DURVAL OTERO CÁRMEN GRATÃO PEDROSO
FELICIDADE VELHA CALÇADA
Felicidade já é algo presente Saudade traz da distância,
e não passado, mas pode ter sido. tantas bolhas de sabão,
É tão presente que nos chega à mente jasmim com muita fragrância,
num só instante, agora, e faz sentido. trechos, que não voltarão
Sempre presente sobre algo passado Era doce a minha infância,
ou do futuro. Sempre... mas condiz brincava de pés no chão.
com o presente e tudo que almejado Tinha mel em abundância,
se manifesta, pra se estar feliz. e no céu muito balão.
Quando presente é coisa muito linda, Ah ! se eu pudesse traria,
tão simples, perto, quão nosso reflexo, de volta com alegria,
sendo agradável e muito bem-vinda, toda aquela criançada,
que por si própria tem razão e nexo. que passava um anel de ouro,
Não lhe dar tréguas quando ao ser sentida, o brinquedo era um tesouro,
para se tê-la sempre mais na vida. naquela velha calçada !
quinta-feira, 12 de dezembro de 1996
terça-feira, 10 de dezembro de 1996
Poetas - ARITA e CONCEIÇÃO
ARITA DAMASCENO PETTENÁ e MARIA CONCEIÇÃO ARRUDA TOLEDO
E DIZER QUE UM DIA... VIDA
E dizer que um dia eu te amei A vida passou por mim
Com esse desprendimento total Ou eu passei pela vida ?
Próprio de quem ama...
E dizer que um dia eu vibrei Nas ínvias curvas da vida
Dentro de teus braços Perdi tanta gente querida !
Tão cheios de carinho... Nas bifurcações do caminho,
E dizer que um dia eu sorri Afeto, amor e carinho...
Pelas horas de ternura Ficou longa a caminhada,
Que envolveram nossas vidas... E sozinha, pela estrada,
E dizer que um dia eu chorei Vaguei em busca de abrigo,
Pelo silêncio amargo Encontrando em peito amigo
Que impuseste em meu caminho... A ajuda tão desejada.
E dizer que depois eu vi morrer, Assim, passaram-se os dias,
Sem um lamento, sem um protesto, As longas horas tardias
Todo este amor que fora teu um dia... Em que eu vivi em solidão.
Hoje conservo alegrias
Que inundam meu coração.
sexta-feira, 6 de dezembro de 1996
quinta-feira, 5 de dezembro de 1996
Fotos da Fundação
O Fundador, Poeta FRANCISCO FERNANDES de ARAÚJO, assinando o livro ATA, ladeado pelos
fundadores ARLY GOMES RIBEIRO, JOÃO B. M. RIBEIRO e MARIA de LOURDES BADARÓ.
Por unanimidade, foi eleito Presidente da CASA do POETA de CAMPINAS, seu idealizador e um dos
fundadores, o Poeta JOÃO BAPTISTA MUNIZ RIBEIRO.
domingo, 20 de outubro de 1996
FUNDAÇÃO - 1996
FUNDADORES DA CASA DO POETA DE CAMPINAS
fundação da Casa do Poeta de Campinas, sendo na ocasião eleito o Sr. João Baptista Muniz Ribeiro
como seu primeiro Presidente. Na foto histórica, da esquerda para a direita, vemos em pé :
Sidnei Landini, Álvaro Ribeiro, Sérgio G. Caponi, Arlindo Borba, João B.M.Ribeiro, Durval Otero,
Laís Rodrigues de Lima, Capitão Pires ( não poeta ), Enid Besteti Pires, Ananias Batista Fonres,
Norma Guimarães Ribeiro, Arli Ribeiro e Francisco F.de Araújo. Sentadas : Sílvia Caponi. Maria Ap.
Nei Ardito, Conceição Arruda Toledo, Lourdes Sousa Campos Badaró e Carmen G. Pedroso.
Fundadores ausentes na foto por estarem em viagem : Arita D. Pettená, F.Vidal Ramos e S. Lisman.
Idealizada e criada por João Baptista Muniz Ribeiro, em 20 de Outubro de 1996, tivemos na
residência do Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.Francisco Fernandes de Araújo, a primeira reunião parafundação da Casa do Poeta de Campinas, sendo na ocasião eleito o Sr. João Baptista Muniz Ribeiro
como seu primeiro Presidente. Na foto histórica, da esquerda para a direita, vemos em pé :
Sidnei Landini, Álvaro Ribeiro, Sérgio G. Caponi, Arlindo Borba, João B.M.Ribeiro, Durval Otero,
Laís Rodrigues de Lima, Capitão Pires ( não poeta ), Enid Besteti Pires, Ananias Batista Fonres,
Norma Guimarães Ribeiro, Arli Ribeiro e Francisco F.de Araújo. Sentadas : Sílvia Caponi. Maria Ap.
Nei Ardito, Conceição Arruda Toledo, Lourdes Sousa Campos Badaró e Carmen G. Pedroso.
Fundadores ausentes na foto por estarem em viagem : Arita D. Pettená, F.Vidal Ramos e S. Lisman.
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