Por INÊS BOAVENTURA
17/05/2016
Câmara de Lisboa reflorestou o “mar de betão” que era o Aquaparque e promete mantê-lo assim
Por INÊS BOAVENTURA
04/09/2014
Câmara de Lisboa ainda não cumpriu sentença sobre os terrenos do antigo Aquaparque
In Público Online (4.9.2014)
Por José António Cerejo
25/06/2013
25/11/2009
Supremo considera nulas as cedências de terrenos a privados em Monsanto II
15/09/2009
Parque Florestal de Monsanto. Uma boa noticia.
Câmara recupera Aquaparque
2009-03-12
A área ocupada pelo Aquaparque, em Monsanto, vai regressar à posse da Câmara de Lisboa, por incumprimento da empresa a quem o município cedeu, há 11 anos, o espaço para ser transformado num parque aventura.
Projectos para a área de 81 mil metros quadrados, em pleno Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, ainda não existem, mas uma proposta aprovada ontem, em reunião do executivo municipal, extinguiu a cedência feita à Sociedade "Aventura em Lisboa - Parque Temático de Diversões", em Junho de 1998, por um período de 50 anos.
A Câmara toma posse do espaço onde se localiza o Aquaparque, no Restelo, que a empresa se propôs a transformar num parque temático, para apagar da memória os trágicos incidentes no Verão de 1993, quando duas crianças de nove anos foram sugadas pelos respiradouros da piscina [ver texto em baixo].
Para justificar a extinção do direito de superfície, o município alega que as obras deveriam ter ficado concluídas em 2000 e que a empresa nunca entregou um estudo sobre o ruído e impacto sonoro na zona. Contudo, a "Aventura em Lisboa" intentou uma acção administrativa contra a Câmara, por esta não ter nunca ter diferido o pedido de licenciamento, exigindo uma indemnização de 35 milhões de euros.
Ao JN, José Sá Fernandes, vereador do Ambiente, adiantou que já está a decorrer uma acção de limpeza do matagal que invadiu a área. "Ainda não temos um projecto para o espaço. Mas com estes trabalhos necessários afastamos a insegurança e o risco de incêndio, de que a polícia e os bombeiros nos deram conta", explicou, garantindo que ainda não existe qualquer projecto de transformação do Aquaparque. Fora de questão está o reaproveitamento do complexo de piscinas. "Estiveram muitos anos em degradação. Não há qualquer possibilidade de poderem ser incluídas no plano que os serviços elaborarem", frisou Sá Fernandes, a quem os proprietários do Aquaparque acusam de ter invadido o recinto em Dezembro de 2008, quando o autarca invocou o "interesse público" para se iniciarem a retirada das árvores secas e do restante mato.
Para concretizar a reversão do Aquaparque, vizinho do Colégio de São José, a Câmara recorreu não só à legislação que determina extinto o direito de superfície quando, num prazo de 10 anos, o beneficiário da cedência não concluir a obra a que se propôs, como acusa a empresa de nunca ter recorrido para obter o alvará para arrancar com as obras. Alegações que a empresa recusa.
A posse do terreno tem agora de ser registada na Conservatória. Sá Fernandes admitiu que o município poderá ter que interpor uma acção em tribunal para obrigar a "Aventura em Lisboa" a assinar esse registo. O JN não conseguiu obter da empresa uma reacção até ao fecho da edição.
JN
...
até que enfim. Há muito tempo que a AMBEX , associação de moradores, e a plataforma por Monsanto defendem este desfecho. Vamos aguardar para ver no que dá. Para já , sem dúvida, uma boa noticia.
12/03/2009
Câmara recupera Aquaparque
A área ocupada pelo Aquaparque, em Monsanto, vai regressar à posse da Câmara de Lisboa, por incumprimento da empresa a quem o município cedeu, há 11 anos, o espaço para ser transformado num parque aventura.
Projectos para a área de 81 mil metros quadrados, em pleno Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, ainda não existem, mas uma proposta aprovada ontem, em reunião do executivo municipal, extinguiu a cedência feita à Sociedade "Aventura em Lisboa - Parque Temático de Diversões", em Junho de 1998, por um período de 50 anos.
A Câmara toma posse do espaço onde se localiza o Aquaparque, no Restelo, que a empresa se propôs a transformar num parque temático, para apagar da memória os trágicos incidentes no Verão de 1993, quando duas crianças de nove anos foram sugadas pelos respiradouros da piscina [ver texto em baixo].
Para justificar a extinção do direito de superfície, o município alega que as obras deveriam ter ficado concluídas em 2000 e que a empresa nunca entregou um estudo sobre o ruído e impacto sonoro na zona. Contudo, a "Aventura em Lisboa" intentou uma acção administrativa contra a Câmara, por esta não ter nunca ter diferido o pedido de licenciamento, exigindo uma indemnização de 35 milhões de euros.
Ao JN, José Sá Fernandes, vereador do Ambiente, adiantou que já está a decorrer uma acção de limpeza do matagal que invadiu a área. "Ainda não temos um projecto para o espaço. Mas com estes trabalhos necessários afastamos a insegurança e o risco de incêndio, de que a polícia e os bombeiros nos deram conta", explicou, garantindo que ainda não existe qualquer projecto de transformação do Aquaparque. Fora de questão está o reaproveitamento do complexo de piscinas. "Estiveram muitos anos em degradação. Não há qualquer possibilidade de poderem ser incluídas no plano que os serviços elaborarem", frisou Sá Fernandes, a quem os proprietários do Aquaparque acusam de ter invadido o recinto em Dezembro de 2008, quando o autarca invocou o "interesse público" para se iniciarem a retirada das árvores secas e do restante mato.
Para concretizar a reversão do Aquaparque, vizinho do Colégio de São José, a Câmara recorreu não só à legislação que determina extinto o direito de superfície quando, num prazo de 10 anos, o beneficiário da cedência não concluir a obra a que se propôs, como acusa a empresa de nunca ter recorrido para obter o alvará para arrancar com as obras. Alegações que a empresa recusa.
A posse do terreno tem agora de ser registada na Conservatória. Sá Fernandes admitiu que o município poderá ter que interpor uma acção em tribunal para obrigar a "Aventura em Lisboa" a assinar esse registo. O JN não conseguiu obter da empresa uma reacção até ao fecho da edição.
In JN
29/11/2008
Aquaparque
Câmara recupera antigo Aquaparque
O verador José Sá Fernandes 'arrombou', hoje de manhã, um dos portões do antigo Aquaparque. E promete devolvê-lo à cidade.
Carla Tomás
19:30 Sexta-feira, 28 de Nov de 2008
Sá Fernandes forçou hoje a entrada no antigo AquaParque
À terceira foi de vez. Munido de um despacho que invoca o interesse público, o vereador José Sá Fernandes entrou de surpresa, hoje de manhã, no recinto do antigo Aquaparque, em Lisboa.
Com base em pareceres da polícia, dos bombeiros e dos serviços da câmara - que alertavam para os riscos de segurança e de incêndio existentes neste espaço de nove hectares - o vereador conseguiu viabilizar a entrada forçada neste espaço votado, há 10 anos, ao abandono. Mandou cortar o cadeado de um dos portões e ordenou um inventário do espaço e a sua limpeza.
Sá Fernandes já ali tinha tentado entrar duas vezes no último ano, uma vez que a câmara é a proprietária do terreno. Porém, os concessionários barraram-lhe sempre a entrada. Agora congratula-se com "o sucesso da operação de hoje" e promete "devolver em breve este espaço à cidade".
O recinto de nove hectares (entre o Restelo e Monsanto) foi parque aquático até ser fechado após a morte de duas crianças em 1993. Três anos depois, em 1998, a Câmara Municipal de Lisboa cedeu o direito de superfície à empresa Aventura em Lisboa... por 50 anos e 1500 euros de renda.
A empresa nunca fez as obras previstas para transformar o espaço num parque de diversões e alega que não o fez porque a autarquia nunca emitiu a licença de construção. Por seu lado, a câmara responde que nunca foram entregues os estudos e projectos pedidos.
Há cerca de um ano, um grupo de moradores da zona avançou com uma acção em tribunal, exigindo a devolução daquele espaço aos cidadãos.
O imbróglio arrasta-se há 10 anos e a empresa concessionária reclama uma indemnização de 40 milhões de euros para sair dali. O Expresso não conseguiu contactar com os concessionários em tempo útil, para ouvi-los sobre a acção de hoje.
Até que enfim alguém faz alguma coisa a respeito deste negocio, feito no tempo de João Soares, com prejuízos evidentes para o bem publico.
Estão de parabéns também os moradores da zona que através da AMBEX, Associação de Moradores de Belém e S. francisco Xavier, têm por todos os meios legais lutado para a restituição deste espaço á cidade.
12/02/2008
Administração do Aquaparque nega entrada a Sá Fernandes
ANA MAFALDA INÁCIO e FILIPE MORAIS
«Câmara vai pedir mandado judicial para entrar no recinto
A administração da empresa Aventura em Lisboa, titular do direito de superfície dos terrenos onde estava instalado o Aquaparque, barrou ontem a visita do vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, fundamentando a decisão na legislação em vigor. É a segunda vez que tal acontece numa semana e a administração diz não perceber porquê, já que o próprio decreto-lei invocado pelo autarca para a realização da visita, com vista a uma inspecção, só dá competências "ao vereador do Urbanismo e aos técnicos deste serviço para a realizarem", explicou ao DN Alexandre Oliveira, da Aventura em Lisboa. O mesmo informou que irá dar conta do que se está a passar ao presidente da autarquia, António Costa.
No entanto, Sá Fernandes estranha a atitude da empresa e adiantou, ontem, ao DN, que emitiu "um despacho conjunto com o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, a pedir um mandado judicial para a câmara lá entrar. "Esta atitude é extraordinária e assim vamos ter de recorrer à via judicial", revelou ontem ao DN. (...)»