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05/07/2022

Letreiro da loja Zilian /(antiga) Retrozaria Irmãos David)/ Apêlo

Exmos. Senhores

CC. Vereadora Urbanismo CML, AML, ACL/CCIP

Como será do v/ conhecimento, a fachada da vossa loja na Rua Garrett, nº 112, em Lisboa, encontra-se classificada na Carta Municipal do Património do Plano Director Municipal em vigor, item 27.26A “(Antiga) Retrozaria Irmãos David”.

Nesse âmbito, chamamos a V/atenção para a necessidade de se proceder ao restauro dos letreiros existentes sobre as montras dessa loja, e à recolocação das letras em falta neste momento (conforme imagem em anexo).

Tendo esta Associação como objecto a defesa do património de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos) e desenvolvendo para tal as actividades que se considerem necessárias e convenientes para assegurar a sua prossecução (artigo 3º), solicitamo-vos que diligenciem para a salvaguarda e boa manutenção do magnífico letreiro que embeleza a v/loja.

Colocando-nos à v/disposição para ajudar no que for possível, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Gustavo da Cunha, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Rui Martins, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Irene Santos, Maria do Rosário Reiche

...

Resposta do GVJA, em 18/7/2022:

Exmos. Senhores,

Relativamente ao assunto em epígrafe, encarrega-me o Coordenador de Gabinete, Dr. Henrique Galado, de informar que, em 15 de julho de 2022, após visita técnica ao local, o proprietário do estabelecimento foi notificado para proceder à recolocação dos elementos em falta no letreiro instalado na fachada do edifício.

Com os melhores cumprimentos,

Nelson Coutinho Alves

Assessor

Câmara Municipal de Lisboa
Gabinete da Vereadora Joana Almeida

09/02/2017

Um Clássico das avarias de Lisboa: as escadas rolantes da estação do Metro Baixa-Chiado



Mas em breve Lisboa terá um novo candidato a clássico de "avarias crónicas": as futuras escadas rolantes da Nossa Senhora da Saúde na Mouraria. Se estas escadas do Metropolitano de Lisboa - interiores e fechadas durante parte da noite - imaginem as escadas rolantes exteriores na Mouraria...Um futuro "Elefante Branco" que vai custar aos contribuintes milhões de euros mas que estará avariado, muito provavelmente, na maior parte do tempo.

13/01/2016

Largo do Chiado: Prédio da Barbearia Campos



Depois de ver o seu interior demolido na íntegra, este prédio pombalino vê agora o seu interior a ser reconstruído em betão armado e placas de pladur... Em toda a cidade histórica observamos a saída para vazadouro de todos os elementos estruturais em madeira maciça, incluíndo também tectos de "saia-camisa", portas, portadas e estuques artísticos. E tudo este legado patrimonial que herdamos é substituído por materiais como isto que aqui se vê a ser descarregado na imagem: placas de pladur... Apartamentos de milhões de euros em "PLADUR"?! É isto uma Cidade Histórica?  


30/11/2013

Baixa Chiado....

 
..ou rebaixa o Chiado ?
 
Alguém que consiga fazer pior que isto ??

03/08/2012

O exemplo de Zurique: esplanadas





Por todo o centro histórico (e não só) se vêm esplanadas com estas qualidades: disciplina, ordem, bom gosto, conforto, limpeza e SEM publicidade! Espaço público civilizado! Mas atenção que no centro historico de Atenas encontramos os mesmos padrões de qualidade - que dependem não tanto dos administradores das cidades mas talvez muito mais dos proprietários dos estabelecimentos de restauração. Em Lisboa não parece haver grande brio, orgulho em oferecer esplanadas de qualidade - ainda domina o desleixo, o desmazelo, a mediocridade (império do plástico e da publicidade!) e uma certa falta de interesse da CML em elevar a qualidade do espaço público.

25/05/2012

Lisboa. Polícia Municipal expulsa skaters da Praça da Figueira

In I Online (25/5/2012)

Por Kátia Catulo

Imagem

Eduardo Martins

Praça é visitada por skaters desde os anos 90, mas agora há multas e ameaças de pranchas confiscadas

Às oito da noite em ponto, o sol ainda brilha na Praça da Figueira, em Lisboa. É boa hora para os skates começarem a rolar. E só é boa hora porque os dois agentes da polícia municipal, plantados num canto da praça desde as cinco da tarde, montam os segways e vão-se embora. Os miúdos batem palmas e soltam gritos de alegria. O espectáculo começa.

Desde o Verão passado que a praça no centro da cidade já não lhes pertence. Ou, só volta a ser deles quando não estão a ser vigiados. No início, nem sequer havia hora certa: “Apareciam e desapareciam sem avisar e ameaçavam-nos com multas se estivéssemos a skatar”, conta Lauande Brito. O rapaz de 22 anos assegura ter sido autuado com uma coima de 60 euros por obstruir a via pública e colocar a segurança dos outros em perigo. Nunca pagou, explica, mas a autoridade subiu agora de tom. “Se desobedecermos, dizem que nos confiscam o skate.” Demorou algum tempo, mas a polícia terá finalmente descoberto o ponto vulnerável dos skaters.

Usar a Praça da Figueira passou então a ser um jogo mais ou menos consentido entre as partes envolvidas. De um lado, os miúdos vão chegando ao final da tarde em grupos ou sozinhos. Trocam saudações em códigos, sentam-se no chão à conversa, deixando o tempo passar. Do outro, os agentes guardam a praça, aproveitando as horas mortas para orientar turistas perdidos na cidade. Por fim, chegam as 20h00. Os dois lados suspendem a desavença e cada qual segue o seu caminho.

A rotina regressa à praça, mas os rapazes não conseguem perceber porque é que as regras mudaram “sem mais nem menos”, queixa-se Lauande Brito. O i quis também saber junto da Polícia Municipal e da Câmara de Lisboa as razões desta recente mudança e se as medidas também se aplicam a quem usa patins ou bicicletas naquela e nas outras praças da capital. As respostas não chegaram até ao fecho desta edição.

Os skaters já nem se lembram com rigor quando é que ocuparam a praça. Não há propriamente um dia ou uma hora certa para assinalar o momento. Ainda a praça era redonda quando Miguel Faro era um skater a aprender os primeiros truques. Nos meados dos anos 90, a Praça da Figueira já era um átrio aberto no centro da cidade para os rapazes do skate. Chegavam a meio da tarde, conta Miguel. Sabiam de antemão que iriam encontrar caras conhecidas. Os mesmos de sempre, a derrapar na pedra, a rodar o skate, a dar voltas no ar e trambolhões no chão. Miguel era um adolescente de 17 anos. Entretanto, cresceu, e arrumou o skate a um canto.

A prancha ficou esquecida até sentir que lhe faltava alguma coisa. Regressou há seis anos, adulto, fotógrafo e artista plástico de profissão: “Não conhecia ninguém, mas estava tudo na mesma.” A Praça da Figueira é, como antes, um ponto de encontro. Ou um ponto de partida para outros street spots como os Restauradores ou o Terreiro do Paço.

Miguel hoje com 34 anos é o “cota” que enquanto está em cima de um skate nem se dá conta que é mais velho do que a maioria: “Estou aqui ao lado de putos de 17 anos, mas isso não faz diferença nem para mim nem para eles.” No street skate não há estatuto nem hierarquias, diz o fotógrafo. O mundo deles é descomplicado e está dividido em duas partes – goofies e regular footers. Uns colocam o pé direito na frente da prancha e, outros, o pé esquerdo. De resto, é tudo igual. Hugo Rascão é mais ou menos novato nestas coisas do skate. Começou por influência dos amigos da Secundária Artística António Arroio. No início, andou a testar a prancha e só há um ano e meio é que encara o skate “mais a sério”. Aprendeu à custa de trambolhões, nódoas negras, braços esfolados e cicatrizes. “Não há outra forma”, conta o adolescente de 17 anos. A recompensa chega com a experiência: “Ganha--se uma liberdade de fazer o que se quer e da forma como se quer.” Que é o mesmo que dizer dar voltas no ar de 360 graus, rodar o corpo, experimentar kickflips, back side ollie e outras tantas dezenas de truques que nasceram nas ruas de Boston, de Chicago ou de Nova Iorque e são reproduzidos ou reinventados em muitas partes do mundo. A Praça da Figueira é só uma dessas partes. Nem sequer é a melhor para quem gosta de grandes desafios como corrimões, degraus ou bancos públicos. Mas a tradição fez deste lugar o ponto de encontro entre os skaters. “Não precisamos telefonar ou enviar mensagens”, explica André Reis, de 21 anos. Basta aparecer todos os dias, que os outros também aparecem. Seguem depois para outros street spots. “Muitas vezes é ali ao lado nas “três escadas do Martim Moniz”. Outras vezes é no Largo do Carmo, mais acima. As regras ali são outras e aceites por todos. A GNR permite todos os malabarismos, mas só depois 18h00. As portas do Museu Arqueológico do Carmo fecham-se. A entrada fica livre para todos os skaters.

20/04/2012

Conf. Baixa e Chiado Património Vivo e Imaterial

Ciclo de Conferências
BAIXA E CHIADO PATRIMÓNIO VIVO E IMATERIAL
Por: Guilherme Pereira
18h no CNC


19 de Abril AS LOJAS MAIS ANTIGAS E EMBLEMÁTICAS NO CORRER DOS SÉCULOS, UMA LIÇÃO DE RESILIÊNCIA.

3 de Maio DO FAZER AO VENDER: O ARTÍFICE ENQUANTO GUARDIÃO DUM SABER-FAZER ÚNICO, OS MESTRES ARTESÃOS NUM MUNDO PÓS INDUSTRIAL.

17 de Maio APONTAMENTOS DE HISTÓRIA ECONÓMICA E SOCIAL: ATRAVÉS DO QUOTIDIANO COMERCIAL E DE MEMÓRIAS RECOLHIDAS, ALGUMAS NOTAS CRUZADAS DE ONTEM E DE HOJE.

7 de Junho UM OFICIO COM ARTE: OS GRAVADORES DA BAIXA

ENTRADA LIVRE

15/02/2012

COMÉRCIO - A ALIANÇA NA ORDEM DO DIA!

Desde que me recordo que abordar o tema do Comércio é fazer a apologia da tradição, de uma oferta algo desadequada e, ainda, tão desconhecedora da própria procura. Parece falar-se sempre de algo mais do Passado do que do Presente e do Futuro.
Aborda-se o tema, prisioneiro de um glorioso Passado, fugindo quase sempre à real e efectiva discussão do seu Futuro.
As (des)culpas ou falta das mesmas, confundem-se, são de todos e, afinal, não são de ninguém, pelo que o Comércio só é notícia quando a ocorrência é, supostamente, negativa e, estranhamente, lamentada por todos, e em todos, os quadrantes.
A inovação, a criatividade e o empreendedorismo também serão "conceitos" válidos e pertinentes no sector do Comércio, no entanto, antes dessa discussão é essencial ... Pensar o Comércio, Fazer a Cidade e Construir a Sociedade. A chave, curisosamente, está na ... ALIANÇA.

26/01/2012

Ourivesaria Aliança, no Chiado, vai encerrar no próximo mês

Premiada inúmeras vezes, a centenária ourivesaria Aliança, situada no Chiado, fecha daqui a três semanas. Clientes e turistas destacam a decoração da ourivesaria estilo Luís XVI. O novo proprietário promete manter o interior do estabelecimento mas a dona da ourivesaria mostra-se apreensiva.

20/01/2012

Ourivesaria Aliança,Rua Garrett,Adeus!







"A fabulosa Ourivesaria Aliança vai fechar na Rua Garrett.O engraxador ,mesmo em frente e que já fotografei para este blogue ,fechou.A magnifica sala com as cadeiras e suportes de engraxar está destruída.Um pouco mais acima fechou a Alfaiataria Piccadilly,infelizmente não fui a tempo. (Fechou também a mercearia Açoriana na rua da Prata,também fotografada). A Rua Garrett e o Chiado vão perdendo os seus tesouros em nome de um falso progresso.Gosto de lojas novas, tantos projectos bonitos que por aqui têm passado,mas não compreendo como não se faz um esforço para preservar o que vale a pena.A cidade vai perdendo a alma,ganha outra, dirão os mais optimistas,eu gosto da mistura das duas.Do novo e do antigo. O eléctrico 18 não vai acabar mas é reduzido a metade,em vez de se desenvolver esta vertente de transportes,ecológica e que é cada vez mais uma imagem de marca da cidade reduz-se,apoia-se o transporte eléctrico individual em detrimento do colectivo.Constava do programa de quem ganhou as eleições precisamente desenvolver e ampliar a rede de eléctricos.Afinal o sentido é o inverso, a CML diz que está satisfeita! Quanto ao comércio já estava também na hora de se fazer um levantamento do comércio histórico e significativo da capital. Lisboa merecia que se salvaguardassem as suas riquezas.Lisboa é uma cidade muito bonita e atraente mas os seus recursos não são infinitos e não há o direito de se desbaratar assim um património tão importante.Desculpem o desabafo,porque este tem sido sempre um blogue positivo,fica aqui esta excepção, mas tudo o que é demais...Obrigado a todos. "                          

 Texto e fotos: Blogue "Diário de Lisboa". http://www.facebook.com/pages/Di%C3%A1rio-de-Lisboa-The-Lisbon-Diary/232117360138206?ref=tn_tnmn
 http://www.lisboadiarios.blogspot.com/

15/12/2011

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Para o antigo Hotel Braganza, e ex-Universidade Livre, sito na Rua Vitor Cordon, entrou nem há 2 meses um projecto de hotel (996/EDI/2011), adivinhem, com demolição integral dos interiores, caves para estacionamento, e ligeira ampliação da cobertura, bem como ocupação do pequeno logradouro junto ao portão (nem esse escapa). Mais "reabilitação urbana" exemplar. Que me lembre, o hall da entrada mais a sua escadaria imponente em madeira, e algumas salas com tectos abobadados, eram elementos que deveriam ser preservados (tal qual os azulejos e os ferros das varandas), pela simples razão que seriam uma mais-valia para o ... hotel. Chiado a património da Unesco, já!


Fotos: FJ

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No edifício da Rua Ivens, 18 (esquina com a Rua Capelo), seguir-se-á mais uma demolição integral dos interiores (proc. 408/EDI/2007), aprovado por despacho em 25.6.2009, apesar do prédio ser recuperável. Mais uma operação de "reabilitação urbana" típica do Chiado, que a CML pretende "contaminar" a Baixa, conforme disse expressamente o Vereador do Urbanismo aquando da aprovação do PP da Baixa. Serão mais caves para estacionamento. Siga a dança.

18/11/2011

A VOCAÇÃO COMERCIAL DO CENTRO / BAIXA DA CIDADE

por João Barreta

Num conjunto de parâmetros a considerar no sentido de salvaguardar e dinamizar a vocação comercial que está inerente às cidades, o tema da animação surge quase de imediato. Para que os consumidores frequentem os espaços comerciais é necessário criar um motivo que os atraia - primeiro para a envolvente dos espaços comerciais e depois para o interior das lojas. Para tal efeito a animação do comércio é essencial, se bem que a mesma não deva ser entendida como um projecto da exclusiva responsabilidade dos comerciantes, mas sim do conjunto dos actores com papel relevante na dinâmica desses espaços urbanos.

Se cada um, por hipótese, pensar na localidade onde nasceu, vive ou trabalha, e focalizar o pensamento no chamado centro histórico, o comércio vêm-nos à ideia, quase de imediato, já que é quase impensável pensar os centros urbanos sem os relacionar de alguma forma com a actividade comercial.
Grande parte das nossas cidades terão nascido precisamente da realização periódica de muitas feiras e mercados, expoentes máximos do comércio de então, e que pela sua importância e popularidade viriam a exercer a sua influência no sentido de que o comércio se viesse a fixar.

É por isso que ainda hoje a actividade comercial, mais concretamente o comércio instalado nos centros urbanos, constitui uma das mais fiéis referências do dinamismo socioeconómico revelado pelas respectivas localidades, não sendo por acaso que vulgarmente distinguimos também, um centro urbano de outro, pela qualidade, quantidade, diversidade, concentração, densidade e/ou especialização da sua oferta comercial.

A crescente importância da actividade comercial tem vindo de certo modo a conquistar cada vez mais defensores, fruto não só da sua notória dimensão espacial, mas também pelo mérito que lhe é reconhecido por diversos quadrantes ligados ao tema da revitalização dos centros urbanos. É hoje “impensável” falar-se dessa revitalização sem abordar o papel do comércio e o seu imprescindível contributo no sentido de se conseguir resultados visíveis.

Obviamente que um comércio, devidamente dinamizado e gerido de forma conjunta, não será a solução para todos os males de que os centros urbanos enfermam, no entanto, creio que é pouco provável que algo se possa fazer em prol dos centros urbanos sem que a vertente do comércio seja um dos seus pilares estratégicos.

Daqui resulta também a constatação de que para saber ao certo quais as vocações dos centros urbanos, consolidá-las e dinamizá-las é basilar que todos os actores e entidades sejam envolvidos nestes processos, já que de há muito se terá percebido que não se trata de um problema exclusivo de arquitectos, urbanistas, economistas, engenheiros, gestores, sociólogos, autarcas, empresários (...), sendo sim uma questão que, interessando a todos, deve mobilizá-los, promovendo a participação activa e empenhada de todos.

A competição, cada vez mais notória, entre cidades, de um mesmo país e de uma mesma região, no sentido de fazer prevalecer características que atestam a sua vitalidade, seja ela económica ou outra, faz despoletar a necessidade de os centros urbanos se revelarem cada vez mais dinâmicos, atractivos e competitivos, distinguindo-se por via disso face aos seus “concorrentes próximos”.

Naturalmente que a atracção de tais zonas comerciais não estará dependente exclusivamente da animação que lhes é incutida pontualmente, ou de forma mais sistematizada com recurso a um plano de marketing, estando também dependente de um conjunto de factores, como a localização, os acessos, o estacionamento, o mix comercial, a segurança, etc... . Porém, as acções de animação, sob o pretexto de conciliar lazer e consumo têm o mérito de conseguir fazer com que o cidadão que até reside fora dos limites da dita sede de concelho desfrute também dessas iniciativas independentemente de se poder vir a “transformar”, ou não, em consumidor, pelo que a animação encetada é potenciadora da capacidade de atracção desses centros urbanos.

Mais do que uma necessidade de revitalizar os centros urbanos, a modernização e a dinamização do seu tecido comercial acaba por ser a optimização de uma vocação que lhes estará inerente desde sempre, sendo certo também que a animação poderá assegurar uma indispensável e decisiva dinâmica de continuidade.

08/04/2011

Novas regras para esplanadas da Baixa de Lisboa são excessivas

In Sol Online (7/1/2011)


«Vereadores da oposição na Câmara de Lisboa acusam a maioria liderada pelo PS de querer impor orientações «excessivas» para a instalação de esplanadas da Baixa, como o tamanho das ementas, considerando que as indicações são, afinal, um regulamento.
O executivo aprovou na quarta-feira uma isenção do pagamento de taxas de licenciamento a esplanadas «sem referência a qualquer tipo de publicidade», característica indicada num «conjunto de critérios orientadores» definido pela autarquia e a «aguardar aprovação» do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar).

«O documento é tão pormenorizado e impositivo que só pode ser um regulamento, por isso tem de ir a debate público e ser discutido na assembleia municipal. E para alterar as esplanadas já legalizadas tem de ter a força de um regulamento», disse Ruben de Carvalho.

Embora não se oponha à requalificação das esplanadas, o comunista considera que o documento chega a atingir o «ridículo» ao indicar, por exemplo, que «cada uma só pode ter toalhas de uma única cor ou que os menus não podem exceder um A4».

Além disso, explicou, «é obrigatório» que os comerciantes se adaptem aos critérios até ao próximo dia 21.

«É de facto um regulamento e é exageradamente minucioso. Esta uniformidade é atroz, chega-se a determinar a cor dos guardanapos e dos chapéus-de-sol», comentou Vítor Gonçalves, único vereador social-democrata a votar contra (os restantes abstiveram-se), que contesta a definição de uma faixa de apenas 80 centímetros «na maior parte das ruas».

Para o autarca, era fundamental ter já o parecer do Igespar e comprovativos das conversações que a câmara afirma ter tido com os empresários da restauração, e deveria existir já uma fiscalização eficaz para evitar desconformidades com a lei.

Vítor Gonçalves entende ainda que, a nível do mobiliário (cadeiras, mesas e toldos), os critérios orientadores parecem compor «o catálogo de uma empresa».

António Carlos Monteiro, do CDS, também teme que possam surgir «problemas de concorrência» em relação aos fornecedores de mobiliário.

«Indicar como modelos determinados tipos de equipamento, com fotografias que excluem os outros, é excessivamente regulamentador e põe em causa a concorrência. Devia haver regras claras e as pessoas deviam ser livres de escolher», sustentou o vereador.

Lusa/SOL»

...

Esta notícia dá vonta de rir: as esplanadas de Lisboa são do pior que a cidade tem, e esta intervenção na Baixa, que apenas peca por tardia, deve servir de mote a toda a cidade (aliás, o conceito de Baixa neste caso devia ter em conta os limites físicos, não do PP Baixa, mas os naturais, i.e., as esplanadas dos Restauradores e das Portas de Santo Antão, no mínimo, deviam fazer parte também deste pacote agora aprovado pela CML).

Subentende-se, das declarações de quem se opõe a este regulamento, ou o que for, que quem as profere gosta de ver e estar em esplanadas manhosas, desordenadas, repletas de publicidade, envoltas em telões plásticos, com tv e rádios a debitarem décibeis imbecis, de ver papéis pelo ar e pelo chão, cadeiras, mesas e toldos fruticolor e de materiais beras; extravasando os limites físicos a que a Lei obriga (sim, porque já há lei, só que ninguém cumpre).

Podem falar doutras coisas no que toca ao espaço público, mas deste regulamento só têm que aplaudir e incentivar para que se vá mais longe. Ah, é verdade, olhem que a maioria esmagadora das esplanadas de Lisboa está ... ILEGAL!

16/01/2011

Lisboa gastou 2,5 milhões de euros a promover Baixa-Chiado

In Sol Online (16/1/2011)

«A Câmara de Lisboa gastou mais de 2,5 milhões de euros na Agência para a Promoção da Baixa Chiado, que ao fim de nove anos foi extinta por ter um modelo de funcionamento «pouco operacional».

Na proposta de extinção, aprovada em Dezembro em reunião de câmara, a autarquia lembrava mesmo que «as associações próprias destes segmentos empresariais cresceram e consolidaram-se, como é notório no caso da Associação de Valorização do Chiado e da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, e adquiriram saber-fazer e experiência».

Fundada em 2001, a Agência para a Promoção Baixa Chiado (ABC) precisou de ser relançada a meio dos seus nove anos de existência, em 2006, numa tentativa de lhe imprimir maior dinamismo.

Mas nem a tentativa de equiparar a marca Baixa ao Chiado conseguiu vingar, apesar das transferências financeiras feitas pela autarquia para garantir o funcionamento da estrutura da ABC.

Os concursos de montras de Natal, a tenda gigante instalada na Praça da Figueira e as projecções animadas na fachada do Teatro D. Maria II foram as poucas iniciativas promovidas pela ABC que deixaram a marca da agência.

Durante os nove anos de existência da ABC, segundo os dados que constam nos boletins municipais da autarquia consultados pela Lusa, a autarquia gastou cerca de 2,5 milhões de euros para garantir o funcionamento daquela estrutura, quase metade dos quais nas obras no edifício municipal na Rua dos Douradores onde ela funcionou.

A ABC arrancou em 2001 com um Fundo Associativo Comum Inicial de 84.771 euros, cerca de 40.000 dos quais garantidos pela Câmara de Lisboa, que ainda no ano de criação chegou a aprovar uma transferência de 50.000 euros.

O restante montante do Fundo era garantido pelos outros sócios fundadores: a União das Associações de Comércio e Serviços, a Associação de Restauração e Similares de Portugal (ARESP), a Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, a Associação de Valorização do Chiado, o Banco BPI e o Metropolitano de Lisboa.

Além dos 50.000 euros para pôr a agência a funcionar rapidamente, a Câmara de Lisboa teve de fazer obras num edifício municipal para arranjar instalações para a ABC, uma intervenção que custou aos cofres da autarquia mais de 1,1 milhões de euros.

Em 2006 que surge a intenção de relançar o projecto, com mais 250.000 euros transferidos da autarquia e a apresentação de uma campanha que envolvia projecção multimédia na fachada do Teatro D. Maria II e uma tenda gigante na Praça da Figueira durante a animação de Natal.

Por esta altura, a direcção da ABC falava num aumento do número de visitantes da Baixa na ordem dos 15 a 20 por cento, mas admitia que o comércio de rua não estava a atingir um crescimento em vendas proporcional ao aumento de visitantes.

No ano seguinte a autarquia volta a transferir mais de 77 mil euros para a Agência, que ainda marcou a época natalícia com um concurso de montras alusivas à época.

Mas nesta altura já a agência estava sem representante da autarquia, depois da saída de Fontão de Carvalho, na sequência do processo dos prémios da EPUL, uma situação que assim permaneceu entre Fevereiro de 2007 e Abril de 2008, quando o executivo de António Costa decidiu designar para o lugar o director municipal das Actividades Económicas.

A autarquia ainda avançou com mais 50.000 euros em 2008 e com 110.000 em 2009, mas um ano depois, em Dezembro de 2010, é finalmente proposta a extinção da ABC, para a qual o município ainda contribuiu com 80.000 euros, no quadro da liquidação a executar.

Hoje, quase 10 anos depois, a Agência para a Promoção da Baixa Chiado, considerada um dia «imprescindível» para dinamizar o tecido económico do conjunto Baixa/Chiado, reduz-se a um site, ainda consultável. Nas novidades anunciadas está a CasaDecor 2007.

Lusa/SOL»

21/12/2010

Aprovado Plano Pormenor da Baixa de Lisboa

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje, terça-feira, o Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa Pombalina, numa votação em que o PSD se dividiu entre a abstenção e nove votos a favor.

O plano foi aprovado por maioria com os votos a favor do PS, PCP, PPM, MPT, quatro deputados independentes e de nove deputados do PSD.

Na declaração de voto que apresentou, o PCP considerou que o seu voto simbolizava a importância que tinha o facto de a Baixa ter um plano aprovado.

"Reconhecemos que é importante que a Baixa tenha um plano aprovado para que se possa prosseguir o caminho de diversas situações deixadas em aberto, designadamente em relação a certos equipamentos, como a escola e outros, para que possam ser concretizados", afirmou a deputada municipal do PCP Rita Magrinho.

Na sua intervenção antes da votação, o deputado do PSD António Manuel considerou ter sido "uma vitória" o caminho até agora percorrido pelo plano da Baixa, realçando que a aprovação deste documento de ordenamento do território ser "uma questão de cidadania".

"A Baixa está parada e isso só é do interesse de quem quer comprar devolutos desvalorizados", afirmou.

O deputado do PSD, um dos nove que acabaram por votar a favor deste plano, apontou depois alguns números relativamente à situação dos prédios da Baixa: 280 000 metros quadrados de frações devolutas, 216 prédios parcialmente devolutos e 88 "a precisar de uma intervenção rápida"

Depois de ouvir críticas de alguns deputados o vereador Manuel Salgado (Urbanismo) aproveitou para responder, finalizando a sua intervenção lembrando que "as medidas preventivas que estiveram em vigor são bem mais permissivas do que este plano".

De acordo com Manuel Salgado, desde que entraram em vigor as medidas preventivas na Baixa a autarquia licenciou 100 000 metros quadrados de obras (cerca de 300 licenciamentos).

A inexistência de um Plano de Pormenor foi um dos motivos pelo qual ficou pelo caminho a candidatura da Baixa a património mundial.

A zona do Plano de Pormenor refere-se a uma área de construção de 1,2 milhões de metros quadrados, cerca de um terço dos quais estão devolutos, nas mãos de privados.

São Nicolau, Santa Justa, Mártires, Madalena, Sacramento, Sé e São Paulo são as freguesias abrangidas.

in JN

Câmara estuda fim da agência Baixa-Chiado

In Diário de Notícias (21/12/2010)

«A Câmara de Lisboa analisa amanhã uma proposta do presidente para extinguir a Agência para a Promoção da Baixa-Chiado, para a qual a autarquia deverá transferir 80 mil euros no quadro da liquidação a executar. Segundo António Costa, o modelo de funcionamento da agência - que tinha como função a requalificação daquela zona e a gestão integrada de serviços comuns - é hoje "pouco operacional".

"As associações próprias destes segmentos empresariais cresceram e consolidaram-se, como é notório no caso da Associação de Valorização do Chiado e da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, e adquiriram saber-fazer e experiência", lembra Costa.

Para o presidente da autarquia, a forma adequada de relacionamento com as associações e agentes da Baixa-Chiado "deve passar por um modelo de relacionamento autónomo e directo com cada uma delas, assente na matriz de apoios com base no novo regulamento de atribuição de apoios".

O autarca recordou que "da sua actuação resultou a promoção comercial do território, uma candidatura no âmbito do regime de incentivos do anterior Quadro Comunitário de Apoio, com acções concretas na organização do Natal e de outras iniciativas". A agência foi criada em Novembro de 2001 e tinha como parceiros a autarquia, a União das Associações de Comércio e Serviços, a Associação de Restauração e Similares de Portugal, a Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, a Associação de Valorização do Chiado, o Banco BPI e o Metropolitano de Lisboa.»

...

Verdade seja dita que esta agência nunca agenciou rigorosamente nada. Aparentou vir ainda a fazer alguma coisa de útil quando lá esteve o Dr. António Amaral. Tudo o resto é/foi zero. Hoje não passa de um site.