MEUS OLHOS-MULHER
Meus olhos são aquarelas indefiníveis
De um cismar profundo.
Tenho medo que neles se detenha
O olhar do mundo, indiferente e frio,
Mas se um dia sobre as águas mansas
Do meu doce mar azul
Vier à tona este amor tão puro,
Hei de dizer a todos que me fitam,
Que fui feliz e sempre muito amada,
Porque fui eu mesma em toda a plenitude
Sem me curvar jamais
À mesquinhez dos brutos.
De um cismar profundo.
Tenho medo que neles se detenha
O olhar do mundo, indiferente e frio,
Mas se um dia sobre as águas mansas
Do meu doce mar azul
Vier à tona este amor tão puro,
Hei de dizer a todos que me fitam,
Que fui feliz e sempre muito amada,
Porque fui eu mesma em toda a plenitude
Sem me curvar jamais
À mesquinhez dos brutos.