Mostrar mensagens com a etiqueta Segunda Circular. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Segunda Circular. Mostrar todas as mensagens

07/09/2016

CML prepara-se para indemnizar empresa que fazia obras na 2.ª Circular


Vêm aí os primeiros custos à suspensão dos trabalhos. Júri do concurso diz que todo o processo é nulo.

Pode ler o resto aqui no DN de hoje
..........................................

Portanto o bolinho das indemnizações que deve ser especialidade desta CML vai perder mais umas fatias. Depois fala-se das faltas de verbas para isto e aquilo !? Quanto dinheiro é que saiu dos cofres da cidade nos últimos dez anos para pagar indemnizações ? Se estes custos são normalmente resultado da incompetência de alguns, não estará na hora de apurar responsabilidades e contratar gente competente ?

03/09/2016

Segunda Circular passa de grandes obras a intervenção de "emergência"....


Câmara de Lisboa anulou concursos públicos, um em fase de obras (na zona do Nó de Ralis e Av. de Berlim), o segundo já adjudicado. O primeiro pára, o segundo não avança.

Pode ler o resto aqui no DN de hoje
............................................

Portanto tempo e dinheiro perdido (contribuinte paga), depois chegam os tais pedidos de indemnização (?), mais trabalho para tribunais que têm pouco que fazer....e lá vamos nós mais uma vez com a carroça à frente dos bois. Porque raio é que não se conseguem fazer as coisas correctamente de início ?

24/05/2016

Avante!


In Observador/LUSA (24.5.2016)

«Obras avançam “imediatamente” na Segunda Circular

O vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa anunciou que as obras na Segunda Circular, divididas em dois troços, vão "começar imediatamente", estimando que a segunda empreitada, de maior dimensão, se inicie em agosto.

“A Segunda Circular tem duas empreitadas diferentes. Tem uma empreitada, cujo contrato é assinado hoje e que, portanto, é para começar imediatamente, que é o troço entre a Avenida de Berlim e a entrada norte na cidade de Lisboa, na [autoestrada] A1”, disse Manuel Salgado em declarações à agência Lusa.

A intervenção neste troço, de cerca de três quilómetros, está orçada em 750 mil euros e tem um prazo máximo de 90 dias. De maior dimensão é a obra que vai ser feita no troço entre o nó da Buraca e o Aeroporto (cerca de 10 quilómetros), com um prazo de oito meses e na qual serão investidos 12 milhões de euros. Manuel Salgado afirmou à Lusa que o concurso público decorre até ao final de maio, altura depois da qual serão avaliadas as propostas para se escolher o vencedor e solicitar visto ao Tribunal de Contas. “Julgo que aí vão ser cerca de dois meses, sendo otimista e, portanto, penso que a segunda empreitada iniciar-se-á em agosto”, assinalou.

De acordo com o autarca, esta seria uma boa altura para começar, já que existem “menos incómodos” por ser período de férias. Ainda assim, salientou que “a empreitada da Segunda Circular está excecionalmente bem programada nas suas intervenções todas, no modo de executar, por forma a reduzir ao mínimo o impacto que terá sobre os utilizadores”. Isso inclui “fazer os trabalhos à noite” e ter uma sequência dos trabalhos faseada, assinalou. “A ideia é começar [a obra] do lado da Buraca até à ligação à Radial de Benfica, que é um dos eixos por onde entram mais pessoas na cidade de Lisboa, simultaneamente começar na Avenida de Berlim até [à rotunda] do Relógio, que é outro dos eixos pelo qual, desde a Avenida Almirante Gago Coutinho, entra muita gente na cidade, e depois ir aproximando para a zona central”, especificou. Manuel Salgado adiantou que a autarquia pretende fazer esta segunda intervenção quando acabar a do primeiro troço. [...]»

23/03/2016

Obras na 2.ª Circular aprovadas mas não vão começar em junho


In Diário de Notícias/LUSA (23.3.2016)

«Fernando Medina afirmou que esta é uma "proposta que está mais sólida" após debate público

A Câmara de Lisboa aprovou hoje o lançamento de um concurso para reabilitar a Segunda Circular, obra que já não começa em junho como previsto e que será complementada com outras intervenções, segundo o presidente da autarquia.

"Junho foi a nossa data inicial apontada quando o processo se iniciou em dezembro. Agora, os prazos foram reajustados em função do processo de consulta pública", afirmou Fernando Medina (PS), escusando-se, contudo, a apontar prazos para iniciar os trabalhos, que devem terminar "no início de 2017".

Falando à Lusa no final da reunião pública desta tarde - na qual se aprovou com os votos contra do CDS-PP e PSD e favoráveis do PS, PCP e Cidadãos por Lisboa a abertura de um concurso internacional de 12 milhões de euros para reabilitar em oito meses o troço da Segunda Circular entre o nó da Buraca e o Aeroporto - o autarca frisou que esta é uma "proposta que está mais sólida" após debate público.

Para Fernando Medina, este foi um "tempo ganho do ponto de vista da solução e da consensualização da proposta", que visa aumentar a segurança rodoviária, a fluidez do trânsito e a qualidade ambiental.

"Estou satisfeito com esta decisão de hoje porque vamos avançar com a obra da Segunda Circular", vincou, garantindo que a proposta "mantém na íntegra as características fundamentais", como a arborização (com cerca de 500 freixos) e ampliação do separador central, repavimentação, renovação da sinalética, iluminação e drenagem, criação de um sistema de retenção de veículos, introdução de guardas de segurança e a criação de zonas de transição nos acessos.O responsável lembrou, contudo, que este "é um projeto muito vasto", que "vai ter de ser complementado com outras intervenções, algumas da responsabilidade da Câmara, outras da responsabilidade de administração central". "É neste processo que depois iremos trabalhar", acrescentou, aludindo à articulação com o Governo para a "resolução dos nós principais de ligação" à CRIL, pelo IC19 e pela A1. Só após os trabalhos na via é que será feita a montagem de barreiras acústicas e a plantação de milhares de árvores na envolvente (em terrenos privados), adiantou Fernando Medina. "Este é um projeto que se vai desenvolver ao longo de alguns anos", admitiu.

Entretanto, a autarquia lançou um concurso para reabilitar um pequeno troço da Segunda Circular, entre a Avenida de Berlim e Nó do Regimento de Artilharia de Lisboa, na Portela, intervenção orçada em 745,6 mil euros e que o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, estima que termine "em setembro", após três meses de execução. O centrista João Gonçalves Pereira referiu à Lusa que votou contra porque "este processo revela falta de planeamento e uma enorme trapalhada deste executivo socialista", que poderá não ter aval do Tribunal de Contas. Por seu turno, para o PSD "estas verbas podiam ter sido aproveitadas para outras áreas mais necessárias de intervenção", disse a vereadora Alexandra Barreiras Duarte, defendendo também que os trabalhos vão "condicionar" a circulação, quando conjugados com outras obras na cidade. Apesar de ter votado a favor, o vereador do PCP Carlos Moura assinalou que "a solução airosa pode não ser suficiente" e alertou para a necessidade de aumentar os transportes públicos na Segunda Circular, apresentando uma moção nesse sentido, que foi aprovada por maioria»

12/01/2016

Ainda sobre a 2ª Circular


Chegado por e-mail:

«Exmos. Senhores,

No âmbito da consulta pública ao projecto de requalificação da Segunda Circular, submeti à Câmara Municipal de Lisboa um documento com a minha proposta de construção de uma linha de metropolitano de superfície na mesma via.

Venho partilhar convosco esse documento, na esperança de que este projecto vos interesse e desse modo pretendam eventualmente divulgá-lo pelos vossos meios e contactos.

Documento: http://1drv.ms/1ON0X9l
Imagens: http://1drv.ms/1ZpE82c

Grato pela V/ atenção, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,

Nuno de Mendonça Raimundo
Arquitecto»

30/01/2015

Ruído provocado pelo 2ª circular e radial de Benfica


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. António Costa


Como é do conhecimento da CML e dos moradores de Benfica, esta freguesia debate-se, desde há muitos anos, com graves e persistentes problemas a nível de poluição sonora, vulgo ruído ambiental, causado, essencialmente, pelos grandes eixos estruturantes de transportes, a saber, a 2ª Circular, a radial de Benfica e o caminho-de-ferro (CP).

É uma verdade incontornável dizer-se que o excesso de ruído, vivenciado nesta freguesia, causa problemas a nível de saúde pública e, a um nível mais particular, na vida dos seus fregueses e de todos os cidadãos que aí se deslocam, por razões laborais, familiares ou outras.

Em especial, encontra-se muito desprotegida a população que mora junto ao chamado "viaduto do Fonte Nova", e envolventes, assim, como na zona do caminho-de-ferro e radial de Benfica.

Não se vê, até ao momento, que a CML tenha feito qualquer investimento e tomado qualquer espécie de medidas tendentes a minimizar os impactes ambientais produzidos pelo ruído excessivo, pese embora se tenha conhecimento da denominada carta de ruído do concelho de Lisboa (em elaboração, ao que se consta, há muitos anos).

Igualmente, está por materializar o plano anunciado pela CML no mandato anterior, da cidade poder ter uma avenida em vez da via rápida da 2ª Circular, i.e., com a introdução de desnivelamentos e entroncamentos, barreiras à velocidade, passeios ao longo da estrada, "cortina verde", etc., de modo a fazer desaparecer a barragem que aquela via rápida representa, separando populações de aquém e além 2ª Circular.

Assim, solicitamos que, relativamente ao exposto, V. Exa. nos informe sobre quais as medidas a implementar pela CML até final do mandato, no sentido de minimizar os impactes ambientais do ruído gerado pelo tráfego de veículos sobre as zonas residenciais em apreço, e quais as medidas de facto para transformar a 2ª Circular numa avenida.

Paulo Ferrero, Vítor Vieira, Rui Martins, Miguel Atanásio Carvalho, Jorge Lima, José Filipe Soares, Maria do Rosário Reiche, Pedro Henrique Aparício, Gonçalo Cornélio da Silva, Irina Gomes, Luís Marques da Silva, Inês Beleza Barreiros, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho e Beatriz Empis

12/03/2013

Galp corta apoios


In Público (12/3/2013)

«Era para ficar pronta em 2010, mesmo em frente à sede da Galp, na Segunda Circular, e seria financiada em exclusivo pela Fundação Galp Energia. Afinal, lê-se numa proposta de protocolo a discutir hoje pela Câmara de Lisboa, ela ficará obrigatoriamente pronta no dia 4 de Outubro deste ano, nas vésperas das próximas eleições autárquicas, e será financiada em mais de um terço pelo município. “Ela” é a ponte pedonal sobre a Segunda Circular, que deverá ligar Telheiras à zona das Torres de Lisboa e que deverá custar um milhão e 365 mil euros. Quando foi celebrado um primeiro protocolo entre a câmara e a Fundação Galp Energia, em 2009, estava previsto um custo de 1, 2 milhões, a suportar apenas por aquela fundação. António Costa afirmou depois que a futura ponte seria “um dos grandes ícones da cidade”. Volvidos quatro anos nada aconteceu no terreno e parte dos compromissos passa agora para a Lisboagás, empresa do grupo Galp Energia. Nos termos do protocolo, o novo mecenas contribuirá com um donativo em espécie já não de 1,2 milhões de euros, mas de 900.000, e a câmara entrará com os restantes 465 mil, municipais nesse montante, que lhe sejam devidas pela actividade da Lisboagás. A empresa, que ficará com a obra a seu cargo, comprometese a fixar, no contrato a celebrar com o empreiteiro, “o dia 4 de Outubro como prazo limite de conclusão da obra”. O acordo com a Lisboagás será assinado não por António Costa mas pelo vereador José Sá Fernandes.
J.A.C.»

...

Uma ponte eleitoral, portanto.

21/02/2013

.Ponte pedonal sobre a Segunda Circular, em Lisboa, atrasada quase um ano



O projecto da nova passagem sobre a Segunda Circular foi apresentado em Setembro de 2011

In Público (21/2/2013)
Por Marisa Soares

«Era para estar pronta a ligar as duas margens da Segunda Circular, em Lisboa, na Primavera de 2012. Mas a ponte pedonal e ciclável que a Fundação Galp Energia apresentou em Setembro de 2011, e que o presidente da Câmara, António Costa, anunciou como “um dos grandes ícones da cidade”, ainda não saiu do papel nem tem data para avançar.

O projecto inclui a ponte que vai ligar a ciclovia de Telheiras à zona das Torres de Lisboa, junto à Estrada da Luz e à sede da Galp, os acessos e a extensão daquela ciclovia. Estava orçado em 1,2 milhões de euros, que seriam pagos pela Fundação Galp Energia. No entanto, registaram-se “alguns atrasos na fase de análise e Ponte pedonal e ciclável sobre a Segunda Circular, prometida para a Primavera, ainda não saiu do papel negociação dos contratos de empreitada, o que impediu o arranque das obras”, diz a Galp, através do seu gabinete de imprensa.

O orçamento previsto para a obra derrapou após a contratação, o que obrigou a ajustes no projecto. A Galp não adianta que alterações foram feitas nem quando é que a obra poderá avançar. Garante apenas que “continua empenhada na concretização deste importante equipamento para a cidade”.

Contactado pelo PÚBLICO, fonte do gabinete do vereador municipal do Espaço Público, Sá Fernandes, diz apenas que acredita que a obra vai avançar “em breve” e que a Câmara mantém o interesse na sua concretização. O presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, uma das abrangidas por esta ponte, nada sabe. “Nunca fomos tidos nem achados, há um distanciamento muito grande entre a Câmara e as juntas”, lamenta Rodrigo Gonçalves. Do que o autarca tem a certeza é que “um milhão de euros, na situação em que estamos, seria um valor mais útil para criar um fundo de apoio social e ajudar as pessoas, que até para comer precisam de apoio”. Embora admita que “faz sentido que os privados invistam” em novas infra-estruturas, Rodrigo Gonçalves não acredita na utilidade do investimento. “Duvido que por ali passem muitas pessoas”, afi rma.

Essa não era, pelo menos em Setembro de 2011, a opinião de António Costa, que se referiu ao projecto como “o primeiro passo para a humanização da Segunda Circular”, uma via rápida que representa uma “cicatriz violentíssima” da separação entre o Norte e o Sul da capital. Nessa altura, o presidente da Junta do Lumiar, Nuno Roque, dizia ao PÚBLICO que a passagem iria beneficiar os alunos da nova escola de Telheiras n.º 2 e por isso, apesar de “tardia”, era “positiva”. Não é a primeira vez que o projecto sofre contratempos. Quando foi assinado o protocolo entre a Câmara de Lisboa e a Fundação Galp Energia, em 2009, anunciou-se que a ponte deveria fi car pronta em 2010. Mas o plano teve de ser alterado.

Projecto ia custar 1,2 milhões à Fundação Galp, mas uma derrapagem orçamental obrigou a ajustes e atrasou a obra a instalação de ventoinhas na parte inferior da ponte, para aproveitar o vento gerado na via e produzir energia, uma hipótese abandonada por questões orçamentais. De acordo com o plano apresentado em 2011, o tabuleiro da ponte — que será pintado de laranja (cor da empresa financiadora) e apenas vai ser montado no local, depois de construído — terá cerca de 400 metros de extensão e vai fi car a 5,5 metros de altura em relação à Segunda Circular. A obra, em aço, vai ter seis entradas — quatro com rampas para bicicletas ou skates e duas com escadas. A parte superior do tabuleiro vai ser iluminada com tecnologia LED. Os arquitectos inspiraram-se nas azinhagas que existiam no local antes de a via rápida ser rasgada. O projecto é da autoria de Telmo Cruz e Maximina Almeida, do gabinete de arquitectura MXT, que venceram um concurso de ideias lançado aquando da Experimenta Design 2009. O responsável pela engenharia é António Adão da Fonseca, que esteve envolvido em obras como a ponte Vasco da Gama.»

... Texto editado.

20/09/2010

Ponte ciclável proposta pela Fundação Galp para a Segunda Circular adiada para 2011

In Público (20/9/2010)
Por Nuno P. Chorão


«Há um ano, a Galp disponibilizou um milhão de euros para uma travessia inovadora sobre uma das principais artérias da capital. Mas as contas do calendário inicial saíram furadas

54 projectos à mostra no Palácio Quintela

Em Outubro do ano passado, eram anunciados os vencedores do Concurso Internacional de Ideias para a nova ponte ciclável e pedonal sobre a Segunda Circular, em Lisboa. A Fundação Galp Energia, promotora da iniciativa em conjunto com a ExperimentaDesign, atribuiu aos arquitectos portugueses da MXT o primeiro prémio: 10.000 euros. Na altura, anunciou-se que a infra-estrutura abriria ao público daí a um ano, algo que afinal não vai acontecer.

O concurso só vai ser lançado agora, até ao final deste ano, disse ao PÚBLICO um dos responsáveis da Galp, sem adiantar as razões por que não foi lançado mais cedo. A obra, financiada pela Fundação Galp Energia, pretende ligar a zona das Torres de Lisboa a Telheiras e, ao mesmo tempo, conectar-se a outras ciclovias já existentes, ou em vias de existirem.

Espera-se que a obra arranque em 2011, mas o calendário concreto é algo que nem a Galp Energia nem a Câmara Municipal de Lisboa (CML) conseguem, por enquanto, revelar. António Adão da Fonseca, engenheiro coordenador do projecto vencedor da MXT, "equaciona" o início da empreitada para Maio do próximo ano, de forma a que a construção termine no final do Verão, "dependendo do ritmo da obra".

Os responsáveis da fundação da Galp referem que mais um eventual atraso na construção da ponte, orçamentada em um milhão de euros, poderá justificar-se caso surjam "constrangimentos técnicos" devidos ao carácter "muito inovador e alternativo" da estrutura - características que, aliás, iriam ao encontro da "aposta muito grande da Galp Energia na mobilidade sustentável", sustenta Pedro Marques Pereira, porta-voz da empresa.

O vereador José Sá Fernandes, da CML - a autarquia não prestará qualquer contributo financeiro -, vê na ponte "uma oferta extraordinária que vai permitir uma ligação fundamental que encurta distâncias, e ultrapassa o obstáculo que é a Segunda Circular", que é uma das principais artérias da cidade.

Telmo Cruz e Maximina Almeida, arquitectos do projecto vencedor, também imaginam Lisboa com cada vez menos carros: "Há uma política consistente, empenhada, que já tem pelo menos dez anos, e que visa a implantação de qualquer alternativa ao automóvel. A primeira expressão disso é a bicicleta, mas surgirão outras, que ainda não sabemos quais são, e que deixarão uma marca no espaço urbano. Surgirão vias de uma outra escala, já não é a estrada onde a carroça evolui para o carro, mas muito mais próximas do caminho que já não tem propriamente lugar na cidade".

Para os arquitectos, mais importante do que encontrar a resposta, é encontrar a pergunta certa: "Era importante saber para que servia a ponte, o que é que ela une, e sobretudo o que é que pode evoluir, e o que é que poderá vir a unir."»

25/04/2010

Câmara de Lisboa quer redesenhar a Segunda Circular e investir na Educação e Saúde

O vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, defende que a Avenida General Norton de Matos, mais conhecida por Segunda Circular, tem de ser "redesenhada", adiantando que a autarquia vai começar ainda este ano a estudar as possíveis alterações a introduzir, que estão já previstas no trabalho de elaboração do novo Plano Director Municipal (PDM).

Em declarações à agência Lusa, Manuel Salgado afirmou que a via está "cada vez mais transformada numa grande auto-estrada" com três vias em cada sentido, separador central e "poucas entradas e saídas".

"Com a conclusão da CRIL [Circular Regional Interior de Lisboa], é possível transformar a Segunda Circular numa via de carácter mais urbano, mais próximo do conceito de boulevard. Há uma série de oportunidades a estudar", referiu Manuel Salgado. Os troços entre Calvanas e a Encarnação e entre o Colégio Militar e o Fonte Nova foram apontados como algumas das zonas onde se deverá ponderar "novas soluções", inclusivamente para a passagem de peões.

Teoricamente, exemplificou o vereador, seria possível uma ligação com galeria comercial entre o Centro Comercial Colombo e o Estádio da Luz, "ligando ao parque de estacionamento".

Também ontem, e no âmbito de uma conferência da Associação para o Desenvolvimento do Direito do Urbanismo e da Construção, em Lisboa, Salgado lamentou a falta de investimento camarário nos últimos 30 anos, por "todos os executivos", nos equipamentos de proximidade, como escolas e instalações de saúde.

"Qualquer município à volta de Lisboa tem melhores escolas ou centros de saúde", afirmou o autarca, ainda citado pela Lusa, mas preferiu não apontar culpados: "Foram todos os executivos. Foi uma questão de opções, de prioridades, também passámos por crises importantes e ficámos atrasados".

A aposta nas infra-estruturas de proximidade é uma das medidas previstas pelo executivo camarário para "inverter a tendência" de saída de empresas e de moradores do concelho. Segundo Manuel Salgado, o fundo municipal de urbanização, previsto na lei dos solos e que o município já previu no plano de actividades para este ano, será um "instrumento para uma outra racionalidade para estes investimentos". Para este fundo, disse, convergirão diversas receitas oriundas nomeadamente de rendas, alienações, mais-valias e subsIídios.
in Público
Peço desculpa, transformar numa "via de carácter mais urbano, mais próximo do conceito de boulevard" enxotando os peões para o subsolo? Se é para redesenhar com base neste paradigma mais vale estarem quietos!

24/09/2007

Segunda Circular está a pedir obras

In Jornal de Notícias (24/9/2007)
Gina Pereira


«Projecto de requalificação tem de estar pronto até ao fim do ano

Até ao fim do mês, uma comissão técnica nomeada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa deverá fazer o levantamento das situações de perigo existentes na Segunda Circular e identificar as que são passíveis de "correcção imediata". A decisão de Marcos Perestrello foi tomada na sequência do relatório de peritagem feito pelo Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), entregue no mês passado na autarquia, que aponta vários "defeitos graves" na construção e manutenção de uma das vias mais congestionadas da capital. (...)»

Trata-se de um perigo iminente ... aliado a um conjunto de perigosidades várias, decorrentes da sinalização, traçado, etc., mas isso ficará para as calendas gregas, certamente.

23/09/2007

Segunda Circular a 50 à hora

In Expresso On Line

"Câmara de Lisboa está a analisar o relatório do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades que propõe a redução da velocidade máxima na Segunda Circular para 50 ou 60 km/h.

O OSEC-Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (integrado por representantes das forças de segurança, engenheiros e juristas) coordenou um relatório de peritagem em que defende que a Segunda Circular só é segura a uma velocidade máxima de 50 ou 60 quilómetros por hora.

Para o OSEC, a redução da velocidade é uma das "acções urgentes a executar" antes do Inverno começar. O relatório avaliou, entre outras coisas, as condições do pavimento e os locais de possível hidroplanagem em dias de piso molhado.

O OSEC propõe o aumento do número de radares de forma a garantir a manutenção da velocidade reduzida ao longo da via. O vice-presidente da Câmara, Marcos Perestrelo, pediu aos serviços camarários um levantamento completo da situação até ao fim do mês para definir as medidas mais urgentes a tomar, mas não quis comentar a questão da velocidade"

10/09/2007

Segunda Circular é umcancro na cidade de Lisboa

A relação que a cidade de Lisboa mantém, há muito tempo, com a chamada Segunda Circular, tal e qual a conhecemos, é cada vez mais de irritabilidade. E com toda a razão. Não só para os cidadãos de Lisboa como também para os da área metropolitana e para todos os portugueses e estrangeiros que vindo a Lisboa a têm que utilizar. Porque a Segunda Circular cada vez mais é um cancro a vários níveis para todo o universo lisboeta. É um perigo permanente para os seus utentes, tem falta de entradas e saídas decentes para drenar o tráfego, tem uma deficiente visibilidade em parte significativa do seu trajecto, tem zonas de acumulação de águas que são verdadeiramente assassinas, tem curvas perigosíssimas, etc, etc..
A melhoria de qualidade de vida de Lisboa e na área metropolitana passa muito por existir coragem e rapidez na resolução de todos estes problemas. É que a segurança rodoviária está muito em causa. Até porque a unidade tempo substituiu há muito a unidade métrica e tem neste caso cada vez mais problemas acrescidos. Não são apenas os radares que poderão resolver estes e outros problemas. Como também não será apenas a injecção de mais e melhor educação cívica. Os problemas também são outros. E soluções como novas vias alternativas devem ser equacionadas. Para que sejam parte das soluções e não parte dos problemas.
É preciso que tudo seja articulado e resolvido de forma clara com a chamada Área Metropolitana de Lisboa. De forma integrada e global. Porque é caso para perguntar o que é que a área metropolitana de Lisboa tem estado a fazer sobre estas matérias? Estão à espera de quê? Pelo menos que se lembrem das famílias dos que lá faleceram e dos que ficaram marcados para a vida.
E do calvário que é todos os dias (sobretudo durante a semana) circular naquela via. E dos prejuízos para a economia não só do concelho de Lisboa mas dos concelhos envolventes. A relação de Lisboa com a resolução de problemas deste tipo é um grande desafio para o novo executivo. É desejável que o grau de exigência dos cidadãos esteja presente por forma a que os poderes públicos de uma vez por todas resolvam este cancro.

Feliciano Barreiras Duarte no JN de hoje

18/04/2007

resolver os problemas do dia a dia

Na época marcada em Lisboa pela inauguração do "túnel do marquês", é nosso dever chamar à atenção para os problemas sentidos pelas pessoas que vivem na cidade. Por isso, é tão importante falar da estética dos candeeiros, da quebra dos pilaretes que protegem as calçadas dos automóveis e da pintura de passagens de peões. São esses os pormenores que distinguem os cidadãos que se interessam pelos problemas das pessoas dos outros, aqueles que fazem obra se glorificarem a si próprios.
Assim, neste ambiente de resolução dos problemas das pessoas, apresento-vos uma ideia simples:
Percorrer a pé a distância entre o extremo sul da freguesia do Lumiar (zona da intersecção das Ruas António Quadros, Fernando Namora e Alameda da Quinta de Santo António, próxima da Escola Básica 2.3 Telheiras 2) e o extremo norte da freguesia de S. Domingos de Benfica (zona da intersecção da Estrada da Luz e da Rua Tomás da Fonseca, "torres de Lisboa"), que em linha recta são apenas 300 metros, implica um percurso de quase Um Quilómetro!
Uma solução simples seria a construção de uma passagem superior, sobre a Segunda Circular entre o fim da Rua António Quadros e as Torres de Lisboa. Tal implicaria adequar a calçada na Segunda Circular no lado sul (até porque aí próximo há uma paragem de autocarro - carreira 750) e talvez construir uma escadaria para a rua particular das Torres, que passaria a ter servidão pública.
As vantagens seriam as seguintes:
  • Redução do tempo e distância do percurso, tornando desnecessária a utilização do automóvel;
  • Fácil transbordo entre as carreiras 767 (Rua Fernando Namora), 750 (Segunda Circular) e 701 (Rua Tomás da Fonseca).
Claro que a solução ideal seria um túnel rodoviário e pedonal que permitisse a circulação entre os dois bairros evitando-se a acumulação de trânsito no acesso à Segunda Circular... mas quem não tem cão...