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04/03/2020

Casa Pereira vira loja de pastéis de nata!


Quem é que pediu pastéis de nata na Casa Pereira? :-)
Processo nº 203/EDI/2020, entrado a 12 de Fevereiro. Operação Urbanística: Alteração (Alterações Interiores)
Resumindo: fica a montra (vamos lá ver se não levam as letras douradas ...), fica o chão e entram pastéis da nata da mesma firma dona da Vitaminas!
Projecto a cargo do arq. João Regal, menos mal.
Pensem assim: se as camisas da Pitta viraram pastéis...
Fotos: Público (Casa Pereira), Time Out (Camisaria Pitta)

18/03/2016

Pedido de Esclarecimentos à CML sobre excesso de unidades hoteleiras em Lisboa


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.C. AML, Gab. Ver.Manuel Salgado, ICOMOS Portugal e Media


Na sequência da excessiva pressão turística que se faz sentir na cidade de Lisboa, de há poucos anos a esta parte, mormente no centro histórico, com reflexos nítidos no edificado da cidade e no dia-a-dia de quem nela mora, facto que se traduz na descaracterização da zona em várias vertentes (demográfica, comércio local, etc., por via de acções de despejo de moradores e comerciantes, e por alterações irreversíveis na tipologia das habitações e na estrutura dos edifícios, não poucas vezes antigos e referenciados na Carta Municipal do Património anexo ao PDM, solicitamos a V. Exa. que nos esclareça sobre:

- Quais os fundamentos que levam a CML a apostar nesta estratégia de tolerância/angariação deste tipo de desenvolvimento hoteleiro, a nosso ver insustentável a médio prazo?
- Qual o número de novos projectos previstos para alterações de edifícios para fins de hotelaria?
- Qual o tipo de edificado pré-existente onde irão localizar-se?
- Se a CML tem quantificada a relação projectos entrados para unidades hoteleiras (incluindo alojamento local) vs. projectos dedicados à habitação nas zonas históricas, que não envolvam exclusivamente destinados a uma clientela gama-alta?
- Se está a ser feita a monitorização do uso dado aos imóveis municipais alienados em hasta pública (constatamos que em demasiadas zonas o que acontece é a transformação imediata em "alojamento local" em vez de regressarem ao mercado de arrendamento normal?
- Qual o número de alojamento privado destinado a turistas, via "airbnb"?
- Se existe algum plano da CML para aumentar/cooperar na fiscalização de "airbnb" não-declarados?
- Qual o número de casas compradas por estrangeiros ao abrigo dos regime de "vistos gold" e que de facto se encontram ocupados? - E se está prevista alguma moratória para projectos hoteleiros na zona histórica da cidade?
- Considerando a falta de casas para arrendamento para jovens casais nos bairros históricos, porque é que a CML não repensa a alienação dos seus imóveis nesses bairros já que são, cada vez mais, a única hipótese de criação de oferta de fogos com rendas económicas?
- Por fim, considerando que a iniciativa privada está praticamente centrada em exclusivo no alojamento para turistas, como pensa a CML resolver esta assimetria cada vez mais grave nos bairros históricos já que é cada vez mais difícil para um habitante permanente da cidade encontrar fogos para arrendamento em regime normal?

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, Pedro Henrique Aparício, Fernando Jorge, Alexandre Marques da Cruz, Pedro Gomes, Miguel Atanásio Carvalho, Jorge Lima, Inês Líbano, Jorge Pinto, Inês Beleza Barreiros, Jorge Lopes, Isabel Sá da Bandeira, Júlio Amorim e Nuno Caiado

13/10/2013

Companhias 'low cost' em Lisboa são um "grande equívoco"

foto roubada no Bic Laranja


"O administrador da TAP Luiz Mór considera que a entrada em Lisboa de companhias aéreas de baixo custo, como a Ryanair, é um "grande equívoco" porque "pode inviabilizar" a existência de um segundo aeroporto.
 

"Acho que a sua entrada [da Ryanair] - e de outras companhias 'low cost' [transportadoras de baixo custo] - em Lisboa é um grande equívoco porque pode inviabilizar um segundo aeroporto", afirmou o administrador, que é também vice-presidente da TAP, em entrevista ao jornal da companhia aérea.
Luiz Mór disse que o aeroporto de Lisboa tem "constrangimentos" e que "tem sido feito um grande esforço para a sua ampliação", mas sublinhou que "esta tem limites".
"Face às dificuldades de se construir o novo aeroporto, a garantia de sobrevida do atual seria encontrar, para já, uma infraestrutura secundária para as 'low cost'", afirmou o responsável, salientando que essa possibilidade torna-se "agora muito difícil porque nenhuma companhia pode ser obrigada a sair do aeroporto central".
Além disso, acrescentou, "não se conhece qualquer experiência de um aeroporto intercontinental que conviva com uma invasão de 'low cost'".
Luiz Mór defendeu que a entrada de companhias de baixo custo em Lisboa "não tem levado, só por si, a um crescimento do tráfego, mas sim à sua substituição", salientando que o crescimento tem sido conseguido pela TAP, que "tem crescido acima da média do aeroporto", enquanto as outras companhias tradicionais "estão a sair ou a reduzir a sua expressão" no aeroporto da Portela."

por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca, in DN 2013-10-13
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Pois....o problema é que o "novo" Aeroporto de Lisboa entra e sai da gaveta há mais de 40 anos. Concordo que é bastante mau a entrada dos "low cost" num aeroporto principal, especialmente quando este tráfego venha a substituir outros voos regulares. O turismo de qualidade, viaja raramente com estas transportadoras. Infelizmente (e como de costume), não houve visão a tempo e horas para enfrentar as profundas (e rápidas) mudanças que no presente são a realidade dos transportes aéreos. No fundo do saco é uma Lisboa que perde muitos turistas, muitos euros....e milhares de postos de trabalho. Tudo isso vai para outros destinos, governados por outras gentes.



01/10/2010

EasyJet mais perto de ter uma base no aeroporto da Portela

In Público (1/10/2010)
Por Luís Filipe Sebastião

«O aeroporto de Lisboa pode vir a aumentar o movimento de companhias de baixo custo. EasyJet e Ryanair posicionam-se na linha de partida

Desconto

A companhia britânica easyJet já terá escolhido o aeroporto da Portela para instalar a sua primeira base aérea em território português. Um porta-voz oficial da companhia low cost (baixo custo) disse ao PÚBLICO que, para já, "não há comentários" e classificou as notícias acerca da decisão como "rumores".

Porém, segundo noticiava ontem o Diário Económico, a instalação da easyJet no aeroporto de Lisboa deverá ser anunciada dentro de três semanas. A cidade portuguesa terá sido escolhida a partir de uma short list que incluía outras cidades como Amesterdão, Barcelona e Copenhaga. O investimento da segunda companhia que transporta mais passageiros no aeroporto lisboeta poderá render ao turismo da capital receitas na ordem dos 1200 milhões de euros no período de seis anos, de acordo com estimativas avançadas pelo mesmo jornal.

Um porta-voz da ANA-Aeroportos de Portugal, questionado acerca da decisão tomada pela easyJet, também respondeu ao PÚBLICO que a empresa gestora de infra-estruturas aeroportuárias "não comenta", para já, estas informações. Fonte da empresa confirma, no entanto, que "há negociações em curso" e admite mesmo que a instalação da empresa na Portela "é uma forte possibilidade", mas ainda não passa disso mesmo.

Também a Ryanair, companhia irlandesa de baixo custo, que já opera a partir do Porto e de Faro, está em negociações com a ANA para começar a operar do aeroporto de Lisboa no próximo Verão. A Ryanair transporta anualmente 3,3 milhões de passageiros desde o Porto e Faro. Daniel de Carvalho, director de comunicação da empresa, manifestou-se esta semana confiante no bom curso das negociações com a ANA, apesar de alguns constrangimentos de ordem operacional na Portela de Sacavém.

"Tanto quanto é do conhecimento da ATL [Associação de Turismo de Lisboa], não corresponde à verdade que a Ryanair esteja a negociar a instalação de uma base em Lisboa", comentou Vítor Costa, director-geral do organismo de promoção do turismo lisboeta, acrescentando, contudo, que "é conhecido o interesse que esta companhia tem desde há muito tempo em começar a operar para Lisboa".

O mesmo dirigente da ATL, numa declaração escrita enviada ao PÚBLICO, salientou, porém, que, "dado o posicionamento da Ryanair, seria interessante para Lisboa que essa intenção se concretizasse no futuro, quer porque esta companhia tem uma grande capacidade de gerar fluxos de turistas, quer porque o perfil dos seus clientes permitiria contribuir para diversificar o nosso turismo."»

28/09/2010

Ryanair acredita ir instalar uma base na capital até ao Verão de 2011

In Público (28/9/2010)
Por Carlos Filipe

«A companhia aérea irlandesa de baixo custo, que já tem outras duas bases no país, diz que tudo depende das negociações com a gestora do aeroporto

Companhia transporta 3,3 milhões por ano com Porto e Faro
Recordes na Portela

A Ryanair, companhia área irlandesa low cost (de baixo custo), e a primeira deste segmento a instalar bases de operações em Portugal, primeiro no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, e mais recentemente em Faro, continua fortemente empenhada em aumentar o número de voos de e para o território nacional. O próximo ponto no seu roteiro será Lisboa, tendo a empresa ontem anunciado que a decisão está nas mãos da ANA, Aeroportos de Portugal, que gere, entre outros, o Aeroporto da Portela.

Com 3,3 milhões transportados anualmente a partir das bases do Porto e Faro, a Ryanair garante que está em condições de começar a operar a partir de Lisboa já no próximo Verão. Ontem, no Porto, em conferência de imprensa, Daniel de Carvalho, director de comunicação daquela empresa, manifestou-se confiante no bom curso das negociações com a ANA, apesar de sublinhar que ainda subsistem alguns constrangimentos de ordem operacional na Portela de Sacavém, como o tempo médio (25 minutos) de permanência no solos entre voos dos aparelhos da Ryanair. A companhia diz que não consegue cumprir este tempo e também considera demasiado elevadas as taxas aeroportuárias reclamadas na capital. "Lisboa continua a ser mais cara do que gostaríamos", lamentou Daniel de Carvalho.

Citado pela Lusa, o mesmo responsável disse que foi feita uma proposta à ANA para a utilização do terminal 2 da Portela (utilizado para os voos domésticos), insistindo que uma base num terceiro aeroporto seria "um benefício ainda mais visível para o turismo português". Porém, também admitiu que "ainda não há acordo quanto ao valor da instalação" dessa base. O benefício que daí adviria também já foi admitido pela Associação de Turismo de Lisboa, que tem igualmente reclamado a necessidade de Lisboa ser sede de uma companhia de baixo custo.

Todavia, a concorrência de outra empresa do mesmo segmento, a Easyjet, sedeada no aeroporto londrino de Luton - e sem qualquer base em Portugal -, poderá pesar na decisão da ANA. A Ryanair, por seu lado, fixou este mês de Setembro como data limite para a oficialização de um novo acordo, que tanto poderá ser Lisboa, como Amesterdão, para onde também ainda não voa. Outro obstáculo para o operação da Ryanair como base seria a iminente saturação de movimentos na Portela, que em Agosto atingiu números recorde (ver caixa) de passageiros e de carga. O PÚBLICO pediu esclarecimentos à ANA, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.»