terça-feira, 26 de novembro de 2013

Rosana Montero Cappi - Diretora da Casa do Poeta Lança seu Terceiro Romance


www.clubedeautores.com.br

SINOPSE


Alice, quer resgatar os utensílios do chá, que pertenceram ao seu  sogro, o sr. Chinai, que veio do Japão para o Brasil aos dezessete anos de idade, no começo do século XX, para  esquecer um amor impossível. Esse homem obstinado e corajoso, de simples agricultor, passou a colecionador de obras de arte e foi muito importante para a colônia japonesa na cidade de São Paulo. Enriqueceu, perdeu tudo, mas manteve a firmeza de caráter. Sua trajetória de vida é contada durante os rituais do Chá, que ele oferece para a nora Alice e Kashimy, seu filho adotivo. Assim, o leitor vai conhecendo personagens cujas características são a determinação e o empenho à palavra dada, como  Ayako, a mãe biológica de Kashimy, os motivos e a decisão em doá-lo aos dois anos de idade. Sua incrível volta, após tantos anos, acaba tendo primordial importância nas adoções dos filhos dele, ambos nísseis, coisa rara entre os japoneses.  A cerimônia do chá, tradição japonesa meticulosamente descrita, é o pano de fundo para diálogos, emoção, descobertas e a confirmação de que sua prática gera harmonia, seu principal objetivo. É uma forma de mostrar não só a cultura oriental, mas o verdadeiro espírito deste povo, que tanto tem contribuído para o desenvolvimento de nosso país.    

Rosana Montero Cappi ( editora deste blog)
rmcappi@yahoo.com.br

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Minha Flor Autista - Ana Lúcia Sampaio

Ana Lúcia Sampaio ( Clara Fênix)

Casa do Poeta no CEPAC





   Parabéns à diretoria do CEPAC, pelo belo evento, sob a    presidência de Luno Volpato


As diretoras da Casa do Poeta de Campinas, Eunice Rodrigues de Pontes e Rosana Montero Cappi, estiveram presentes no Sarau do CEPAC - Centro de Poesia e Artes de Campinas, dia 23/11/2013, na Academia Campinense de Letras.
 

Eunice R. de Pontes



Rosana Montero Cappi

 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sou Poeta - Miriam Brasilino de Carvalho Miatto

 
 
Sou poeta, por isso amo demais, me alegro demais, choro demais, sonho demais.
Sou poeta, por isso, vejo com o coração, ouço com o coração, toco o coração, respiro com o coração.
Sou poeta, toda a inspiração, a mais pura emoção.
Sou poeta, por isso invento estórias, crio fantasias, que as vezes nem sei o que é fantasia ou realidade.
Sou poeta, por isso o sol é muito mais que a maior estrela, uma rosa é muito mais que uma flor.
Sou poeta, por isso posso sonhar, chorar, ser criança, sentir medo, rir da desgraça, escrever absurdos, coisas banais, inocentes ou difíceis de entender, e ninguém me chamará de sonhadora, fraca, infantil, louca, neurótica.
Quando estava para vir ao mundo, Deus me pergutou:
Filha que dom quer receber?
Respondi: Senhor,  gostaria de ser a expressão maior da liberdade;  quero  ser poeta.
E assim poeta pelo dom e opção, não quero que me aceitem ou me julguem, quero ser apenas o que sou: poeta.
 
          Miriam Brasilino de Carvalho Miatto

domingo, 10 de novembro de 2013

Sonho Infantil - Dalva Saudo

 
Poderia existir um portal
Um seguir reto rumo ao norte
Andar para a morte
Entre flores, cores, Bem-Te-Vís
Um suicídio livre,
Sem a dor de um punhal
Ou doença fatal!
Um caminhar bem suave
A procura da rua... Endereço da Lua!
Livre como uma pista de Dança.
Andança mortal!
Essa morte, não seria um bom sonho
De fadas, princesas e castelos
De contos infantís?
Dalva Saudo