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18/11/2020

Castelo de São Jorge - Pedido de intervenção à CML

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exma. Senhora Vereadora
Dra. Catarina Vaz Pinto


C.C. AML, EGEAC, DGPC e media

No seguimento de uma visita efectuada ao Castelo de São Jorge, constatámos uma série de detalhes que, a nosso ver, deveriam merecer a atenção da tutela daquele que tem sido referido como o monumento mais visitado da cidade de Lisboa, detalhes que serão passíveis de concretizar sem grande investimento ou grau de dificuldade.

Assim, gostaríamos de sugerir que no recinto do Castelo de São Jorge fosse acrescentada a identificação de locais para conhecimento do visitante: por exemplo, indicando os locais da antiga alcáçova, as ruínas do paço real de Dom João assim como a descrição de cada uma (das várias) fontes (que poderiam ter água corrente) com QR Codes para páginas descritivas.
Pedimos igualmente que as placas de madeiras com poemas fossem re-pintadas ou substituídas e que as árvores do Castelo recebessem placas de indicação de espécie.

Gostaríamos igualmente de saber se há planos para reabrir ao público as zonas hoje fechadas (em torno do Castelejo e nas próprias muralhas) e de saber se há planos para substituir as "reconstruções" a cimento e tijolo da década de 1940 no Castelejo.

Por outro lado, muitas zonas dentro do recinto do Castelo não parecem ter sido ainda alvo de escavações arqueológicas que provavelmente, dada a densa história do local, teriam grandes frutos: há planos da autarquia para realizar estes trabalhos?

Por fim, gostaríamos de alertar V. Exas. para a existência de lajes do Castelo que estão a precisar de reassentamento em vários locais e que favorecem a quedas e tropeções, e que várias mesas estão mal mantidas no Miradouro dos Canhões e precisam de ser reassentadas, e que existem correntes para prender informações turísticas em árvores (!): um método reprovável, em colisão com as boas práticas indicadas no Regulamento Municipal do Arvoredo.

Perguntamos ainda para quando estará prevista a reabertura da entrada pelo portão da Calçada Menino Deus?

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Rui Pedro Martins, Bernardo Ferreira de Carvalho, Beatriz Empis, Rui Pedro Barbosa, Virgílio Marques, Eurico de Barros, Nuno Franco, Miguel Atanásio Carvalho, Jorge Pinto, Inês Beleza Barreiros, João Pinto Soares, Fátima Castanheira, António Araújo, Pedro Cassiano Neves, Pedro Henrique Aparício

Fotos: Rui Martins

28/01/2016

Castelo de S. Jorge: Sofreu a visita de 1,5 milhões de pessoas em 2015















Apesar de se ter aumentado significativamente o número de postos de venda, a verdade é que o Castelo não aguenta mais visitantes - são cada vez mais os dias em que o monumento ultrapassa a sua capacidade de carga e o mesmo se passa com outros pontos da cidade como Belém ou o Bairro ALto... é urgente que Lisboa trabalhe para um Turismo sustentável e que seja mais positivo para todos e não apenas para alguns e com impactos negativos para muitos. Turismo deve ser Cultura e não apenas uma acto de Economia. Como será o ano de 2016 para Lisboa na área do Turismo? Mais turistificação cega? Mais tuk-tuks? Mais Alojamento Local? Mais Hoteis na Baixa? Mais "Turismo à solta"?

25/09/2015

Rua do Chão da Feira: TUK-TUK HELL

 ...dois "tuk tuk drivers having a chit-chat" na paragem da Carris...
 pessoas e tuk-tuks (e outros veiculos!) tudo acompanhado de barulho e gazes poluentes!
 ...no final do dia, a rua continua a servir de parque de estacionamento de tuk tuks
 chegam a estar 20 tuk tuks estacionados neste arruamento
Mobilidade pedonal? Transportes Colectivos? Nada de valor quando comparado com o egoismo dos operadores de tuk tuks.

05/05/2015

TURISMO: Castelo de São Jorge siege













1- Entrada Castelo de S. Jorge, Sábado 2 Maio, hora do almoço
















2- tuk-tuks em locais proibidos, incluíndo a paragem do 737

Acabaram de inaugurar as novas bilheteiras, com o dobro de postos de venda e de funcionários (6) e já está assim no final de Abril início de Maio, meses antes do dilúvio de turistas que chegam com o verão.

Este fim de semana passado foi um "preview" do tipo de Turismo destrutivo que se está a instalar na Colina do Castelo. Turismo Sustentável? Turismo de Qualidade? Capacidade de Carga de um Bairro Histórico & Monumento Nacional? Impacto negativo do Turismo nas comunidades? Ainda não fazem parte do vocabulário de muitos dos nossos governantes e políticos. Turismo ainda só é sinónimo de vida "cor-de-rosa".

Desde o dia 1 de Maio - e até ao dia 1 de Outubro - vai estar um polícia na entrada do Portão de S. Jorge / R. Chão da Feira para "disciplinar e mitigar" alguns dos novos problemas deste local: tuk-tuks e carteiristas. Segundo informação do agente policial, é a EGEAC que está a pagar este serviço.

27/04/2015

Turistificação de Lisboa: tuk-tuks na Colina do Castelo




Rua do Chão da Feira (Castelo de S. Jorge). Recebemos estas imagens de um cidadão identificado que também nos informou que esta atividade dos Tuk-Tuks, infelizmente não carece de licenças, pelo que os proprietários destas máquinas infernais estão  isentas de fazer “pedido”  segundo a legislação em vigor do licenciamento zero (!). É apenas necessário proceder ao seu registo junto da Direção Geral de Turismo – que depende do Governo -  pare se poder iniciar esta atividade. Viva a República das Bananas! É a turistificação à força, e por cima de tudo e de todos os cidadãos, da cidade de Lisboa. Turismo assim Não obrigado! Fotos de domingo 26 de Abril.

04/09/2013

Prémio Aga Khan para a Arquitectura será entregue em Lisboa no Castelo de S. Jorge

Dia 6 de Setembro Lisboa vai merecer os olhares do mundo da arquitectura e do design ao acolher a cerimónia da entrega do 12.º ciclo do Prémio Aga Khan para a Arquitectura.

O prémio, de um milhão de dólares, destaca-se de outros prémios de arquitectura pela selecção de projectos – desde escolas com inovadoras estruturas de lama e bamboo aos mais modernos arranha-céus ecológicos – “que exibem não somente excelência arquitectónica, mas que também impactam positivamente o nível geral da qualidade de vida das comunidades vizinhas”, informa a organização.

«Os locais para a cerimónia de atribuição deste prémio são escolhidos com base na sua importância arquitectónica», refere Farrokh Derakshani, director do Prémio Aga Khan para a Arquitectura, segundo o qual, e entre outros factores, «Portugal foi considerado um bom exemplo de uma sociedade pluralista, de uma sociedade que pode abraçar outras culturas, mantendo e preservando a sua. Foi, também, relevante a qualidade e prestígio dos arquitectos portugueses, reconhecidos e premiados internacionalmente”.

Para além da cerimónia de entrega do Prémio, que irá decorrer no Castelo de S. Jorge, serão ainda levados a cabo diversos eventos paralelos, no sentido de incentivar um debate sobre as tendências da arquitectura contemporânea, na promoção da cultura Islâmica e, também, para chamar a atenção para as visões alternativas do meio edificado. in sítio da Ordem dos Arquitectos 01.09.2013
 
FOTO: o interior do recinto muralhado do Castelo de S. Jorge continua com esta anomalia - um parque de estacionamento dentro do Monumento Nacional! Haverá outro Castelo no país, ou na Europa, nesta situação? Que dirão os "distintos e ilustres" convidados para a cerimónia Aga Khan sobre este espectáculo terceiro mundista?

02/08/2013

LIXEIRAS DE LISBOA: Bairro do Castelo




Quem chega ao Castelo, seja morador ou visitante (e o Castelo recebe mais de 1 MILHÃO de turistas por ano) é este cenário que vê nos meses de verão, fim de semana da Páscoa, Natal e Ano Novo. Porquê Dr. António Costa?

08/05/2013

Rara peça de mobiliário urbano abandonada​: Urinol do Largo do Chão da Feira (Castelo)





Exmo. Sr. Vereador do Espaço Público
Dr. José Sá Fernandes


Vimos pelo presente chamar a atenção de V. Exa. para o estado de abandono a que está votada esta raríssima peça de mobiliário urbano de Lisboa, sita na Rua Chão da Feira, ao Castelo.

Numa zona por onde passa anualmente mais de 1 milhão de visitantes, não se entende por que é tão difícil limpar, reparar ou pintar um objecto afinal tão pequeno. Lembramos que em cidades como Berlim ou Paris é possível ver estas peças recuperadas.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Fernando Jorge

11/04/2013

Cobertura metálica põe em perigo vizinhos do Castelo de São Jorge


In Público (11/4/2013)
Por João Pedro Pincha

«Chapas de zinco já foram levadas pelo vento várias vezes, obrigando à intervenção da Protecção Civil e dos bombeiros

Moradores e comerciantes da Travessa de São Bartolomeu, nas imediações do Castelo de São Jorge, em Lisboa, estão preocupados com a instabilidade de uma protecção metálica colocada por cima de um palacete degradado dessa rua. Por diversas vezes, algumas das chapas de zinco que fazem parte daquela cobertura já foram levadas pelo vento, o que tem obrigado à intervenção frequente dos bombeiros.

Da última vez que uma das chapas caiu, a 8 de Março, “só não cortou a cabeça a uma senhora que estava a estender roupa porque não calhou”, conta Fernanda Fonseca, do Bazar do João, uma loja de souvenirs situada na porta ao lado do imóvel devoluto. Nessa ocasião, a Protecção Civil esteve no local, tendo estabelecido um perímetro de segurança.

Outra queixa dos moradores e dos proprietários de estabelecimentos é o barulho que as chapas provocam ao abanarem com o vento. “Passamos um tormento aqui no Inverno”, diz Fernanda Fonseca.

O edifício está devoluto há pelo menos dez anos, garantem os vizinhos, e pertence a privados. A câmara assegura que tem “encetado esforços junto dos proprietários e de outros potenciais investidores no sentido de ser encontrada uma solução que permita uma pronta reabilitação deste edifício”.»

04/03/2013

Um desejo para Lisboa no Dia Mundial do Turismo: Castelo de S. Jorge

Exmo. Senhor Presidente
Dr. António Costa

C.C. Vereadora Cultura, EGEAC, ATL, AML

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Turismo e como tal não poderíamos deixar passar esta data tão importante para Lisboa - como é bastas vezes afirmado pela CML - para chamar a atenção de V. Exa. para a situação vergonhosa que se continua a verificar no Castelo de São Jorge (talvez o monumento da CML mais visitado por turistas), designadamente na Praça Nova, que se localiza em plena área monumental e em que existe desde há vários anos um "parque de estacionamento" de automóveis.

Consideramos não ser admissível que a CML mantenha esta situação por mais anos, porque não só acarreta prejuízos evidentes para a conservação e fruição deste bem cultural, como projecta no mundo uma má imagem da cidade e de todos nós, lisboetas. Por outro lado, sendo o município de Lisboa o proprietário e responsável pela gestão deste monumento, cabe ao Presidente da CML a responsabilidade por esta situação.

Acresce que com a abertura de 2 silos de estacionamneto de gestão municipal (Chão do Loureiro e Portas do Sol), devem estas viaturas transitar para os novos equipamentos, libertando o monumento deste problema. A área ocupada pelo estacionamento deverá ser reconvertida em zona verde como era antes desta ocupação abusiva.

Aliás, será eticamente aceitável que a CML cobre 7,5 euros a cada um dos visitantes do Castelo para depois os presentear com a visão de um parque de estacionamento, improvisado e de aparência selvagem, dentro deste Monumento Nacional?

Apelamos,por isso, a V. Exa., senhor Presidente, para que, de uma vez por todas ponha termo a esta situação!

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva e Júlio Amorim

É preciso ATENÇÃO E RESPEITO pelo Troço da muralha do Castelo de S. Jorge na R. do Chão da Feira

Resposta da EGEAC:

Exmos. Senhores

Acusamos a receção do Vosso email datado de 24 de Julho do corrente ano no qual nos dão conta da ocupação e dos danos realizados junto à muralha do Castelo de São Jorge, pelo qual transmitimos o nosso agradecimento.

Nesse âmbito gostaríamos de informar V. Exas. que também esta empresa municipal, EGEAC, entidade que gere o supracitado equipamento cultural, já tinha reportado a situação junto dos serviços competentes da CML, considerando os danos registados na muralha.

Mais informamos que tendo por particular objectivo a salvaguarda do património (na sua componente visual e material) iremos solicitar que em termos futuros os serviços da CML solicitem parecer desta empresa municipal relativamente a este tipo de pedidos de ocupação de espaço público, permitindo desta forma o acompanhamento dos processos e respetiva articulação de fiscalização com a CML para evitar a poluição visual desta zona histórica, bem como os danos provocados pela má conduta e utilização do espaço público.

Transmitindo uma vez mais o nosso agradecimento

Apresentamos os nossos melhores e mais sinceros cumprimentos,

O Presidente do Conselho de Administração da EGEAC

Miguel Honrado ...

Exma. Gestora do Castelo de S. Jorge

Dra. Teresa Oliveira,

C.c. PCML, Vereador Espaço Público, AML, JF, ATL, Media

Vimos manifestar junto de V. Exª a nossa preocupação pelos abusos e utilização inadequada de que continuam a padecer todos os anos, durante as Festas de Lisboa (e não só), a entrada do Castelo e o troço da muralha do mesmo na Rua do Chão da Feira.

Como é do V/conhecimento, CML autoriza anualmente a instalação de vários quiosques de uma marca de cerveja (patrocinador principal das festas) junto desta muralha e mesmo à entrada do Castelo (ver imagens em anexo). O impacto negativo destes quiosques, de plástico e cobertos de publicidade, tem levado a numerosos protestos por parte da sociedade civil, bem divulgados nos Media e nas redes sociais. No entanto, a CML emite anualmente licenças para os quiosques, colocando os interesses de uma empresa privada acima da salvaguarda de um bem cultural classificado como de interesse nacional como é o Castelo de S. Jorge. Temos também dúvidas se a implantação destes quisoques recebe o devido parecer da tutela do património cultural (IGESPAR).

Para além do óbvio caracter intrusivo destes quiosques, estes equipamentos acabam por atrair comportamentos menos cívicos. A título de exemplo, e apenas a alguns metros do local de implantação dos quiosques de cerveja, foi realizada a 12/13 de Junho uma fogueira encostada à muralha classificada como Monumento Nacional. A muralha ficou danificada naquela zona desde essa data (ver foto em anexo).

Face ao exposto, vimos solicitar a V. Exª que faça ver ao Pelouro do Ambinte Urbano da CML que, de futuro e em nome da boa conservação deste monumento, se deve abster de autorizar a implantação de quiosques junto à entrada do Castelo e ao longo do troço da muralha na Rua do Chão da Feira.

Certos de que partilha da nossa preocupação, apresentamos os nossos melhores cumprimentos,

Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Júlio Amorim e Virgílio Marques