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21/01/2019

Museu da Música em Lisboa - Apelo à Ministra da Cultura


Exma. Senhora Ministra da Cultura
Dra. Graça Fonseca


C.c. PCML, Museu da Música, AML, DGPC, Vereadora da Cultura da CML e Media

No seguimento das notícias vindas a público dando conta da vontade do Governo em avançar em breve com a instalação do Museu Nacional da Música, ou parte dele, no Palácio Nacional de Mafra, serve o presente para solicitarmos a Vossa Excelência, Senhora Ministra, a melhor das ponderações relativamente a este assunto, que cremos ser de suma-importância para o Património Nacional.

O acervo deste museu e a sua história estão intrinsecamente ligados à cidade de Lisboa e ao coleccionismo privado do início do século XX. A sua instalação na estação do Metro de Alto dos Moinhos foi provisória e surgiu para solucionar o problema do acervo estar guardado em condições precárias e sem exposição pública. Esta colecção e o importante espólio documental provêm sobretudo do empenho de três figuras fundamentais: Alfredo Keil, Michel ‘Angelo Lambertini e António Lamas, a que se juntam instrumentos da colecção da Família Real e peças de várias doações. A colecção do Museu engloba instrumentos no período cronológico que vai do século XVII à actualidade, europeus, africanos e orientais.

Parece-nos que Lisboa não deve prescindir do património deste Museu Nacional, com vários instrumentos classificados de Tesouros Nacionais, devendo fazer todos os esforços para encontrar um local condigno e de futuro. Neste sentido sugerimos que possa ser recuperado e revitalizado um dos seus palácios:

* O Palácio das Laranjeiras com o Teatro Tália, ligado à história da música através do mecenas incontornável do panorama artístico do seu tempo, o Conde de Farrobo, com a consequente deslocalização do Ministério do Ensino Superior para outro local.

* O Palácio Foz, no centro de Lisboa, tão ligado à Cultura e actualmente subaproveitadíssimo, com uma localização privilegiada de todos os pontos de vista e que chegou a ser publicamente anunciado pelo então Ministro da Cultura como o local para instalar o Museu, ou parte dele.

* E o Palácio Pombal, na Rua do Século, abandonado e desocupado, que teria a mais-valia evidente da sua proximidade ao Conservatório Nacional;

Quanto à sua importância da educação patrimonial o museu actualmente desenvolve uma vasta actividade atraindo um vasto público que usufrui de concertos, conferências, visitas temáticas, cursos, participação de alunos em audições e trabalhos de investigação, etc.

Pelo exposto, apelamos a Vossa Excelência para ter a máxima das ponderações relativamente a este assunto, solicitando-lhe, ao mesmo tempo, para abrir um período de consulta a um conjunto amplo de especialistas e requisitando o necessário estudo independente acerca da viabilidade e do custo das três alternativas.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Barbosa, Pedro Janarra, Jorge Mangorrinha, Alexandre Marques da Cruz, Rita Nobre de Carvalho, Helena Espvall, Rui Martins, João Oliveira Leonardo, Ana Alves de Sousa, Eurico de Barros, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Henrique Chaves, Rita Gomes Ferrão, Maria do Rosário Reiche, Bruno Palma, Luís Mascarenhas Gaivão, Fernando Silva Grade, Fernando Jorge e Pedro de Souza

Foto: CML

07/08/2018

CORRECÇÃO: Palácio Pombal eventualmente cedido para hotel - pedido de esclarecimentos à CML

Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


CC. PCML, AML, DGPC e media

Vimos pelo presente solicitar a V. Exa. que considere sem efeito o nosso pedido de esclarecimentos de dia 3 do corrente, uma vez que o projecto então referido diz respeito aos nºs 89-99, propriedade privada da empresa imobiliária 3-Rocks, S.A., respectivamente antigas instalações da escola de dança do Conservatório Nacional e prédio de gaveto com a Rua da Academia das Ciências, e não ​a​o corpo central do Palácio Pombal, propriedade da CML.

Apresentamos o nosso pedido de desculpas por o mal-entendido.

Contudo, renovamos as nossas preocupações em relação ao projecto em causa, uma vez que este projecto de transformação dos 2 corpos mencionados não apresenta relatório prévio (apesar de respeitar a dois edifícios que são abrangidos pela classificação de Imóvel de Interesse Público), e tendo em conta que existem azulejos e pinturas de grande valor artístico, conforme relatório da Fundação Ricardo Espírito Santo.

O projecto apresenta várias demolições, eliminação de escadas interiores e remontagem de cota de pavimentos e substituição da cobertura do edifício de gaveto com zinco e trapeiras, o que poderá colocar em risco o património referido.

Solicitamos, por isso, a V. Exa., a melhor das atenções sobre este projecto.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Helena Espvall, Virgílio Marques, Ana Celeste Glória, Luís Mascarenhas Gaivão, Beatriz Empis, Fátima Castanheira, Luís Carvalho Rêgo, Rui Martins, Henrique Chaves, Miguel Jorge, Fernando Silva Grade, Maria do Rosário Reiche e Fernando Jorge

...


(3.8.2018)

Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


CC. PCML, AML, DGPC e media

No seguimento de informações que nos chegaram sobre a existência de projecto de transformação do Palácio Pombal em hotel, projecto neste momento em processo de recolha de pareceres externos, o que pressupõe a alienação ou a permuta do mesmo com terceiros (este último processo já realizado com o Palácio do Machadinho e com o Palácio Benagazil, por exemplo);

Informação essa que vai ao encontro das nossas preocupações de há exactamente 1 ano, e de que anexamos resposta de V. Exa.;

Solicitamos de novo o melhor esclarecimento da CML sobre este assunto.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Helena Espvall, Virgílio Marques, Ana Celeste Glória, Luís Mascarenhas Gaivão, Beatriz Empis, Fátima Castanheira, Luís Carvalho Rêgo, Rui Martins, Henrique Chaves, Miguel Jorge, Fernando Silva Grade, Maria do Rosário Reiche e Fernando Jorge

29/11/2017

O Palácio Pombal é nosso!


Está esclarecido. O Palácio Pombal não foi vendido nem está para ser vendido, pelo que a saída da Carpe Diem nada tem que ver com isso.

23/07/2017

Pedido de esclarecimentos à AML sobre eventual venda do Palácio Pombal

Exma. Senhora
Presidente da Assembleia Municipal
Arq. Helena Roseta


C.c. GPCML, AML e media

No seguimento de informação chegada até nós dando conta da venda do Palácio Pombal, sito na Rua de O Século, a um cidadão alemão, facto que, aparentemente, terá servido de justificação à Câmara Municipal de Lisboa (CML) para dar ordem de saída à associação Carpe Diem para, até 31 de Agosto, sair do palácio;

E uma vez que a CML ainda não esclareceu devida e publicamente este assunto, somos a solicitar a V. Exa. que nos informe se a venda de património municipal não terá sempre que ser aprovada por essa Assembleia, publicada em Boletim Municipal, e, cremos, objecto de hasta pública.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, José Filipe Toga Soares, Inês Beleza Barreiros, António Araújo, José Amador, Maria de Morais, Júlio Amorim, Fátima Castanheira, Rui Martins, Jorge Pinto, Ana Celeste Glória, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, Bruno Palma

Foto: Carpe Diem

27/06/2017

A CML vendeu o Palácio Pombal? E ainda por cima sem ser em hasta pública?


A propósito da Proposta n.º 380/2017 (Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado), a discutir na reunião extraordinária de CML de 29.6, «Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal o Relatório de Ponderação e o Regulamento de Património Imobiliário do Município de Lisboa, nos termos da proposta;» seria bom que se comprovasse, preto no branco, que o Palácio Pombal NÃO FOI vendido, 1º, muito menos à margem da hasta pública (ao que se diz a um cidadão alemão), 2º.

É bom lembrar que a CML já por diversas vezes tentou vender o Palácio Pombal, sendo a 1º delas em 2006 (http://cidadanialx.blogspot.pt/2006/09/o-palcio-pombal-l-vo-os-anis-e-os.html) na altura impedida por acção directa da então PAML ... e continua a não perceber o essencial:

1. Se há palácio que deva ser da CML (aliás, foi vendido à CML por o comprador ser a ... CML) esse palácio será um e só um: o Palácio Pombal.
2. É incompreensível e inaceitável que depois de tanto dinheiro gasto qdo não o havia, no reforço estrutural do edifício, por ex., agora, que HÁ dinheiro, a CML o venda.

(foto Carpe Diem)

31/12/2013

E do palácio se fez arte



In Sol Online (26.12.2013)
Por Rita Porto

Mandado construir pelo avô do Marquês de Pombal, o Palácio Pombal é a casa da Carpe Diem Arte e Pesquisa. Uma instituição sem fins lucrativos que tem atraído cada vez mais visitantes e que vê nas pedras, na luz e em "toda esta poeira" do próprio espaço uma base fundamental para a criação artística.

Localizado no Bairro Alto, o Palácio Pombal possui uma fachada simples e austera. Mas no interior, enriquecido ao longo de quatro séculos, domina o estilo rococó. Um dos elementos mais característicos é a imponente escadaria, adornada com duas esculturas também de mármore: uma de Vénus, no patamar inferior, e outra de Hércules, na parte de cima. O elaborado tecto não passa despercebido enquanto se sobem os largos degraus que nos conduzem ao segundo piso, onde se encontram os salões nobres e a capela.

Cada sala foi baptizada consoante a cor dominante: a sala azul, a sala vermelha e a sala branca, todas com tectos trabalhados e despidas de mobília. Nas traseiras, existe um jardim: uma fonte, actualmente sem água, e envolvida por duas árvores centenárias, ocupa o centro e uma família de pavões faz daquele espaço a sua casa. [...]

...

Muito sinceramente, e sem desprimor para com os actuais inquilinos, acho que o Palácio Pombal merecia outra coisa, por exemplo, o Museu Nacional da Música.

03/02/2012

“HISTÓRIA DOS ESTUQUES DECORATIVOS”

“HISTÓRIA DOS ESTUQUES DECORATIVOS”
7, 9, 14, 16, 23 e 28 de Fevereiro de 2012
Curso (12 horas)
(das 18h30 às 20h45 com 15 m de intervalo)

por Isabel Mendonça

Informações/inscrições – Tel: 217784599 / fcfa-cultura@netcabo.pt

http://www.fronteira-alorna.pt/
Preço: 125 euros (“Amigos da Fundação” e Estudantes – 100 euros).
Inscrições Limitadas.

Os estuques decorativos tiveram um papel fulcral na dinamização dos interiores civis e religiosos portugueses, sobretudo a partir do séc. XVIII, existindo ainda numerosos e interessantes exemplos que urge preservar.

Ao longo das seis sessões do curso será traçada a evolução histórica e artística desta arte em Portugal, do manuelino aos revivalismos do início do séc. XX. Serão ainda analisados alguns casos paradigmáticos de estuques decorativos em interiores civis e religiosos, exemplificativos dos vários movimentos artísticos em que se integram.

Este curso livre destina-se a todos quantos se interessam por artes decorativas, numa área que tem sido esquecida mas que importa dar a conhecer, até para salvaguarda do nosso belo património neste domínio.

Local: Palácio Fronteira, Largo S. Domingos de Benfica 1

1500-554 Lisboa
Informações: 21 778 45 99 (Assuntos Culturais)


Foto: estuques degradados do séc. XVIII no Palácio Pombal, propriedade municipal (Dez. 2011)

13/05/2011

Palácio Pombal: Propriedade Municipal





O Marquês de Pombal nasceu a 13 de Maio de 1699 e faleceu a 8 de Maio de 1782. O notável Palácio Pombal na Rua de O Século, propriedade Municipal, está em muito mau estado de conservação e sem um uso ainda defenido pela Câmara Municipal de Lisboa. O palácio e o que resta dos jardins está classificado como Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de 30-11-1993).

24/11/2010

Palácio Pombal nunca mais será o mesmo (*)

VAI HOJE A REUNIÃO DE CML





Esta 4ªFeira vai a reunião de CML um projecto de alterações e ampliação para este edifício, sito na Rua do Século, Nº 99, parte integrante (embora este lote seja privado) do conjunto designado por Palácio Pombal, cujo corpo vizinho é propriedade da CML (fenónemo inexplicável noutro local que não este...).

Independentemente de achar que a CML já devia ter comprado a parte que falta ao palácio, i.e., o edifício em apreço, creio que a aprovação deste projecto em particular alterará de forma irreversível a compartimentação interior do mesmo (terá elevador e será para apartamentos), e a imagem a tardoz será completamente diferente, designadamente no que toca às trapeiras e à construção/galeria/passadiço que une os dois corpos do palácio. A partir desta autorização será impossível que algum dia o Palácio Pombal seja de facto um todo.

Mais, sendo o Palácio Pombal no seus dois corpos classificado Imóvel de Interesse Público, como compreender a autorização do IGESPAR, ainda que condicionada (e não é sempre assim?)? Mais, havendo um parecer do NREC (Núcleo Residente da Estrutura Consultiva do PDM) claramente contra e dois "não" do técnico camarário que avaliou o projecto (o último de Fev. 2010); como compreender e aceitar o "Sim" final do director de Urbanismo? Mero poder discricionário?

...

(*) Aprovada por maioria com 7 votos a favor (PS) 6 votos contra (5PPD/PSD e 1CDS/PP) e 1 abstenção (Ind)
O Sr. Vereador João Navega não participou na discussão e votação da proposta.
(In Acta)

11/06/2010


In Sol (11/6/2010)