo aqueles que nunca viram nenhum filme e nenhum episódio de nenhuma série, não irá se sentir perdido. E para aqueles que já viram, ainda estarão diante de algo novo. E este é o triunfo de Star Trek, por conseguir inovar aquilo que já estava fadado ao esquecimento, aquilo que há muitos anos deixou de ser novidade, um caso raro de resgatar algo do passado e ser tão bom quanto, ou quem sabe, até melhor.
JJ Abrams surpreende, Star Trek é um filme poderoso, extremamente bem cuidado, os efeitos especiais são ótimos, ajudado pela ótima fotografia e ainda temos uma trilha sonora empolgante muito bem utilizada. Vencedor do Oscar deste ano por Melhor Maquiagem, merecidamente, logo que fez Eric Bana estar irreconhecível. Aliás, Eric Bana é outra surpresa do longa, excelente como vilão, os outros também estão ótimos em cena, Chris Pine também surpreende, assim como Zachary Quinto que desenvolve um personagem interessantíssimo. Zoe Saldana sempre bela e compenetrada em cena, ainda temos Simon Peg, com seu humor britânico, divertindo fácil.
Ou seja, imperdível! Mesmo quem nunca suportou essa invenção, não deixe de assistir, um filme único, maravilhosamente bem feito. Hipnotizante, inteligente, ágil, dinâmico, divertido, incrível como pouquíssimas ficções científicas, deixa os "novos" episódios de Star Wars no chinelo!
por Fernando Labanca
Intitulado apenas de Star Trek, o filme se baseia nos personagens originais criados em 66 por Gene Roddenberry. Dirigido por JJ Abrams, o filme tem o intuito de nos mostrar o início desta longa saga, ou seja, não se trata de um "remake", é simplesmente um novo começo, com argumentos originais.
O filme já começa com uma grande batalha, o vilão e romulano Nero (Eric Bana) vindo diretamente do futuro, cria uma guerra atrás de um grande inimigo, Capitão Spock, mas desta guerra, acaba tendo consequências trágicas, como a morte do capitão George Kirk, que entregou sua vida para salvar milhares, virou uma lenda.
Muitos anos depois, com a nave USS Enterprise recrutando novos tripulantes para missões espaciais, há a chegada de jovens inspirados, com a telentosa Uhura (Zoe Saldana) e Spock (Zachary Quinto), um ser meio humano e meio vulcaniano que desde criança sofreu preconceito por suas origens e desde sempre aprendeu a ser forte psicologicamente e por isso não consegue transmitir sentimentos. Ainda há a chegada de James T.Kirk (Chris Pine), um jovem viciado em adrenalina, que sempre se depara em briga nos bares, até que o capitão da Enterprise, Christopher Pike, o incentiva a seguir o rumo de seu pai, George, que muito fez pela Federação e acredita que James é a nova salvação. E com a ajuda de um amigo, Leonard McCoy (Karl Urban), também novo tripulante, James acaba parando na nave. Tendo Spock como comandante, entre outros tripulantes, a USS Entrepise embarca numa grande missão, a investigação de uma misteriosa tempestade magnética.
Lembrando do histórico do pai, James, menosprezado pelos demais, percebe que tudo isso nada mais é que uma armadilha de Nero. Durante 25 anos, Nero esperou por Spock e começa a tramar seu grande plano de captura, a vingança de algo que no presente nem chegou a acontecer. Exilado por mau comportamento, James T.Kirk se depara com o impossível, diretamente do futuro, Spock (Leonard Nimoy, da série original) o prova o caos que o futuro lhes espera, e que só ele poderá salvar a vida dos demais. Ele cometeu um erro no futuro e voltou para reparar os danos. A partir de então, James volta, enfrentando a inimizade de Spock e tentando impedir que os mesmo erros aconteçam.
Enfim, o filme ainda reserva muitas outras surpresas que prefiro não comentar pra não estragar as inúmeras novidades deste novo Star Trek. Viagens para futuro, seres de outros planetas, monstros de outros planetas, batalhas visualmente belíssimas e sequências arrebatadoras, personagens inteligentes e muito bem desenvolvidos, diálogos espertos e bem escritos. Ou seja, difícil é achar um defeito para esta mega produção, que me pegou de surpresa, sinceramente não esperava muita coisa.
Um filme feito, não só para os fãs, mas também para aqueles que nunca se sentiram envolvidos com a saga, assim como eu, mesmo aqueles que nunca viram nenhum filme e nenhum episódio de nenhuma série, não irá se sentir perdido. E para aqueles que já viram, ainda estarão diante de algo novo. E este é o triunfo de Star Trek, por conseguir inovar aquilo que já estava fadado ao esquecimento, aquilo que há muitos anos deixou de ser novidade, um caso raro de resgatar algo do passado e ser tão bom quanto, ou quem sabe, até melhor.
JJ Abrams surpreende, Star Trek é um filme poderoso, extremamente bem cuidado, os efeitos especiais são ótimos, ajudado pela ótima fotografia e ainda temos uma trilha sonora empolgante muito bem utilizada. Vencedor do Oscar deste ano por Melhor Maquiagem, merecidamente, logo que fez Eric Bana estar irreconhecível. Aliás, Eric Bana é outra surpresa do longa, excelente como vilão, os outros também estão ótimos em cena, Chris Pine também surpreende, assim como Zachary Quinto que desenvolve um personagem interessantíssimo. Zoe Saldana sempre bela e compenetrada em cena, ainda temos Simon Peg, com seu humor britânico, divertindo fácil.
Ou seja, imperdível! Mesmo quem nunca suportou essa invenção, não deixe de assistir, um filme único, maravilhosamente bem feito. Hipnotizante, inteligente, ágil, dinâmico, divertido, incrível como pouquíssimas ficções científicas, deixa os "novos" episódios de Star Wars no chinelo!
NOTA: 9,5
Trailer Star Trek - Legendado
Assinar:
Postagens (Atom)